Uma pequena gema, uma pérola encantadora, um filme feito para platéias adultas, com imensa, colossal sensibilidade. Meus Dias no Cairo é simples, sutil, suave, mínimo. Continue lendo “Meus Dias no Cairo / Cairo Time”
Desencanto / Brief Encounter
Do que eu já vi, li, ouvi e vivi sobre essa coisa tão absolutamente comum, mais comum que resfriado, que acontece a todos nós – basta estar vivo para que aconteça –, que é a infidelidade conjugal, Desencanto é uma das obras mais perfeitas. Continue lendo “Desencanto / Brief Encounter”
A Taça de Ouro / The Golden Bowl
Lançado em 2000, A Taça de Ouro/The Golden Bowl tem a assinatura, o selo, a marca registrada do trio James Ivory-Ismail Merchant- Ruth Prawer Jhabvala, com tudo o que isso implica. Há quem torça o nariz. Quem não conhece pode achar chato, enfadonho, repetitivo. Para mim, o selo Ivory-Merchant-Prawer Jhabvala é garantia absoluta de bons serviços prestados. Continue lendo “A Taça de Ouro / The Golden Bowl”
A Grande Mentira ou No Limite da Mentira / The Debt
Uma surpresa total, uma beleza de filme, esta co-produção Inglaterra-EUA-Hungria de 2010, dirigida pelo inglês John Madden, realizador de Shakespeare Apaixonado, A Prova e O Exótico Hotel Marigold. Continue lendo “A Grande Mentira ou No Limite da Mentira / The Debt”
Atração Irresistível / Music from Another Room
Tadinho deste filme. Ele é tão bobo, tão tolinho, tão babaca, mas tanto, tanto, que pode até cativar o espectador. Não por admiração, por respeito, mas por dó. Peninha. Continue lendo “Atração Irresistível / Music from Another Room”
O Selvagem / Le Sauvage
O filme se chama O Selvagem, Le Sauvage. Nunca tinha ouvido falar dele, mas é com Yves Montand e Catherine Deneuve. Não me lembrava que os dois gigantes haviam trabalhado juntos. Coisa não muito recente, de quando estavam jovens – depois veria que é de 1975. Continue lendo “O Selvagem / Le Sauvage”
Esses Amores / Ces Amours-là…
É sabido: com Lelouch, não tem meio termo. Ou se ama ou se odeia – profundamente. Eu sou do primeiro time, mas, mesmo assim, tenho que admitir: em Esses Amores, o cara exagerou. Continue lendo “Esses Amores / Ces Amours-là…”
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual / Medianeras
Medianeras é uma obra-prima. Destas gemas raras, que soltam faíscas de brilho, assim como outras da mesma estirpe: Todas as Mulheres do Mundo, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, (500) Dias com Ela. Continue lendo “Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual / Medianeras”
Entre Dois Amores / Out of Africa
Out of Africa, no Brasil Entre Dois Amores, é um desses filmes que dão imenso prazer de rever. Fazia muitos anos que não o revia. É uma beleza, uma maravilha. Continue lendo “Entre Dois Amores / Out of Africa”
Um Sonho de Amor / Io Sonno l’Amore
Um Sonho de Amor, no original Io Sonno l’Amore, eu sou o amor, focaliza uma família da altíssima burguesia de Milão. Demora bastante para dizer a que vem. Demora exatamente 58 dos seus longos 120 minutos. Continue lendo “Um Sonho de Amor / Io Sonno l’Amore”
Ladrão de Casaca / To Catch a Thief
Claro, é um belo filme, Ladrão de Casaca, no original To Catch a Thief, que Sir Alfred Hitchcock lançou em 1955, e há muito para se dizer dele. Mas as duas características que mais me impressionaram ao revê-lo agora, pela, sei lá, quinta ou sexta vez, foram a inteligência dos diálogos e, sobretudo, sobre todas as coisas, a beleza estonteante de Grace Kelly. Continue lendo “Ladrão de Casaca / To Catch a Thief”
Toda Forma de Amor / Beginners
Toda Forma de Amor, no original Beginners, iniciantes, é um filme pessoal – e esta talvez seja a maior de suas qualidades, que não são poucas. É uma maravilha poder existir uma obra pessoal no cinema feito hoje nos Estados Unidos. Continue lendo “Toda Forma de Amor / Beginners”
Paris
É um belo filme, este Paris, que Cédric Klapisch fez em 2008. Uma terna, apaixonada declaração de amor à cidade estupidamente maravilhosa. Continue lendo “Paris”
A Estranha Passageira / Now, Voyager
A Estranha Passageira/Now, Voyager – um veículo para demonstrar e celebrar o talento de Bette Davis, na época uma das maiores estrelas do cinema – é um dos dramalhões mais clássicos da era dourada de Hollywood. Ao contrário de muitos outros classicões dos anos 30 e 40, no entanto, ele envelheceu muito, desde que foi lançado, em 1942. Continue lendo “A Estranha Passageira / Now, Voyager”
Má Fé / Mauvaise Foi
Estreou muito bem na direção o francês descendente de marroquinos Roschdy Zem, ator tarimbado com mais de 70 filmes no currículo. Escolheu um assunto espinhoso: o casamento de uma judia com um descendente de muçulmanos na Paris de hoje, e todos os problemas que o casal é obrigado a enfrentar. Continue lendo “Má Fé / Mauvaise Foi”















