Notas sobre um Escândalo / Notes on a Scandal

4.0 out of 5.0 stars

(Disponível no Disney +. )

Todos os superlativos, todos os adjetivos que demonstram apreciação, êxtase, cabem para definir Notas Sobre um Escândalo. É uma obra-prima, uma absoluta maravilha, um filmaço.

Existe aquele dito básico, “Perfeito, só Deus”, e aquela noção fundamental de que o homem e tudo o que ele faz são imperfeitos por natureza. Pois é. Mas, depois que terminei de rever agora pela primeira vez o filme de 2006, ficou passando pela cabeça que Notas Sobre um Escândalo é um filme perfeito. Não há sequer uma tomada sobrando ou faltando. É grande cinema 24 quadros por segundo, durante 92 preciosos minutos – 132.480 quadros de perfeição.

São duas personagens extremamente bem construídas – duas mulheres da classe média, professoras de uma escola pública na Londres de hoje em dia. Bem, da Londres do início dos anos 2000, para ser exato. As atrizes que as interpretam são das melhores do mundo – Judi Dench e Cate Blanchett –, e cada uma delas tem aqui uma das melhores atuações de suas gloriosas carreiras.

Todo o elenco está uniformemente perfeito. A direção de Richard Eyre é firme, segura, tranquila. Esplendorosa.

A trilha sonora, um brilho, é de Phillip Glass. A fotografia é de um grande mestre, Chris Menges.

Os diálogos são impressionantes, acachapantemente belos. A trama é envolvente, bem elaborada a não mais poder – triste, dura, apavorantemente amarga.

O livro em que se baseia foi lançado em 2003 pela jovem escritora Zoë Heller, que estava então com 38 anos – mais ou menos a idade de Sheba Hart, a personagem interpretada por Cate Blanchett. A crítica o recebeu com loas assim: “Excitante, sombrio, sexy” (Observer); “Soberbamente emocionante. Um dos livros mais excitantes que li em um longo tempo” (Daily Telegraph); “Brilhante, sórdido, emocionante” (Zadie Smith, escritora).

O “escândalo” do título é revelado quando o filme está com 21 de seus 92 minutos: Sheba (o papel de Cate Blanchett), casada, dois filhos, professora de arte, está tendo um caso com um aluno de 15 anos de idade.

É um doloroso, gigantesco escândalo. Mas a maior tragédia da trama criada por Zoë Hller e roteirizada por Patrick Marber não é esta.

“Uma das coisas que eu quis fazer no livro foi usar um chamariz e depois mudar”, disse a romancista em um pequeno documentário sobre o filme. “Fazer o leitor pensar no início que a história era sobre uma mulher tendo um caso com um menor, contada por uma mulher mais velha, pouco excêntrica, mas essencialmente confiável. Então, a certa altura do livro, se descobre que é uma história bastante diferente, e a narradora é bem mais estranha e muito menos confiável do que pensávamos.”

Um escândalo universal. Uma personagem muito inglesa

O escândalo que transforma a vida de Sheba e de sua família em um inferno – mulher ceder à tentação e ter um caso com um aluno de 15 anos – é universal. Poderia acontecer em qualquer lugar deste mundão velho de Deus e o diabo. Em qualquer lugar entre a avançadíssima Amsterdã e a Cabul tomada pelas trevas cavernosas do taliban.

A tragédia terrível em que Sheba se vê envolvidas, que é ainda mais infernal que o tenebroso escândalo, é o fato de o destino ter feito com que ela cruzasse na vida com Barbara Covett.

Seguramente há pessoas parecidas com Barbara Covett, a narradora da história – o papel de Judi Dench –, em qualquer lugar do mundo, de Amsterdã a Cabul, de Estocolmo a Addis Abeba, de Nova York à Teerã dos aiatolás. Barbara Covett, no entanto, é especificamente, tipicamente inglesa. Produto daquela sociedade, daquele país, ao mesmo tempo tão absolutamente civilizado, democrático, e tão aferrado, apegado a um classismo, a uma diferenciação entre as classes sociais que se revela a partir da forma de se pronunciar uma pequena frase.

