Na Estrada do Céu / No Highway in the Sky

2.5 out of 5.0 stars

(Disponível no Cine Antiqua Gold do YouTube em 5/2025.)

Na Estrada do Céu, produção da 20th Century Fox de 1951, tem James Stewart e Marlene Dietrich. Tem também o que de cara me pareceu uma das histórias mais estranhas que se possa imaginar. Estranha, esquisita, incomum, bizarra, atípica, esdrúxula.

E no entanto…

Pois é. No entanto, o que achei estranho, esquisito, incomum, bizarro, atípico, esdrúxulo, é muito mais plausível do que parece, conforme fui aprendendo depois, à medida em que lia informações sobre o filme para escrever este comentário.

Como resume, com uma frase poderosa, um dos itens da página de Trivia sobre o filme no IMDb, “há uma série de paralelos assustadores entre o relato fictício e os eventos reais posteriores”.

Mas vamos por partes, como preferia o Jack.

James Stewart, Marlene Dietrich. Não me lembrava de ter ouvido falar que eles tivessem trabalhado juntos depois de Atire a Primeira Pedra/Destry Rides Again, o western de 1939. Não sabia da existência deste filme aqui – e foi por causa desses dois atores tão importantes, e tão díspares, que, em uma das minhas garimpagens por obras antigas no YouTube, resolvi ver o que era aquilo.

Há uma questão já nos títulos. O norte-americano, No Highway in the Sky, nenhuma estrada no céu, é o oposto do brasileiro, Na Estrada do Céu. (Os exibidores franceses e portugueses optaram por outro caminho: Le Voyage Fantastique, Viagem Fantástica.)

Uma sinopse não muito longa poderia ser assim:

Um cientista examina um modelo de avião que está sendo lançado pela indústria em que trabalha, na Inglaterra, e identifica que, depois de 1.400 horas de vôo, a cauda vai se desintegrar. “Fadiga de material”, “fadiga do metal” – esses são os termos até então pouquíssimo falados que o cientista usa.

Ele mesmo é enviado pela empresa em uma viagem da Inglaterra ao Canadá em um avião daquele modelo – e, depois de pouco tempo de vôo, fica sabendo que exatamente aquela aeronave foi uma das primeiras a sair da linha de montagem, e está quase chegando às 1.400 horas de vôo.

O cientista avisa ao comandante que o avião vai cair

Como é que é mesmo?

É isso aí que foi dito: não muito tempo depois de decolar da Inglaterra rumo ao Canadá, o cientista Theodore Honey (o papel de um James Stewart com cara de novinho, aos 43 anos) constata que aquele avião em que está perderá a cauda antes de chegar ao outro lado do Atlântico, e cairá de nariz para baixo a uma velocidade de sei lá quantos exatos quilômetros por hora.

Ele dá uma andada pelo avião, e percebe que o lugar mais seguro, mais firme, é o chão do banheiro masculino. Quem se sentar no chão do banheiro masculino terá alguma chance de sobreviver, se em seguida pegar um dos assentos flutuantes e aguardar a chegada de socorro.

Avisa ao comandante que o avião vai cair – que o melhor seria ele retornar imediatamente, antes de chegar ao ponto de não retorno, o meio da viagem.

O comandante não acredita muito naquilo, mas, in dubio, pede para falar com as autoridades da companhia, em Londres. Mas a resposta sobre se ele deve fazer meia volta e voltar demora a chegar.

Alertado pela simpática, prestativa aeromoça Marjorie Corder (Glynis Johns) de que aquela bela mulher sentada do outro lado do corredor é a famosa atriz de cinema Monica Teasdale (o papel de La Dietrich, claro), de quem sua falecida esposa era ardorosa fã, o cientista Honey pede permissão para se sentar ao lado dela, explica que o avião vai cair e que, ao primeiro sinal do inevitável acidente, ela deveria ir até o banheiro masculino e se sentar no chão.

