A Hospedeira / The Host

3.0 out of 5.0 stars

Convivem dentro do mesmo corpo da personagem interpretada por Saoirse Ronan dois seres – um humano e um de outro planeta muito mais desenvolvido que o nosso.

A convivência é explosiva: Melanie, a humana, é uma rebelde, membro de um grupo de resistência aos alienígenas que, no futuro em que a ação se passa, já invadiram os corpos de quase todos os humanos, e caçam implacavelmente os últimos terráqueos que ainda restam. E Wanderer, a alienígena, é uma experiente invasora, que já habitou os corpos de vários seres de outros planetas conquistados por sua raça.

Wanderer foi colocada no corpo de Melanie exatamente para extrair dela informações sobre o grupo de resistência.

Imagine-se a luta lá dentro. É como se fossem um agente da Gestapo e um antinazista dentro da mesma cabeça. Um agente do DOI-Codi e um membro destacado de grupo armado de esquerda. Um agente da KGB e um poderoso dissidente da ditadura soviética.

Esquizofrenia é pouco para descrever tamanho conflito.

Pois A Hospedeira/The Host é em parte uma coisa assim um tanto esquizofrênica. Tem um lado de grande ficção científica convivendo no mesmo espaço de um romance para adolescentes. A história original está em um livro de Stephenie Meyer, a autora dos romances que resultaram na saga Crepúsculo, aquele fantástico fenômeno mundial para adolescentes.

E o roteiro e a direção são do neo-zelandês Andrew Niccol, um dos realizadores mais inteligentes, mais fascinantes, mais surpreendentes surgidos nas últimas décadas, responsável por diversos filmes belíssimos, importantíssimos: Gattaca – Experiência Genética (1997), O Show de Truman (1998), O Senhor das Armas (2005), Morte Limpa (2014).

Neste A Hospedeira, reuniram-se esse escritor e realizador extraordinário com a jovem atriz mais fantástica do cinema atual, na minha opinião, a garota Saoirse Ronan. Não poderia dar outra: apesar dos momentos feitos para o prazer de adolescentes românticos, é um filme fascinante.

Uma abertura de tirar o fôlego, de fazer a gente aplaudir de pé como na ópera

Tem uma abertura fora de série, de tirar o fôlego, de deixar qualquer cinéfilo entusiasmado, querendo aplaudir de pé como na ópera.

Uma visão do espaço sideral, a Terra lá no meio, e uma bela voz, de timbre forte, dicção perfeita, muito pausadamente, diz o seguinte:

– “A Terra está em paz. Não há fome. Não há violência. O ambiente foi curado. Honestidade, cortesia e gentileza são praticadas em todos os lugares.”

Vamos vendo seres que parecem humanos, brancos, morenos, negros, nos mais diversos lugares do mundo – todos como olhos de um azul claro brilhante, que parecem qualquer coisa, menos olhos de seres humanos.

– “Nosso mundo nunca foi mais perfeito. Só que não é mais nosso mundo. Fomos invadidos por uma raça alienígena. Eles ocupam os corpos de quase todos os seres humanos do planeta. Os poucos humanos que sobreviveram estão fugindo.”

Uau!

Mas calma, isso é só o primeiro minuto de The Host.

Logo em seguida vem uma cena de ação, muitíssimo bem realizada: várias seres bem parecidos com humanos, mas com aqueles olhos azuis de outra realidade, vestidas impecavelmente de branco, tentam capturar uma jovem.

Tentam capturar com palavras macias, que procuram acalmá-la, tranquilizá-la.

A moça – Melanie, o papel de Saoirse Ronan – não quer ser acalmada, tranquilizada.

Percebendo que é inútil, que está sozinha contra muitos seres invasores, ela corre, sobe um lance de escadas, dispara em direção a uma parede de vidro – e se joga contra ela.

O corpo cai no chão lá embaixo.

Os alienígenas correm para onde a moça caiu. Ela está gravemente ferida, o rosto, os braços todos cheios de cortes com os estilhaços de vidro, mas ainda está viva.

No grupo de alienígenas, destaca-se uma loura lindíssima – o papel da alemã Diane Kruger. É chamada pelos demais de The Seeker, A Buscadora.

