(Disponível na Netflix em 1/2024.)
Leonard Bernstein foi uma figura admirável, de talento esplendoroso. O primeiro grande maestro nascido nos Estados Unidos, da estatura dos maiores do século XX, Arturo Toscanini, Herbert von Karajan, Karl Böhm. O compositor e pianista erudito que não teve medo de se imiscuir nas artes populares, e revolucionou o teatro musical americano com West Side Story. Um homem de vida pessoal rica, turbulenta, ousada – e de imensa sorte, como muito bem mostra logo de cara Maestro, o filme que conta uma parte da biografia do grande artista.
Pois é. Mas fiquei pensando, depois de ver o filme, que Bernstein tiraria seu chapéu para o sujeito que co-escreveu o roteiro, dirigiu e ainda interpretou o biografado – de forma arrebatada, arrebatadora, de dar vontade de aplaudir de pé como na ópera, ou nos concertos nos mais finos teatros, como o lendário Carnegie Hall onde o músico estreou em 1943, por pura sorte, como regente da Orquestra Filarmônica de Nova York.
É. Bernstein é um artista gigantesco, especial – mas esse Bradley Cooper também. Meu Deus do céu e também da Terra, que coisa impressionante esse sujeito.
Bradley Cooper completou 49 anos no dia 5 de janeiro de 2024 (poucos dias depois que Mary e eu, embasbacados, vimos o filme) com 68 títulos na filmografia como ator e 17 como produtor – e incríveis 69 prêmios e 255 indicações no total.
Só ao Oscar, ele já havia sido indicado 9 vezes. Como ator, por O Lado Bom da Vida (2012), Sniper Americano (2014) e Nasce uma Estrela (2018), e como ator coadjuvante por Trapaça (2013). Como produtor, por Sniper Americano, Nasce uma Estrela, Coringa (2019) e O Beco do Pesadelo (2021). E ainda como autor do melhor roteiro adaptado, por Nasce uma Estrela, a quarta versão hollywoodiana da história – que foi o primeiro filme que ele dirigiu.
Maestro é o segundo.
Até 4 de janeiro, o dia dos 49 anos do ator, co-roteirista e diretor, Maestro já havia tido 96 indicações e 16 prêmios. Não levou sequer um dos seis Globos de Ouro a que foi indicado. O mesmo aconteceu com o Oscar: foram sete indicações, nenhuma vitória.
Agora, vem cá: um filme sobre Leonard Bernstein, com Steven Spielberg e Martin Scorsese entre os produtores, com Bradley Cooper no papel central e Carey Mulligan, essa que é uma das melhores atrizes de língua inglesa da atualidade, como a mulher que conquistou o até então gay assumido, precisa de Globo de Ouro, de Oscar?
Pra quê?
(A semelhança de ator e pessoa real é tão grande que talvez seja bom explicitar: nas duas fotos abaixo, o casal da vida real é o da foto p&b, tá?)
O filme foca na relação entre Bernstein e Felicia
Sim, Leonard Bernstein era gay assumido quando, em 1943, por motivos fortuitos, a doença do regente e de seu primeiro substituto, foi chamado a conduzir a New York Philharmonic em um concerto no Carnegie Hall, sem ter tido tempo de ensaiar – e saiu de lá sob aplausos entusiasmadíssimos, seguidos pela consagração de fartos elogios da crítica.
Não que tenha qualquer importância, mas eu – apaixonado por West Side Story desde que o vi duas vezes em seguida, nos dias 12 e 13 de maio de 1963, no Cine Metrópole de Belo Horizonte – não sabia disso. Na verdade, não sabia nada da vida pessoal do músico.
Imagino que muita gente também não soubesse da homossexualidade de Bernstein – embora, aparentemente, ela não tenha sido segredo algum, ao contrário da de tanta gente do cinema e das artes em geral, homens e mulheres, na primeira metade do século XX. A informação está lá, com absoluta clareza, na Wikipedia, por exemplo.
E ela tem importância grande no filme, porque Bradley Cooper e seu co-roteirista Josh Singer escolheram focalizar basicamente, principalmente, a fantástica relação entre Bernstein e Felicia Montealegre Cohn, que é interpretada por Carey Mulligan. Carey Mulligan aparece na tela quase tanto quanto o próprio Bradley Cooper, ao longo dos 129 minutos do filme – que passam depressa demais, como sempre acontece com os bons filmes.
Maestro, isso me parece bem claro, não pretende ser propriamente uma cinebiografia de Leonard Bernstein, uma obra que abranja a maior parte de sua vida, mas sim o retrato de um recorte de parte específica dela – exatamente o relacionamento entre ele e Felicia.
