
A Criada, produção sul-coreana de 2016, é estupidamente bem realizado, em todos os quesitos, das interpretações magníficas ao visual primoroso, requintado, da direção de arte à bela trilha sonora. Continue lendo “A Criada / Ah-ga-ssi”

Por Sérgio Vaz

A Criada, produção sul-coreana de 2016, é estupidamente bem realizado, em todos os quesitos, das interpretações magníficas ao visual primoroso, requintado, da direção de arte à bela trilha sonora. Continue lendo “A Criada / Ah-ga-ssi”

O Apartamento, de 2016, veio para reafirmar uma vez mais: o realizador iraniano Asghar Farhadi é um fenômeno, um talento extraordinário. Continue lendo “O Apartamento / Forushande”

O Presidente é um filme forte, poderoso, fascinante, muitas vezes descaradamente assustador. Continue lendo “O Presidente / President”

É forçoso admitir: O Congresso Futurista, no original só The Congress, é um filme peculiar. Original, sem paralelo. E profundamente inquietante, perturbador. Continue lendo “O Congresso Futurista / The Congress”

Creepy, policial de 2016 dirigido por Kiyoshi Kurosawa, começa muito bem, com uma belíssima abertura. Segue bem, com um clima denso de mistério bem realçado pela trilha sonora impressionante. Mas, depois da metade de seus longos 130 minutos, se perde feio numa trama inexplicável e inexplicavelmente cheia de furos. Continue lendo “Creepy / Kurîpî: Itsuwari no rinjin”

Carvão Negro, Gelo Fino fisga o espectador desde as primeiras tomadas. A rigor, a rigor, já é fascinante desde antes de vermos as primeiras tomadas – só pelo título já encanta. Continue lendo “Carvão Negro, Gelo Fino / Bai ri yan huo”

Zhang Yimou é cineasta de afrescos, de sinfonias, de épicos – planos gerais, multidões em movimento. Tudo em seu estilo é grandioso. Tornou-se extremamente conhecido no Ocidente em boa parte por suas fábulas de uma China do passado remoto – ou de um passado que a rigor jamais existiu –, povoado por adagas e heróis voadores, por guerreiros que mais parecem bailarinos. Continue lendo “Amor para a Eternidade / Gui lai”

A frase é dita por uma voz de uma adolescente, em off, ainda ao final dos créditos iniciais, antes que surja na tela a primeira sequência de Cinco Graças, no original Mustang: “É como se tudo tivesse mudado em um piscar de olhos. Uma hora, estávamos bem. Depois, tudo ficou uma merda”. Continue lendo “Cinco Graças / Mustang”

Um filmaço, uma obra de mestre. É duro, violento, denso, sério, pesado. Mostra uma China de hoje feia, horrorosa, repulsiva – um país em que reina a corrupção, o abismo entre as classes sociais é imenso, a violência está sempre presente e de forma aterradora, e a impunidade é total. Continue lendo “Um Toque de Pecado / Tian zhu ding”

A 100 Passos de um Sonho/The Hundred-Foot Journey se finge de mais um filme sobre as delícias da boa cozinha, tipo Chef, Bon Appétit ou Simplesmente Martha, e é isso, sim. Porém, muito mais que sobre as delícias da boa cozinha ele é um belo, vigoroso, virulento panfleto contra todo tipo de xenofobia, uma elegia ao não racismo, à convivência harmônica de pessoas de diferentes origens, culturas, cores de pele. Continue lendo “A 100 Passos de um Sonho / The Hundred-Foot Journey”

Poucas horas depois de receber o maior prêmio da Medicina de Israel, pela primeira vez dado a um árabe, o cirurgião Amin Jaafari (Ali Suliman) começa a socorrer, no excelente hospital em que trabalha, em Tel Aviv, os feridos em um novo ataque terrorista: um suicida havia se explodido em um restaurante em que se comemorava o aniversário de uma criança. Continue lendo “O Atentado / The Attack / L’Attentat”

O Casamento de May, no original inglês May in the Summer, belo jogo de palavras, é uma absoluta maravilha de filme, um encanto, uma preciosidade. Para mim, o filme, uma co-produção Jordânia-Catar-EUA, revelou uma autora e diretora de imenso talento, Cherien Dabis. Continue lendo “O Casamento de May / May in the Summer”

O Sonho de Wadjda é um filme maravilhoso, feito com talento, esmero e imensa sensibilidade. Mas, além disso, além de ser belíssimo cinema, é também daquele tipo de obra de arte que é necessária, imprescindível. Que faz avançar – ainda que um pouquinho – a civilização. Continue lendo “O Sonho de Wadjda / Wadjda”

Flores do Oriente não tem vergonha alguma em apelar para as emoções do espectador. De ser chamado de sentimental, melodramático, até mesmo piegas. É isso tudo, sim – e é um belo filme. Zhang Yimou conta uma história incrível e trágica, inspirada em fatos reais, com aquele talento mastodôntico que já demonstrou tantas vezes. Continue lendo “Flores do Oriente / Jin líng shí san chai”

Com O Passado, de 2013, o iraniano Asghar Farhadi confirma ser um dos mais brilhantes, mais talentosos realizadores em atividade. Continue lendo “O Passado / Le Passé”