4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Uma beleza, beleza de filme. A narrativa não é tradicional, “naturalista”. É uma farsa, com grandes exageros – mas tudo funciona muito bem. Continue lendo “Shirley Valentine”
Por Sérgio Vaz
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Uma beleza, beleza de filme. A narrativa não é tradicional, “naturalista”. É uma farsa, com grandes exageros – mas tudo funciona muito bem. Continue lendo “Shirley Valentine”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Lindo, emocionante, brilhante, inteligente, bem feito, com tudo da parte técnica absolutamente perfeito. Uma obra-prima, um tour-de-force, uma imensa beleza. Tudo bem, Lelouch é um dos meus cineastas preferidos, é um cineasta do meu coração, e sento numa poltrona de cinema diante de um filme dele não para julgar, mas para me entregar à beleza e à emoção. Continue lendo “Os Miseráveis / Les Misérables”
4.0 out of 5.0 stars
Resenha para a revista Bárbara, em 1996: Sem Mia Farrow, Woody Allen voltou a achar graça na vida – e nós saímos ganhando. Em Poderosa Afrodite, ele brinca com o tema predileto da sua ex-mulher (e que os levou à separação tumultuada e escandolosa), a adoção de filhos. Continue lendo “Poderosa Afrodite / Mighty Aphrodite”
[Rating:4]
Anotação em 1996: No seu primeiro filme como diretor, De Niro fala de temas que estão em alguns de seus grandes filmes como ator, como Era Uma Vez na América, Bons Companheiros, Mean Streets: crescer nos bairros de Nova York em meio aos gângesters e à violência. E se revela um diretor talentoso. Mais do que isso, se revela um diretor sensível, sério, mais interessado no interior dos personagens que em ação. O fato de ter escolhido a história de Palminteri já é prova disso. Mas no trabalho de direção ele evidencia, o tempo todo, essa opção preferencial pelo mais importante – mesmo indo contra as regras da bilheteria. Continue lendo “Desafio no Bronx / A Bronx Tale”
Anotação em 1996: Acabo de ver um filme impressionante – brasileiro, feito em 1947, inteligente, bem humorado, sarcástico, bem feito, bem interpretado, sacadas geniais, futurístico, linguagem própria e única, música boa, tudo bom demais. Continue lendo “Uma Aventura aos 40”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1995, com complemento em 2008: O filme segue aquela linhagem nobre de histórias que mostram uma reunião de velhos amigos, onde se passa a limpo o que aconteceu na vida de cada um, e se faz um painel de época. Continue lendo “Para o Resto de Nossas Vidas / Peter’s Friends”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1995, com complemento em 2008: Este filme me deixou chapado. Me pareceu uma daquelas obras maiores, de contestação completa de todo o sistema, de toda a escala de valores da sociedade capitalista tipo Movidos pelo Ódio/The Arrangement, do Kazan, ou Um Estranho no Ninho, do Milos Forman. Continue lendo “Sem Medo de Morrer / Fearless”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1995: Uma beleza, um colírio, um filme pra se aplaudir de pé como na ópera, para ver e rever muitas vezes. Nada a ver com as histórias non-sense, absurdas, de A Trilogia de Nova York, de Paul Auster. Ele deixou isso de lado ao fazer este filme junto com Wayne Wang. Continue lendo “Cortina de Fumaça / Smoke”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1995: Primo-irmão de Cortina de Fumaça/Smoke, resultado do encontro do romancista de Nova York Paul Auster com o cineasta sino-americano Wayne Wang. Continue lendo “Sem Fôlego / Blue in the Face”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1992: Vi hoje uma obra-prima, um belíssimo filme: Unforgiven/Os Imperdoáveis, de Clint Eastwood. Continue lendo “Os Imperdoáveis / Unforgiven”
4.0 out of 5.0 stars
Texto publicado na revista Afinal de 19 de janeiro de 1988: O recruta Joker é o único dos membros de sua turma que ousa tentar reagir à enxurrada de ordens e impropérios com que o sargento instrutor se apresenta, logo no início dos treinamentos – mas, até por isso mesmo, é promovido a líder do grupo e, na prática, entrega-se à lavagem cerebral imposta a todos os futuros fuzileiros navais. Mais tarde, no Vietnã, é capaz de manter um aguçado espírito crítico e uma boa dose de humanidade – mas, ao mesmo tempo, se diz entediado quando passa um dia sem ver sangue. Continue lendo “Nascido para Matar / Full Metal Jacket”
4.0 out of 5.0 stars
Texto para a revista Afinal de 14 de outubro de 1986: Vinte anos atrás era um fiapo de história. Um homem e uma mulher encontravam-se na vida; apaixonavam-se, desencontravam-se na hora da cama, separavam-se, encontravam-se de novo. Vinte anos depois são muitas histórias que se entrecruzam e se modificam. Continue lendo “Um Homem, Uma Mulher Vinte Anos Depois / Un Homme et Une Femme Vingt Ans Déjà”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2008, com complemento em 2010, 2018: É impressionante como o cinema cita o filme A Primeira Noite de um Homem/The Graduate, de 1967. Prova clara, nítida de que foi um dos filmes mais marcantes dos anos 1960. Continue lendo “A Primeira Noite de um Homem / The Graduate”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1983: E a crítica que não toque na poesia, disse Caetano Veloso, o ídolo mais incensado pela crítica deste país. E a crítica que não toque na poesia. Prepotente, dono da verdade, o pavão não quer que ninguém diga que ele tem os pés feios. Ele adora o seu umbigo, os seus pés; que ninguém toque neles. Quem diria. Caetano, o que dizia que é proibido proibir, o que queria derrubar as prateleiras, as estantes, louças, livros, sim. Agora ele diz não a quem diz não a ele. Continue lendo “Retratos da Vida / Les Uns et les Autres”