(Disponível na Apple TV em 6/2025.)
O Estúdio, série cômica de 2025 criada por Seth Rogen e quatro amigos, trata de um dos temas que Hollywood mais adora: seu próprio umbigo. É muito gostosa, agradável, com diversos, diversos momentos engraçadíssimos. Diverte-se com aquilo que retrata, e é arrasadora, impiedosa, furiosamente sarcástica com executivos, diretores, atores, todo o mundo do cinema.
Sim, O Estúdio goza sem a menor cerimônia todo mundo da indústria – ao mesmo tempo em que demonstra uma imensa, gigantesca, avassaladora paixão por tudo aquilo, pelas pessoas, pelo cinema, pelos filmes.
Como cereja do bolo, traz, interpretando a si mesmos, grandes nomes, figuras respeitáveis e/ou bastante famosas, de várias gerações, a começar por um dos maiores da centenária história do cinema americano, Martin Scorsese, numa lista que tem Ron Howard, a fascinante Sarah Polley, Olivia Wilde, Zac Efron, Zoë Kravitz, Ice Cube – e ainda, em rápidas aparições, Charlize Theron, Paul Dano, Steve Buscemi, e muitos mais.
São 10 episódios, quase todos com cerca de 30 minutos de duração – como tem sido o tamanho padrão dos episódios de séries leves ou abertamente cômicas. O primeiro é um pouco maior, com 44 minutos, já que faz toda a apresentação dos personagens centrais, do contexto todo do que virá a seguir. Mas os demais episódios ficam em torno da meia hora.
Os autores são todos experientes trabalhadores da indústria que retratam. Além de Seth Rogen, são criadores e roteiristas Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory e Frida Perez.
Os personagens centrais são seis – mas na verdade há um protagonista, com cinco logo em um segundo nível. São, todos eles, figuras proeminentes de um grande estúdio de Hollywood, o Continental.
O Continental é fictício – mas tudo o mais é citado, mencionado, falado com seus nomes verdadeiros. Tanto os estúdios da “old school”, a velha guarda, como a MGM, como as grandes empresas, os grandes players das últimas décadas – Netflix, Amazon. Se não estou enganado, não há citação específica à Apple TV, que distribuiu a série mundo afora.
Depois de apresentados os personagens centrais (falo de cada um deles logo adiante), no primeiro episódio, teremos que, em cada um dos seguintes, será apresentada uma história, um evento, em geral a produção de um filme específico, envolvendo um diretor e/ou ator famoso, representado por si mesmo.
É mais ou menos como nas séries policiais, tipo Law & Order: Special Victims Unit (1999-2025), Caso de Polícia/The Good Cop (2018), Cemitério/Mezarlik 2022, ou outras, como a delícia japonesa Midnight Dinner, em que cada episódio apresenta um caso, uma história com começo, meio e fim. Bem parecido, bastante parecido mesmo, com o esquema do grande sucesso francês Dix Pour Cent (2015-2020), que também aborda o mundo do cinema, tem um grupo de personagens centrais fixo e, em cada episódio, conta uma historinha – com grandes, importantes nomes interpretando a si mesmos, de Cécile de France a Nathalie Baye.
A Hollywood de hoje, sim – mas com um pé no belo passado
Antes mesmo de fazer uma apresentação dos personagens centrais, é preciso registrar – e insistir nesse ponto, realçar – que O Estúdio é uma série sobre a Hollywood de hoje, 2025, a era do streaming, das redes sociais, do politicamente correto, da necessidade imperiosa de garantir diversidade étnica em cada produção, da busca tresloucada pelos blockbusters, pelos gigantescos sucessos de bilheteria, as histórias de super-heróis dos quadrinhos. É uma série sobre a Hollywood de hoje, 2025, e também, é claro, é óbvio, um produto dela mesma…
… mas, também, com os olhos voltados para a tradição, o passado glorioso, o ideal do cinema como arte, como arte importante, que exprima a complexidade, a riqueza dos seres humanos e suas relações, que seja relevante para a sociedade como um todo.
O protagonista, Matt Remick, é um executivo, alçado no primeiro episódio ao cargo de chefe do estúdio – o cargo dos tycoons, dos chefões tipo Irving Thalberg, David O. Selznick, Daryl F. Zanuck, Robert Evans – este último, inclusive, é citado durante um dos episódios. Mas é também um absoluto apaixonado pelo cinema, pelos filmes clássicos, pela arte. Matt é interpretado por Seth Rogen (na foto acima), um dos criadores, roteiristas, diretores e produtores executivos da série.
