Capitães do Mar / Down to the Sea in Ships


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2003: Este filme do prolífico Henry Hathaway tem muito daquela coisa esquemática, lugar comum, de mais velhos versus mais novos, sabedoria popular adquirida da experiência versus sabedoria de quem aprendeu na faculdade – dos conflitos resultando que todos os dois lados podem aprender com o outro. É bem intencionado, e melhor, bem realizado. Continue lendo “Capitães do Mar / Down to the Sea in Ships”

O Homem Que Vendeu a Alma/The Devil and Daniel Webster


Nota: ★★½☆

Anotação em 2003, com complemento em 2008: Boa comedinha sobre ambição, classismo e a solidão dos que enriquecem. É assim uma espécie de adaptação de Fausto para a América rural: dono de fazenda da Nova Inglaterra (James Craig) se queixa do azar e um belo dia diz que venderia a alma ao diabo por algum dinheiro e boas colheitas – e não é que o Cão em pessoa aparece, e topa fazer o negócio? O grande Walter Huston, pai de John e avô de Anjelica, está muito engraçado como o diabo. Continue lendo “O Homem Que Vendeu a Alma/The Devil and Daniel Webster”

Rio Vermelho / Red River


Nota: ★☆☆☆

Anotação em 2002, com acréscimo em 2008: Eu nunca tinha visto esse classicão, que todo o mundo, sem exceção, considera um dos melhores filmes da história. E foi um dos meus maiores desencontros com um grande clássico. Sim, tem os elementos de um grande filme – as grandes panorâmicas, o cenário vasto, a fotografia deslumbrante, a música grandiosa do Dimitri Tiomkin (um tanto grandiloquente demais, talvez). Continue lendo “Rio Vermelho / Red River”

Na Palheta da Vida / Holy Matrimony

Nota: ★★½☆

Anotação em 2001: Um filme bem interessante, com gostosas observações sobre fama, reconhecimento público, a vida em paz na simplicidade (que o francês Phillipe de Broca abordaria duas décadas depois com fantástico bom humor) – valores importantes, enfim -, temperado ainda com sarcásticos comentários sobre essa coisa maluca e incompreensível que é o valor das obras de artes plásticas. Continue lendo “Na Palheta da Vida / Holy Matrimony”

Do Lodo Brotou uma Flor / Ride the Pink Horse


Nota: ½☆☆☆

Anotação em 2001, com complemento em 2008: Bola preta. Este foi um dos piores de todos os filmes do festival de noirs que o Telecine 5, o canal de filmes clássicos, apresentou. Coisa completamente incompreensível, uma seqüência totalmente sem sentido de acontecimentos soltos, disparatados, ilógicos. Continue lendo “Do Lodo Brotou uma Flor / Ride the Pink Horse”

A Dama de Shangai / The Lady from Shanghai


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2001: Não sei se já tinha visto ou não esse filme tão incensado. O começo é de uma chatice atroz, depois engrena um pouco. O fato é que, ao contrário de todo o mundo, não caí de quatro diante do filme; na verdade, achei que ele tem mais glória do que merece. É um imenso show de cabotinismo explícito. Welles possivelmente ganha de Hitchcock no quesito marketing de si próprio. Continue lendo “A Dama de Shangai / The Lady from Shanghai”

Um Amor em Cada Vida / Love Letters


Nota: ★★☆☆

Anotação em 2001: Este filme parte da mesma idéia do Cyrano de Bergerac – um homem sensível escreve as cartas para a mulher distante, em nome de um que é bruto -, e, talvez para fugir da comparação, busca tanta complicação na trama, envereda por tantos caminhos tortuosos, que fica distante, implausível, chato. Continue lendo “Um Amor em Cada Vida / Love Letters”

Alma Torturada / This Gun For Hire


Nota: ★★½☆

Anotação em 2001: O letreiro, se não me engano, traz um “introducing Alan Ladd” – embora ele tivesse feito uns 15 ou 20 papéis pequenos, quase figurações, em filmes anteriores, inclusive Cidadão Kane. Parece que foi a partir deste filme aqui, Alma Torturada, e de The Glass Key, do mesmo ano, que ele ficou conhecido. Continue lendo “Alma Torturada / This Gun For Hire”

Acusada / The Accused


Nota: ★★★☆

Anotação em 2001: Eis aí um filme bem interessante. É um daqueles filmes da primeira metade do século XX que se calcam muito em psicologia, em especial o behaviourismo, que devia estar surgindo para o público naquela época – a personagem de Loretta Young é exatamente uma professora de faculdade de psicologia. Continue lendo “Acusada / The Accused”