Notes on a Scandal é, fascinantemente, uma obra que segue a lição de Liev Tolstói – “se você quer ser universal, fale de sua aldeia”.

O escândalo é universal. A personagem que transforma o escândalo em uma tragédia pavorosa é absolutamente inglesa. Londrina.

Barbara Covett é doentia, loucamente solitária – e “a solidão pode tornar as pessoas incrivelmente desesperadas”, como diz Cate Blanchett em depoimento naquele pequeno documentário já citado. Vai se transformar em uma solitária desesperadamente obsessiva, ao se afeiçoar a Sheba. Até aí, dores, loucuras universais.

Mas Barbara Covett adiciona a isso a coisa maluca do classismo inglês.

É atordoante.

A velha solitária fica obcecada pela bela bem mais jovem

O roteiro de Patrick Marber tem uma característica que admiro demais: o final remete ao começo. “De volta ao começo”, como diz a canção linda de Gonzaguinha. Completa-se um ciclo, um círculo. Como os bookends que foram o título de um dos únicos cinco álbuns de estúdio de Simon and Garfunkel – os apoiadores de livros, iguais, de um lado e de outro.

O filme abre e fecha com planos gerais. Em primeiro plano, um banco de praça, situado em um terreno elevado, uma colina, visto por trás – e, ao fundo, uma visão de um largo trecho de Londres. Não consegui identificar o lugar – infelizmente não passei mais que duas ou três semanas, a trabalho, naquela cidade que admiro desde que era bem garoto –, mas trata-se de Parliament Hill, Norte, bem Norte de Londres, muitíssimo distante de Westminster, do Tâmisa.

Barbara Covett gosta de se sentar ali, a cidade que durante séculos foi a capital do mundo diante de seus olhos.

Os créditos iniciais começam a rolar enquanto vemos a imagem de uma mulher no banco diante de uma vista naquele momento embaçada pelo fog que é característica fundamental da cidade. Uma segunda tomada nos mostra o rosto de Barbara Covett-Judi Dench, e ouvimos sua voz em off:

– “As pessoas me confiam seus segredos. Mas em quem eu confio os meus? Só você.”

“Você” é o diário da mulher de aí uns 70 e tantos anos. Fisicamente, grandes cadernos de capa dura, em que anota, com letra caprichada, seus sentimentos, suas sensações.

Vemos Barbara Covett chegando à escola em que dá aulas de História, ela sentada à mesa do professor, ela olhando para o pátio, e a segunda das frases que ouvimos é uma repulsiva, vomitativa declaração de racismo de classe social:

– “O começo de um novo semestre. Aí vêm os pubescentes proletários locais. Os futuros encanadores, vendedores de lojas, e sem dúvida os terroristas esquisitos também. Nos velhos tempos, nós confiscávamos cigarros e revistas de sacanagem. Agora são facas e crack. E chamam isso de progresso.”

Tomadas rápidas do pátio da escola, dezenas e dezenas de adolescentes, Barbara caminhando entre eles – e de repente surge, no meio daquela coisa febril que é uma escola de jovens, uma mulher linda, linda, linda, uma pérola no meio da zorra – a nova professora de Artes, Sheba Hart.

– “Difícil compreender a novata delgada”, ouvimos a voz em off de Barbara-Judi falando o que ela escreve em seu diário, enquanto vemos tomadas das áreas comuns da escola, Sheba entre os alunos no recreio, Barbara a observando. “É uma esfinge ou simplesmente estúpida? Visual completamente desgrenhado hoje. O casaquinho de tweed é uma aberração. Parece dizer ‘Eu sou como vocês’. Mas claramente ela não é. Uma pessoa misteriosa, suspeito.”

É fantástico, é uma maravilha: em menos de cinco minutos, o roteirista Patrick Marber, o diretor Richard Eyre, os montadores John Bloom e Antonia Van Drimmelen e essas duas atrizes extraordinárias, Judi Dench e Cate Blanchett, já nos apresentaram a base, o centro da trama, da tragédia. A velha solteirona que se julga de classe social superior, que jamais teve um amor correspondido na vida, solitária até o ponto do desespero, da loucura, vai ficar absolutamente obcecada pela mulher linda, jovem, jovial, que surge de repente em sua horrorosa, miserável vida.

