A Lavanderia / The Laundromat

3.5 out of 5.0 stars

A Lavanderia, que o incansável workaholic Steven Soderbergh lançou em 2019, é uma paulada, um panfletaço contra as mazelas do capitalismo, em especial da área das finanças, contra a forma com que funciona boa parte do sistema financeiro mundial. É uma paulada, um panfletaço, e portanto não tem nada a ver com sutileza, elegância, refinamento.

É sutil, elegante, refinado como um soco de Myke Tyson.

Como Soderbergh optou pela sátira virulenta, escrachada, à la manada de elefantes em loja de cristais, abriu a guarda – é claro – para que o filme fosse visto, por muita gente, como grosseiro. Grosseiro, segundo meu Dicionário Unesp do Português Contemporâneo, é o que não é delicado, que não é sutil; que é abrutalhado, espalhafatoso. E isso tudo aí A Lavanderia é, sem dúvida alguma. Propositadamente. Despudoramente. Exageradamente.

Grosseiro é também, como lembra o meu dicionário, de má qualidade, ordinário, tosco, mal-acabado, que denota imperfeição. E aí minha opinião já diverge da dos detratores do filme. A Lavanderia, acho eu, é um ótimo filme.

Assim como, aliás, tudo que esse sujeito – nascido em 1963, em Atlanta, Geórgia – faz. E como faz! Nestes 34 últimos anos, de 1985 para 2019, Steven Soderbergh dirigiu 42 obras, entre longa-metragens, curtas e episódios de TV. Produziu 48 títulos. Escreveu os roteiros de 10. E trabalhou também como diretor de fotografia, montador, ator e camera man. Ganhou 30 prêmios, inclusive um Oscar pela direção de Traffic (2000), um dos filmes definitivos sobre tráfico de drogas e a guerra sempre perdida contra ele, mais 82 outras indicações, inclusive duas aos Oscars, um pela direção de Erin Brockovich (2000) e outro pelo roteiro original de sexo, mentiras e videotape (1989),

Neste A Lavanderia, ele trabalhou também como diretor de fotografia e como o montador final. Para que seu nome não ficasse aparecendo várias vezes nos créditos, assinou-se como Peter Andrews numa das tarefas e Mary Ann Bernard na outra.

(Essa prática não é comum, mas também não é inédita. Os irmãos Coen, Joel e Ethan, só para dar um exemplo, também são chegados a cuidarem eles mesmos da montagem final de seus filmes, em geral usando pseudônimos…)

Não é do estilo que prefiro. Mas como não gostar?    

Nestes meus comentários aqui, já falei mal trocentas vezes dos filmes que exageram no que chamo de criativóis, fogos de artifício – invencionices, brincadeiras formais. Gosto de filmes com narrativa tradicional, que contem, bem contadas, boas histórias.

A Lavanderia é só criativóis, fogos de artifício, do princípio ao fim. São 95 minutos ininterruptos de invencionices, brincadeiras formais, narrativa que foge do tradicional como o diabo da cruz, o fanático da razão. Mas como não gostar de bom cinema, mesmo quando não é do estilo que um apaixonado por cinema mais gosta?

Não tem jeito.

O roteiro é assinado pelo experiente Scott Z. Burns, ele próprio também produtor e diretor, além de frequente colaborador de Soderbergh, autor dos roteiros de ótimos filmes – PU-239/The Half Life of Timofey Berezin (2006), que ele mesmo dirigiu, O Desinformante! (2009), Contágio (2011) e Terapia de Risco (2013), todos estes de Soderbergh.

É um roteiro ousado, feérico, doidão, insano – e, no entanto, por mais doidão e insano que seja, é baseado em diversos fatos reais, casos cabeludos, escandalosos, de grandes crimes de colarinho branco, como por exemplo um que ficou conhecido como Os Documentos do Panamá e outro que ganhou da imprensa a alcunha de Petrolão.

Sim, o Petrolão de Lula, PT e quadrilha ampla, geral e ilimitada. A Oderbrecht é citada várias vezes por dois dos principais personagens, interpretados por Gary Oldman e Antonio Banderas.