O autor da história é um nome importante, Nevil Shute

No Cine Antiqua do YouTube – onde o filme está disponível em cópia de boa qualidade, com legendas – há uma sinopse enxuta e bem mais objetiva que a minha:

“James Stewart interpreta o engenheiro aeronáutico Theodore Honey, um professor excêntrico, esquecido e brilhante. Viúvo com uma filha jovem e precoce, Elspeth (Janette Scott), Honey é enviado de Farnborough para investigar a queda de um avião Reindeer em Labrador, que ele teoriza ocorreu devido a uma falha estrutural na cauda. Essa falha de design sutil – mas mortal – só se manifesta depois que a aeronave voou um certo número de horas. Embarcado com (entre vários outros passageiros) a atriz Monica Teasdale (Marlene Dietrich) e a caminho do local do acidente para provar sua teoria, Theodore descobre que está a bordo de um avião do mesmo modelo que estava estudando, e que ele está se aproximando rapidamente do prazo previsto para destruir-se.”

Farnborough, a cidade inglesa citada na sinopse, é onde fica a fábrica de aviões em que o cientista Honey trabalha, a Royal Aircraft Establishment – uma empresa que existe de fato.

Os créditos iniciais mostram que o roteiro é de autoria de R.C. Sherriff & Oscar Millard & Alec Coppel. Sob o título No Highway in the Sky aparece: “By Nevil Shute”.

Um sinal óbvio de que, na época do lançamento do filme, 1951, Nevil Shute era muito conhecido, muito importante.

Nevil Shute era um experiente engenheiro aeronáutico

Sim: Nevil Shute entendia do assunto aviões, construção de aviões, fadiga do metal.

Exatamente como o personagem Dennis Scott (o papel de Jack Hawkins, na foto acima) – que no início da narrativa chega à Royal Aircraft Establishment para assumir o cargo de direção do departamento de metalurgia em que trabalha Theodore Honey –, Nevil Shute era um engenheiro aeronáutico e aviador, um veterano da Segunda Guerra – ao término do conflito, ele era tenente-comandante da Royal Naval Volunteer Reserve. Eis o início do longo, detalhado verbete sobre ele na Wikipedia:

“Nevil Shute Norway (17 de janeiro de 1899 – 12 de janeiro de 1960) foi um romancista e engenheiro aeronáutico inglês que passou seus últimos anos na Austrália. Usava seu nome completa na carreira de engenheiro e Nevil Shute como seu nome de escritor para proteger sua carreira na engenharia de interferências de seus empregadores (Vickers) ou de colegas engenheiros de que ele não era ‘uma pessoa séria’ ou de publicidade potencialmente adversa em relação a seus romances, que incluem On the Beach e A Town Like Alice.”

A Vickers foi uma grande empresa britânica de engenharia que existiu entre 1828 e 1999 – mas não foi a única experiência de Nevil Shute com a engenharia astronáutica. Ele foi também um dos fundadores da empresa fabricante de aeronaves Airspeed Ltd.

O romance On the Beach, lançado em 1957, quando o autor já morava na Austrália, foi filmado por Stanley Kramer em 1959, com um elenco estelar – Gregory Peck, Ava Gardner, Fred Astaire, Anthony Perkins. Como escrevi ao vê-lo em 2016, é um filme importante. Merece o maior respeito. Foi um dos primeiros a mostrar o planeta após a guerra nuclear, o fim do mundo, o armageddon.

Nevil Shute publicou 27 romances, e vários deles foram adaptados para o cinema e para a televisão. Este No Highway in the Sky, uma co-produção Reino Unido-EUA, dirigido por Henry Koster e lançado em 1951, foi baseado no romance cujo título é apenas No Highway, publicado em 1948. Aliás, no Reino Unido o filme teve o mesmo título do livro; nos Estados Unidos é que a Fox acrescentou o In the Sky.

Vale a pena transcrever a sinopse do livro na Wikipedia:

“Um cientista afirma que algumas partes de uma nova aeronave chamada Reindeer desenvolverão fadiga de metal mais cedo do que oficialmente estimado, mas ninguém o leva a série. Enquanto voa para o local de um acidente aéreo que matou um embaixador soviético, ele descobre que aquele avião é um Reindeer que já havia voado duas vezes o número de horas permitido. Ele usa seu conhecimento técnico para sabotar o avião assim que ele pousa, lançando mais dúvidas sobre sua credibilidade. (…) Como o romance parece ser um presságio de alguns desastres que viriam a acontecer de fato, e se baseava no conhecimento à época muito recente da fadiga do metal, ele é tido como um dos poucos romances a revelar uma verdade da engenharia.”

Um presságio de alguns desastres que viriam a acontecer de fato. O IMDb fala disto; registro o que diz o site enciclopédico um pouco mais adiante.

