4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Uma beleza, beleza de filme. A narrativa não é tradicional, “naturalista”. É uma farsa, com grandes exageros – mas tudo funciona muito bem. Continue lendo “Shirley Valentine”
Por Sérgio Vaz
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Uma beleza, beleza de filme. A narrativa não é tradicional, “naturalista”. É uma farsa, com grandes exageros – mas tudo funciona muito bem. Continue lendo “Shirley Valentine”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Um belo conto de fadas. Não perde em charme ou graça ou inteligência ao filme do mestre Billy Wilder de 1954. Continue lendo “Sabrina”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: O filme ganhou o Urso de Ouro em Berlim e os Globo de Ouro de Filme e Roteiro. Teve sete indicações para o Oscar, e levou o de melhor roteiro adaptado, de autoria de Emma Thompson, essa atriz absolutamente brilhante. É um grande prazer para os olhos, visualmente uma pérola, cenografia e fotografia esplêndidas, elenco excelente – com superlativos para Emma e para Kate Winslet. Continue lendo “Razão e Sensibilidade / Sense and Sensibility”
2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: É uma boa comédia bem inglesa. Um sujeito acorda num quarto de hotel com amnésia. Olha para fora, está na beira do mar. Sai, e vê um monte de pescadores conversando numa língua estranha. Pergunta em alemão se eles falam alemão, em francês se falam francês. Nada. Pergunta se alguém fala inglês e percebe que está no País de Gales. Continue lendo “O Passado do Meu Marido / The Constant Husband”
0.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Meia estrela, a pior cotação possível – embora tenha uma apresentação interessante, trilha sonora que começa com Johnny Cash cantando Ring of Fire e fecha com nada menos que Bob Dylan cantando a mesma música em gravação que eu desconhecia, e tenha tido apoio do Sundance, o instituto criado por Robert Redford que é grande incentivador do cinema independente americano. Continue lendo “Paixão Bandida / Feeling Minnesota”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996, com complemento em 2008: Belo filme, bela surpresa. Não é nada naturalista, é todo exagerado, exageradíssimo. Na verdade é uma fábula, com uma belíssima moral da história, embora óbvia, mas dita de uma forma brilhante: cada pessoa tem um lado escuro e um lado claro, e dentro das limitacões todas pode escolher o que querem. Continue lendo “O Outro Lado da Nobreza / Restoration”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Um filme muito, muito triste, amargo, desesperançado. A moral seria mais ou menos assim: não amarás – ou então, caso ames, serás tragado pelo inferno da infelicidade, da solidão, da falta, da ausência, da privação. Ou ainda: o amor não é encontro, é necessariamente desencontro, frustração, vontade que não pode ser saciada. Ou ainda: o amor é sempre unilateral e nunca tem duas vias ao mesmo tempo. Continue lendo “Não Amarás / Krotki Film o Milosci”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996, com acréscimos em 2008: Acabamos meia hora atrás de ver, pela primeira vez, Um Mundo Perfeito, o primeiro filme de Clint Eastwood depois de Os Imperdoáveis. Que brilhantíssimo artista é esse cara. Que trajetória mais extremamente pessoal que ele carrega nas obras dele na maturidade. Que figura mais estranhamente multifacetada, que coisa mais difícil de se rotular, que enigma dentro do esquemão das grandes corporações. Continue lendo “Um Mundo Perfeito / A Perfect World”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Claude Chabrol insiste, como vários de seus contemporâneos, em mostrar as vilanias da burguesia. Pega aqui uma família de posses (cuja origem do dinheiro nunca é mostrada), que mora numa bela propriedade num subúrbio de Paris, garoto de uns dez anos pouco delineado, mulher jovem, bonita e sensual (Stéphane Audran), marido (Michel Bouquet) mais velho, educado, polido, frio e nunca interessado em carinho ou sexo. Continue lendo “A Mulher Infiel / La Femme Infidèle”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Lindo, emocionante, brilhante, inteligente, bem feito, com tudo da parte técnica absolutamente perfeito. Uma obra-prima, um tour-de-force, uma imensa beleza. Tudo bem, Lelouch é um dos meus cineastas preferidos, é um cineasta do meu coração, e sento numa poltrona de cinema diante de um filme dele não para julgar, mas para me entregar à beleza e à emoção. Continue lendo “Os Miseráveis / Les Misérables”
3.5 out of 5.0 stars
Resenha para a revista Bárbara, em 1996: “Vocês não vieram com manual de instruções”, diz a mãe para a filha adolescente em Minha Mãe é Uma Sereia/Mermaids, 1990. É verdade que o personagem da mãe, interpretada por Cher, aquela ex-cantora e atriz conhecida por aparecer em entregas de Oscar com as roupas mais exóticas que se poderia imaginar, não é o protótipo do que é tido como uma “boa mãe”. Ao contrário. Continue lendo “Minha Mãe é uma Sereia / Mermaids”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Acerta na mosca o Jean Tulard no Dicionário de Cinema dele quando diz que os filmes de Sautet, sempre interpretados pela mesma equipe de atores (Michel Piccoli, Yves Montand, Romy Schneider), sempre com música de Philippe Sarde, se fixam nos meios abastados da capital francesa e pegam os mesmos personagens, “suas dores do coração e suas dificuldades financeiras”. Continue lendo “Minha Secretária / Nélly et Monsieur Arnaud”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Vi só agora pela primeira vez, por mais incrível que seja, 16 anos depois de o filme ter sido feito. Parece que todo mundo considera, como Leonard Maltin, que esse é um filme menor de Fassbinder. Pode ser. Mas tem a marca do gênio. Continue lendo “Lili Marlene / Lili Marleen”
4.0 out of 5.0 stars
Resenha para a revista Bárbara, em 1996: Sem Mia Farrow, Woody Allen voltou a achar graça na vida – e nós saímos ganhando. Em Poderosa Afrodite, ele brinca com o tema predileto da sua ex-mulher (e que os levou à separação tumultuada e escandolosa), a adoção de filhos. Continue lendo “Poderosa Afrodite / Mighty Aphrodite”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1996: Ótimo, ótimo filme. Depois de Minha Estação Preferida/Ma Saison Preferé, Téchiné reúne novamente Catherine Deneuve e Daniel Auteil, de novo falando de família. No filme anterior os dois grandes atores eram irmãos; aqui, são rivais, disputando o amor de uma jovem ladra (Laurence Cote, impressionante). Ele é policial, ela é professora de filosofia. Continue lendo “Os Ladrões / Les Voleurs”