Melanie é levada para uma sala limpíssima como todos os ambientes ocupados pelos alienígenas. Um homem negro, os mesmos olhos de azul brilhante de todos os demais, vai tratar dela. É o Healer Fords – healer, curador. As legendas o tratam como Curandeiro Fords.

O curador cura a moça humana rapidissimamente. Saem da pele de Melanie todos os cortes, todas as feridas. O curador faz um pequeno corte na sua nuca, e coloca para dentro do corpo de Melanie um ser alienígena, que tem a aparência assim de uma suave alga marinha, imaculadamente branca. Bem mais tarde, veremos que os seres do outro planeta se chamam a si mesmos de almas.

A Buscadora pergunta ao curador quando a jovem poderá trabalhar para eles, e o curador responde, com firmeza, que agora não. Claro: é preciso dar um tempo para que o ser alienígena se aproprie do corpo que acaba de ser curado de tantas feridas, as visíveis e as internas.

A terráquea e a alienígena vão travar uma batalha apavorante

Corta, e vemos Melanie acordando. Quer dizer, o corpo de Melanie, agora tomado pelo ser de outro planeta que disse querer ser conhecido como Wanderer.

Melanie e Wanderer, a dona do corpo e a alienígena que agora o invadiu, vão dialogar ao longo de todo o filme. Vão lutar muito uma contra a outra durante muito tempo.

Saoirse Ronan usa dois tons de voz diferentes, uma para Melanie, uma para Wanderer. As legendas em português no DVD lançado pela Swen Filmes ajudam o espectador a perceber quem é uma, quem é outra, colocando as falas de Melanie em itálico. Nem precisava disso.

Assim que pode, a Buscadora começa a interrogar Wanderer para que ela revele o que Melanie sabe, e portanto a alienígena agora também sabe. Os segredos que Melanie quer esconder: a localização dos demais grupos dos humanos que resistem ao domínio dos invasores.

A consciência da terráquea e a consciência da extraterrestre vão travar uma batalha angustiante, apavorante, dentro do corpo de Melanie-Saoirse Ronan, diante do espectador.

Que trama! Que idéia! Que abertura de filme!

Estamos aqui com apenas uns dez minutos de um filme que dura 125.

Para os humanos, quem está ali não é mais Melanie, e sim o inimigo

O corpo que era de Melanie e agora é ocupado por ela e pela alienígena eventualmente conseguirá fugir, e conseguirá chegar até seu grupo de resistentes, escondido em cavernas em alguma lugar do Sudoeste Americano, Arizona, Nova México – um cenário semelhante ao do Monument Valley, o que faz este filme de ficção científica que o IMDb classifica como “ação, aventura, romance” se aproximar dos westerns de John Ford.

O grupo de humanos da resistência aos invasores alienígenas é chefiado pelo tio de Melanie, Jeb – o papel do grande William Hurt. Antes mesmo de William Hurt aparecer na tela, o espectador mais atento com toda certeza já terá percebido que é dele a voz do narrador que abre o filme.

O grupo inclui uma matriarca, Maggie (Frances Fisher). Mais importante para a trama, inclui Jared Howe (Max Irons), o rapaz por quem Melanie está absolutamente apaixonada, e também Jamie (Chandler Canterbury), o irmãozinho mais novo da moça, garoto aí de uns 10, 12 anos. Nele há também um médico, que todos chamam simplesmente de Doc (Scott Lawerence), e um outro rapaz, Ian (Jake Abel).

Quando o corpo de Melanie, onde convivem em constante luta Melanie e Wanderer, chega finalmente ao esconderijo do grupo de resistência aos invasores, é recebido com profundo ódio por quase todos ali – em especial pela matriarca Maggie e pelo próprio Jared, que tasca nele um tapa violento.

Para eles, quem está ali não é mais Melanie, é um invasor de corpos, um alien, um inimigo. Querem que o inimigo seja morto o quanto antes.

Apenas Jeb, o chefe do grupo, mais sábio, faz a defesa dela – ele intui que ali dentro daquele corpo invadido também está sua sobrinha.

Apenas Jeb e o pequeno Jamie, o irmãozinho.

