Anotação em 2001: Melodramão meio bobo, meio naïf, sobre pintor inglês que, muitos anos depois de ter sido ferido na têmpora no Sudão, em uma das guerras coloniais de Sua Majestade (afinal, o filme se baseia em história de Kipling), fica cego, exatamente por causa daquele ferimento. Continue lendo “A Luz Que Se Apaga / The Light That Failed”
Anotação em 2000: Raridade muito interessante de se ver, e ainda um bom filme, 60 anos depois. Uma boa história de suspense. Continue lendo “Ciladas / Pièges”
Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2000: Nos últimos meses, a Columbia TrisStar lançou quatro filmes de Frank Capra (1897-1991), um dos mais fascinantes diretores da história do cinema. São, os quatro, obras-primas, realizados nos anos 30, quando os Estados Unidos viviam sob o impacto da Grande Depressão e às vésperas da Segunda Guerra Mundial – e o cineasta estava em seu período dourado. Continue lendo “Aconteceu Naquela Noite, O Galante Mr. Deeds, Horizonte Perdido e A Mulher Faz o Homem”
Anotação em 2000: A história é a pior coisa do filme – casal classe média de Londres, ele de saco cheio com a vidinha sem graça, ela feliz da vida, de repente ganha um monte de dinheiro, e sai pra viajar, conhecer o mundo; primeiro passa por Paris, depois pega um navio em Marselha rumo ao Canal de Suez e depois Cingapura. Continue lendo “Ricos e Estranhos / Rich and Strange”
Anotação em 2000: Eu tinha começado a ver em outra zapeada, umas semanas antes, e tinha gostado da Shirley Temple, que, afinal, vi muito pouco na vida. Zapeando de novo, e vendo o final, não pude deixar de sentir que é imensa bobagem, e que, por mais que se esforçasse, mestre Ford não conseguiu tirar o ranço colonialista babaca da história. Continue lendo “A Queridinha do Vovô / Wee Willie Winkie”
Anotação em 2000, com complemento em 2008: Aí já tem o talento do mestre John Ford, e muito de sua filosofia. Eu acho que eu não forcei a barra, ontem, ao dizer, escrevendo sobre O Último Hurrah, que o Juiz Priest (o grande Will Rogers) deste filme aqui tem um caráter muito parecido com o do personagem de Spencer Tracy no filme que o diretor faria décadas mais tarde, em 1958. Continue lendo “O Juiz Priest / Judge Priest”
Anotação em 2000, com complemento em 2008: Este filme aqui, assim como o que por coincidência vi dois dias atrás, Natal em Julho, são perfeitos exemplares de um tipo de cinema americano que se fazia na Grande Depressão – Frank Capra, que eu sempre conheci, mais esse Preston Sturges e esse Mitchell Leisen faziam estes fantásticos filmes mostrando o abismo social, os muito pobres e os riquérrimos, os ambientes de extremo luxo, o glamour que as pessoas buscavam na vida e só encontravam no cinema; o escapismo da miséria via sonho, já que na tela tudo é possível, a Cinderela existe ali na esquina. Claro que Capra tem mais camadas, mas esses dois senhores iam na cola dele, também. Continue lendo “Garota de Sorte / Easy Living”
Anotação em 1999, com complemento em 2008: Uma trama bem chegada no ridículo: multimilionário americano em viagem à França casa-se com francesa filha de marquês sem um tostão, e cria-se um embate à la A Megera Domada (que o personagem de Gary Cooper, aliás, lê para se inspirar), ela querendo demonstrar que o ama mas não quer ser tratada como uma mercadoria comprada. Continue lendo “A Oitava Esposa de Barba-Azul / Bluebeard’s Eighth Wife”
Anotação em 1997, com complemento em 2008: Eis aí um filme extremamente corajoso, muito adiante de seu tempo. Feito em 1931, apenas quatro anos após o cinema ter aprendido a falar, ele tinha já um viés feminista – e um tratamento ousadíssimo, para a época, é claro, do sexo. Continue lendo “Possuída / Possessed”
Anotação em 1996: O filme tinha acabado de ser lançado em vídeo no Brasil, num selo chamado Reserva Especial Classic, segundo uma funcionária da 2001, que o classificou como “Arte”. Eu nunca tinha ouvido falar; pelo que mostra o Cinemania, não chegou a ser um propriamente um clássico, nem arte. Continue lendo “As Irmãs / The Sisters”