Ao longo de todos os dez episódios, há uma insistência no princípio sagrado de que cinema é movimento – a palavra deriva do grego kinema, que significa exatamente isso, movimento. Imagens em movimento. Moving pictures, movies.
Raríssimas vezes, ao longo de toda a série, a câmara fica parada. A câmara de O Estúdio se move. Às vezes faz travellings suaves, elegantes. Outras, fica meio nervosa, apressada, girando em torno dos personagens. E é uma câmara apaixonada, loucamente apaixonada por planos-sequências – um dos episódios tem exatamente o título de “Plano Sequência”.
E todo o pano de fundo da série – enquanto a gente acompanha as histórias engraçadas – é essa coisa maluca, doida, de que o cinema é ao mesmo tempo indústria, business, mas e arte.
E em nenhum outro lugar do mundo essa dualidade insana está mais presente, mais forte, mais violenta, que em Hollywood, a Meca do troço.
O lugar sagrado para onde todo mundo que está metido na coisa de fazer filmes, do mundo inteiro, quer ir.
Como dizia o grande Milos Forman: se ele fosse um arquiteto, na época da construção das pirâmides, gostaria de ir para o Egito. Como era um cineasta, e como a Primavera que se tentou em seu país foi sufocada pelos tanques russos de Brejnev, ele foi para Hollywood – e lá construiu belíssimas pirâmides em celulóide, se o eventual leitor me permite a imagem melosa.
Um executivo que é apaixonado pelo grande cinema
No primeiro episódio da série, “A Promoção”, o CEO do Continental Studios, Griffin Mill (Bryan Cranston), está decidido a trocar o chefe da empresa. Patty Leigh (Catherine O’Hara, na foto ac ima) havia sido uma excelente head of studio, durante anos – mas, nos últimos tempos, havia apostado em projetos que não deram certo na bilheteria. Griffin Mill queria renovar – e escolhe paras o lugar de Patty um executivo que havia sido um fiel aluno, seguidor dela – Matt Remick.
Um executivo que concorria com ele era Sal Saperstein (Ike Barinholtz). Os dois eram grandes amigos – e não houve ruptura da amizade quando foi anunciado que Matt era o escolhido para suceder Patty Leigh. Sal ficou um tanto mordido de inveja, claro – mas continuaram amigos fiéis.
Promovido, Matt promove sua assistente, Quinn Hackett, uma jovem Asian-American, como eles dizem, filha de chinês (o papel de Chase Sui Wonders), para o cargo de executiva júnior na área de criação. Mantém Maya Manson (Kathryn Hahn) como diretora de marketing, e, em uma decisão interessante, e correta, chama Patty Leigh para trabalhar como produtora executiva do estúdio. A ex-chefona está arrasada com a demissão – mas aceita o convite, bastante generoso em termos de grana, do seu ex-aprendiz.
Patty Leigh, ex-head of the studio, agora produtora executiva. Sal Saperstein, o grande amigo de Matt, executivo de produção. Quinn Hackett, jovem executiva de criação. Maya Manson, diretora de marketing. E, acima deles todos, Matt Remick, o novo chefão do estúdio – um sujeito pronto para topar tudo para fazer blockbuster, mas ao mesmo tempo apaixonado pelo cinema maior, pelos grandes filmes.
Eis aí os cinco personagens centrais. O sexto, o CEO do estúdio, Griffin Mill, é importante, mas aparece pouco. Ele está no primeiro episódio, depois some, e só reaparece nos dois finais, os de número 9 e 10, que se passam em Las Vegas, em um grande evento de marketing dos estúdios juntos aos exibidores, aos donos das salas de cinema, chamado cinema.com. Algo como os Comic.com que acontecem em várias cidades. Confesso que não sei se existe esse cinema.com ou se foi uma invenção dos criadores da série. (Na foto abaixo, Ike Barinholtz, Chase Sui Wonders, Seth Rogen e Kathryn Hahn.)
