
Zorba, o Grego foi um dos filmes mais icônicos, mais emblemáticos da primeira metade dos anos 1960. Poucos filmes marcaram tanto a minha geração quanto ele. Continue lendo “Zorba, o Grego / Zorba the Greek”

Por Sérgio Vaz

Zorba, o Grego foi um dos filmes mais icônicos, mais emblemáticos da primeira metade dos anos 1960. Poucos filmes marcaram tanto a minha geração quanto ele. Continue lendo “Zorba, o Grego / Zorba the Greek”

Em 1960, o então jovem Sidney Lumet lançou The Fugitive Kind, no Brasil Vidas em Fuga, um drama baseado na peça Orpheus Descending, do à época veneradíssimo Tennessee Williams. O elenco tinha nada menos que Marlon Brando e três grandes atrizes: Anna Magnani, Joanne Woodward e Maureen Stapleton. Continue lendo “Vidas em Fuga / The Fugitive Kind”

Le Roi de Coeur, no Brasil Esse Mundo é dos Loucos, de 1966, é um dos filmes mais encantadores e mais belos dos agitados, vulcânicos, loucos anos 60. Em termos pessoais, é um dos filmes mais marcantes, mais memoráveis que vi naqueles anos da adolescência, os anos em que estava descobrindo a vida. Continue lendo “Esse Mundo é dos Loucos / Le Roi de Coeur”

Os Comancheros é um daqueles bons westerns produção A que ainda se faziam no início dos anos 60 – e foram ficando cada vez mais raros a partir daí. É dirigido por um mestre, Michael Curtiz, tem bom elenco encabeçado por John Wayne, uma trama sólida, interessante, diálogos saborosos, inteligentes, alguns dos elementos mais clássicos do gênero – e até outros bastante não convencionais. Continue lendo “Os Comancheros / The Comancheros”

Em 1967, o ano em que os Beatles lançaram Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band e Magical Mystery Tour e os Stones, Between the Buttons e Their Satanic Majesties Request, um estranho filme previa que, no futuro próximo, a Grã-Bretanha viveria num extraordinariamente tenebroso mundo em que governo, religião e indústria cultural se uniriam para usar a música pop como elemento de dominação da juventude. Continue lendo “Privilégio / Privilege”

No final de Antoine et Colette, de 1962, o segundo volume de suas aventuras, Antoine Doinel está com 18 anos, vive sozinho e trabalha na fábrica de discos da Philips. Quando começa este Baisers Volés, de 1968, haviam-se passado, portanto, seis anos, Antoine está com 24, e há nada menos de três anos serve como soldado raso no exército francês. Continue lendo “Beijos Proibidos / Baisers Volés”

É preciso dizer de imediato: o conjunto de cinco filmes de François Truffaut com o personagem Antoine Doinel não é apenas uma das melhores obras do cinema, mas de toda a arte. Continue lendo “Antoine et Colette”

Não são muito comuns os filmes do cinemão comercial que discutem escala de valores, diferenças entre justiça e legalidade, esgarçamento de princípios éticos. The Sandpiper, no Brasil Adeus às Ilusões, que Vincente Minnelli lançou em 1965, na época da explosão do hippismo, vai fundo na discussão desses temas. Continue lendo “Adeus às Ilusões / The Sandpiper”

Pouquíssimos filmes, ao longo de toda a História do cinema, reuniram um número tão absurdo de grandes astros quanto Paris Está em Chamas?, superprodução francesa de 1966 assinada por René Clément, o autor de Brinquedo Proibido/Jeux Interdits (1952) e O Sol Por Testemunha/Plein Soleil (1960), entre outros filmes importantes. Continue lendo “Paris Está em Chamas? / Paris Brûle-t-il?”

Seguramente o cinemão americano fez comedinhas tão bobas quanto esta aqui nos anos 60. Mas eu duvido seriamente se alguma delas consegue ser ainda mais boba do que The Glass Bottom Boat, no Brasil A Espiã de Calcinhas de Renda. Continue lendo “A Espiã de Calcinhas de Renda / The Glass Bottom Boat”

Breakfast at Tiffany’s, no Brasil Bonequinha de Luxo é um dos filmes mais adorados da história. É um cult, um clássico. Teve 5 indicações ao Oscar, levou 2: no total, foram 15 prêmios, fora outras 8 indicações. Está nos livros 500 Must-See Movies e 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer. Os guias de filme são pródigos em elogios. Continue lendo “Bonequinha de Luxo / Breakfast at Tiffany’s”

Mary Poppins é o máximo. É uma gloriosa maravilha.
É um dos melhores filmes para a toda a família que já foram feitos. É daqueles que deixam o espectador levitando, a alguns centímetros do solo. Continue lendo “Mary Poppins”

Um Convidado Bem Trapalhão, no original The Party, é um daqueles filmes que se sustentam por causa da interpretação do ator principal. Sem Peter Sellers, o filme não existiria. Ou, se existisse, se tivesse sido feito com algum outro ator, não teria a mesma qualidade. Continue lendo “Um Convidado Bem Trapalhão / The Party”

Rachel, Rachel, de 1968, o primeiro dos seis filmes que o grande Paul Newman dirigiu na vida, é todo feito de sensibilidade, delicadeza – e tristeza. Embora profundamente triste, o filme é também uma forma de elegia do autor à mulher com quem viveu durante exato meio século: a câmara demonstra um profundo amor por Joanne Woodward – e a atriz retribui com uma interpretação estonteantemente comovente. Continue lendo “Rachel, Rachel”
Lançado em 1969, Topázio, o antepenúltimo filme de Alfred Hitchcock, foi um dos maiores fracassos de sua carreira. Muito provavelmente o maior. Continue lendo “Topázio / Topaz”