É impossível não lembrar de Rastros de Ódio, a garota branca que virou índia

Não sei se a escritora Stephenie Meyer – moça jovem, nascida em 1973 – conhece The Searchers, no Brasil Rastros de Ódio, que John Ford lançou em 1956 e é tido quase unanimemente como um dos melhores westerns da História. Não sei, e é claro que não dá para saber se ela viu o filme e foi influenciada por ele. O roteirista e diretor Andrew Niccol, jovem também, mas já nem tanto (nasceu em Paraparaumu, interior do Nova Zelândia, em 1964), evidentemente conhece The Searchers de cor e salteado. Não é à toa que escolheu aquela paisagem fordiana a não mais poder para localizar o esconderijo desse grupo de resistentes.

O fato é que, naquele momento do filme em que Melanie chega de volta a seu povo e é rejeitada, ameaçada de morte, porque agora seu corpo foi invadido por um ser de outra raça, é impossível não lembrar do final de The Searchers, quando Ethan Edwards, o personagem de John Wayne, finalmente reencontra, após muitos anos de busca incansável, sua sobrinha Debbie, que havia sido raptada por índios quando criancinha, e agora, adolescente de uns 17 anos (interpretada por Natalie Wood), já não é mais uma pessoa branca – é uma índia.

O primeiro impulso de Ethan Edwards – um homem amargo, que cultivou um ódio feroz aos índios ao longo da vida inteira, e mais ainda durante os últimos muitos anos à procura da sobrinha raptada – é matar a sobrinha cujo corpo foi apossado por seus inimigos.

E, não fosse a rápida intervenção do jovem Martin Pawley (Jeffrey Hunter), a garota Debbie teria sido assassinada naquele momento pelo próprio tio.

Stephenie Meyer talvez não tivesse tido a intenção de fazer lembrar The Searchers. Tenho comigo que para Andrew Niccol a intenção era bem clara.

Alienígenas que invadem corpos humanos aparecem em muitos filmes

Alienígenas que invadem os corpos dos humanos é a coisa mais manjada da ficção científica no cinema. É praticamente um subgênero.

Don Siegel fez Vampiros de Almas/Invasion of the Body Snatchers (1956), em que aliens sem emoção estão tomando o lugar das pessoas de uma pequena cidade americana. Naqueles anos de Guerra Fria, invasão de aliens, de inimigos, era uma forma de explorar o pavor, a paranóia do americano médio diante de um ataque dos vermelhos – os russos, os comunistas.

Apenas dois anos depois, em 1958, surgiu Casei-me com um Monstro do Outro Espaço/I Married a Monster from Outer Space, uma pequena pérola das produções B, de segunda linha, baixo orçamento, quase trash, dirigida por Gene Fowler Jr.

Em 1978, outro diretor de prestígio, Philip Kaufman, voltou ao tema em Os Invasores de Corpos/Invasion of the Body Snatchers – alienígenas sem emoção substituíam os pobres humanos tomando conta de seus corpos.

Em 1993 foi a vez do queridinho de muitos críticos Abel Ferrara atacar de Os Invasores de Corpos – A Invasão Continua/Body Snatchers. Nesse a invasão dos corpos se dava numa base militar do Alabama.

Em 2007, Nicole Kidman, Daniel Craig e Jeremy Northan perderam tempo trabalhando em Invasores/The Invasion, dirigido por Oliver Hirschbiegel.

Alienígenas das mais distantes galáxias – muitos deles pacíficos, alguns ao contrário violentérrimos – também tomam forma humana na deliciosa trilogia MIB – Men in Black, Homens de Preto, de Barry Sonnelfeld (1997, 2002 e 2012). Às vezes usam belas espécimes humanas para viver aqui na Terra, como Lara Flynn Boyle e Rosario Dawson. Às vezes vêm em figuras bem feias, como o monstruoso inseto interpretado por Vincent D’Onofrio e o comerciante inescrupuloso feito por Tony Shalhoub antes de ter fama planetária como o detetive Monk.