Muitas, muitas citações de filmes e pessoas
Ah, sim. É importantíssimo, é fundamental registrar: O Estúdio é uma obra que cita filmes, personalidades, situações, eventos. Faz jogos, brincadeiras, com as citações.
Por exemplo: Griffin Mill, o nome do CEO do Continental Studios, é exatamente o mesmo nome do protagonista de O Jogador/The Player (1992), aquela maravilha de Robert Altman sobre o executivo de um estúdio de Hollywood – interpretado por Tim Robbins – que recebe uma ameaça de morte.
O grande Robert Altman abriu seu O Jogador com um plano-sequência – uma tomada só, sem cortes – de cerca de oito minutos, lembrou o IMDb, em um dos itens da página de Trívia sobre O Estúdio. Pois bem: o primeiro episódio da série abre com um plano-sequência de aproximadamente sete minutos.
Câmara que se movimenta sempre, travellings, planos-sequências. Filmes rodados em celulóide, como os de antigamente, ou feitos em câmaras digitais. A indústria que produz arte. Essas particularidades e essas questões estão presentes ao longo de toda a série.
O segundo dos dez episódios tem o título de “The Oner”, certamente uma gíria, um neologismo que significa “um único’, traduzido no Brasil como “Plano Sequência”. Matt Remick já havia assumido a chefia do estúdio. Um dos filmes que estava sendo produzido pela Continental era um drama dirigido por Sarah Polley (na foto abaixo). Matt não tinha a rigor nada a fazer no local onde estaria sendo filmada uma sequência do filme, fora do estúdio – mas ele queria demonstrar para todos que, sobretudo, sobre todas as coisas, amava o cinema, os filmes, a arte de se filmar, e então resolve visitar a locação em que seria rodado um longo plano-sequência.
Plano-sequência é algo bastante complicado de se fazer, exatamente por ser uma tomada bem longa, sem corte. Tudo tem que ser perfeitamente coordenado, exato, com a precisão de um relógio suíço dos antigos. Se um pequeno detalhe sair errado, tudo tem que começar novamente.
E aquela era uma sequência para ser rodada com a luminosidade do final do dia. Um atraso, com a chegada da noite, arruinaria o trabalho meticuloso de uma grande equipe.
Pois a visita do chefe do estúdio à locação estraga a filmagem do plano-sequência uma, duas, três, sei lá quantas vezes.
O episódio é terrivelmente bem feito, e engraçadíssimo – mas, diacho, eu me peguei morrendo de dó da diretora Sarah Polley, dos atores, dos técnicos todos…
Um detalhinho: Sarah Polley e Seth Rogen, ambos canadenses, já havia trabalhado juntos em Take This Waltz, no Brasil Entre o Amor e a Paixão, de 2011. A garota maravilha dirigiu o filme, aos 32 aninhos de idade, e Seth Rogen foi um dos principais atores.
O quarto episódio se chama “The Missing Reel”. Reel é o rolo de filme, de celulóide. A Continental está produzindo um filme, dirigido por Olivia Wilde, que está sendo rodado em celulóide, como antigamente – uma bossa sugerida por Matt, o amante do cinema clássico. No final de um dia de trabalho, já perto do prazo final do período marcado para o encerramento das filmagens, Olivia Wilde comunica ao estúdio que, misteriosamente, um rolo do filme havia desaparecido entre a locação e o laboratório. E era o rolo em que estava uma sequência importante, complicada, complexa. Ela diz que vai ter que refilmar.
Refilmar custaria caro, estouraria o orçamento, o prazo. Matt e seu amigo Sal vão promover uma caçada pelo rolo que desapareceu. É outro momento engraçadíssimo da série.
A mãe de Matt não entende por que seu filho não é famoso
Há uma característica interessante em O Estúdio: fala-se muito pouco, quase nada, sobre a vida pessoal do protagonista da história, esse Matt Remick sempre preocupado em demonstrar que adora a arte cinematográfica, ao mesmo tempo em que dirige uma grande indústria voltada basicamente para a produção de blockbusters, divertimento que renda milhões e milhões nas bilheterias.
Isso até tem sentido, porque, como ele mesmo diz, lá pelas tantas, ele praticamente não tem vida pessoal – sua vida é o trabalho.
Mas há dois elementos que são a exceção na vida desse workaholic que é bem atrapalhado mas, no fundo, é boa gente. De vez em quando ele recebe um telefonema da mãe – e a boa senhora, uma perfeitíssima mãe judia, aparece em carne e osso em um dos últimos episódios, interpretada por Rhea Perlman.