O grande ator inglês interpreta um alemão chamado Jürgen Mossack e o galã espanhol faz Ramón Fonseca. Mossack e Fonseca são nomes de pessoas reais – dois gigantescos, fantásticos, extraordinários criminosos de colarinho branco do escândalo dos Documentos do Panamá. No filme, Gary Oldman-Mossack e Antonio Banderas-Fonseca são assim espécies de mestres de cerimônia, que vão contando para o espectador o que são os crimes financeiros, como eles acontecem.

Bem na abertura, um letreiro avisa: “Baseado em segredos reais”.

Eis as primeiras falas do filme, enquanto vemos e ouvimos Gary Oldman e Antonio Banderas se dirigindo aos espectadores, os dois muito bem vestidos, no meio de um ambiente um tanto pré-histórico, à la abertura do 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968) de Stanley Kubrick,:

Ramón Fonseca: – “Antes de mais nada, há algumas coisas que você precisa saber antes de começarmos. Por exemplo: somos pessoas reais, exatamente como você. Em segundo lugar, não escrevemos uma palavra disto aqui. Para ser absolutamente franco, nós preferiríamos que tudo isso permanecesse secreto. Mas não tivemos escolha. Simplesmente acordamos um dia e tudo tinha mudado. Havia histórias sobre nós em todos os lugares – na TV, nos jornais, na internet.”

Depois de uma pausa: – “E agora é a nossa vez de contarmos algumas histórias. Imagine que elas são assim contos de fada que aconteceram de verdade. Não se preocupe, essas histórias não são apenas sobre nós. São também sobre você. Porque todas essas histórias são sobre dinheiro. A idéia de dinheiro. A necessidade de dinheiro. A vida secreta do dinheiro.”

É impressionante a atualidade dos fatos mostrados

“A vida secreta do dinheiro.” Eis aí, dentro da grande explosão de fogos de artifício que é o começo do filme, uma pequenina pérola de criativol. A frase “A vida secreta do dinheiro” é uma brincadeira com o cinema, com filmes sérios – ou não. A Vida Secreta das Palavras (2005), da catalã Isabel Coixet, é um filme tristíssimo, barra pesada, doloroso – e brilhante. A Vida Secreta das Abelhas (2008), da americana Gina Prince-Bythewood, é um drama sensível, femininíssimo, sobre racismo e vida em família. A Vida Secreta de Walter Mitty (2013), do americano Ben Stiller, é uma comédia gostosa, interessante – e cheio de criativóis, fogos de artifício, como este A Lavanderia aqui

Um roteiro ousado, feérico, doidão, insano – e, no entanto, baseado num livro de não-ficção, Secrecy World: Inside the Panama Papers Investigation of Illicit Money Networks and the Global Elite, de autoria de um sujeito chamado Jake Bernstein.

Confesso que não sabia coisa alguma desse escândalo Documentos do Panamá – e confesso isso sem sentir vergonha, porque não creio que haja muita gente que conheça essa história, tantos são os escândalos, os crimes de colarinho branco ao redor do mundo.

Felizmente existem o Google, a Wikipedia.

Os Panama Papers, nos conta a Wikipedia, “são um conjunto de 11,5 milhões de documentos confidenciais de autoria da sociedade de advogados panamenha Mossack Fonseca (Mossack e Fonseca, vejam só: os nomes dos personagens de Oldman e Banderas),  que fornecem informações detalhadas de mais de 214.000 empresas de paraísos fiscais offshore, incluindo as identidades dos acionistas e administradores. Nos documentos são mencionados chefes de estado em exercício de cinco países, nomeadamente Argentina, Islândia, Arábia Saudita, Ucrânia e Emirados Árabes Unidos, para além de outros responsáveis governativos, familiares e colaboradores próximos de vários chefes de governo de mais de outros quarenta países, incluindo África do Sul, Angola, Brasil, China, Coreia do Norte, França, Índia, Malásia, México, Paquistão, Reino Unido, Rússia e Síria, bem como de 29 multimilionários entre a lista das 500 pessoas mais ricas do mundo segundo a revista Forbes.”

