Fiel, Mas Nem Tanto / Faithfull


2.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1997: Gostosa, divertida comédia sobre temas sérios – infidelidade, desonestidade, fim de tesão no casamento, mentira. A trama é uma espécie de versão cômica e descompromissada de Jogo Mortal/Sleuth, o último filme do grande Joseph L. Mankiewicz, de 1973, cheia de armadilhas, pistas falsas, reviravoltas, surpresas. Cher e Chazz Palminteri estão ótimos. Continue lendo “Fiel, Mas Nem Tanto / Faithfull”

Festa de Casamento / The Wedding Party


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1997: Os guias americanos metem o pau neste filme da pré-história de Brian De Palma. Leonard Maltin, por exemplo, diz que o filme é palavroso, piegas, chato, e só tem interesse pela participação de Brian De Palma, e o surgimento, nos créditos, de Jill Clayburgh e De Niro (que aparece como “DeNero”). Continue lendo “Festa de Casamento / The Wedding Party”

Feriados em Família / Home for the Holidays


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1997:  Segundo filme dirigido pelo geninho precoce Jodie Foster, e o primeiro em que ela não atua como atriz. (O anterior foi Mentes Que Brilham/Little Man Tate, de 1991, sobre garoto superdotado.) Tem talento inegável, a moça. Dirige bem os atores; tem ritmo; sabe compor personagens, tem jeito para a narrativa, tem facilidade em fazer graça. Continue lendo “Feriados em Família / Home for the Holidays”

Esqueça Paris / Forget Paris


[Rating:3]

Anotação em 1997: Uma bela comédia romântica – uma comédia romântica que é cômica, é romântica, e é inteligente, extremamente inteligente. Billy Crystal bebe descaradamente em Harry e Sally – Feitos um para o Outro/When Harry Met Sally…, de Rob Reiner, em que ele trabalhou ao lado da gracinha de Meg Ryan e que por sua vez bebia descaradamente em Woody Allen. Continue lendo “Esqueça Paris / Forget Paris”

Brincando de Seduzir / Beautiful Girls


[Rating:2.5]

Anotação em 1997: O filme demora um pouco a mostrar a que veio. Começa como mais um desses filminhos banais e sem graça e sem inteligência sobre um grupo de jovens de cidade pequena do interior. Depois engrena, vai mostrando, com alguma sensibilidade, os problemas afetivos e as dificuldades de relacionamento entre as mulheres e os homens do grupo. Acaba discutindo a fixação dos homens (ou de boa parte deles) pelas mulheres especialmente bonitas, e a óbvia verdade de que o ser humano é maior que a beleza. Continue lendo “Brincando de Seduzir / Beautiful Girls”

Casos e Casamentos / Miami Rhapsody


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1996: Uma daquelas boas comédias românticas que bebem muito em Woody Allen de uma maneira geral e especificiamente em Harry e Sally – Feitos Um para o Outro/When Harry Met Sally, que por sua vez é Woody Allen puro. Diálogos bons, inteligentes, rápidos, ágeis. Elenco todo muito bem dirigido – até Antonio Banderas está aceitável. Continue lendo “Casos e Casamentos / Miami Rhapsody”

A Teoria do Amor / I.Q.


2.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1996: Uma figura, esse australiano Fred Schepisi, nascido em 1939. Alterna comédias (Roxanne, a versão atualizada do Cyrano de Bergerac, com Steve Martin e Daryl Hannah) com dramas pesados (O Mundo de uma Mulher/Plenty e Um Grito no Escuro/A Cry in the Dark, os dois com Meryl Streep) e fez um drama político de espionagem-história de amor brilhante (A Casa da Rússia). Aqui, faz uma gostosa comedinha romântica com plot meio adolescente e piadas para universitários. Continue lendo “A Teoria do Amor / I.Q.”

O Passado do Meu Marido / The Constant Husband


2.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1996:  É uma boa comédia bem inglesa. Um sujeito acorda num quarto de hotel com amnésia. Olha para fora, está na beira do mar. Sai, e vê um monte de pescadores conversando numa língua estranha. Pergunta em alemão se eles falam alemão, em francês se falam francês. Nada. Pergunta se alguém fala inglês e percebe que está no País de Gales. Continue lendo “O Passado do Meu Marido / The Constant Husband”

Paixão Bandida / Feeling Minnesota


0.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1997: Meia estrela, a pior cotação possível – embora tenha uma apresentação interessante, trilha sonora que começa com Johnny Cash cantando Ring of Fire e fecha com nada menos que Bob Dylan cantando a mesma música em gravação que eu desconhecia, e tenha tido apoio do Sundance, o instituto criado por Robert Redford que é grande incentivador do cinema independente americano. Continue lendo “Paixão Bandida / Feeling Minnesota”

Minha Mãe é uma Sereia / Mermaids


3.5 out of 5.0 stars

Resenha para a revista Bárbara, em 1996: “Vocês não vieram com manual de instruções”, diz a mãe para a filha adolescente em Minha Mãe é Uma Sereia/Mermaids, 1990. É verdade que o personagem da mãe, interpretada por Cher, aquela ex-cantora e atriz conhecida por aparecer em entregas de Oscar com as roupas mais exóticas que se poderia imaginar, não é o protótipo do que é tido como uma “boa mãe”. Ao contrário. Continue lendo “Minha Mãe é uma Sereia / Mermaids”

Jack


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 1996: Em entrevistas, Coppola disse que este filme não tem nada de pessoal, dele; que é um projeto industrial. Me lembro de ter lido uma entrevista em que ele dizia esperar que o filme fizesse sucesso porque isso o ajudaria a ter condições de, no futuro, fazer um filme pessoal. OK – não é um grande filme. Mas é muito bom. Continue lendo “Jack”