3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 2010: Um belo filme. Duro, pesado, doloroso, muito triste, mas com uma leve centelha de esperança. A vida vista pelos olhos de uma garotinha de 12 ou 13 anos, a Stella do título – inteligente, esperta, num ambiente de desajuste, com grande chance de se tornar uma pobre diabo, ou até uma delinqüente.
Ainda não li uma linha do que já escreveram sobre o filme – sempre gosto de anotar primeiro minhas impressões, e só depois fazer alguma pesquisa –, mas o filme passa a sensação de que tem coisas autobiográficas. Uma mulher, Sylvie Verheyde – sobre a qual não sei absolutamente nada – é a autora do argumento, dos diálogos, do roteiro, e dirigiu o filme.
Pode até não ser um tanto autobiográfico – mas, evidentemente, faz lembrar Os Incompreendidos/Les Quatre-Cents Coups, o primeiro longa-metragem de François Truffaut, de 1959, em que o cineasta expôs feridas da sua adolescência problemática, com passagens por reformatórios. (Sim, o filme é autobiográfico, confirmei depois de escrever esta anotação. No final do texto, transcrevo declarações de Sylvie Verheyde.)
Pela leve centelha de esperança que traz, o filme de Sylvie Verheyde faz lembrar também outro filme francês mais ou menos recente, Lila Diz…/Lila Dit Ça, de Ziad Doueiri, de 2004. Em Lila Diz…, o adolescente Chimo também tem grande chance de virar um pobre diabo, ou um delinqüente. O apelo para a delinqüência é fortíssimo. Escapar desse destino quase certo, salvar-se, depende de muitas coisas, centenas de variáveis, é claro – mas um ponto de escape, de saída, de fuga do destino trágico praticamente traçado é o estudo.
Porque fala de estudo, e mostra a vida dentro da sala de aula, Stella remete também, é claro, a Entre os Muros da Escola/Entre les Murs, de Laurent Cantet, de 2008, e também, embora de maneira mais distante, Nosso Professor é um Herói/Le Plus Beau Métier du Monde, de Gérard Lauzier, de 1966.
O que diferencia muito Stella dos três filmes citados logo acima é que nele não existe a questão – importantíssima naqueles – da imigração, da presença forte de imigrantes árabes e negros, do racismo.
Stella não se passa nos dias atuais. E nisso, nesse detalhe, na forma de abordar uma realidade que não é a atualíssima, o filme de Sylvie Verheyde já surpreende muito positivamente. Filmes que reconstituem épocas em geral gostam de chamar a atenção para isso: olhem aí, prestem atenção, veja como estamos reconstituindo muito bem os anos tal e tal, veja como somos cuidadosos em todos os detalhes – e dá-lhe mostrar detalhes de carros da época, roupas da época. Stella, ao contrário, não fica berrando olhem como eu sou bem feito, como minha direção de arte é sensacional.
Tem Rummenigge, num jogo que, saberemos no final, aconteceu em 1976
Stella é um filme que não berra. Que não exagera.
Na verdade (claro que pode ser erro meu; não descarto essa possibilidade nunca), demorei para perceber que a ação de Stella não se passa nos anos 2000 – o filme é de 2008. O filme já estava com mais de 30 minutos quando comecei a pensar que havia poucos símbolos de atualidade. Stella vê na TV A Imperatriz Galante/The Scarlet Empress, de Josef von Sternberg, com Marlene Dietrich interpretando a mulher que iria se tornar a czarina Catarina II da Rússia, Catarina, a Grande – mas isso não explica nada sobre a época, já que o filme é de 1934 e eu mesmo só vim a vê-lo em 2009. Mas lá pelas tantas surgem várias fotos de Alain Delon no quarto de Stella, e aí não havia mais dúvida – isso foi décadas atrás. (O que me acendeu ainda mais a idéia de que a diretora Sylvie Verheyde podia estar contando bastante de sua história pessoal.) Depois surgem LPs. E depois as pessoas estão vendo na TV um jogo de futebol que tem Rummenigge; tenho paixão pelo Corinthians, mas sou um quase completo analfabeto em futebol; como sou quase, e não total analfabeto, me lembro do nome de Rummenigge, claro – mas é coisa antiga.
Nos créditos finais, esclarece-se que o jogo com Rummenigge que os personagens acompanham na TV aconteceu em 1976.
Como Stella é um filme que não berra, e não exagera, só tive a noção da data exata em que se passa a ação ao ver, nos créditos finais, a data do jogo de futebol.
É 1976. Por isso é que a escola de Stella não tem imigrantes muçulmanos e negros.
Uma cineasta que, graças a Deus, rema contra a maré do exagero
Um filme que não exagera – e isso me faz lembrar ainda um outro filme, um inglês recente, e igualmente muito bom, Um Lugar Chamado Brick Lane, bela obra de uma jovem mulher, Sarah Gavron. Assim que vi Um Lugar Chamado Brick Lane, anotei o seguinte:
“Me peguei pensando que a grande característica deste filme, sua maior qualidade, é que ele é anti-exagero. Anti-foguetório. Ele é o anti-Quem Quer Ser um Milionário? Rema contra uma das tendências mais desagradáveis do atual cinemão mainstream, o cinemão comercial, o cinemão em busca do blockbuster, que é exatamente o exagero, o over do over do over do over.”
Como a inglesa Sarah Gavron, a francesa Sylvie Verheyde rema contra a maré do exagero.
A vida de Stella tem sérios problemas. São problemas bem sérios – mas não são exagerados, não são o over do over do over. São comuns. São plausíveis. São coisas muito parecidas com as que você e eu conhecemos. E só por isso o filme já é importante, marcante. Viva os filmes que não precisam exagerar demais, que falam de seres humanos comuns, ordinários, normais – e não de super-heróis ou supervilões que existem nas histórias em quadrinhos, mas não na vida real.
A família da garotinha Stella (interpretada maravilhosamente pela garota Léora Barbara) não vive na extrema miséria. São classe média baixa, provavelmente, pelo que seria a classificação na França dos anos 70: não passam por nenhuma das necessidades básicas. Mãe e pai são donos de um bar na periferia de Paris, moram num apartamento em cima do bar. Stella tem o seu próprio quarto – não é um cortiço, é uma casa simples. Ela tem as roupas básicas, boa alimentação, a chance de ser matriculada no quinto ano de uma escola bastante boa.
A pobreza, ali, é muito mais espiritual, moral, comportamental, do que material.
A grande questão – pior ainda do que o fato de Stella, aos 12, 13 anos, conviver com os bêbados do bar, com jogadores inveterados, homens briguentos, arruaceiros, não ter hora certa para dormir, não ter sossego e silêncio para dormir – é que os pais de Stella são pobres em termos espirituais, morais, comportamentais. Não tiveram educação, na vida. E, pior ainda, o pior de tudo: são ausentes. Não dão muita importância à filha única. Não se gostam; a mãe trai o pai dentro da própria casa enquanto o pai está no bar trabalhando e bebendo; na verdade, mãe e pai mal se suportam; vieram de famílias pobres, não estudaram, conseguiram algum conforto material básico, mas são pobres de espírito. E são pais ausentes. Não estão nem aí para o que está acontecendo com a filha.
Para ter o direito de ser pai ou mãe, as pessoas deveriam passar em concurso
Ao ver Stella, não pude deixar de me lembrar de uma velha tese minha: para ser pai e mãe, as pessoas deveriam passar por exigentíssimos concursos. Mais de 15 anos atrás, cheguei a escrever o início do que achava que deveria ser um artigo sério a ser em um dia desenvolvido:
“Os dogmas religiosos e a biologia que me perdoem, mas a lógica humana indica que Deus (ou a natureza, para quem não acredita em Deus) errou profundamente. Nenhum homem ou mulher deveria ter a capacidade de ser pai ou mãe – até prova em contrário. Ser pai ou mãe não deveria ser uma obrigação decorrente da biologia, deveria ser uma opção. Mais ainda: para permitir que alguém decidisse ser pai ou mãe deveria haver vestibular. Só poderia ter filhos quem passasse em concurso. Concurso sério, com prova de títulos e de conhecimento, e com banca examinadora exigente.”
