
Os Pássaros é um grande filme. Agora, lógica, sentido, razão, isso ele não tem. Continue lendo “Os Pássaros / The Birds”

Por Sérgio Vaz

Os Pássaros é um grande filme. Agora, lógica, sentido, razão, isso ele não tem. Continue lendo “Os Pássaros / The Birds”

O Homem Irracional, o Woody Allen safra 2015, tem muito, mas muito a ver com Crimes e Pecados, de 1989, e Match Point, de 2005. E, naturalmente, assim como os dois anteriores, tem tudo a ver com Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski. Continue lendo “O Homem Irracional / Irrational Man”

O sistema legal, o Judiciário, a instituição do júri popular – tudo é cheio de falhas. Todos mentem, não adianta pensar que não: todos mentem. Não vence a verdade – vence quem apresentar melhor a sua versão. É tudo um teatro mesmo: ganha quem consegue a melhor atuação. Continue lendo “How To Get Away With Murder – A Primeira e a Segunda Temporadas”

Quando Chocolate estava aí com uns 30 minutos, me ocorreu que faltava drama, tensão. Foi só pensar isso, e não deu outra: a partir daí, o espectador tem uma hora e meia de drama demais, tensão demais, tristeza demais. Continue lendo “Chocolate / Chocolat”

O título suave, gostoso, até poético, Oranges and Sunshine (no Brasil felizmente a tradução literal, Laranjas e Sol), contrasta com a história que o filme conta – pesada, sombria, tenebrosa, das mais chocantes que pode haver. Continue lendo “Laranjas e Sol / Oranges and Sunshine”

É um luxo só a versão 2015 de Longe Deste Insensato Mundo, uma co-produção Inglaterra-EUA com o selo de garantia da BBC Films, um orçamento confortável, a direção segura do dinamarquês Thomas Vinterberg, um ótimo elenco e, nele, uma atriz mais que perfeita para o papel principal – Carey Mulligan. Continue lendo “Longe Deste Insensato Mundo / Far From the Madding Crowd”

Eis aí algo que milhões e milhões de pessoas já sabiam, e para mim foi uma surpresa: este O Cavaleiro Solitário/The Lone Ranger, de 2013, é uma absoluta maravilha, uma perfeita delícia. Uma das diversões mais gostosas que vi nos últimos muitos anos. Continue lendo “O Cavaleiro Solitário / The Lone Ranger”

Como alguns outros grandes realizadores antes dele – John Huston, Otto Preminger, Erich von Stroheim, para citar só alguns –, o sérvio Emir Kusturica gosta de se aventurar como ator. E, como os três citados, quando faz isso, brilha. A interpretação de Emir Kusturica neste L’Affaire Farewell é magnífica, fantástica, extraordinária. Continue lendo “O Caso Farewell / L’Affaire Farewell”

Em 1966, no auge da beatlemania, John Lennon interrompeu as turnês e as gravações, abandonou os colegas e foi para o Sul da Espanha trabalhar como ator em um filme ambientado na Segunda Guerra Mundial, Como eu Ganhei a Guerra/How I Won the War, que estrearia no ano seguinte. Continue lendo “Viver é Fácil com os Olhos Fechados / Vivir es Fácil Con los Ojos Cerrados”

Men in Black, de 1997, assim como suas duas continuações, é uma absoluta delícia, uma diversão maravilhosa, inventiva, inteligente, fascinante. Continue lendo “MIB: Homens de Preto / Men in Black”

A história de Lance Armstrong, um dos desportistas mais famosos do mundo, sete vezes vencedor do Tour de France, é absolutamente impressionante, fascinante – e aterradora. Nas mãos de Stephen Frears, um dos melhores cineastas que há, não poderia ser diferente: este The Program, no Brasil Programado para Vencer, é um filmaço. Continue lendo “Programado para Vencer / The Program”

Abre los Ojos, no Brasil Preso na Escuridão, de 1997, foi o segundo longa-metragem co-escrito e dirigido por Alejandro Amenábar. Veio logo depois de Morte ao Vivo/Tesis, do ano anterior. Dois belíssimos filmes, o bastante para chamar a atenção do mundo para esse jovem nascido em Santiago do Chile e criado desde 1 ano de idade na Espanha. Continue lendo “Preso na Escuridão / Abre los Ojos”

O Fundo do Coração/One From the Heart, de Francis Ford Coppola, é com certeza um dos filmes visualmente mais belos que já foram feitos. É também um dos filmes mais pessoais já realizados por um grande diretor americano – e impressiona demais o fato de ter sido feito logo depois de duas produções grandiosas, épicas, painéis, afrescos gigantescos, The Godfather: Part II (1974) e Apocalypse Now (1979). Continue lendo “O Fundo do Coração / One From the Heart”

Fahrenheit 451, o quinto longa-metragem de François Truffaut, o primeiro em cores e o único feito em país estrangeiro, a Inglaterra, tem uma das frases mais belas, mais fortes, mais marcantes, mais dramáticas destes cento e dez anos de cinema: – “Do you ever read the books you burn?” Continue lendo “Fahrenheit 451”

É uma beleza de filme este Segunda Chance, que a dinamarquesa Susanne Bier lançou em 2014. É uma mistura de drama familiar – uma especialidade da talentoso realizadora – com thriller, em que os elementos de um gênero se interpenetram com os do outro de uma maneira original, surpreendente. Continue lendo “Segunda Chance / En Chance Til”