Com a mãe, Matt tem um grande problema: ela não consegue entender direito como o filho tem aquele cargo importante, head of the studio, e seu nome pouco aparece – nos filmes, nas reportagens sobre os filmes. Todos conhecem os nomes dos atores, dos diretores – mas ninguém fala de Matt Remick. E a pobre senhorinha não entende aquilo…
No episódio número 8, “The Golden Globes”, um filme da Continental, com a jovem estrela em grande ascensão Zoë Kravitz, tem chances de ser premiado na festa promovida pela Associação dos Críticos Estrangeiros. A cerimônia, televisionada, seria, é claro, vista pela mãe de Matt e pelas as amigas dela. O pobre coitado do chefe de estúdio se verá obrigado a fazer todo o possível para que a jovem estrela mencione seu nome no discurso de aceitação do prêmio – caso o filme viesse a ser premiado, é claro.
A série ousa até mexer no vespeiro do woke
Não se fala absolutamente nada da vida afetiva de Matt – se é casado, se tem namorada ou namorado – até o sexto episódio, “The Pediatric Oncologist”, em que de repente vemos que ele está namorando a oncologista-pediatra do título, a dra. Sarah, interpretada por uma Rebecca Hall (na foto acima) que me fez lembrar da Shelley Duvall…
Os dois parecem se dar bem, o namoro parece estar numa boa. Mas a coisa se complica, e muito, quando ela pede para que ele a acompanhe a um evento social muito importante: um leilão cuja renda seria revertida para pesquisas médicas. Lá Sarah está no seu meio, junto de um grupo de amigos e amigas, todos médicos – e o pobre Matt se sente um tanto perdido.
Os doutores, muito convencidos de são absolutamente fundamentais para a humanidade, esnobam a profissão de Matt – e quanto mais ele tenta dizer que produz arte, mais os doutores o esnobam. O resultado é arrasador…
Citei aí vários episódios com tramas interessantes, gostosas, engraçadas. Há uns dois episódios bem bobos, ruins, exagerados, como o quinto, “The War”, em que a recém promovida Quinn Hackett e o mais veterano Sal Saperstein entram em guerra por bobagens, tipo quem tem a melhor vaga no estacionamento do estúdio.
Mas os episódios bons, engraçados, divertidos, bem feitos são sem dúvida alguma a maioria.
Há até um episódio que ousa mexer no terrível vespeiro que é o politicamente correto, o woke, a coisa da garantia da diversidade. É o sétimo, “Casting” – em que Matt e os demais personagens centrais fazem de tudo para escolher um elenco que não ofenda ninguém – nem os negros, nem os asiáticos, nem os latinos, nem os gays, nem o escambau a quatro.
É uma boa série, diacho.
(Na foto abaixo, Matt Remick-Seth Rogen e o diretor Ron Howard.)
“Homenagem a gêneros e técnicas de filmagem”
No RogerEbert.com, o site que preserva a memória do grande crítico, Randy Jones faz uma apresentação da série com um título que me parece perfeito: “O inteligente The Studio de Seth Rogen espeta Hollywood com amor”. Eis o início do texto: “The Studio de Seth Rogen chega como um tributo para artistas e mentes criativas que lutam para prosperar no negócio, ao mesmo tempo em que aponta um hilariante dedo gigante sobre os executivos que minam a forma de arte hoje em dia. (…) No fictício estúdio Continental, o neurótico executivo Matt Remick (Rogen) fez seu nome adulando atores e diretores famosos na esperança de ser benquisto. Depois que a chefe Patty (Catherine O’Hara), do tipo Amy Pascal, é demitida, Matt é promovido a chefe do estúdio por seu patrão, o CEO Griffin Mill (Bryan Cranston). Matt promove sua assistente, a dedicada Quinn (Chase Sui Wonders) a executiva na área de criação enquanto seu imprevisível ex-co-executivo e melhor amigo Sal (Ike Barinholtz) se mostra desgostoso por não ter sido o escolhido.”
(Torna-se necessário um registro sobre Amy Pascal. Quem é Amy Pascal, meu Deus? Ah… Uma veterana, classe 1958, nascida lá mesmo, em Los Angeles. Produtora. gerente de produção, fez candidatos a blockbuster como Homem-Aranha: No Aranhaverso, 2018, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, 2023 – mas também uma nova versão do drama de época Adoráveis Mulheres, 2019. Foi chefona da Sony Pictures Entertainment. Lá pelas tantas, divulgaram-se e-mais dela fazendo piadas tidas como racistas, inclusive sobre Barack Obama, e ela foi demitida. Criou então sua própria produrora, Pascal Pictures.)
Mais adiante, o crítico do RogerEbert.com escreveu: “Enquanto zomba das maneiras atuais de executivos desajeitados e descontrolados, os criadores Rogen, Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory e Frida Perez alegremente prestam homenagem a diferentes variações de gêneros e técnicas de filmagem, e obtêm um magnífico efeito.”
Esta frase me parece corretíssima – uma perfeita síntese do que é a série O Estúdio.
Na verdade, não esta série, mas esta que seguramente é apenas a primeira temporada da série. Lançada há pouco, em 7 de março de 2025 (nós vimos no início de junho), The Studio muito certamente terá mais uma temporada.
No IMDb, a série, perdão, esta primeira temporada estava com nota 8,1, média da avaliação de 25 mil leitores. No Rotten Tomatoes, tinha fantásticos 93% de aprovação dos críticos, e 74% da aprovação dos leitores.
Que venha a segunda temporada…
Anotação em junho de 2025
O Estúdio/The Studio
De Evan Goldberg, Alex Gregory, Peter Huyck, Frida Perez e Seth Rogen, criadores, roteiristas, EUA, 2025.
Direção Seth Rogen, Evan Goldberg
Com Seth Rogen (Matt Remick, o novo chefe do Continental Studios),
Catherine O’Hara (Patty Leigh, a antiga chefe do estúdio, mentora de Matt), Ike Barinholtz (Sal Saperstein, vice-presidente de produção do estúdio), Chase Sui Wonders (Quinn Hackett, assistente de Matt promovida a executava na área de criação), Kathryn Hahn (Maya Mason, a diretora de marketing do estúdio), Bryan Cranston (Griffin Mill, o CEO do estúdio), David Krumholtz (Mitch Weitz, agente de diretores e atores), Keyla Monterroso Mejia (Petra, a assistente trapalhona de Matt), Dewayne Perkins (Tyler, o diretor de publicidade do estúdio), Rhea Perlman (a mãe de Matt)
(e, em participação especial) Rebecca Hall (Sarah, uma oncologista de crianças),
(e, em participação especial, fazendo o papel deles mesmos) Martin Scorsese (quase contratado para dirigir um filme para o estúdio), Sarah Polley (diretora de um filme do estúdio), Ron Howard (diretor de um filme do estúdio), Olivia Wilde (diretora de um filme do estúdio), Zac Efron (ator em um filme do estúdio), Zoë Kravitz (atriz em dois filmes do estúdio), Nicholas Stoller (diretor de um filme do estúdio), Dave Franco (ator em um filme do estúdio), Ice Cube (dublador em um filme do estúdio), Charlize Theron, Paul Dano, Peter Berg, Steve Buscemi, Greta Lee, Anthony Mackie, arker Finn, Owen Kline, Johnny Knoxville, Josh Hutcherson, Lil Rel Howery, Ziwe Fumudoh, Charli D’Amelio, Adam Scott, Jen Statsky, Lucia Aniello, Paul W. Downs, Ted Sarandos, Ramy Youssef, Erin Moriarty, Antony Starr, Quinta Brunson, Jean Smart, Aaron Sorkin, Zack Snyder
Argumento e roteiro Evan Goldberg, Alex Gregory, Peter Huyck, Frida Perez e Seth Rogen (criadores)
Fotografia Adam Newport-Berra
Música Antonio Sanchez
Montagem Eric Kissack
Casting Melissa Kostenbauder, Francine Maisler
Desenho de produção Julie Berghoff
Direção de arte Brian Grego
Figurinos Kameron Lennox
Produção Jesse Sternbaum, Lionsgate Television
Lionsgate, Perfectly Pleasant Productions, Point Grey Pictures. Distribuição Apple TV.
Cor, cerca de 315 min (5h15)
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Um comentário para “O Estúdio / The Studio”