Bradley Cooper simplesmente encarnou Bernstein
O filme abre com uma epígrafe, uma frase de Bernstein: “Uma obra de arte não responde a questões, ela as provoca; e seu significado essencial está na tensão entre as respostas contraditórias”. Na primeira tomada, um Bernstein já idoso, todo o cabelo branco, está tocando piano na sala de sua casa, e há uma equipe de televisão gravando – um repórter, um cameraman e um iluminador. É um plano de conjunto, e a câmara vai muito suavemente se aproximando do rosto do músico, sentado de perfil para ela.
Ele pára de tocar, leva a mão aos olhos – e aí corta, há agora um close-up. E quando ele retira a mão dos olhos e vemos o rosto, é um choque: Bradley Cooper está idêntico a Leonard Bernstein.
É impressionante.
Claro, não é um trabalho apenas do ator sensacional. Há todo um imenso artesanato aí das equipes de maquiagem e cabelo, e mais adaptações feitas pelo pessoal que maneja coisas protéticas. Há uma prótese no nariz do ator para que fique igual ao do maestro – o que provocou muitas críticas nos Estados Unidos, porque há criticas para tudo, para nariz que “judeuzou demais”, como haveria por ter “judeuzado de menos”. Bem, todo mundo tem direito à sua opinião, até os chaatos xiitas do identitarismo. Eu, do meu lado, fiquei chocado desde aquela primeira tomada, a segunda do filme, em que vemos o rosto de Bradley Cooper em close-up: meu Deus, o cara encarnou Leonard Bernstein!
– “Então, para responder à sua pergunta” – ele diz para o entrevistador, que obviamente o havia questionado sobre sua mulher, então já morta -, “sim, eu a carrego bastante comigo. Frequentemente eu a vejo trabalhando no jardim. Julia Vega jura que ela está no alto da escada toda manhã quando desce para lavar a roupa, observando se ela separa a roupa branca da escura.” E nesse ponto ele dá uma risada, que se mistura à expressão de tristeza profunda pela saudade de Felicia. “Nossos filhos ficam com ciúmes porque eles nunca a vêem… Eu… Eu sinto a falta dela demais da conta.”
47 minutos em preto-e-branco, como eram os filmes
Felicia María Cohn Montealegre, depois oficialmente Felicia Montealegre Bernstein, nasceu em 1922, na Costa Rica, filha de mãe costa-riquenha e pai judeu nascido nos Estados Unidos. Quando tinha apenas um ano de idade, o pai, um executivo de mineradora, mudou-se com a família para o Chile, onde Felicia foi educada em escola católica. Em 1944, aos 21 anos de idade, ela se estabeleceu em Nova York, estudou artes dramáticas e começou uma promissora carreira de atriz.
Bernstein e Felicia se casaram em 1951, e tiveram três filhos, Jamie (que é quem mais aparece no filme, interpretada por Maya Hawke), Alexander e Nina. Felicia morreria de câncer aos 56 anos de idade, em 1978. Ele viveria 12 anos após a morte dela – morreria em 1990, aos 72 anos.
Apresentei todas essas datas e fatos aqui, assim de cara, porque o filme começa quando Felicia está morta e um Bernstein já mais idoso demonstra a falta que sente dele. Então achei que teria sentido vir com essas informações factuais todas que, naturalmente, o filme só irá apresentando bem pouco a pouco.
Não há o esquema tão usual hoje em dia de idas e vindas no tempo. Não, de forma alguma. Depois dessa rápida sequência inicial que descrevi, há um corte no tempo, volta-se bem lá atrás, exatamente para o dia em que um jovem Bernstein é acordado por um telefonema que o convoca para reger a Filarmônica no concerto no Carnegie Hall na noite daquele mesmo dia. A partir daí, o filme vai seguindo rigorosa e tranquilamente a cronologia, sem idas e vindas.
Seguramente menos para realçar a volta no tempo da primeira sequência para a segunda, e mais para ser fiel ao espírito da época, o que ocorre a partir do retorno ao passado é mostrado em preto-e-branco. São – o IMDb cronometrou – 47 minutos em preto-e-branco, como eram em sua imensa maioria os filmes daqueles anos 40 e 50. A cor só volta quando há um corte de tempo para a frente, para quando Bernstein e Felicia já estão casados e com filhos.