A velha descobre como manter a jovem submissa a ela

“Fazer o leitor pensar no início que a história era sobre uma mulher tendo um caso com um menor”, disse Zoë Heller, a autora do livro.

Bem, o escândalo da professora que tem um caso com um garoto de 15 anos é o que dá o título do filme, e o que mais provoca a primeira atenção dos espectadores.

Mas creio que o roteirista Patrick Marber e o diretor Richard Eyre apresentaram o fulcro da história mais rapidamente do que talvez a autora pretendesse.

Bill Nighy, o ótimo ator que interpreta Richard Hart, o marido bem mais velho de Sheba, bota o dedo em um dos pontos fundamentais da história, em depoimento no documentário que acompanha o filme no DVD lançado pela Fox. Ele lembra que casos de adultos com menores de idade, por mais errados, condenáveis que sejam, são, afinal de contas, comuns.

Sim, é claro, é óbvio: são comuns. Acontecem em todos os lugares do mundo, de San Francisco a Vladivostok, de Paris a São José do Pito Aceso. Virou manchete dos jornais norte-americanos o caso de Mary Kay LeTourneau, professoras de uma escola fundamental da cidadezinha de Burien, Estado de Washington, que, aos 34 anos, seduziu e se tornou amante de um aluno de 12 anos de idade, com quem teve não apenas uma, mas duas filhas.

Em entrevista a The Observer, em 2003, a escritora Zoë Heller contou que o caso de Mary Kay LeTourneau foi uma inspiração para seu livro. OK, legal – mas há trocentos casos de adultos com crianças que não chegam às manchetes, ao noticiário das tevês.

A tragédia de Sheba Hart é que seu caso com o garoto Steven Connoly (o papel de Andrew Simpson) foi descoberto por Barbara Covett.

Ao tomar conhecimento do caso, Barbara percebe que tem aí uma forma de manter Sheba perto de si. Sujeita a ela, submissa a ela.

Ninguém merece o sofrimento daquela mulher

Por que Sheba cede à paquera do garoto Steven? Por que aquela mulher bem formada, casada com um marido que a ama, mãe de dois filhos, aceita ter um caso que ela sabe que é proibido, que não pode existir, que, se descoberto, será um escândalo que destruirá sua família e sua vida?

Ao rever o filme agora pela primeira vez, meu entendimento foi de que simplesmente aconteceu – Sheba estava na boa, distraída, e aí aconteceu. Ela não estava à procura de um caso, uma aventura. Mas o garoto era bonito, atraente, soube fazer a corte. O fato de ser o motivo da atração de um homem muito jovem a deixou contente, orgulhosa – é normal, é absolutamente normal. Então ela cedeu – e gostou, gostou muito. E se apaixonou.

Acontece, diabo. Pode acontecer com qualquer um. A pessoa está na sua, na boa, feliz com seu relacionamento, seu amor– mas de repente aparece alguém, e, sem que a pessoa perceba, sem que queira, sem que tenha procurado por isso, está apaixonada.

Simplesmente acontece. Aconteceu comigo, quando eu estava feliz da vida, com uma mulher linda, doce, uma filha maravilhosa de um ano de idade! Apareceu uma mulher.

Simplesmente acontece – e aconteceu com Sheba. Para o grande azar dela, o outro era um garoto menor de idade.

Esse foi meu entendimento – mas não é como os realizadores do filme vêem.

Pelo que dizem o diretor e as duas atrizes, na verdade a vida de Sheba – ao contrário do que eu pensei – não ia bem. Ela não estava plenamente satisfeita com o casamento com Richard, um homem bem mais velho do que ela – por uma imensa ironia, Richard era professor de Sheba, quando ela estava com 20 anos, e os dois se apaixonaram. Casaram-se logo, ela era jovem demais quando teve a primeira filha, Polly. Depois veio Ben, com a Síndrome de Down, e ela passou vários anos dedicada a cuidar do filho. No momento em que se passa a ação, Polly (o papel de Juno Temple, estreando no cinema) já está aí com uns 15, 16 anos, no auge da aborresência mais aborrecida que pode haver, e Ben (Max Lewis) tem uns 10, talvez 12 – e, com o garoto já criado, foi então possível que ela procurasse emprego.

“Ela era muito isolada dentro da família”, diz o diretor Richard Eyre. Para ele, o filme é a história de duas mulheres solitárias, cada uma com sua obsessão – Barbara por Sheba, Sheba pelo garoto Steven.

“Eu sempre vi o filme como um retrato da solidão”, diz Cate Blanchett.

A própria Sheba explicita, em conversas com Barbara, sem perceber o que a professora veterana sente por ela: – “Casamento e filhos são algo maravilhoso, mas não dão sentido à sua vida. Dá uma direção, mas não ajuda você. Meu pai sempre dizia, como no metrô – cuidado com o vão. É a distância entre a vida que você sonha e a vida como ela é.”

E, em outro momento, tentando explicar como se permitiu ter um relacionamento com o aluno de 15 anos: – “Isso vai soar doentio, mas alguma coisa em mim sentia… autorizada. Sabe? Eu tinha sido boa durante toda a minha vida adulta. Tinha sido uma esposa decente, uma mãe diligente lidando com Ben. Uma voz dentro de mim dizia ‘por que você não poderia ser má? Por que você não poderia transgredir? Você fez por merecer.”

O sofrimento que Sheba terá por ter transgredido as regras, e por ter confiado em Barbara… Ah, ninguém merece!

Um duelo entre atrizes extraordinárias

Co-produção Reino Unido-Estados Unidos de 2006, Notas Sobre um Escândalo foi lançado nos Estados Unidos no dia de Natal daquele ano, e no Reino Unido e Irlanda em 2 de fevereiro de 2007. Em São Paulo, estreou em 2 de março. Vi o filme pela primeira vez naquele ano de 2007 e, por algum motivo, não escrevi um texto sobre ele. Anotei apenas a ficha técnica e uma frase: “Uma das provas de que o cinema inglês é o melhor do mundo atualmente. As duas atrizes estão absolutamente extraordinárias.”

Sempre achei que as Ilhas Britânicas são o maior celeiro de grandes atores do planeta. Não é à toa que os caras têm uma escola de arte dramática que vem desde o início do século XVII, diabo.

Depois que revi o filme agora, fiquei pensando que o cinema inglês gosta muito de embates entre grandes atores. É uma espécie assim de versão britânica do que no Nordeste é o desafio entre dois cantadores… Não dá para esquecer de Sleuth, no Brasil Jogo Mortal, em que Laurence Olivier e Michael Caine lutavam em um ringue em que as palavras substituíam as luvas de boxe. Para o eventual leitor que não lembra, a trama era esta, como bem resume a sinopse do IMDb: “Um homem que ama jogos e teatro convida o amante de sua esposa para conhecê-lo, iniciando uma batalha de astúcia com resultados potencialmente mortais”. O homem mais velho é o papel de Olivier, e o do amante da sua mulher é o de Michael Caine.

O filme é de 1972; três décadas e meia depois, em 2007 – exatamente o ano em que este Notes on a Scandal estreou mundo afora –, Sleuth foi refilmado, com Michael Caine fazendo o papel que havia sido de Olivier, e Jude Law no papel do jovem amante; no Brasil, chama-se Um Jogo de Vida ou Morte.

Notas Sobre um Escândalo é um pouco como Sleuth, tanto o de 1972 quanto o de 2007: um duelo de titãs, um embate entre dois talentos fora de série. Ver Judi Dench e Cate Blanchett é um prazer imenso para qualquer pessoa que goste de cinema.

– “A escolha de Judi Dench e Cate Blanchett foi extraordinária”, diz a escritora Zoë Heller no documentário que acompanha o filme no DVD. “Quando fazem um filme de sua obra, você espera que façam algo interessante e escolham um bom elenco, mas não dá para pensar que irão escolher exatamente as pessoas que você imagina quando está escrevendo. Devo dizer que Cate Blanchett é a pessoa mais próxima da encarnação do que eu tinha em mente.”

“Escândalo mesmo foi o Oscar não premiar o filme”

Tanto Judi Dench quanto Cate Blanchett foram indicadas ao Oscar; em uma das muitas decisões incompreensíveis da Academia, Cate foi indicada na categoria de atriz coadjuvante, embora apareça na tela tanto quanto a colega. Nenhuma das duas levou o prêmio – assim como foram indicados e não premiados o roteirista Patrick Marber e o compositor Philip Glass.

Ao Bafta, o filme teve três indicações, nas categorias melhor filme britânico, melhor roteiro adaptado e melhor atriz para Judi Dench. Judi e Cate tiveram indicações ao Globo de Ouro, assim como o roteirista Patrick Marber. Ao todo, o filme recebeu 16 prêmios e teve 74 indicações.

No seu livro Os Melhores Filmes Novos (Editora Contexto, 2009), o crítico Luciano Ramos afirma que “pior escândalo que o narrado pelo filme é a injustiça de que ele foi vítima na premiação do Oscar”. Registra que Cate Blanchett perdeu para Jennifer Hudson, “uma cantora iniciante como atriz” (por Dreamgirls – Em Busca de um Sonho, que “a interpretação visceral” de Judi Dench perdeu para Helen Mirren por A Rainha, que o roteiro perdeu para o de Os Infiltrados.

“E a estupenda trilha sonora de Philip Glass foi mal compreendida, inclusive pelos jornalistas que têm como critério a regra de que a melhor música de cinema é a que menos aparece. Aqui o compositor exagerou nos tons macabros, como se estivesse em um filme de horror. E acertou em cheio, porque a personagem de Judi Dench é uma figura vampiresca, apesar de ser uma professora secundária prestes a se aposentar que aproveita as fraquezas de uma colega mais nova para dominá-la e sugar a sua energia vital. Tudo se passa num colégio, em meio a conversas em voz baixa durante o recreio, mas a atmosfera é mais pesada do que seria a do castelo de Drácula.”

Luciano Ramos exagerou um pouco ao dizer que “tudo se passa num colégio”, mas sua avaliação é ótima.

Notas Sobre um Escândalo é uma maravilha de filme.

Anotação em abril de 2024

Notas Sobre Um Escândalo/Notes on a Scandal

De Richard Eyre, Reino Unido-EUA, 2006.

Com Judi Dench (Barbara Covett),

Cate Blanchett (Sheba Hart),

Bill Nighy (Richard Hart), Andrew Simpson (Steven Connolly, o aluno de 15 anos), Tom Georgeson (Ted Mawson), Michael Maloney (Sandy Pabblem), Joanna Scanlan (Sue Hodge), Shaun Parkes (Bill Rumer), Emma Williams (Linda), Phil Davis (Brian Bangs), Juno Temple (Polly Hart, a filha adolescente), Max Lewis (Ben Hart, o filho com Down), Anne-Marie Duff (Annabel, a moça do final), Julia McKenzie (Marjorie)

Roteiro Patrick Marber

Baseado no livro de Zoë Heller

Fotografia Chris Menges

Música Philip Glass

Montagem John Bloom, Antonia Van Drimmelen

Casting Shaheen Baig, Maggie Lunn

Desenho de produção Tim Hatley

Figurinos im Hatley

Produção Robert Fox, Scott Rudin, Searchlight Pictures,

DNA Films, UK Film Council, BBC Film.

Cor, 92 min.

R, ****

Título em Portugal: “Diário de um Escândalo”.

Um comentário para “Notas sobre um Escândalo / Notes on a Scandal”

  1. Olá, querido Sérgio! Também compactuo com a certeza de que os atores ingleses são os melhores do mundo, sim! Lembro, perfeitamente, quando vi Shakespeare Apaixonado. A magnífica atriz Judi Dench apareceu como a rainha, por apenas 8 minutos. Juro a você que quando os 8.minutos terminaram, eu disse: “ganhou o Oscar”! E ganhou mesmo! Que enorme prazer aproveitar essas atrizes extraordinárias. Fanzoca das duas! Abração. PS: olhei para meu segundo marido saindo do mar e só me veio uma frase espontânea na cabeça: vou casar com esse cara! Nem fui atrás dele, viu? Minha amiga me chamou de louca e estávamos em outra turma. Ficamos 10 anos casados. Felicidade total.

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