Alienígenas belicosos, malvados, também são muito comuns no cinema

Alienígenas belicosos, violentos, que vêm tomar posse da Terra, isso também é coisa absolutamente comum no cinema, na literatura, no rádio. Basta lembrar o pânico espalhado pelos Estados Unidos afora em 1938 quando o jovem Orson Welles, com sua voz que sabia ser cavernosa, anunciou nas rádios da Rede CBS que a terra estava sendo invadida por extraterrestres. Até ficar claro que aquilo não era uma notícia, e sim a transmissão, em forma de peça de rádio-teatro, da trama de Guerra dos Mundos, de H. G. Wells.

Entre a Guerra dos Mundos de Wells por Welles até a Guerra dos Mundos que Steven Spielberg cometeu em 2005, todo tipo de alienígena invadiu a Terra nas telas. ETs violentos e assustadores – e também ETs engraçadíssimos, como em Marte Ataca!, de Tim Burton (1996).

Felizmente, também recebemos visitas de alienígenas do bem, da paz. Bem antes do chegada do alienígena mais simpático e inofensivo de todos, o E.T. de Spielberg, que aportou num subúrbio californiano e nos corações de milhões de terráqueos planeta afora em 1982, tínhamos recebido Klaatu, que veio representando uma confederação de civilizações bem mais desenvolvidas para avisar aos líderes deste planetinha insignificante que ou bem eles paravam com essas ameaças de extinguir a vida com uma guerra atômica, ou então eles mesmos, da confederação, iriam tomar sérias providências. O Dia em que a Terra Parou, de Robert Wise, veio em 1951, quando a Guerra Fria esquentava, e transformou-se em um dos maiores clássicos não apenas da ficção científica, mas do cinema americana. A história teria uma refilmagem em 2008.

Nunca antes houve uma resistência contra força que só faz o bem

Pois bem. Fiz questão de lembrar todos esses filmes para dizer que  A Hospedeira/The Host traz uma trama que é inédita.

Alienígenas de civilização mais desenvolvida que a nossa que chegam e tomam conta de praticamente todo o planeta para fazer o bem, para proteger a Terra dos próprios primatas que a habitam, para impedir que eles continuem a destruir o ambiente, para colocar aqui seres que vivem em paz e harmonia, sem violência, sem crime, com distribuição justa de riqueza – isso, ao menos que eu saiba, é absoluta novidade.

E aí surge uma situação que também é inédita: o grupo que resiste à invasão – os poucos humanos que restam – tem métodos violentos, cruéis, contra uma raça que quer implantar a paz.

Isso é estranho, esquisito. Não é nada usual.

Até aqui, os resistentes sempre foram os bons, lutando contra os maus.

A Resistência francesa contra os invasores nazistas – na vida real e em trocentos filmes.

Os resistentes contra os totalitarismos de esquerda e de direita ao longo do século XX – na vida real e em trocentos filmes, de O Que é Isso, Companheiro a Z e A Confissão.

Os resistentes contra os totalitarismos todos nas grandes distopias literárias, o 1984 de George Orwell, o Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley.

Os resistentes leitores de livros que lutam contra o regime totalitário que implantou o conformismo total e a ausência da palavra escrita em Fahrenheit 451 de Ray Bradbury e de François Truffaut.

Os resistentes amalucados contra o regime totalitário que implantou o conformismo no hilariante O Dorminhoco/Sleeper (1973) de Woody Allen.

Todos eles são o Bem, em luta contra o Mal.

Neste A Hospedeira, temos uma resistência armada e violenta dos humanos contra invasores que querem estabelecer um mundo de paz, harmonia e entendimento. Como no melhor ideário da contracultura hippie, peace and harmony and understanding.

Uma resistência que poderia parafrasear a metade da população do Chile que apoiava o governo de Salvador Allende e dizia “és un gobierno de mierda, pero és mio” – este aqui é um planeta de merda, e nós construímos uma civilização de merda, mas eles, o planeta e a civilização, são nossos, e não venham aqui melhorar a merda que temos e fazemos.

Não tenho idéia de o quanto o roteiro de Andrew Niccol foi fiel ao romance da jovem Stephenie Meyer, mas o fato é que o realizador conseguiu a façanha de, ao fim e ao cabo, resolver as coisas da melhor maneira possível.

