3.0 out of 5.0 stars
Resenha para a Agência Estado, em 1997: O cinema italiano tem paixão pelos afrescos, pelos grandes painéis que retratam décadas de história do país. Continue lendo “Em Busca do Paraíso / Facciamo Paradiso”
Por Sérgio Vaz
3.0 out of 5.0 stars
Resenha para a Agência Estado, em 1997: O cinema italiano tem paixão pelos afrescos, pelos grandes painéis que retratam décadas de história do país. Continue lendo “Em Busca do Paraíso / Facciamo Paradiso”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997, com complemento em 2008: Eis aí um filme extremamente corajoso, muito adiante de seu tempo. Feito em 1931, apenas quatro anos após o cinema ter aprendido a falar, ele tinha já um viés feminista – e um tratamento ousadíssimo, para a época, é claro, do sexo. Continue lendo “Possuída / Possessed”
2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Gostosinho. Esse interessante diretor mexe, de novo, como no bom Presente de Grego/Baby Boom, de 1987, em que trabalha como ator, ao lado de Diane Keaton, com esses pilares básicos da sociedade capitalista – a competição entre as pessoas, a falta de tempo livre. Continue lendo “Eu, Minha Mulher e Minhas Cópias / Multiplicity”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um deslumbre. Nunca tinha ouvido falar desse filme sino-canadense; no Cinemania, ao menos até 1995, não consta. E no Videobook também não, o que significa que ainda não saiu em vídeo. A revista da Net diz que é uma produção americana – mas ele é canadense. O filme confirma a surpreendente vitalidade do cinema feito pelos chineses nestes anos 90 – sejam os da China comunista, sejam os de Hong Kong ou Taiwan. Continue lendo “Os Dois Lados da Felicidade / Double Happiness”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um filme sensível, bonito, simples, despretensioso. Capricha demais na direção de arte, na cenografia, na reconstituição de época – a ação se passa na Filadélfia, em 1933, na profundeza da Grande Depressão. Os atores estão todos estupidamente bem, até os pontas, os figurantes. Continue lendo “Um Dia Para Relembrar / Two Bits”
Anotação em 1997, com acréscimo em 2008: Meia estrela, a menor cotação permitida aqui, é muito, é um elogio para esse filme. Marynha perguntou se era Sessão Trash. E antes que ela dissesse isso eu já havia pensado no velho e bom Ed Wood. É aquele típico filme que com menos de dois minutos você já sabe que é merda total. Joe D’Amato. Este é um nome para não se esquecer. Comparado a ele, Ed Wood seria certamente um Orson Welles. Continue lendo “Crime por Encomenda / La Donna di una Sera / A Woman’s Secret”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Ao rever o filme agora (em 1997), beirando os 50 anos de idade, exatos 32 anos depois de ter visto pela primeira vez, eu ia me lembrando de cada cena, de cada diálogo. Que beleza de filme. Uma beleza tão espantosa que permanece inabalável, tão forte hoje, nestes tempos pós-fim do comunismo, quanto era antes. Continue lendo “Os Companheiros / I Compagni”
Anotação em 1997: Eu estava para tecer loas a este filme quando reli minha anotação sobre o filme que vi antes dele, o espanhol Morte ao Vivo/Tesis. Claro, comparado àquele brilho, este aqui é apenas mais um thriller sobre psicopata. E é obscuro. Não consta no Cinemania. Continue lendo “Chamadas do Medo / Fear Stalk”
0.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997:É absolutamente impressionante que James Ivory, sempre chamado de o mais inglês dos diretores americanos, autor de belíssimas reconstituições de época, rígido defensor (embora em estilo suave) dos pequenos avanços dos costumes, rígido crítico (embora em estilo suave) das hipocrisias todas da sociedade dos ricos Wasp, autor de bons ou ótimos filmes – Uma Janela Para o Amor, The Bostonians, Maurice, Mr. & Mrs. Bridge, Retorno a Howards End e o excepcional Vestígios do Dia – tenha sido capaz de fazer tamanha merda. Continue lendo “Um Caso Meio Incomum / Slaves of New York”
3.5 out of 5.0 stars
Em 1997, fiz a resenha abaixo para a revista Barbara, antes de cortar para tamanho publicável (um tamanho ridículo, em que não dava para dizer nada): Continue lendo “Uma Canção para Carla / Carla’s Song”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Primeira observação: é um filme, como tantos de Woody Allen, que a gente não quer que termine. É beleza pura, gozo puro; o espectador fica triste ao perceber que está se caminhando para o fim. Eu queria mais, eu queria três vezes mais. Continue lendo “Todos Dizem Eu Te Amo / Everybody Says I Love You”
2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: O filme de estréia do grande ator Anthony Hopkins na direção é todo meticulosamente bem feito. Interpretações corretíssimas de todo o elenco. Música, do próprio Hopkins, com dedo de George Fenton, muito boa (há interessantes trechos humorísticos, feitos para sublinhar a falta de sentido das discussões da família de posses e de pouco caráter). Continue lendo “August – Outono de Paixões / August”
2.5 out of 5.0 stars
Anotação pessoal e resenha em 1997: Tão gostoso quanto pouco sério e muito descartável. Refilmagem all-black, claro, do filme dos anos 40 em que Cary Grant era o anjo e David Niven, o pastor – e a mulher era… Continue lendo “Um Anjo em Minha Vida / The Preacher’s Wife”
1.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um filme que me pareceu absolutamente incompreensível. O pobre do espectador não fica sabendo a que ele veio, por que se gastou dinheiro pra fazê-lo, por que Dustin Hoffman resolveu interpretá-lo – neste último quesito, minha única hipótese é que o egão do ator tenha querido concorrer a um improbabilíssimo Oscar por ele estar voltando a fazer um papel semelhante ao que fez em Midnight Cowboy, de 1969. Continue lendo “American Buffalo”
0.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um horror. Este filme é uma coisa extremamente especial. Ele foi elogiadíssimo pela crítica; ainda hoje, leio na Vejinha da semana, que noticia o lançamento em vídeo de Flerte, o filme seguinte desse Hal Hartley: “O diretor Hal Hartley é um nome badalado pela crítica e sempre comparado a Jean-Luc Godard e Michelangelo Antonioni”. E a questão é que o filme é ruim demais; é infinitamente ruim; é seriíssimo candidato a pior filme do mundo; é mais ridículo do que qualquer produção classe Z. Continue lendo “Amateur”