Prossegue a enciclopédia colaborativa e gratuita:

“O conjunto de documentos, que totaliza 2,6 terabytes de dados e abrange um intervalo de tempo entre a década de 1970 e o início 2016, foi enviado por uma fonte anônima para o jornal alemão Süddeutsche Zeitung em 2015 e, posteriormente, para o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, com sede em Washington. Os documentos foram distribuídos e analisados por cerca de 400 jornalistas em 107 órgãos de comunicação social em mais de 80 países. As primeiras notícias sobre o caso, assim como 149 dos próprios documentos, foram publicadas em 3 de abril de 2016.”

Incrível a atualidade dos fatos mostrados no filme. Os Documentos do Panamá começaram a se tornar públicos em abril de 2016. O Petrolão – a tomada de assalto da Petrobrás pela quadrilha de Lula, PT e Cia. – começou a vir à tona em março de 2014. A Odebrecht começou a ser citada por delatores como integrante do cartel que atuou na Petrobrás de 2015. O filme Steven Sodebergh teve sua estréia mundial no Festival de Veneza em setembro de 2019; foi lançado nos cinemas naquele mesmo mês, de tal forma a preencher os requisitos para entrar na disputa dos Oscars e dos Globos de Ouro do início de 2020 – para em seguida, em 18 de outubro de 2019, ser lançado em streaming no mundo inteiro pela Netflix.

A personagem Ellen é uma belíssima sacada

A sacada brilhante do roteirista Scott Z. Burns, me parece, foi criar a personagem Ellen Martin – um ser humano semelhante à imensa maioria dos seres humanos, à imensa maioria das pessoas que vêm filmes. Gente simples, que leva uma vida simples, que trabalha, que não rouba, não mata. Gente “normal” – mesmo nós sabendo, como diz Caetano Veloso, com toda razão, que de perto ninguém é normal. Ordinary people, diria outro grande, Paul McCartney. Gente como a gente.

Como bem diz naquelas frases iniciais o espertalhão Ramón Fonseca: “Não se preocupe, essas histórias não são apenas sobre nós. São também sobre você.”

Ellen Martin é o que aproxima o filme do espectador, exatamente por ser uma pessoa igual ao espectador. E, para a felicidade dos realizadores e dos espectadores, é interpretada por uma das melhores atrizes destes 120 primeiros anos do cinema, Meryl Streep. (Ela interpreta também uma outra personagem, Elena, uma latino-americana de longos cabelos negros que trabalha no escritório Mossack Fonseca na Cidade do Panamá.)

Bem no início da narrativa, logo depois que ouvimos aquela introdução feita pelos criminosos de colarinho branco e mestres de cerimônia Mossack e Fonseca, Ellen Martin vai com o marido fazer o que deveria ser um absolutamente tranquilo passeio de barco por um calmo lago do Estado de Nova York. O marido de Ellen, Joe, é interpretado, numa participação especial, por James Crowell. Participação especial, sim, porque James Cromwell aparece apenas numas quatro ou cinco rápidas tomadas enquanto Joe e Ellen aguardam o barco e entram nele: no meio do passeio, o barco vira, várias pessoas morrem, entre ela Joe.

E aí a história de Ellen Martin, um ser humano “normal”, gente como a gente, começa a se aproximar dos grandes crimes de colarinho branco.

Uma das grandes invenções do capitalismo é o seguro – seguro de vida, seguro contra acidentes.

Uma das grandes invenções das religiões é a promessa do paraíso na vida eterna: nesta aqui você pode sofrer pra cacete, comer o pão que o diabo amassou – mas quando morrer, se tiver sido uma boa pessoa, vai para o paraíso. O seguro é assim uma espécie de compensação que o capitalismo oferece a você enquanto o paraíso não chega. Você perdeu o marido num acidente num calmo lago? OK: você vai encontrá-lo daqui a um tempo no paraíso; enquanto isso, aceite aqui um bom naco de dinheiro.