O cientista é apresentado como quase um louco varrido

Os três roteiristas que adaptaram o romance de Nevil Shute para o cinema deixaram inteiramente de lado o embaixador soviético e as referências à Guerra Fria. Mas as três personagens femininas muito importantes do filme – a estrela de Hollywood, a simpática comissária de bordo e a filhinha de 12 anos do cientista viúvo – não foram invenção dos roteiristas. Todas elas estão no livro, segundo mostra a Wikipedia.

Não sei como é no livro, e isso nem importa, mas o fato é que, no filme, o cientista Theodore Honey, o protagonista da trama, nos é apresentado como um sujeito absolutamente despreparado para a vida normal, o dia-a-dia. Quase um louco varrido. E a garota Eslpeth, a filhinha dele de 12 anos (o papel de Janette Scott, na foto acima, 13 anos na época do lançamento do filme), criada pelo pai viúvo, também é mostrada como uma criatura de inteligência prodigiosa demais, uma coisa absolutamente pouco crível, falsa, artificial.

Toda a longa sequência, bem no início do filme, em que Dennis Scott, o novo chefe da equipe de metalurgia da fábrica, dá carona para o cientista Honey, e um tanto força a barra para entrar na casa dele, e depois conversa bastante com a garota Elspeth, mostra um adulto e uma criança pré-adolescente tão exageradamente distantes da normalidade que o espectador quase sente um tom cômico. O que não tem sentido algum, já que, diabo, a história é séria demais.

Acho que essa longa sequência que nos apresenta quem é Theodore Honey – e também a filha que ele criou à sua imagem e semelhança – é a pior coisa do filme.

A partir do momento em que Honey entra no avião Reindeer rumo ao Canadá, qualquer tom próximo do cômico desaparece completamente. Temos aí, então, um drama sério, pesado – e a competência e a simpatia de Glynis Johns, que faz a aeromoça Marjorie, e a figura magnética de Marlene Dietrich como a grande estrela de cinema conquistam o espectador. Bem, me conquistaram totalmente.

Nos diálogos entre o cientista e a estrela de cinema cuja vida ele quer salvar há algumas pérolas. Ele fala da admiração que sua falecida mulher Mary tinha por ela, diz que ela não poderia morrer, que seu trabalho era importante para tantas pessoas no mundo.

A estrela Monica Teasdale responde, com aquele brilho de Marlene Dietrich, que não dá tanta importância a isso, à sua carreira: – “Algumas latas de celulóide em uma sala cheia de pulgas…”

Não sei de uma definição do cinema mais dura, mais virulenta, mais desalentada do que esta.

Procurei referências a No Highway in the Sky na belíssima autobiografia de Marlene Dietrich, lançada em 1987, cinco anos antes da morte da estrela, em 1992, aos 91 anos, e publicada no Brasil pela Francisco Alves. Não encontrei referência alguma. Ela fala pouco dos filmes que fez depois do final da Segunda Guerra, em que serviu no Exército dos Unidos contra o nazismo de seu país natal. Não fala sequer de A Mundana/A Foreign Affair (1948), de Billy Wilder, passado na sua cidade natal, Berlim, destruída pela guerra, ou de Testemunha de Acusação (1957), também de Billy Wilder, em que interpreta uma alemã salva da miséria do pós-guerra pelo casamento com um oficial inglês.

O filme antecipou acidentes reais causados por fadiga de metal

O IMDb cita um desastre acontecido com uma aeronave Havilland Comet em 1954 – apenas três anos após o lançamento do filme – como um exemplo da fadiga de metal que o filme havia mostrado. É quando o site enciclopédico traz a frase que já transcrevi acima, mas que é muito impressionante, e repito aqui: “Há uma série de paralelos assustadores entre o relato fictício e os eventos reais posteriores”.

O site detalha que o avião mostrado no filme como sendo o fictício Rutland Reindeer era um Handley Page HP-70 Halifax que foi muitíssimo modificado pela equipe do filme; as mudanças feitas foram tantas que o avião se tornou inviável para novas viagens, e foi sucateado depois que as filmagens terminaram.

