Nota: 
Anotação em 2000, com complemento em 2008: Estava zapeando, peguei o filme quase no comecinho e não consegui parar de ver. Me lembrava bem de algumas cenas, das situações, dos personagens, do tempo em que vi o filme ainda nos anos 50 ou inicinho dos 60, antes dos 12 anos de idade, no velho Cine Tupi, em Belo Horizonte, com a minha mãe, para quem a trilogia Sissi era a melhor coisa do mundo.
O filme é acadêmico no estilo, naïf na narrativa, reacionário até a medula, e com um toque de nacionalismo pan-germânico que deve ter agradado ao público alemão dez anos pós derrota na Segunda Guerra.
A beleza estonteante da jovem Romy Schneider faz esquecer tudo isso. Meu Deus do céu e também da terra, ela estava com apenas 17 anos de idade em 1955, ano do primeiro Sissi, este aqui. Cinco anos depois, em 1960, estava portanto com 23 quando apareceu em uma pontinha em O Sol Por Testemunha/Plein Soleil, a época em que conheceu Alain Delon – e a partir daí a atrizinha juvenil da trilogia Sissi virou a estrela de Visconti, Claude Sautet, Welles, Clouzot, Dassin, Chabrol, Costa-Gavras, Tavernier, Dino Risi.
Sissi
De Ernst Marischka, Alemanha Ocidental, 1955.
Com Romy Schneider, Karlheinz Böhm, Magda Schneider, Uta Franz, Gustav Knuth
Roteiro Ernst Marischka
Cor, 102 min.
Trilogia Sissi – uma delícia irresistível até hoje. Tenho todos.
Gosto também de Christine e Katia, este último, o único não lançado em dvd, uma pena.
Romy está magnífica como Sissi, em Ludwig, de Visconti,uma produção requintada, belíssima!