Chinatown

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4.0 out of 5.0 stars

Chinatown é de 1974, muito depois, é claro, do período 1940-1958, a época de ouro dos filmes noir. Ao contrário dos clássicos todos feitos ao longo daquelas duas décadas, não é preto-e-branco – a fotografia, de John A. Alonzo, é em glorioso Technicolor. Ao contrário de diversos daqueles clássicos, não se baseia numa história criada pelos grandes nomes das novelas hard-boiled, Dashiell Hammett, Raymond Chandler, James M. Cain, Cornell Woolrich. Continue lendo “Chinatown”

Escravas do Medo / Experiment in Terror

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3.0 out of 5.0 stars

Blake Edwards dirigiu Experiment in Terror, no Brasil Escravas do Medo, em 1962. O filme veio depois de Anáguas a Bordo/Operation Petticoat, uma deliciosa comédia com Cary Grant e Tony Curtis, de 1959, e de Bonequinha de Luxo/Breakfast at Tiffany’s, de 1961, um tremendo sucesso que virou cult para toda uma geração. Continue lendo “Escravas do Medo / Experiment in Terror”

O Destino Bate à Porta / The Postman Always Rings Twice

3.5 out of 5.0 stars

O cabelo de Lana Turner é quase branco, de tão louro: ela está platinum blonde, como Jean Harlow. São brancas todas as roupas que Cora Smith, seu personagem, veste ao longo do filme. E, no entanto – ou talvez até por isso mesmo –, O Destino Bate à Porta/The Postman Always Rings Twice é noir. A quintessência do noir. Continue lendo “O Destino Bate à Porta / The Postman Always Rings Twice”

Evidências de um Crime / Cleaner


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2009: Este Evidências de um Crime é um thriller muito bom. É assim um filme com um espírito bem noir, numa aparência muito colorida, com uma câmara que parece a de um diretor de filmes publicitários. É uma mistura estranha, esquisita – mas que acaba sendo fascinante. Continue lendo “Evidências de um Crime / Cleaner”

O Crime que o Mundo Esqueceu / Everybody Wins


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2009: O Crime que o Mundo Esqueceu é um filme rico, interessantíssimo. Há momentos em que ele parece doido, confuso, perdido; parece que os personagens não batem bem, que as informações não se ajustam umas às outras, não fazem sentido. É uma impressão ilusória, passageira: no fim, tudo se encaixa perfeitamente. Continue lendo “O Crime que o Mundo Esqueceu / Everybody Wins”