Paixão Bandida / Feeling Minnesota


0.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1997: Meia estrela, a pior cotação possível – embora tenha uma apresentação interessante, trilha sonora que começa com Johnny Cash cantando Ring of Fire e fecha com nada menos que Bob Dylan cantando a mesma música em gravação que eu desconhecia, e tenha tido apoio do Sundance, o instituto criado por Robert Redford que é grande incentivador do cinema independente americano. Continue lendo “Paixão Bandida / Feeling Minnesota”

Minha Mãe é uma Sereia / Mermaids


3.5 out of 5.0 stars

Resenha para a revista Bárbara, em 1996: “Vocês não vieram com manual de instruções”, diz a mãe para a filha adolescente em Minha Mãe é Uma Sereia/Mermaids, 1990. É verdade que o personagem da mãe, interpretada por Cher, aquela ex-cantora e atriz conhecida por aparecer em entregas de Oscar com as roupas mais exóticas que se poderia imaginar, não é o protótipo do que é tido como uma “boa mãe”. Ao contrário. Continue lendo “Minha Mãe é uma Sereia / Mermaids”

Jack


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1996: Em entrevistas, Coppola disse que este filme não tem nada de pessoal, dele; que é um projeto industrial. Me lembro de ter lido uma entrevista em que ele dizia esperar que o filme fizesse sucesso porque isso o ajudaria a ter condições de, no futuro, fazer um filme pessoal. OK – não é um grande filme. Mas é muito bom. Continue lendo “Jack”

O Homem das Estrelas / L’Uomo delle Stelle


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1996: Uma beleza emocionante. O filme rompe aquela estrutura normal das tragicomédias em que a gente começa rindo e aos poucos vai deixando de rir e vai ficando amargurado. É dividido em dois tempos distintos, e a passagem da comédia para a tragédia se dá de repente, num momento só, o momento em que Joe Morelli cruza pela segunda vez com o carabinieri, agora tornado delegado, e é preso, espancado pela máfia e na saída da prisão encontra a Beata louca.

Mas vamos por partes.   Continue lendo “O Homem das Estrelas / L’Uomo delle Stelle”

Guantanamera


3.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1996: Uma delícia, tão bom, competente e bem feito quanto o anterior da dupla de diretores cubanos, Morango e Chocolate. (Alea morreu em abril deste ano, 1996.) É igualmente crítico dos erros do regime cubano, mas com uma crítica feita com amor e simpatia. A rigor, é ainda mais crítico que o anterior, é mais contudente no ataque à rigidez do regime, à incapacidade do regime de se adaptar, abrir brechas na estrutura imutável desde 1960. Continue lendo “Guantanamera”

Caros F… Amigos / Cari Fottutissimi Amici


2.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1996: Engraçadíssima e amarga comédia do velho Monicelli, tendo como pano de fundo a Itália entre a chegada das tropas aliadas, em 1943, e o final da guerra. É um road-movie à la italiana, como As Aventuras do Capitão Tornado, de Scola (que em momentos faz lembrar outro road-movie à latina, Bye, Bye Brasil). Continue lendo “Caros F… Amigos / Cari Fottutissimi Amici”

Mamãe é de Morte / Serial Mom


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1995, com complemento em 2008: Este é o que se poderia, com toda a propriedade, chamar de filme de humor corrosivo. O humor é tão negro quanto corrosivo. É um pau violento, escrachado, na sociedade americana, na sua adoração pela violência, no culto aos filmes de violência e às pessoas violentas, no culto à mídia, até no culto pelo politicamente correto (não reciclar lixo, por exemplo, é pior do que assassinar). Continue lendo “Mamãe é de Morte / Serial Mom”

Corrina, uma Babá Perfeita / Corrina, Corrina


2.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1995, com complemento em 2008: Uma boa surpresa. Uma história de amor entre um branco, filho de judeus, e uma negra, numa cidade média, não identificada, dos Estados Unidos, em época não precisa (algo entre final dos 50 e começo dos 60), contada com sensibilidade. Continue lendo “Corrina, uma Babá Perfeita / Corrina, Corrina”

Dois Espiões e um Bebê / Undercover Blues


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1995, com complemento em 2008: Uma diversão bem gostosa – desde que não se exija nenhum tipo de apego à vida real. O casal de espiões do título, interpretados por Kathleen Turner e Dennis Quaid, é uma dupla de Indiana Jones, super-homens, absolutamente fodinhas em tudo. Continue lendo “Dois Espiões e um Bebê / Undercover Blues”