Não há letreiros com as datas, essa coisa bastante usada em tantos e tantos filmes, em especial os baseados em fatos reais, para facilitar o entendimento do espectador. Mas são feitas algumas referências a fatos e datas nos diálogos, de tal forma que o espectador pode acompanhar, sim, as épocas em que se desenrola a história.
Não se fala explicitamente, por exemplo, que se passa em 1943 aquela segunda sequência do filme, a primeira em preto-e-branco – o telefone tocando para a estréia dele como maestro da New York Philharmonic, Bernstein atendendo, um outro homem na sua cama. Mas há uma frase num diálogo qualquer que diz que Hitler está lá matando judeus em toda a Europa.
Diretor ainda novato, filme com fogos de artifício
E, se não há letreiros com as datas, essa coisa assim mais pro careta, pro convencional, nem idas e vindas no tempo, idas e vindas no tempo, que nem bola de tênis, bossa assim mais moderninha (embora já surrada de décadas), há alguns belos fogos de artifício, firulas formais. Ah, meu, claro que há. Como não haver fogos de artifício, firulas formais, no segundo filme que um sujeito talentoso dirige?
E então o experiente mas ainda fresquinho como realizador Bradley Cooper nos brinda logo aos 3 minutos do filme com aquela invencionice formal que também não chega a ser propriamente nova, mas é sempre linda de se ver, quando bem feita, que é montar duas tomadas como se fossem sequências de um mesmo movimento, um mesmo momento. Vemos uma tomada do jovem Bernstein pulando de alegria na cama em que o namorado ainda dormia, batendo na bunda do namorado como se fosse um tambor, botando um robe por cima da camiseta e da cueca, correndo pela sua casa, abrindo uma porta e – corta como se nem houvesse corte, e o jovem Bernstein acabou de abrir as portas de um camarote do Carnegie Hall.
O truquezinho vai se repetir só alguns minutos mais tarde, depois que Bernstein já ficou conhecendo Felicia, e há uma tomada em que ela está no palco de um teatro vazio, à noite – e corta como se nem houvesse corte, e ela está no palco de teatro absolutamente lotado.
Truquezinhos com o uso da montagem. Fogos de artifício, invencionices, firulas formais. Costumo dizer sempre que o excesso disso hoje em dia me cansa – mas, diabo, a verdade é que quando os fogos de artifício cinematográficos são bem feitos, ah, que maravilha, que beleza…
Dá para inferir que ela aceitava as infidelidades por amor
Creio que uma das maiores qualidades desta beleza de filme que é Maestro – além de todo o perfeito artesanato, fotografia, montagem, direção de arte, figurinos, e das excepcionais interpretações de Bradley Cooper e Carey Mulligan – seja a forma com que os dois roteiristas, Cooper e Josh Singer, souberam tratar da questão da homossexualidade de Bernstein.
Não tenho idéia de como os ativistas do movimento LFBT, LGBTQIA+, estarão enxergando o filme – e, na verdade, isso nem me interessa. Os ativistas dos movimentos identitários tendem a ser, de uma maneira geral, exagerados, bem perto dos preconceitos que juram combater, e a não conseguir, de forma alguma, ver as coisas sob perspectiva, dentro do seu contexto – como se os valores de hoje estivessem em vigor décadas e décadas atrás.
Mas, para mim, pareceu uma coisa de rara sensibilidade.
Não se esconde, de forma alguma, a homossexualidade de Bernstein. Muito ao contrário: ela é mostrada clarissimamente – mas também sem carregar demais nas explicitudes visualmente, já que isso também não é necessário.
Mas a forma com que o casal Leonard-Felicia trata a questão não chega a ser escancarada.
Vemos os casos homo do protagonista da história – mas ele e a mulher não ficam falando explicitamente, escancaradamente, sobre a questão. Porque muito provavelmente na vida real eles não ficavam falando explicitamente, escancaradamente.
Falam, sim. Falam – mas de uma forma que chega a ser quase sutil. Que seguramente era como se falava disso nos anos 50, 60.
Os roteiristas, o diretor, a dupla de atores – todos escolheram mostrar a forma com que o casal Leonard-Felicia convivia com a homossexualidade dele de um jeito suave, sutil. Sem carregar demais nas tintas.
Achei isso de uma elegância fantástica, admirável.
Dá para o espectador depreender, inferir que, por amor, Felicia admitiu conviver com as eventuais infidelidades do marido com pessoas do mesmo sexo dele – mas gostaria que elas fossem mantidas com alguma discrição. Só quando Bernstein se mostra excessivamente indiscreto ela fica de fato irritada, como se uma fronteira tivesse sido ultrapassada.
– “Arrume seu cabelo. Você está ficando desleixando”, ela diz, lá pelas tantas. E depois: “Se você não tomar cuidado, vai morrer como uma solitária rainha velha”.
“You’re going to die a lonely old queen.” Não queer, mas queen. Não conhecia “queen” no sentido de veado, mas é o que ela diz, na frase mais explícita que há nos diálogos entre os dois sobre o tema.
O outro único diálogo mais assim, aberto, escancarado, quanto à questão, é quando ela pede a ele que não admita a homossexualidade para Jamie, a filha primogênita. E ele cede à vontade de Felicia.
É uma belíssima história de amor. E é contada, repito, insisto, de uma maneira elegante. Clara – mas sem desnecessárias explicitudes.
Bernstein voltou para Felicia quando ela ficou doente
Eis um trecho do verbete sobre essa questão da infidelidade do músico da Wikipedia. Em itálico, acrescento algumas coisas:
“Ao longo de sua vida, Bernstein teve casos com homens e mulheres. Em abril de 1943 ele procurou conselhos com Aaron Copland (o grande compositor clássico, que no filme é interpretado por Brian Klugman) sobre viver como um homem gay aos olhos do público, sugerindo que ele poderia resolver o dilema casando-se com sua namorada da época, ‘a filha do meu dentista’. Um tema que ele trouxe à tona de novo em uma carta para David Oppenheim em julho daquele ano. (David Oppenheim, interpretado no filme por Matt Bomer, era o amante de Bernstein nessa época, 1943.) Adolph Green perguntou a Bernstein como estava essa idéia dele alguns meses mais tarde. (O compositor Adolph Green, do duo Comden and Green, é interpretado por Nick Blaemire.) Em uma carta escrita após seu casamento, Felicia reconheceu a orientação sexual do marido. Ela escreveu para ele: ‘Você é homossexual e pode nunca mudar – você não admite a possibilidade de uma vida dupla, mas se sua paz de espírito, sua saúde, todo o seu sistema nervoso dependem de um certo padrão sexual, o que você pode fazer?’”
E, confirmando o que o filme mostra, a Wikipedia continua:
“Em 1976, Bernstein deixou Felicia por um período para viver no Norte da Califórnia com Tom Cothran, um estudioso de música (…). No ano seguinte, Felicia foi diagnosticada com câncer de pulmão. Bernstein voltou a viver com ela e cuidou dela até sua morte em 16 de junho de 1978. Bernstein continuou a ter relações com homens até sua morte em 14 de outubro de 1990.”
Os três filhos do casal foram à première do filme
Josh Singer, o escritor que assina o roteiro de Maestro com Bradley Cooper, tem quase a mesma idade que ele; Cooper, como já foi dito, é de 1975. Singer é de 1972. Por coincidência, ou não, ambos nasceram em Filadélfia.
Não é um roteirista prolifico: pôs seu nome nos roteiros de 12 filmes e/ou séries, entre 2007 e 2023. Mas, meu, que séries (West Wing, Law & Order: Special Victims Unit), que filmes (Spotlight – Segredos Revelados, 2015, The Post: A Guerra Secreta, 2017, O Primeiro Homem, 2018).
Já há algum tempo penso que um bom indicador do sucesso de um filme é o número de itens na página de Trívia do IMDb sobre ele. Achei incrível já haver 26 itens no comecinho de janeiro de 2024, pouco mais de um mês depois do lançamento do filme nos Estados Unidos, no final de novembro de 2023. (Antes do lançamento em circuito comercial, ele havia sido exibido em alguns festivais mundo afora, a começar pelo de Veneza, em 2 de setembro.)
Aqui vão algumas das informações da página de Trivia do IMDb:
* Steven Spielberg, um dos produtores do filme, com sua Amblin Entertainment, pensava em assumir a direção. Mas, quando Bradley Cooper mostrou para ele uma primeira versão, ainda não com a montagem final, de Nasce uma Estrela, Spielberg disse: “Você vai dirigir Maestro”.
* As carreiras de Steven Spielberg e Martin Scorsese, duas das mais importantes figuras do cinema americano de todos os tempos, já haviam se cruzado antes. Os dois colaboraram nos projetos de restauração de A Face Oculta/One-Eyed Jack (1961), o fantástico western dirigido e estrelado por Marlon Brando, e de Lawrence da Arábia (1962), um dos épicos clássicos do mestre David Lean.
