A Morte num Beijo / Kiss me Deadly


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2000, com complemento em 2008: O lead é bom, é ótimo: uma mulher desesperada, vestindo apenas uma capa, pede carona numa estrada à noite, corre, foge, pede socorro. A câmara é como se fossem os olhos do motorista – vemos a estrada adiante, na escuridão da noite. Pouco depois, enquanto o espectador ouve a respiração ainda ofegante da mulher sentada ao lado do motorista, as palavras da apresentação, dos letreiros, vão aparecendo como se fossem avisos escritos no asfalto. Continue lendo “A Morte num Beijo / Kiss me Deadly”

Limbo


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2000: John Sayles é um diretor admirado pela crítica americana. É independente e de esquerda; escreveu romances e peças de teatro, dirigiu vídeos do Bruce Springsteen. Continue lendo “Limbo”

Levanta-te, Meu Amor / Arise, My Love


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2000: Interessante foi que, durante o filme, tive a exata sensação de que o roteiro dele foi sendo remexido para se adaptar às notícias cada vez piores que chegavam da Guerra na Europa. Ele começa como uma comedinha ligeira, e vai mudando de tom mais para o final, ficando pesado, virando esforço de guerra. Depois de ver o filme, fui conferir nos alfarrábios, e foi exatamente isso o que aconteceu. Continue lendo “Levanta-te, Meu Amor / Arise, My Love”

Um Estranho Chamado Elvis / Finding Graceland


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2000, com complemento em 2008: Este filme é a estréia na direção, aos 27 anos, de David Winkler, filho de Irwin, produtor e diretor. Bridget Fonda está fantástica, uma perfeita Marilyn, como uma imitadora da atriz fetiche. Harvey Keitel, fora do seu habitat natural, as ruas de Nova York, em geral, mais especificamente do Brooklyn, e cantando vestido de Elvis, é um estupor. Continue lendo “Um Estranho Chamado Elvis / Finding Graceland”

A Dama Fantasma / Phantom Lady


[Rating:2]

Anotação em 2000: Antes de mais nada, um detalhe interessante: Aurora Miranda, a irmã de Carmen, que trabalhou em vários filmes brasileiros, faz um papel pequeno mas importante como a cantora Estela Monteiro, estrela do espetáculo musical no Casino Theater, na Broadway, assistido, bem no início do filme, pelo engenheiro Scott Henderson (Alan Curtis), que será acusado de matar a mulher e cujo álibi é exatamente ter estado naquele espetáculo ao lado da dama fantasma do título. (Aurora inclusive fala algumas palavras em português.) Estela Monteiro, a cantora, usa um chapéu idêntico ao usado pela dama fantasma, um detalhe importante na trama. Continue lendo “A Dama Fantasma / Phantom Lady”

A Oitava Esposa de Barba-Azul / Bluebeard’s Eighth Wife


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1999, com complemento em 2008: Uma trama bem chegada no ridículo: multimilionário americano em viagem à França casa-se com francesa filha de marquês sem um tostão, e cria-se um embate à la A Megera Domada (que o personagem de Gary Cooper, aliás, lê para se inspirar), ela querendo demonstrar que o ama mas não quer ser tratada como uma mercadoria comprada. Continue lendo “A Oitava Esposa de Barba-Azul / Bluebeard’s Eighth Wife”

Pulp Fiction


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1999, com complemento em 2008: Onze de cada dez espectadores adoraram Pulp Fiction. Virou um dos maiores cults da história. Nunca, nos últimos anos, um diretor foi tão badalado quanto Quentin Tarantino. Para mim, ele pareceu apenas mais um filme daquele subgênero tão desagradável e moralmente perigoso que chamo de Como São Charmosos e Sensacionais os Fora-da-Lei. Continue lendo “Pulp Fiction”

Quando é Preciso Crescer / On My Own

2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1999, com complemento em 2008: Mais um de tantos e tantos filmes sobre o eterno tema do rito de passagem da adolescência. É suave, sensível, daqueles filmes de história rala, onde o que mais importa são os pequenos detelhes. Não é mesmo marcante, e a rigor tudo no mundo seria igual se ele não tivesse sido feito. Continue lendo “Quando é Preciso Crescer / On My Own”

Epidemia / Outbreak


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1999: O filme começa bem, prometendo muito. Depois cai no abismo das exigências hollywoodianas, e vira um pastiche. Roger Ebert, em resenha interessante (ele gosta de cinema, esta é a diferença), bem observa o óbvio: “É uma lei de Hollywood atualmente que todos os thrillers terminem com uma caçada”. Continue lendo “Epidemia / Outbreak”

Os Crimes de Oscar Wilde e Wilde


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1999: Coincidência: a gente tinha pego o Wilde, de 1997, na 2001; acabamos não vendo para ver primeiro o filme de 1960, que passava na TV a cabo. O mais antigo não é propriamente um bom filme. É muito acadêmico demais, muito previsível, muito certinho, com os personagens todos muito maniqueistamente desenhados, na verdade caricaturados. Continue lendo “Os Crimes de Oscar Wilde e Wilde”

Para Gillian no seu Aniversário / To Gillian on ther 37th Birthday


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1999: O filme é piegas, meio escancaradamente babaca, de um romantismo exasperado, exagerado, sentimental. Além disso, padece de um problema sério: embora o resto do elenco seja correto, incluindo a bela Michelle Pfeiffer, o tal do Peter Gallagher é muito ruim demais da conta. Mas, apesar desses senões, o filme tem suas qualidades. Continue lendo “Para Gillian no seu Aniversário / To Gillian on ther 37th Birthday”