O problema é que, quando Ellen Martin e os demais familiares dos mortos no acidente vão cobrar o seguro, descobre-se que a companhia de seguro na verdade é uma empresa de fachada com sede em algum paraíso fiscal. Empresa de fachada. Que não existe na prática, na realidade. Shell companies – não conhecia essa acepção da palavra shell, concha. Shell companies – empresas de fachada.

Jake Bernstein escreveu mais de 40 livros sobre finanças

O roteiro ousado, feérico doidão, insano de Scott Z. Barnes então mistura a história fictícia dessa Ellen Martin com as aparições de Mossack e Fonseca, que vão desvendando como é essa coisa de empresas de fachada, e com mais duas outras histórias.

Uma delas é sobre a família de um biliardário africano, Charles (Nonso Anozie), que tem uma mansão nos Estados Unidos. Charles é surpreendido pela filha, Simone (Jessica Allain, na foto acima), namorando a melhor amiga dela, Astrid (Miracle Washington). Na tentativa de evitar que a filha conte sobre o caso extraconjugal para a mãe, Miranda (Nikki Amuka-Bird), Charles oferece a ela suas ações de uma das suas empresas, que teoricamente valem US$ 20 milhões.

Simone aceita a oferta – mas, quando viaja até a Cidade do Panamá e tenta obter o dinheiro, no fabuloso escritório da Mossack Fonseca, descobre que elas não valem coisa alguma – são referentes a uma empresa de fachada, que só existe no papel.

A outra história se passa naquele estranho, esquisito planeta chamado China – e se baseia num caso real envolvendo um tal de Neil Heywood, que teve seu nome alterado para Maywood no filme, e é interpretado por Matthias Schoenaerts. A história envolve Gu Kailai (Rosalind Chao), uma senhora chinesa casada com um alto oficial do governo, e que se revela mais perigosa que mil serpentes venenosas. O caso inclui a retirada de órgãos de pessoas caídas em desgraça diante de poderosa máfia, para revenda no mercado negro.

A história desse Neil Heywood que no filme se chama Maywood é conhecida como o incidente Wang Lijun – mas confesso que fiquei com preguiça de ir ao Google ou à Wikipedia para ver do que se trata. É complexa como todo crime no mundo das finanças, complexa como tudo no planeta China.

Mas é preciso falar um pouco sobre Jake Bernstein, o autor do livro em que se baseou o roteiro do filme, o do título comprido, literalmente “mundo de segredos: por dentro dos Documentos do Panamá, a investigação de redes de dinheiro ilícito e a elite global”.

Jake Bernstein é um especialista em transações financeiras, em mercados futuros. Já escreveu mais de 40 livros sobre mercados futuros, mercados de ações, a psicologia do operador de mercado e previsões econômicas, com títulos assim: Como os Mercados Futuros Funcionam (How the Futures Market Work, à venda no site Estante Virtual), Além do Quociente do Investidor, A Nova Prosperidade, Por que Operadores Perdem Como Operadores Ganham, Fatos sobre os Futuros, O Guia Completo da Negociação de Ações, Estratégias do Mercado de Ações que Funcionam.

Além de autor desse número impressionante de livros, é também um prolífico colaborador de revistas especializadas; seus artigos já apareceram em publicações como Futures Magazine, Money Maker, Stocks and Commodities, Barron’s Financial Weekly, Stocks, Futures and Options Magazine e FarmFutures.

Em 1999, Jake Bernstein foi multado em US$ 200 mil pela National Futures Association, e foi expulso permanentemente dessa associação, acusado de ter usado material promocional “enganoso” e “mentiroso”.

“Essa prática política é um círculo vicioso e é inadmissível”

O pessoal da linha de frente da patrulha do politicamente correto poderá acusar o filme de etnocentrismo, do crime horripilante de fazer piada com os irmãos negros, os camaradas amarelo-vermelhos e com os pobres coitados que vivem abaixo do Rio Grande neste continentão abandonado por Deus que é nuestra América Latina. Assim como os lulo-petistas assumidos e a turma do armário do Eu-Não-Sou-Petista-Mas cerrarão os dentes diante da menção à Odebrecht.

