Calçadas de Londres, no original St. Martin’s Lane, não é lá um grande filme, na minha opinião. Mas, para quem gosta de cinema, é interessantíssimo de se ver, por vários motivos. Continue lendo “As Calçadas de Londres / St. Martin’s Lane”
A Sereia do Alaska / Klondike Annie
Eis aí um filme hoje obscuro, pouco conhecido, e que no entanto é fascinante. Dirigido por Raoul Walsh em 1936, Klondike Annie, no Brasil A Sereia do Alaska, assim, com a letra k, é dinamite violentíssimo contra os moralistas, os preconceituosos, os fundamentalistas, os caretas, os babacas. Fala do encontro de uma puta e uma freira. Continue lendo “A Sereia do Alaska / Klondike Annie”
O Picolino / Top Hat
Top Hat, de 1935, é o maior sucesso de bilheteria da dupla Fred Astaire-Ginger Rogers. E a dupla Fred Astaire-Ginger Rogers é daquelas combinações perfeitas, talento de um com talento de outro cuja soma resulta não em 2, mas dez, cem, mil. Continue lendo “O Picolino / Top Hat”
Escravos do Desejo / Of Human Bondage
Of Human Bondage, no Brasil Escravos do Desejo, de 1934, a primeira três adaptações para o cinema do romance catatau de William Somerset Maugham, é fascinante por um bom número de razões. Uma delas é que o filme é tão antigo, mas tão antigo, que foi lançado quando Bette Davis ainda não era uma grande estrela. Continue lendo “Escravos do Desejo / Of Human Bondage”
A Dama Oculta / The Lady Vanishes
Consta que Orson Welles viu The Lady Vanishes (no Brasil A Dama Oculta) 11 vezes. E que o escritor James Thurber, autor do conto “The Secret Life of Walter Mitty”, viu mais de 20 vezes. Continue lendo “A Dama Oculta / The Lady Vanishes”
Noite após Noite / Night after Night
George Raft era um astro em ascensão em 1932. Naquele ano, tinha chamado a atenção das platéias americanas por seus papéis em Scarface – A Vergonha de uma Nação, de Howard Hawks, e Dançando no Escuro/Dancers in the Dark, ao lado da estrela Miriam Hopkins. Continue lendo “Noite após Noite / Night after Night”
A Mulher que Soube Amar / Alice Adams
Nem todo classicão é bom – nem mesmo os incensados pela crítica ao longo das décadas. Alice Adams, de 1935, dirigido por George Stevens com Katharine Hepburn, por exemplo. Grande diretor, atriz extraordinária. No entanto, o filme é um horror. Um pavor. Um abacaxi absolutamente azedo. Continue lendo “A Mulher que Soube Amar / Alice Adams”
Ninotchka
Rever Ninotchka é um dos grandes prazeres da vida de quem gosta de filmes.
É muito impressionante como Ninotchka é engraçado. É uma boa piada atrás da outra. Os diálogos são inteligentes, argutos, espertos – e hilariantes. Bem, afinal, foram escritos Charles Brackett, Billy Wilder e Walter Reisch. Continue lendo “Ninotchka”
O Anjo Azul / Der Blaue Engel
No princípio, Deus criou a mulher. Em 1956, Roger Vadim criou Brigitte Bardot, num filme com o feliz título de E Deus Criou a Mulher/Et Dieu… Créa la Femme. Vinte e seis anos e uma guerra mundial antes de Vadim e BB, Josef von Sternberg criou Marlene Dietrich. Continue lendo “O Anjo Azul / Der Blaue Engel”
O Expresso de Xangai / Shanghai Express
“Irresistivelmente delicioso”, diz de O Expresso de Xangai, que Josef von Sternberg dirigiu com Marlene Dietrich em 1932, a primeira-dama da crítica americana, Pauline Kael, cuja língua ferina ironiza até mesmo os filmes de que ela gosta. Continue lendo “O Expresso de Xangai / Shanghai Express”
Grand Hotel
Não dá para dizer que Grand Hotel é um filmaço, nem mesmo um filme muito bom. O roteiro tem algumas coisas bastante risíveis, bobas. Mas há grandes qualidades também, em especial um extraordinário trabalho de câmara – e, sobretudo, o filme tem uma importância história fantástica. Continue lendo “Grand Hotel”
O Homem Invisível / The Invisible Man
O Homem Invisível, o livro, lançado em 1897, é uma das obras mais famosas de H. G. Wells, ao lado de Guerra dos Mundos e A Máquina do Tempo – livros que volta e meia são refilmados. O Homem Invisível, o filme, feito pelo respeitadíssimo James Whale para a Universal em 1933, é tido como uma beleza. Continue lendo “O Homem Invisível / The Invisible Man”
Levada da Breca / Bringing up Baby
É esta aqui, e não tem para nenhuma outra. Esta é a comédia mais maluca, mais doida, mais insana, mais lelé da cuca, mais demente, mais alienada, mais sem juízo que já foi feita em qualquer época, em qualquer lugar. Continue lendo “Levada da Breca / Bringing up Baby”
Do Mundo Nada Se Leva / You Can’t Take it With You
Do Mundo Nada se Leva é possivelmente o filme mais sonhador, mais idealista, do mais sonhador e idealista dos realizadores, Frank Capra. Lançado em 1938, é também uma espécie de antecipação do sonho do hippismo, da contracultura, que explodiria nos anos 60. Continue lendo “Do Mundo Nada Se Leva / You Can’t Take it With You”
O Filho de Frankenstein / Son of Frankenstein
É tratado com respeito e admiração, nos guias e outros alfarrábios, este O Filho de Frankenstein, lançado em 1939 pela Universal, o terceiro da série com Boris Karloff como o Monstro, depois de Frankenstein, de 1931, e A Noiva de Frankenstein, de 1935. Continue lendo “O Filho de Frankenstein / Son of Frankenstein”