A Dama de Shangai / The Lady from Shanghai


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2001: Não sei se já tinha visto ou não esse filme tão incensado. O começo é de uma chatice atroz, depois engrena um pouco. O fato é que, ao contrário de todo o mundo, não caí de quatro diante do filme; na verdade, achei que ele tem mais glória do que merece. É um imenso show de cabotinismo explícito. Welles possivelmente ganha de Hitchcock no quesito marketing de si próprio. Continue lendo “A Dama de Shangai / The Lady from Shanghai”

Um Amor em Cada Vida / Love Letters


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2001: Este filme parte da mesma idéia do Cyrano de Bergerac – um homem sensível escreve as cartas para a mulher distante, em nome de um que é bruto -, e, talvez para fugir da comparação, busca tanta complicação na trama, envereda por tantos caminhos tortuosos, que fica distante, implausível, chato. Continue lendo “Um Amor em Cada Vida / Love Letters”

Alma Torturada / This Gun For Hire


Nota: ★★½☆

Anotação em 2001: O letreiro, se não me engano, traz um “introducing Alan Ladd” – embora ele tivesse feito uns 15 ou 20 papéis pequenos, quase figurações, em filmes anteriores, inclusive Cidadão Kane. Parece que foi a partir deste filme aqui, Alma Torturada, e de The Glass Key, do mesmo ano, que ele ficou conhecido. Continue lendo “Alma Torturada / This Gun For Hire”

Acusada / The Accused


Nota: ★★★☆

Anotação em 2001: Eis aí um filme bem interessante. É um daqueles filmes da primeira metade do século XX que se calcam muito em psicologia, em especial o behaviourismo, que devia estar surgindo para o público naquela época – a personagem de Loretta Young é exatamente uma professora de faculdade de psicologia. Continue lendo “Acusada / The Accused”

O Último Hurrah / The Last Hurrah


Nota: ★★★½

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2001: O Último Hurrah é um dos vários clássicos que a Columbia está lançando em DVD, alguns com muitas apresentações especiais, outros sem nenhuma, como, infelizmente, é o caso aqui. É o resultado da feliz reunião de dois gigantes, monstros-sagrados, pérolas do cinema americano, John Ford e Spencer Tracy. Continue lendo “O Último Hurrah / The Last Hurrah”

Toni


Nota: ★½☆☆

Anotação em 2001: Interessante: não me lembro de ter lido em nenhum lugar que o Jean Renoir pode ser considerado um precursor do neo-realismo italiano. E certamente foi, como bem demonstra este filme de 1934: no humanismo forte, incontido; na quantidade de seqüências ao ar livre, nas ruas; no belo tratamento de gente humilde, pessoas comuns, do povo. Continue lendo “Toni”

A Luz Que Se Apaga / The Light That Failed


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2001: Melodramão meio bobo, meio naïf, sobre pintor inglês que, muitos anos depois de ter sido ferido na têmpora no Sudão, em uma das guerras coloniais de Sua Majestade (afinal, o filme se baseia em história de Kipling), fica cego, exatamente por causa daquele ferimento. Continue lendo “A Luz Que Se Apaga / The Light That Failed”

O Homem do Braço de Ouro / The Man With the Golden Arm


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2001: Eis aí mais um clássico muito falado e admirado que se revelou, para mim, uma grande porcaria. Certo: tem importância histórica, por ter sido um dos primeiros filmes, senão o primeiro, a abordar de frente a dependência de drogas fortes (não se fala que droga é, mas deve ser heroína). Continue lendo “O Homem do Braço de Ouro / The Man With the Golden Arm”

De Repente, no Último Verão / Suddenly, Last Summer e Disque Butterfield 8 / Butterfield 8


Nota: ★★★★

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2001: Entre 1959 e 1960, no auge de sua extraordinária, absurda beleza jovem – tinha 27, 28 anos -, Elizabeth Taylor fez dois filmes tão distantes entre si quanto água e vinho, mel e azeite, George W. Bush e Franklin D. Roosevelt, Chico Buarque e Britney Spears, Truffaut e John Woo. Continue lendo “De Repente, no Último Verão / Suddenly, Last Summer e Disque Butterfield 8 / Butterfield 8”

A Incrível Suzana / The Major and the Minor


Nota: ★★½☆

Anotação em 2000, com complemento em 2008: Depois de ver pela segunda vez A Incrível Suzana, o primeiro filme dirigido por Billy Wilder, que viria a ser um dos maiores diretores de cinema do mundo, me ocorreu uma frase simples, mas tão simples, que não me lembro se já ouvi antes, ou fui eu mesmo que fiz: o cinema de Billy Wilder é feito de pessoas que fingem ser o que não são. Continue lendo “A Incrível Suzana / The Major and the Minor”

Eu Te Matarei, Querida / My Cousin Rachel


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2000: Filminho ruim, siô – apesar de todos os nomes respeitáveis envolvidos – Richard Burton, Olivia de Havilland, a escritora Daphne du Maurier, que deu origem a Rebecca, de Hitchcock, e o bom roteirista Nunnally Johnson. O que é no mínimo uma prova de que também se faziam filmes ruins no período de ouro. Continue lendo “Eu Te Matarei, Querida / My Cousin Rachel”