Stella é uma brilhante comprovação da minha tese. Sylvie Verheyde, que Deus a tenha, acho que pensa parecido comigo.
A A única saída é a educação
Esta anotação já está um tanto longa, e tergiversei um pouco, ou bastante. Mas vou tergiversar mais ainda.
Stella, na minha opinião, além de ser um belo filme, um filme que encanta, assusta, atemoriza, emociona, faz pensar, é a comprovação de que a única saída que existe na vida – além do amor, é claro, all you need is love; mas isso é ponto pacífico, todos concordam – é a educação. As pessoas só ficam melhores se aprenderem as coisas, se passarem a gostar do conhecimento, se procurarem se educar, melhorar. A educação é a única saída, a única rota de escape para a deliqüência, a bandidagem, ou simplesmente o pobre-diabismo.
Sentar a bunda na escola, diante dos livros – ou do computador – e aprender. Esta é a única saída. “O mundo precisa é de professores, livros e escolas”, resumiu Pete Seeger – que Deus o tenha, como a todos os que sabem sintetizar o básico, o elementar.
Não me agrada terminar falando sobre essa coisa gosmenta, pastosa, mas não tem jeito – não dá pra fugir disso. Para mim, Stella, em suma, defende a tese de que o certo é exatamente o contrário do que o desgoverno do apedeuta Lula tentou ensinar aos jovens deste país. A única saída é estudar – exatamente aquilo que o semi-analfabeto preguiçoso se orgulha de dizer que é desnecessário fazer na vida.
Os pais e a educação, os temas básicos deste belo filme
Tergiversei, falei de teses, idéias minhas. Mas, em minha defesa, tenho a dizer que esses dois temas – a forma como os pais tratam os filhos, e a questão da educação – são os temas fundamentais deste belo filme.
Tentei achar informações sobre Sylvie Verheyde na internet, para saber se tem algo autobiográfico ou não no seu filme, e não encontrei. Se algum eventual leitor tiver alguma informação, eu agradeceria imensamente se passasse para o site.
Mas acho que é preciso registrar que Benjamin Biolay, que faz Serge, o pai de Stella, é um cantor e compositor que, ao que tudo indica, está com tudo e não está prosa. Aparentemente, é a grande sensação da música popular francesa – algo assim mais ou menos como era, em 2003, o cantor e compositor Raphaël Haroche. Não é um garotinho, Benjamin Biolay, e nem está começando a carreira. Foi co-autor de boa parte das canções dos discos da sensacional Keren Ann de 2000 e 2002, La Biographie de Luka Philipsen e La Disparition; fez músicas – inclusive um samba torto, francês – para a jovem Coralie Clément. Lançou em 2009 um disco duplo chamado La Superbe que, dizem, era a grande sensação na França. Minha irmã Nilze me fez ouvir umas faixas, outro dia, e elas são realmente impressionantes. Tem uma música chamada “Ton Héritage” – que trata exatamente do tema pais e filhos – que é de deixar qualquer um de queixo caído.
Benjamin Biolay foi o único nome que reconheci, ao longo dos créditos do filme, além de Guillaume Depardieu – foi um dos últimos filmes do filho de Gérard, antes de sua trágica morte em 2008, o ano em que foi lançado o filme. Mas provavelmente o fato de eu não ter reconhecido outros nomes se deve à pequenez dos meus conhecimentos, e não à pequenez dos demais atores.
Um P.S.: Sim, o filme é mesmo autobiográfico
No primeiro dia em que este post ficou no ar, Jussara Ormond, sempre atenta, me manda uma mensagem transcrevendo parte de uma entrevista da diretora Sylvie Verheyde (na foto), que ela encontrou na internet, e que eu não havia lido. Sylvie confirma, com todas as letras, que o filme é autobiográfico.
Eis o trecho da entrevista:
Como surgiu a ideia para realizar Stella?
Stella é baseado nas minhas memórias de infância e, em particular, no meu primeiro ano na escola secundária (o equivalente à 5ª série), em 1977. Há muito tempo eu queria fazer um filme sobre isso, mas só comecei a escrevê-lo quando o meu filho foi para a escola secundária. Naquele tempo havia muita discussão sobre as escolas: sobre autoridade, co-educação, a escola como um meio de mobilidade social, etc. Tudo isso me fez ter minha própria visão sobre a escola – uma escola secundária na qual me apeguei apesar das constantes mudanças dos meus pais. Era meu único ponto de referência, minha âncora durante a adolescência. Quis falar da oportunidade que me foi dada.
Stella é autobiográfico?
Sim. Como Stella, eu cresci num bar da periferia, um mundo difícil, violento, longe do mundo de uma criança. Como ela, fui lançada em uma famosa escola de Paris e cheguei lá sozinha com minha bola de futebol embaixo do braço, cuspi em um menino no playground e voltei para casa no primeiro dia com um olho roxo.
Stella
De Sylvie Verheyde, França, 2008
Com Léora Barbara (Stella), Mélissa Rodriguès (Gladys), Laëtitia Guerard (Geneviève), Karole Rocher (Roselyne, a mãe de Stella), Benjamin Biolay (Serge, o pai), Guillaume Depardieu (Alain Bernard), Johan Libéreau (Loïc)
Argumento e roteiro Sylvie Verheyde
Fotografia Nicolas Gaurin
Produção Les Films de Veyrier, Canal+, CinéCinéma
Cor, 103 min
***1/2
Gostei muito do filme, que apesar de triste, como vc falou, tem certa leveza e bastante sensibilidade. Fiquei o tempo todo com o coração na mão vendo aquela pobre menina, filha de pais negligentes e irresponsáveis (a ponto de nem se preocuparem com o que ela iria comer), convivendo com marmanjos beberrões, num ambiente totalmente inadequado para uma criança. Concordo totalmente com a sua tese sobre ser pai e mãe (concordo ainda mais pq conheço dúzias de pessoas que não têm o menor “talento” para isso; morro de dó dos filhos).
A educação realmente pode salvar vidas, mas acho que apenas frequentar a escola não será suficiente se a pessoa não tiver uma boa base familiar que dê apoio ou um professor que incentive, e não apenas instrua. Se a pessoa tiver um único professor bom ao longo da carreira escolar, ela certamente vai ter sua vida mudada (isso no caso daqueles que não gostam de estudar ou que têm tudo pra ir para o lado negro da força). Claro que entre frequentar uma escola e não frequentar, a primeira opção é a que vale. No caso da Stella foi a colega que fez despertar seu interesse pelos livros e pelo estudo, e que lindo foi ver a transformação. A cena em que ela tinha que mostrar uma fotografia e falar sobre o que ela achava que significava é emocionante , e pra mim, a mais bonita do filme; e emocionante tb ver o professor a apoiando, já que ele sempre era duro com ela (como sempre são os professores com os alunos considerados ruins, mesmo que desconheçam e não procurem saber o motivo).
E pra terminar, interessante ver como a diretora coloca a família da colega argentina, a família imigrante, como sendo a mais “normal”, a funcional – como está em voga dizer, e a família da Stella como a disfuncional. Se o filme se passasse hj, não sei se teria sido dessa forma, com tanto preconceito rolando solto contra os imigrantes, ainda mais na França, onde essa questão é forte.
Trabalho numa escola na Ilha do Governador, onde, a maioria dos alunos são de comunidades carentes. A história de Stella está longe de ser a história que ouço no dia-a-dia, de cada um dos alunos, muitos só vão na escola para fazer a única refeição do dia, alguns dormem na sala de aula porque o tráfico não deixa-os dormir, em alguns lugares a noite têm que ficar com a porta encostada para eles (os traficantes poderem entrar a qualquer momento). Esses alunos são verdadeiros heróis e alguns com muito custo chegam a faculdade. Fora da favela existem também várias Stellas, meninas cujos pais de classes mais abastadas não estão nem aí prá elas e muitas se envolvem com drogas.Mesmo assim, eu concordo que só a educação poderá salvar nossos jovens. Quando houver uma política séria que realmente queira fazer a diferença.
Queria saber qual a letra/tradução da música ao final do filme ”La Chanson de Stella” da banda NousDeux the Band. Já procurei na web e não acho
Chorei do início ao fim. Pude me ver em quase todos os momentos desse filme. Antes de terem filhos, os pais deveriam vê-lo!
Vou dizer alguma coisa só agora mas, assisti este filme exatamente na virada de 2012/2013.
Embora por fôrça da hora de verão ainda fôsse 23HS e não meia-noite.O que importa é que não vi virada alguma vi sim, este filme lindo, magnífico, maravilhoso.
Como pode um pai e uma mãe ver sua filha com um hematoma no olho provocado por um colega de escola e não tomar providência alguma ?
Ela(Stella),tinha tudo para ser o que não foi, felismente.
Muito perigoso ter os pais que ela tinha.A mãe então,nem se fala.Pais totalmente ausentes.Negligenciavam completamente a menina.
Uma das primeiras cenas dela na nova escola e que marca a “desigualdade” dela para os colegas,quando diz para si mesma,”eles têm cara de crianças,devem ir prá cama as 20:30 e,sem ver TV.Não é spoiler, está lá.
E,uma outra cena que achei lindíssima,quando ela fala que não podia dizer 3 vezes não para a Gladys e,passar recibo de burra então diz que costuma ler Cocteau.Depois vai em uma livraria compra um livro e,sai de lá feliz correndo pela rua.
A Gladys foi importantísima nesse momento da vida da Stella.
Vale lembrar que a Geneviève a amiguinha de Stella que não morava em Paris,tinha uma vida sofrida e muito parecida com a dela.
Não posso deixar de dizer que fiquei muito impressionado com o olhar da Léora(Stella)profundo,penetrante e muito lindo também.Tão lindo quanto ela.Até me lembrou um pouco a Termeh de “A separação”,que falava com os olhos.
Posso estar enganado mas acredito que essa menina,a Léora Barbara será uma grande atriz.
Muito boas também a Melissa ( Gladys ) e a Laetitia ( Geneviève ).
Como disseste Sergio.o filme é,triste,pesado,
duro mas tem também sua poesia e,tem uma cena final LINDÍSSIMA .
Abraço , amigo !!
O filme é um suspense interminável por algo que não foi lembrado na análise postada, a menina é precocemente sensualizada pela convivência com os frequentadores do bar e está o tempo todo exposta a riscos enormes de abuso sexual, escapa sempre por um fio. É forte, tenso, maravilhoso. Como Pedagoga faço loas à educação, só lamento que um suposto crítico supostamente privilegiado pela educação formal seja um analfabeto político e inteiramente destituído de senso filosófico e tão pouco crítico no que diz respeito às proprias “verdades”. Além de Pedagoga sou Jornalista com especialização em jornalismo político, tenho bagagem e elementos para analisar o cenário econômico e político do Brasil com conclusões inteiramente diversas das suas. Pelo desrespeito com o qual trata a figura de Lula e o non sense em inserir política de boteco num espaço destinado à análise de filmes, chego a desacreditar do poder da escola em formar seres humanos. Talvez por isso Lula, com a sua leitura de mundo (Leia Paulo Freire) foi capaz de fazer tanto enquanto frequentadores assíduos de salas de aula se apequenam escrevendo e postando asneiras sem que se dê conta da própria ignorância.
Faço minhas as palavras do comentário da Míriam.