Anjo de Vidro / Noel


Nota: ★★½☆

 

Anotação em 2007, com complemento em 2008: Um filme sensível, suave e triste. A gente está acostumado a ver Chazz Palminteri como ou tough guy ou wise guy – bandido, mafioso, algumas vezes vezes um policial, sempre um brutamontes. Estranho ver que quando ele escreve (Desafio no Bronx/A Bronx Tale, de 1993) ou dirige, caso deste filme aqui, ele é tão sensível, delicado; aí não tem tiros, brigas de gangue – ele fala de seres humanos, relações, afetos.  

Anjo de Vidro, de 2004, foi o segundo filme dele como diretor. Em 2002, havia feito para a TV Mulheres x Homens/Women vs. Men, uma gostosa comédia sobre a guerra dos sexos.

 Este aqui é mais um filme que conta histórias de vários personagens diferentes, com alguma pequena relação entre uns e outros. Essa fórmula tem sido cada vez mais comum, nos últimos anos, talvez desde que Robert Altman a usou em Short Cuts, de 1993.

Aqui são cinco nova-iorquinos solitários e com problemas na véspera do Natal. A personagem de Susan Sarandon está com a mãe no hospital, com o mal de Alzheimer. O de Alan Arkin está convencido de que sua mulher morta algum tempo antes se reencarnou num policial, que por sua vez é casado com uma mulher belíssima (Penélope Cruz).   

É isso: sensível, suave e triste.

Anjo de Vidro/Noel

De Chazz Palminteri, EUA, 2004.

Com Susan Sarandon, Penelope Cruz, Alan Arkin, Robin Williams (não creditado), Chazz Palminteri

Roteiro David Hubbard

Produção Neverland Films. Estreou em SP 19/11/2004.

Cor, 96 min.

4 Comentários para “Anjo de Vidro / Noel”

  1. Serião que vc achou esse filme sensível? Eu achei super fraco. Um amontoado de clichês. Atores igualmente fracos (com exceção da sempre ótima Susan e do Alan Arkin; Robin Williams não conta pq ultimamente tem feito sempre os mesmos papéis), roteiro ruim. Tudo bem que ele tentou passar uma outra visão sobre o Natal, mas acho que não foi feliz. Misturou um pouco de fantasia e eu fiquei sem entender o que ele quis dizer. Um saco. Quando tentava passar alguma mensagem, caía na pieguice. A ideia era boa, mas faltaram bons atores e um roteiro mais bem escrito.
    Numa coisa eu concordo: é triste, e filmes sobre o Natal (para mim) têm que ser para cima.

    PS: nada a ver esse título em português, até nisso foram bregas. Se bem que o título no original tampouco é dos mais criativos .

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *