A Louva-a-Deus / La Mante

Nota: ★★★☆

(Disponível na Netrlix em 9/2021.)

A Louva-a-Deus, no original La Mante, minissérie francesa de 2017 distribuída pela Netflix, é tanto uma história policial sobre serial killer quanto drama sobre famílias, pais e mães e filhos. E é ótima em cada uma de suas duas faces, seus dois gêneros.

A trama, fascinante, muitíssimo bem elaborada, é trabalho de grupo, uma criação de várias cabeças, vários dedos nos teclados. Quatro pessoas assinam a criação da história – Alice Chegaray-Breugnot, Grégoire Demaison, Nicolas Jean, Laurent Vivier. Os quatro assinam também o roteiro, com um quinto companheiro, Alexandre Laurent – e este último dirigiu todos os seis episódios de cerca de 50 minutos cada.

Vejo no AlloCiné, o site que tem tudo e mais um pouco sobre os filmes franceses, que três desses autores – Grégoire, Nicolas e Laurent – são experientes roteiristas de histórias policiais para a TV francesa, em especial a TF1, a principal rede do país. Todos os três já escreveram episódios da série RIS: Police Scientifique – o que tudo indica seja uma versão francesa de séries americanas como NCIS ou Law & Order. (R.I.S. é a sigla de Recherches et Investigations Scientifiques, pesquisas e investigações científicas.) E Alice, a quarta autora, também é experiente roteirista de séries para a TF1.

Um copycat – um assassino que imita um outro

Tenho um interesse especial pela forma como os filmes (ou séries) começam, a maneira com que os autores expõem para o espectador os primeiros elementos de sua história, com que apresentam os personagens.

No jornalismo a abertura do texto é chamado de lead, termos que copiamos do Inglês, assim como repórter e copydesk, esta a palavra para designar o profissional que dá a forma final aos textos, que reescreve, adapta, corrige, acerta, melhora os textos. O lead é um dos grandes desafios do jornalismo – era algo que o bom jornalismo nos anos 60/70 tentava transformar em arte.

O início de um texto tem que ser – é natural, é óbvio – interessante, atraente, chamativo. Tem que envolver o leitor, fisgá-lo, não deixar que ele vire a página e procure algo mais interessante.

Claro, é a mesma coisa em um filme (ou série).

Há aberturas com informação demais, que deixam o espectador um tanto aturdido, um tanto confuso. Isso não é necessariamente ruim. Se os autores souberam logo em seguida ir colocando as coisas no lugar, deixando as coisas mais claras, uma abertura com dados demais, palavras demais, personagens demais pode seduzir o público.

Há que se tomar cuidado para não ser tudo didático demais, tudo explicadinho como se fosse uma aula, porque aí fica chato.

A abertura de Louva-a-Deus é magnífica, perfeita. Uma aula. Um brilho.

Uma equipe de polícia chega a uma serraria, num lugar um tanto isolado – veremos logo depois que não é longe de Paris. O líder da equipe se identifica para o policial do time local que chegou ali primeiro: é o superintendente Feracci, do 36 (o papel de Pascal Demolon), um sujeito aí de uns 50 e muitos anos.

Quando Feracci e dois de sua equipe entram no galpão em que o corpo da vítima foi achado, um policial do local está saindo, para vomitar lá fora. Antes que a câmara do diretor de fotografia Jean-Philippe Gosselin mostre o corpo, o espectador já fica sabendo, portanto, que o crime foi brutal.

A câmara mostra o corpo estraçalhado. Enquanto examina a cabeça do cadáver, Feracci tira um pequeno gravador e registra o que vê: = “A vítima é caucasiana, e em suas costas os braços e as pernas foram presos com arame. Ele foi emasculado e decapitado com uma serra circular.

A cabeça está à direita do corpo.” (Esse detalhe, a cabeça à direita do corpo, será importante na trama.) “Há sinais de injeção no pescoço, como nos homicídios anteriores. (Pausa.) O que confirma o que eu temia. São as técnicas da Louva-a-Deus. Como ela ainda está na prisão, a hipótese é de um crime de um imitador.”

No original, ele diz copycat. Os franceses adotaram a palavra inglesa para definir esse tipo de criminoso, o que imita um outro assassino, que reproduz todos os detalhes das ações de outro assassino. A palavra copycat será repetida dezenas e dezenas de vezes ao longo dos seis episódios da minissérie.

E ele diz “la mante” – o título original. Não seria preciso, mas fui dar uma olhada no dicionário Robert de Poche, e está lá, é claro, a definição: “inseto com fortes patas anteriores; as fêmeas devoram seu parceiro”.

Dicionário sem dúvida alguma é cultura! Caramba, não me lembrava disso, se é que um dia já soube: a louva-a-Deus devora seu parceiro! Tem toda a lógica a escolha desse inseto para o apelido da serial killer que é o centro da trama, Jeanne Deber, o papel da sempre bela Carole Bouquet.

A policial que está com o superintendente Feracci – Szofia, uma jovem bela, o papel de Élodie Navarre – pergunta: – “Quando você a prendeu, 25 anos atrás, quantas vítimas ela havia confessado?”

Feracci: – “Oito. Se não pegarmos logo esse maníaco, vai virar uma competição.”

E aí começam os créditos iniciais, que são bem curtos.

A Louva-a-Deus se oferece para ajudar a Polícia

Os créditos são curtos, e a ação se interrompe enquanto rolam. Eles se repetem em todos os seis episódios, sempre após uma sequência inicial rápida, e vêem naquela forma de um clipe, independente da ação – tomadas rápidas, que misturam planos de vermelho-sangue com cenas seguramente do passado, uma criança, um garoto, brincando num balanço, ao som de uma canção suave, bela, cantada por uma voz feminina delicada.

Logo após os créditos, vemos Jeanne Deber, a Louva-a-Deus, La Mante. Ela está em sua cela em prisão de segurança máxima, que mais parece a sala de um belo apartamento de classe média bem de vida. (Ah, os países ricos…) A bela TV está ligada, e então ela – assim como o espectador – vê a abertura do jornal das 13h da TF1. O âncora e apresentador Julien Arnaud vai entrevistar um expert nos crimes da Louva-a-Deus:

– “No jornal desta terça-feira, vemos que, depois de 25 anos, eles voltaram”, diz o âncora. “Houve um terceiro homicídio em Paris. Há semelhança com os homicídios em série da Louva-a-Deus, dos anos 1990. O especialista e autor sobre o assunto, Stéphane Bourgoin, está aqui conosco. Bom dia, sr. Bourgoin. Quem é a Louva-a-Deus?”

Enquanto ouvimos o âncora Julien Arnaud e o entrevistado, vemos ora os rostos dos dois, ora a própria Jeanne andando em sua cela-sala de estar, preparando um café na cafeteira elétrica.

“Esse foi o apelido dado pela mídia na época a Jeanne Deber, presa há 25 anos por ter assassinado oito homens, de maneira extremamente cruel”, diz o entrevistado. “As vítimas eram pais violentos e incestuosos, ou homens que haviam abandonado suas famílias, e que, aos olhos dela, mereciam morrer.”

No exato momento em que o pesquisador Bourgoin diz “à ses yeux”, o diretor Alexandre Laurent demonstra que não foi capaz de resistir à tentação, e então vemos um super hiper big close-up de um dos olhos daquele verde deslumbrante de Jeanne Deber-Carole Bouquet. (O diretor é dado a esse tipo de obviedade: na primeira tomada da série, em que vemos os carros dos policiais chegando à serraria, o diretor Laurent colocou em primeiro plano, sentadinha na grama… um louva-a-Deus!)

“Para La Monte, matar aqueles homens iria, de certa forma, restabelecer um pouco a ordem natural das coisas.”

A entrevista prossegue. Bourgoin comenta que Jeanne Deber cometeu atos tão selvagens quanto os piores predadores do reino animal – e neste momento vemos que Jeanne pega o livro que provavelmente está lendo, Le Lion, de Joseph Kessel. Logo entre as primeiras páginas do livro há a foto de um garotinho sorridente diante de um bolo com o número 5.

Da mesma maneira que a colocação da cabeça da vítima à direita do corpo será importante, a referência a leão no livro que ela lê não é, de forma alguma, gratuita. Muito ao contrário. A figura do leão também terá importância fundamental na trama.

A entrevista na TF1 – em que o especialista Bourgoin informa que a Louva-a-Deus foi condenada à prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional – ainda não terminou, e vemos Jeanne escrevendo uma mensagem endereçada a Feracci.

Logo depois, quando vemos Feracci abrindo o envelope, dá para ler o que ela escreveu: “Je peux vous aider. Jeanne”. Eu posso ajudar.

O filho da assassina era um competente policial

Quando, na sequência seguinte, Jeanne recebe a visita do homem que a prendeu um quarto de século antes, ela o trata pelo pronome – Dominique. Apresenta seus termos: quer, durante o tempo que for necessário, até a captura de seu copycat, ficar fora daquele presídio, em prisão domiciliar. – “Com vista para o mar e serviço de quarto?”, ironiza o superintendente de polícia.

Jeanne apresenta mais uma exigência; – “Só quero falar com uma pessoa. O meu filho.”

O superintendente Feracci sabe muito bem quem é o filho de Jeanne. Chama-se Damien (o papel de Fred Testot, na foto acima), e é um bom policial, experiente, dedicado. Trabalha no departamento de Narcóticos, e havia alguns meses estava infiltrado numa grande quadrilha de traficantes.

Veremos bem rapidamente que Damien tinha 10 anos quando sua mãe foi presa e confessou os assassinatos. Seu pai havia abandonado a família um pouco antes, e o garoto havia sido criado pelo avô materno, Charles Carrot (o papel do grande Jacques Weber).

O avô havia construído a história de que a filha Jeanne morrera em um acidente de avião na África. Havia mesmo criado um jazigo para ela na pequena cidade de Miserey, onde a família tinha uma casa. Quando cresceu, Damien ficou sabendo quem era a mãe, e que o avô havia mentido – mas jamais tinha visitado a mãe na prisão, jamais tinha procurado saber notícias dela. Para a mulher com quem havia se casado, Lucie (Manon Azem), dera a versão que funcionava em sua cabeça: a mãe havia morrido quanto ele tinha 10 anos.

Crescer sabendo que a mãe era uma serial killer que agia com requintes de crueldade tinha, evidentemente, cobrado um duro preço: Damien tinha tido que se tratar com psiquiatras e muitos remédios.

Tentava fazer tudo direito, e as coisas pareciam até estar funcionando. Ele e Lucie se amavam; ele se dava muito bem com Ninon (Cassiopée Mayance), a filha aí de uns 8, talvez 10 anos, do primeiro casamento dela.

O único drama em seu casamento é que Lucie queria ter um filho dele – e Damien não admitia de forma alguma botar no mundo um ser com os genes da Louva-a-Deus.

Essa trama absolutamente fantástica, impressionante, é colocada diante do espectador inteira, com todas essas informações, nos primeiros 25, 30 minutos do primeiro dos seis episódios.

É de deixar o espectador zonzo – e maravilhado.

Uma bela característica: a ênfase na família

Não vou avançar em mais nada na narrativa. Tudo o que relatei é mostrado, repito, nos 25, 30 primeiros minutos da trama.

Sé me permito fazer uma ou duas observações, bem genéricas, que não são spoiler, de forma alguma.

A Louva-a-Deus é sem dúvida uma ótima série, e a trama é mesmo fascinante, um grande achado. Mas é preciso admitir que há muitos exageros, algumas implausibilidades, algumas forçações de barra. A quantidade de subtramas que vão surgindo, e a complexidade com que elas vão se interconectando – isso acaba deixando um gosto de coisa muito artificial. Não é uma história que se parece com a vida real – embora muitos dos seus elementos sejam, sim, muito reais, presentes em tantos casos sobre os quais a gente lê nos jornais, ou conhece nas vidas de conhecidos, amigos, ou nas nossas mesmo.