No finzinho, na bem sacada sequência final, vem um belo apelo à conciliação ampla, geral e irrestrita. À convivência dos diferentes.

O filme não teve sucesso comercial. E críticos meteram o pau sem piedade

Parece que A Hospedeira não teve um grande sucesso comercial.

Crepúsculo/Twilight (2008), o primeiro dos vários filmes da saga escrita por Stephenie Meyer, custou US$ 37 milhões e rendeu US$ 392 milhões até meados de 2009. Já A Hospedeira custou US$ 40 milhões e rendeu apenas US$ 63 milhões.

E, no entanto, ele tem elementos para agradar aos adolescentes românticos. Mostra a história do amor de dois jovens, Melanie e Jared. Mostra ainda a história de amor de outros dois jovens, Wanderer e Ian – e o fantástico quadrado amoroso que se transforma em triângulo devido ao fato de que as duas moças, Melanie e Wanderer, ocupam o mesmo corpo.

Há aí de fato uma esquizofrenia. Coabitam no filme – assim como coabitam no corpo de Melanie-Saoirse Roan dois seres de raças diferentes – uma trama de ficção científica adulta que discute alguns valores e questões básicas, fundamentais, tais como livre arbítrio, incapacidade do ser humano para viver em paz com o ambiente e com os vizinhos, com uma historinha de amor voltada para adolescentes.

Gostei demais da ficção científica, e achei a historinha de amor coisa para adolescentes. Os adolescentes com toda certeza terão visão contrária, oposta. É o natural.

Isso certamente explica por que o filme não caiu no gosto dos jovens. Mais fácil e gostoso acompanhar a história da bela adolescente que enfrenta tudo e todos quando se apaixona por um vampiro bem bonitinho.

Não caiu no gosto dos jovens nem, é claro, dos críticos. Peter Travers, o veterano (e respeitável) crítico da revista Rolling Stone arrasou com The Host assim:

“Uma garota humana, possuída por alguma coisa alienígena e não-morta, deve escolher entre dois rapazes bonitos. WTF! (O que, para quem não está identificando, parece bastante com PQP.) É outro Crepúsculo? Nâni. Mas The Host nasceu da mãe de todas as coisas Crepúsculo, Stephenie Meyer, o que é a melhor – ou pior – coisa, dependendo do seu ponto de vista. O best-seller de Meyer de 2008 tem seus momentos; o filme tem menos, graças à decisão bizarra do diretor Andrew Niccol de arrastar as coisas. Sempre. Tão. Devagar.”

E depois ele conclui: “Há um monte de coisas sem sentido sobre os rebeldes tentando erradicar as Almas. Mas The Host basicamente se resume a escolher entre Jared e Ian. Eu mesmo votei no esquecimento profundo depois de uma meia hora. Niccol, que uma vez conseguiu juntar mistério e suspense no filme de sci-fi de 1997 Gattaca, não consegue se virar com o gigantesco marshmallow que é The Host.”

Cada um tem direito à sua opinião.

Achei The Host um filme cheio de coisas fascinantes. Andrew Niccol é o que há – e Saoirse Ronan é uma das melhores atrizes da História do cinema.

Anotação em janeiro de 2017

A Hospedeira/The Host

De Andrew Niccol, EUA-Suíça, 2013

Com Saoirse Ronan (Melanie, Wanderer/Peregrina),

e Diane Kruger (The Seeker/A Buscadora), William Hurt (Jeb), Max Irons (Jared Howe), Jake Abel (Ian), Chandler Canterbury (Jamie), Frances Fisher (Maggie), Boyd Holbrook (Kyle), Scott Lawrence (Doc), Shawn Carter Peterson (Wes), Emily Browning (Wanda/Peg), Marcus Lyle Brown (Healer/Curandeiro Fords)

Roteiro Andrew Niccol

Baseado no livro de Stephenie Meyer

Fotografia Roberto Schaefer

Música Antonio Pinto

Montagem Thomas J. Nordberg

Casting Mindy Marin

Produção Chockstone Pictures, Nick Wechsler Productions,

Silver Reel. DVD Swen Filmes.

Cor, 125 min

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2 Comentários para “A Hospedeira / The Host”

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