Mas a verdade é que o filme acentua mesmo as questões internas dos Estados Unidos. Ao fim e ao cabo, Steven Soderbergh dá um pau violento é no capitalismo e na política interna de seu país, e faz uma enfática defesa por reformas na atuação das instituições financeiras, em busca. senão de alguma justiça social, ao menos da diminuição da atual injustiça.

É para deixar qualquer republicano (ou bolsonarista) furibundo.

– “Neste sistema, nosso sistema” – diz Meryl Streep, depois de tirar a peruca e os enchimentos que usava para compor Elena, secretária do escritório Mossack Fonseca (na foto acima) –, “os escravos ignoram seu status e o status de seus donos, que existem em um mundo à parte, e onde os grilhões se escondem dentro de resmas de intocável juridiquês. É o resultado da corrupção massiva, disseminada da profissão legal. Quando é preciso um delator para fazer soar o alarme, é motivo para preocupação ainda maior. Porque isso indica que os freios e contrapesos da democracia todos falharam, e que uma instabilidade grave pode estar bem ali na esquina.”

E mais:

– “Então… Agora chegou a hora de agirmos para valer. E começarmos a fazer perguntas. A evasão fiscal nunca vai poder ser extinta enquanto os políticos continuarem pedindo contribuições das mesmas elites que têm todo o interesse em fugir dos impostos. Mais do que qualquer outro segmento da população. Sim, essa prática política é um círculo vicioso e é inadmissível. A reforma do falido sistema americano de contribuições políticas não pode esperar.”

E este panfleto virulento contra as mazelas do sistema termina com números, essa coisa contra a qual não há argumentos. Ao final da narrativa, após esse chamado à mudança-já feito por Meryl Streep em pose de Estátua da Liberdade, um letreiro informa que “em 2018, 60 das maiores empresas dos Estados Unidos não pagaram impostos sobre US$ 79 bilhões de renda bruta.”

É para o espectador aplaudir de pé como na ópera.

E é também, claro, para que o eleitor americano não reeleja Donald Trump.

Anotação em novembro de 2019

A Lavanderia/The Laundromat

De Steven Soderbergh, EUA, 2019

Com Meryl Streep (Ellen Martin / Elena / ela mesma), Gary Oldman (Jürgen Mossack), Antonio Banderas (Ramon Fonseca)

e Melissa Rauch (Melanie, a filha de Ellen), David Schwimmer (Matthew Quirk), Nonso Anozie (Charles, o bilionário africano), Miracle Washington (Astrid, a amante de Charles), Jessica Allain (Simone, a filha de Charles), Nikki Amuka-Bird (Miranda, a mulher de Charles), Matthias Schoenaerts (Maywood), Rosalind Chao (Gu Kailai, a mulher do chinês poderoso), Voda Wong  (a assistente de Gu Kailai), Ming Lo (chefe Wang Lijun), Jesse Wang (Bo Xilai)

e, em participações especiais, Sharon Stone (Hannah, a corretora de imóveis em Las Vegas) e James Cromwell (Joe Martin, o marido de Ellen)

Roteiro Scott Z. Burns

Baseado no livro de Jake Bernstein Secrecy World: Inside the Panama Papers Investigation of Illicit Money Networks and the Global Elite

Fotografia Steven Soderbergh (como Peter Andrews)

Música David Holmes

Montagem Steven Soderbergh (como Mary Ann Bernard)

Casting Carmen Cuba

Produção Anonymous Content, Grey Matter Productions,

Netflix, Topic Studios. Distribuição Netflix.

Cor, 95 min (1h35)

***1/2

12 Comentários para “A Lavanderia / The Laundromat”

  1. Proposta interessante. Elenco incrível. Mas o filme é chato, descolado e mal editado. Parece que estamos vendo um programa de TV. Sem falar que há uma tese. E filmes de tese são sempre proselitistas

  2. Serjão, o que é pior? Trump ou Obama, que é muçulmano e criou o INSS lá deles de caso pensado pra quebrar o país? Mato sem cachorro.

  3. Grande Heitor!
    É claro que você está brincando, né?
    Boa piada.
    Abração.
    Sérgio

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