É particularmente notável verificar – diz ainda o IMDb – que o fictício avião Reindeer do filme tem janelas quadradas. Tinha janelas quadradas o jato Comet 1 – e alguns modelos desse avião tiveram acidentes. Investigações concluíram que a fadiga do metal que provocou os acidentes foi causada pela tensão em torno de suas janelas quadradas – e o fabricante então modificou o modelo, passando a adotar as janelas ovais que estão presentes em praticamente todas as aeronaves.

Meu Deus do céu e também da Terra… Que exemplo trágico daquela coisa de que a vida imita a arte, ou a arte antecipa a vida… Credo em cruz…

         James Stewart tinha conhecimento sobre aeronaves

O diretor Henry Kostner (1905-1988) era alemão de Berlim, como a estrela deste seu filme, e, como ela, havia fugido do nazismo e se radicado nos Estados Unidos. Foi indicado ao Oscar de melhor diretor por Um Anjo Caiu do Céu/The Bishop’s Wife (1947), um filme believer, doce, humanista, à la Frank Capra, com David Niven como o bispo, Loretta Young como sua mulher e Cary Grant como o anjo que vem ajudar a paróquia. É conhecido também por Meu Amigo Harvey/Harvey (1950), também com James Stewart, também believer, também humanista, um tanto à la Frank Capra – e cometeu O Manto Sagrado/The Robe (1953), um daquelas superproduções bíblicas que a Fox fez na época do lançamento do CinemaScope.

Jack Hawkins (1910-1973), o ator que interpreta Dennis Scott, era bastante conhecido pelo garoto Sérgio Vaz desde Ben-Hur (1959), o épico dos 11 Oscars de William Wyler, em que interpreta Quintus Arrius, o tribuno romano que é salvo pelo príncipe judeu tornado escravo remador das galés feito por Charlton Heston. É também um dos principais atores de A Ponte do Rio Kwai (1957), o grande clássico do mestre David Lean de 7 Oscars.

Um detalhinho chique: quem assina os figurinos – especialíssimos, no caso de Marlene Dietrich – é Christian Dior.

Aqui vão algumas informações que estão na rica página de Trivia do IMDb sobre Na Estrada do Céu/No Highway in the Sky:

* O papel principal do filme estava reservado para Robert Donat – no romance, o cientista é inglês. Mas, por motivos de saúde, o ator não pôde assumir o papel, e então Theodore Honey caiu no colo de James Stewart e foi transformado em um americano que viajou para a Inglaterra e estabeleceu-se lá para sempre. Bem no início do filme, alguém se refere a ele como um “ianque”.

* Exatamente como Dennis Scott, o personagem de Jack Hawkins no filme, James Stewart tinha conhecimento sobre aeronaves. Não me lembrava disso, mas ele serviu na aviação dos Estados Unidos na Segunda Guerra, e, em 1945, quando voltou à vida civil, tinha o posto de coronel.

* Além da experiência como piloto, James Stewart se preparou para o papel com conversas com Fred Jones, um cientista que trabalhava para a Royal Aircraft Establishment de Farnborough. Esse Fred Jones anos mais tarde seria o principal investigador do desastre da aeronave Comet, aquela tal que pareceu copiar na vida real o que acontece com o fictício Reindeer do filme.

* Agora, uma informaçãozinha leve, sem peso dramático: James Stewart e Glynnis Johns (na foto acima). a atriz que faz a simpática aeromoça Marjorie Corder, iriam em 1965 se reencontrar interpretando marido e mulher na comedinha Minha Querida Brigitte/Dear Brigette.

* Consta que o artista múltiplo Noël Coward, aquele gênio, escreveu várias das falas de Monica Teasdale-Marlene Dietrich.

Faz sentido. Eu apostaria que foi do grande Noël Coward a frase “Algumas latas de celulóide em uma sala cheia de pulgas…”

* “Marlene Dietrich acende e fuma oito cigarros no filme”, escreve o IMDb.

Juro que achei que fossem mais que oito.

E aí me ocorre agora, no momento em que escrevo, que de fato me livrei daquele vício antigo: ao ver tanta gente fumando no filme, não tive a menor vontade. Vixe… Sarei! Sou, definitivamente, um ex-fumante!