Mas é que são tantas subtramas, tanta coisa junta, um exagero, que dá essa sensação de artificialidade.

Ou talvez, sei lá, seja só o cansaço que sinto há um bom tempo diante de histórias de serial killers.

Há histórias demais de serial killers no cinema, nas séries. Há mais histórias sobre serial killers do que sobre gente como a gente, pessoas comuns, “normais”, se é que de perto alguém pode ser chamado de normal.

Depois dessa, prometi para mim mesmo que vou passar um longo tempo sem ver outro filme ou série sobre serial killer. Um longo, longo tempo. Não precisa. Já vi serial killer demais.

Uma das principais características desta série aqui é, sem dúvida, a importância que ela dá à família, aos laços familiares. Tudo começa nas famílias, dentro de casa.

Essa é uma das muitas qualidades da série.

Registro duas curiosidades.

O espectador, evidentemente, não tem a obrigação de saber disso, mas a pessoa que vemos na tela da TF1 sendo entrevistada pelo jornalista Julien Arnaud não é um ator: é de fato Stéphane Bourgoin, um escritor, pesquisador, especialista em criminologia. Ele é o autor de um ensaio chamado Femmes tueuses et Serial killers: enquête sur les tueurs en série, mulheres assassinas e serial killers: investigação sobre os assassinos em serie.

A outra: a canção que ouvimos nos créditos originais, suave, doce, é “Le Petit Garçon”, uma versão em francês de “Donna, Donna”, A música foi composta em iídiche pela dupla Aaron Zeitlin-Sholom Secunda, e gravada em inglês nos anos 1960 tanto por Joan Baez quanto por Donovan. A gravação usada na série é da cantora Irina Prieto Botella.

Todo o elenco está bem. E Carole Bouquet brilha

O elenco está todo muito bem. É impressionante isso. As atuações são homogeneamente boas, desde os protagonistas até os coadjuvantes todos – e, diabo, há personagem a dar com o pau na história.

Não conhecia esse Fred Testot, que faz Damien, o personagem que mais tempo aparece na tela. A Jeanne de Carole Bouquet é peça fundamental, ela é a personagem-título – mas todo o drama se dá em torno do filho que passou os últimos 25 anos rejeitando a existência da mãe e agora, de repente, tem que vê-la, falar com ela, na tentativa de descobrir a identidade do assassino que imita cada detalhe do modus operandi da Louva-a-Deus.

Fred Testot nasceu em uma pequena cidade da Córsega, em 1978; começou a carreira em 2000, aos 22 anos, e em 2021 tinha 71 títulos na filmografia. Dei uma passadinha de olhos por ela, e uma das poucas obras que identifiquei foi a refilmagem do maravilhoso clássico A Guerra dos Botões feita em 2011. O problema aí não é dele, e sim meu, que deveria estar vendo mais filmes.

Manon Azem (na foto acima), a moça que faz Lucie, a mulher de Damien, me deixou impressionadíssimo. É de uma daquelas belezas impressionantes, acachapantes, coisa de doido – e o realizador Alexandre Laurent e seu diretor de fotografia Jean-Philippe Gosselin demonstram plena consciência disso. A câmara se deleita com o rosto de Manon Azem – e volta e meia dá um jeito de focalizá-la com a luz do sol batendo no seu rosto extraordinário.

Meu Deus, a moça nasceu em Paris em 1990, quando minha filha, aos 15 anos, já estava no Colégio Equipe. Tem 21 títulos na filmografia, na maior parte séries para a TV. Tem a vida pela frente a moça…

O único grande nome do elenco – além de Carole Bouquet – é o de Jacques Weber, que faz Charles, o pai de Jeanne. Jacques Weber, parisiense de 1949, tem extensa e respeitável carreira tanto no cinema e na TV quanto no teatro, como ator e diretor. Já foi diretor do Centro Dramático Nacional tanto de Lyon quanto de Nice; interpretou diversas obras clássicas do teatro francês, como, por exemplo, o Cyrano Bergerac de Edmond Rostant – representou o papel título em mais de 300 apresentações. Sua filmografia tinha, em setembro de 2021, exatamente 100 títulos.

E, enfim, Carole Bouquet.

Como Woody Allen gosta de repetir, na vida é preciso ter sorte. Carole Bouquet é prova disso. Estrear como protagonista em um filme do monstro Luís Buñuel não é para qualquer um – é para quem tem sorte, muito sorte. A moça tinha exatos 20 aninhos de idade quando, em 1977, surgiu em Esse Obscuro Objeto de Desejo, como Conchita, uma jovem garçonete que vira a cabeça de um velho burguês interpretado por Fernando Rey.

Quatro ano depois, foi a principal Bond girl em 007 – Somente para seus Olhos (1981). E em 1990 levou o César de melhor atriz por Linda Demais para Você, de Bertrand Blier.

Carole Bouquet faz essa Jeanne – uma assassina cruel, presa há 25 anos, que nos últimos 15 anos não havia recebido uma única visita – de uma forma estudadamente minimalista. Movimenta-se devagar, fala sempre no mesmo tom, voz baixa, densa e ao mesmo tempo suave. Durante a imensa maior parte do tempo, mantém o rosto sem demonstrar emoção alguma. É como um vulcão adormecido.

Uma personagem impressionante, uma bela atriz. Uma bela série.

Anotação em setembro de 2021

A Louva-a-Deus/La Mante

De Alice Chegaray-Breugnot, Grégoire Demaison & Nicolas Jean, criadores, França, 2017

Direção Alexandre Laurent

Com Carole Bouquet (Jeanne Deber),

Fred Testot (Damien)

e Manon Azem (Lucie, a mulher de Damien), Pascal Demolon (superintendente Doninique Feracci), Frédérique Bel (Virginie, a amiga de Lucie), Jacques Weber (Charles Carrot, o avô de Damien), Élodie Navarre (policial Szofia), Julien Tortora (policial Gallieni), Steve Tran (policial Achille), Yannig Samot (policial Bertrand), Adama Niane (policial Stern), Pierre Deny (chefe da Polícia), Robinson Stévenin (Alex Crozet, amigo de Damien na infância), Serge Riaboukine (Sébastien Crozet, o pai de Alex), Christophe Favre (Baptiste Séverin), Cassiopée Mayance (Ninon, a filha de Lucie), Marc Fayet (médico legista), Hubert Saint-Macary (Muller, o psiquiatra), Sacha Hermelin (Stan), Erwan Piriou (Hervé Dulac), Cédric Weber (Fortin, a vítima no hotel), Bénédicte Guilbert (Madame Duquesne), Alice Haté (cantora na ópera), Colette Kraffe (Agnès Séverin), Laurent Orry (o médico de Lucie), Michèle Simonnet (Iris Fontaine, a idosa no asilo), Maleaume Paquin (Damien aos 10 anos), Jean-Charles Rousseau (Arnaud Duquesne), Stéphane Bourgoin (ele mesmo)

Roteiro Alice Chegaray-Breugnot, Grégoire Demaison, Nicolas Jean, Alexandre Laurent, Laurent Vivier     

Baseado em história de Alice Chegaray-Breugnot, Grégoire Demaison, Nicolas Jean, Laurent Vivier        

Fotografia Jean-Philippe Gosselin

Música François Liétout

Montagem Emmanuel Douce  

Direção de arte Hervé Gallet   

Produção Anthony Lancret, Pierre Laugier, Septembre Productions, TF1.

Cor, cerca de 300 min (5h)

***

Um comentário para “A Louva-a-Deus / La Mante”

  1. Vi esta série há algum tempo e gostei.
    Acho que está realmente muito bem conseguida.
    Como o Sérgio também estou farto de serial killers e também estaria (se as visse) de séries de super-heróis.
    São a coisa mais desprovida de graça. Pessoas vulgares a fazerem coisas extraordinárias pela pátria, pela família, pelos amigos está certo; pessoas extraordinárias a fazerem coisas extraordinárias nem pó.

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