Mas não só isso. No início dos anos 90, Spielberg planejou dirigir uma refilmagem de Cabo do Medo/Cape Fear, feito originalmente por J. Lee Thompson em 1962 – mas o filme acabou sendo feito por Scorsese, com produção da Amblin de Spielberg. E Scorsese teve a intenção (jamais tinha ouvido falar nisso, mas é o que diz o IMDb) de dirigir uma produção baseada em um roteiro que viria a ser A Lista de Schindler!
* Carey Mulligan havia sido escolhida para o principal papel feminino do filme Na Ponta dos Dedos/Fingernails, do grego Christos Nikou. Mas, como foram necessárias filmagens suplementares de Maestro, fora do período de tempo inicialmente previsto, a atriz teve que abandonar o projeto. Na época das filmagens, ela estava grávida de 12 semanas. (Carey, casada com o cantor, compositor e ator Marcus Munford, tem três filhos.)
* David Oppenheim, o amante de Bernstein interpretado por Matt Bomer, era um clarinetista que depois se tornou produtor de música e de TV. Foi casado três vezes, a primeira delas com a ótima atriz Judy Holliday, Oscar por Nascida Ontem (1951), depois com a atriz Ellen Adler (que aparece no filme, interpretada por Kate Eastman) e com Patricia Jaffe. Com as duas primeiras, teve filhos.
* Os três filhos de Bernstein e Felicia são interpretados no filme por jovens que têm parentesco com atores. Maya Hawke, que faz Jamie, é filha de Ethan Hawke e Uma Thurman. Sam Nivola, que faz Alexander, é filho de Alessandro Nivola e Emily Mortimer. E Alexa Swinton, que faz Nina, é o papel de uma prima de Tilda Swinton.
* Todos os três filhos do casal, Jamie, Alesander e Nina, estiveram presentes à première do filme nos Estados Unidos, durante a 61º Festival de Cinema de Nova York, no Geffen Hall. (Na foto acima, Bernstein, Felicia e os três filhos.)
Anotação em janeiro, com complemento em março de 2024
Maestro
De Bradley Cooper, EUA, 2023.
Com Bradley Cooper (Leonard Bernstein),
Carey Mulligan (Felicia Montealegre)
e Matt Bomer (David Oppenheim, o amante de Bernstein), Vincenzo Amato (Bruno Zirato), Greg Hildreth (Isaac), Michael Urie (Jerry Robbins, o autor da peça “West Side Story”), Brian Klugman (Aaron Copland, o compositor erudito), Nick Blaemire (Adolph Green, compositor, da parceria Comden and Green), Mallory Portnoy (Betty Comden, compositora, da parceria Comden and Green), Sarah Silverman (Shirley Bernstein, a irmã), Maya Hawke (Jamie Bernstein, a filha mais velha), Lea Cooper (Jamie garotinha), Sam Nivola (Alexander Bernstein, o filho), Alexa Swinton (Nina Berstein, a filha caçula), Kate Eastman (Ellen Adler), Soledad Campos (Julia Vega, a empregada da família), William Hill (Joseph, o zelador), Tim Rogan (Dick Hart), Sara Sanderson (Lil Hart), Yasen Peyankov (Serge Koussevitzky), Julia Aku (Olga)
Roteiro Bradley Cooper & Josh Singer
Fotografia Matthew Libatique
Música Leonard Bernstein
Montagem Michelle Tesoro
Casting Shayna Markowitz
Direção de produção Kevin Thompson
Figurinos Mark Bridges
Produção Fred Berner, Bradley Cooper, Amy Durning, Kristie Macosko Krieger, Martin Scorsese, Steven Spielberg, Sikelia Productions, Amblin Entertainment, Fred Berner Films, Netflix, Lea Pictures.
Cor e P&B, 129 min (2h09)
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Que resenha fantástica!
São 6 h, acabei de fazer o café e me preparei p ler as notícias. Que nada! Teu blog/canal está baixado no meu celular e fui ler. Acordei rapidamente já nas primeiras linhas: acho q vai acontecer com o Bradley o q acontece com a Merryl – gênios São insuportáveis para Oscar, Globo, Hollywood, etc, a menos q seja negro (p ficar se desculpando eternamente). Resenha maravilhosa, p variar. Esse cara, o Bradley, é realmente fantástico, além de gostoso, bonito, aquele sorriso lindo. Eu assisto filmes com ele várias vezes. TODOS são bons, ótimos. O da droga melhor do mundo assisti umas 6 vezes. Sérgio vc presta um agradável e necessário serviço aos que sentem falta da inteligência combinada com sensibilidade. Parabéns mais uma vez!