“Drama excêntrico, envolvente”, define Leonard Maltin

Eis o que diz o livro The Films of 20th Century Fox: “Filmado na Inglaterra, No Highway in the Sky trata de aviação comercial e seus possíveis perigos. Um cientista (Stewart) é mandado para Labrador para investigar um acidente e descobre que está viajando em um avião que já viajou 1.420 horas, uma situação que ele crê ser desastrosa e pode resultar em desintegração por fadiga do metal. Poucos dão crédito a suas opiniões alarmantes. Uma que acredita é uma famosa estrela de cinema (Dietrich). (A partir daqui, o livro relata o que acontece da metade para o fim do filme, e eu pulo essa parte.) Com as excelentes atuações de Stewart e Dietrich, a ótima criação de suspense do diretor Koster e o uso de informações relevantes sobre a segurança das viagens aéreas, o filme é um sólido entretenimento.”

Leonard Maltin deu ao filme 3.0 estrelas em 4: “Drama excêntrico, envolvente, com Stewart como um engenheiro naval que tenta desesperadamente convencer os outros que a aeronave pode sofrer de fadiga de metal, e deveria pousar. Dietrich é uma passageira glamourosa da fatídica viagem. Baseado em um romance de Nevil Shute. Feito na Inglaterra, onde foi lançado como No Highway.”

Ahá: Leonard Maltin usa o adjetivo   “offbeat” – fora do comum, excêntrico, original. Bom saber que não sou só eu…

O mestre francês Jean Tulard não gostou. Em seu Guide des Films, deu 1 estrela em 4, e justificou porque merece a estrela, em vez de não ter cotação alguma: “Por Marlene Dietrich e porque esta obra prenuncia os filmes-catástrofes”. É bem provável que Tulard não soubesse que o autor Nevil Shute sabia muito bem do que estava falando…

Anotação em maio de 2025

Na Estrada do Céu/No Highway in the Sky

De Henry Kostner, Reino Unido-EUA, 1951.

Com James Stewart (Theodore Honey, o cientista),

Marlene Dietrich (Monica Teasdale, a atriz)

Glynis Johns (Marjorie Corder, a aeromoça),

Jack Hawkins (Dennis Scott, o chefe da equipe de metalurgia da ERA, a fábrica de aviões), Janette Scott (Elspeth Honey, a filha do cientista), lizabeth Allan (Shirley Scott, a mulher de Dennis), Ronald Squire (Sir John, o diretor da RAE), Jill Clifford (Peggy, a outra aeromoça), Niall MacGinnis (comandante Samuelson, o piloto), Kenneth More (Dobson, o co-piloto), Dora Bryan (Rosie), Felix Aylmer (Sir Philip, diretor da ERA), Maurice Denham (major Pearl), Wilfrid Hyde-White (Fisher, inspetor de acidentes), Pete Murray (operador de rádio)

Roteiro R.C. Sherriff & Oscar Millard & Alec Coppel

Baseado em história de Nevil Shute

Fotografia Georges Périnal

Montagem Manuel Del Campo

Direção de arte C.P. Norman

Figurinos Christian Dior

Produção Louis D. Lighton, 20th Century Fox.

P&B, 99 min (1h39)

**1/2

Título na França: “Le Voyage Fantastique”. Em Portugal: “Viagem Fantástica”.

2 Comentários para “Na Estrada do Céu / No Highway in the Sky”

  1. A diva das divas Marlene Dietrich, é uma das raras atrizes que até num filme regular, além de um colírio para os olhos vale muito a pena assistir pela presença magnética, como Greta Garbo, Marilyn Monroe, Ingrid Bergman, Rita Hayworth, Sophia Loren, Romy Schneider, Claudia Cardinale, Louise Brooks…

  2. Oi Sérgio, eu compreendo que cinéfilos extraem beleza e encantamento em todos os filmes de wue período for. Somos quase cientistas. Você, então, que se preocupa com detalhes técnicos e a biografia dos atores, mais ainda. Agora, vc não pode quebrar essa promessa de fazer anotações de filmes antigos? Dá uma raiva…. vou no site seca por uma dica e para ler seu texto, lá vem aquelas múmias paralíticas de filme antigo. Tá, eu sei que o site é seu e pronto. Ok! Mas são filmes difíceis de encontrar e, particularmente, são de uma técnica incompatível com qualquer coisa após 1960, após a nouvelle vague, após a extraordinária revolução que nos deu Amarcord, Pasolini, Varda, O Homem que amava as mulheres, etc. Filmes adultos antes disso não aguento não. Por favor, quebre a promessa e nos dê a modernidade que já é imensa. Abração.

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *