La Trêve

Nota: ★★★☆

La Trêve, série belga de 2016, engloba uma diversidade grande de temas. O fio condutor da trama – criação original de um grupo de quatro roteiristas – é um caso policial, o assassinato de um jovem jogador de futebol em uma pequenina cidade rural da Bélgica próxima da fronteira com a França.

Mas a história envolve várias, diversas questões. A imigração – Driss Assani, a vítima, é do Togo – é apenas um deles.

Ao longo dos dez episódios da série, de cerca de 50 minutos cada, vai se falar muito da questão ambiente x obras, preservação x necessidade de energia – e da relação sempre complexa, tortuosa, perigosa, entre políticos e empreiteiros.

E tem mais. As relações pais e filhos, os eternos perigos que rondam a vida dos adolescentes perpassam toda a série. E há ainda crendices populares, visões de uma santa, pedofilia, grupos sado-masoquistas, gravidez na adolescência, aborto, mulher submetida a espancamento, máfias – e a corrupção no mundo do esporte, resultados de jogos arranjados, negociados.

São questões demais. No entanto, tudo, basicamente, gira em torno de um inspetor de polícia competente, extremamente dedicado, mas – como todo policial protagonista de boas histórias – terrivelmente problemático, instável, entupido de pílulas, às vezes violento, com uma grande mancha no passado, mal recomposto da perda da mulher, com uma filha adolescente para criar, e com aquela tendência de não ter grande respeito pela hierarquia.

É um personagem fascinante, esse inspetor Yoann Peeters, interpretado por Yoann Blanc (na foto abaixo), ótimo ator, um sujeito grande, forte, careca, feições duras – o oposto de um Tom Cruise, um Alain Delon.

O inspetor procurou paz, encontrou o inferno

O inspetor Peeters é um dos dois primeiros personagens que o espectador vê, logo na abertura do primeiro dos dez episódios da série. Ele está diante de uma mulher de cabelos pretos longos, grandes olhos claros – e é óbvio desde aquele primeiro momento que ela é uma psicóloga ou psiquiatra, e está ouvindo o inspetor como parte de uma investigação para descobrir exatamente como se deram fatos recentes.

Só depois de alguns episódios é dito que a mulher é uma psiquiatra. E apenas uma vez é mencionado seu nome – que nem guardei. A psiquiatra, calma, paciente, visivelmente competente, que sabe o que faz, é interpretada por Jasmina Douieb.

O espectador percebe que a psiquiatra está trabalhando para fazer o inspetor Peeters dar a sua versão para os fatos, os eventos recentes – e que ele teve um bloqueio, uma amnésia parcial.

A psiquiatra irá tentar extrair a história dele devagar, aos poucos – mas será uma luta.

Ao longo de todos os dez episódios da série as entrevistas de Peeters com a psiquiatra vão se interpor com imagens dos eventos que ele vai aos poucos descrevendo, e que começaram – conforme um letreiro informa – na pequenina cidade de Heiderfeld, três semanas antes das sessões ali naquele hospital psiquiátrico.

Três semanas antes de estar ali diariamente sentado diante da psiquiatra de grandes olhos claros, o inspetor Yoann Peeters havia se mudado, com Camille (Sophie Breyer, na foto abaixo), sua filha aí de uns 16 anos, de Bruxelas para a pequenina Heiderfeld, na região das Ardennes. Não era um lugar estranho para ele – muito ao contrário. Havia passado a adolescência ali, dos 12 aos 18 anos, quando seu pai, um escritor, havia morado lá, procurando a paz, a tranquilidade de uma cidade pouco maior que um vilarejo, no meio de uma região de florestas verdejantes. Mudara-se depois para Bruxelas. Mais tarde, um ano depois de perder a mulher, havia pedido sua transferência para a delegacia de Heiderfeld na esperança de que, num lugar pequenino, longe deste insensato mundo, Camille pudesse crescer mais protegida contra os perigos desta vida.

Veremos que, ao procurar tranquilidade, Peeters levou a si mesmo e a filha para o centro do inferno.

O suicídio menos suicídio da História

Havia acabado de chegar à cidadezinha, estava se instalando na nova casa, nem tinha ainda visitado a delegacia do lugar, quando um inspetor de polícia o procurou pedindo ajuda. Sébastian Drummer (o papel de Guillaume Kerbush, na foto abaixo) já era inspetor, após concluir os cursos – mas era jovem demais, inexperiente demais. E tinha havido uma morte: o garoto africano Driss Assani (Jérémy Zagba), o craque do time local de futebol, de 21 anos, tinha sido achado no rio da cidade, não muito longe da ponte altíssima que há ali, e é chamada de “ponte dos suicidas”.

Peeters deixa a filha Camille sozinha com a arrumação da casa nova, e vai com Drummer ao local em que o corpo havia sido deixado, após ter sido retirado do rio.

É aquele choque policial experiente, veterano, de grande centro urbano x policiais jovens, do interiorzão bravo. Peteers fica chocadíssimo com o fato de que não faixas isolando o local em que está o corpo, curiosos cercando o corpo. O cara novato que veio de fora já chega dando bronca nos dois policiais que estão ali, Marjorie e René (respectivamente Lara Hubinont e Tom Audenaert, dois bons atores, com o biótipo perfeito para os papéis, ambos meio gordinhos, com umas caras assim de simplórios, inexperientes, talvez nem muito inteligentes).

Para o inspetor Drummer e os policiais Marjorie e René, tudo aquilo é novidade, e é coisa desnecessária: tudo indica que o garoto Driss havia se matado, pulando da “ponte dos suicidas”.

É também a certeza do comissário Rudy Geeraerts (Jean-Henri Compère), o chefe da força policial do local. Ele não se mostra nada impressionado com seu novo subordinado, nem com o fato de Peeters ter vindo da capital. Diz simplesmente que não haverá autópsia, por dois motivos: primeiro, porque é óbvio que foi suicídio. Segundo, porque autópsia é cara, custa 5 mil euros, e a polícia de Heiderfeld não é rica.

Mas Peeters – apesar de todos os seus problemas, sua tensão, sua proximidade de um ataque de nervos a qualquer momento – é um bom policial, e, entre a disciplina, a hierarquia, de um lado, e o profissionalismo, de outro, não tem qualquer dúvida. Sem ter autorização do comissário, convence o médico da cidade, seu conhecido dos tempos em que morou ali, a fazer a autópsia.

A autópsia revela que Driss foi vítima de uma quantidade absurda de ataques, agressões. Tinha levado um tiro – não um tiro fatal, num braço, mas, afinal de contas, um tiro. Tinha sido duramente espancado – mas não havia morrido pelo espancamento que deixara hematomas em vários lugares do corpo. O golpe mortal havia sido aplicado por arma branca, pontiaguda, na nuca.

Como diz o médico, era o suicida menos suicida da história.

Ao saber dessas informações, o comissário Rudy passa a se gabar de que logo havia duvidado da versão de suicídio.

Fazendeiros forçados a vender suas terras

Ficamos logo conhecendo a prefeita Brigitte Fischer e seus filhos adolescentes Kevin e Zoé – interpretados, respectivamente, por Catherine Salée, Thomas Mustin e Sophie Maréchal. São, os três, personagens importantíssimos da história.

Kevin estava aí com uns 19 anos, e jogava no time de futebol que leva o nome da cidade. O Heiderfield tinha melhorado muito com a chegada do africano Driss, um craque; tinha passado então por um período de muitas vitórias, e havia até sido alçado para a série C do campeonato belga, antes de entrar numa fase de derrotas consecutivas.

Eram grandes amigos, Kevin e Driss – mas o espectador vê o filho da prefeita em situações em que ele parece ter muita coisa a esconder, em que parece ter tido alguma participação na morte do africano. É um jovem inseguro, assustado.

Zoé, mais jovem que o irmão, aí com uns 16 anos, é, como todo adolescente, uma figura complicada. Não dá a menor bola para a escola, tem uma forte atração por drogas e namora um sujeito violento, agressivo, que bate nela, um tal de (se não me engano) Mickaël, o papel de Egon Di Mateo.

Zoé ficará muito amiga de Camille, a filha do inspetor Peeters. Fará com que Camille se aproxime de Thimotée (Alexis Julemont), o jovem mais doidão e mais cheio da grana do lugar, filho de um diplomata sueco, o cara que dá as melhores festas, regadas a muita droga.

Madame Fischer, a prefeita, é uma senhora de boa aparência, que certamente terá sido bela, atraente, quando mais jovem. Assim como o inspetor Peeters, ela não é daquela região – havia chegado alguns anos atrás, com os filhos pequenos, já sem marido.

Naquele momento em que a ação se passa, a época em que surgiu no rio o corpo do jovem Driss, Madame Fischer estava envolvida até o pescoço naquilo que poderia vir a ser uma grande marca de sua passagem pela prefeitura: o projeto de construção de uma barragem, capaz de fornecer primeiro muitos empregos na construção civil, e depois uma boa quantidade de energia para a região – em troca, apenas, de inundar uma certa extensão de terra.

A primeira vez que vemos Madame Fischer, ela está treinando com o empresário da construção, o empreiteiro Jean Pera (Serge Swysen), o discurso que ele faria daí a poucos dias para toda a comunidade, apresentando o projeto final da barragem.

Ao longo de vários momentos dos 10 episódios da série, veremos um grande mapa da região, colado na parede de um salão da prefeitura. No mapa, estão assinaladas com cartões vermelhos as propriedades dos fazendeiros que ainda não assinaram o compromisso de vender suas terras para os responsáveis pelo empreendimento.

São poucos os proprietários que ainda insistem em não vender suas terras – e assim, na visão da prefeita e dos empreiteiros, impedem a chegado do progresso à região.

São poucos – e o número está se reduzindo. Já daria para imaginar, mas veremos que os métodos de convencimento da empreiteira – com a óbvia concordância da senhora prefeita – não são assim propriamente limpos, imaculados.

Monsieur Willems (Luc Brugmagne), por exemplo, já perdeu uma ou duas vacas. Ele acha que a culpa é dos vizinhos Malausa, os irmãos Ghislaine e Robert (Aylin Yay e hierry Janssen), e veremos que os irmãos Malausa têm comportamentos bastante, bastante estranhos – mas veremos também que não foram eles que mataram os bois do fazendeiro vizinho.

“A força da grana que ergue e destrói coisas belas.”

Dúvidas demais são espalhadas no início

Já no primeiro dos 10 episódios o espectador percebe perfeitamente que, em algum momento, durante a investigação do assassinato do jovem Driss, o inspetor Peeters fez besteira, fez uma grande besteira. Ou uma série de grandes besteiras.

A psiquiatra questiona o fato de que Peeters tomou a iniciativa de falar com os familiares de Driss em Togo para informar sobre a morte do rapaz – extrapolando, e muito, seus deveres.

Peeters parece não compreender exatamente de que crimes está sendo acusado. E a psiquiatra diz para ele: – “O que aconteceu é muito grave, inspetor. Pessoas morreram.”

E em seguida: – “Estou aqui para ajudar, Se não falar comigo, terá que falar com eles – e eles não serão tão pacientes.” Não fica claro quem são “eles”, mas dá para o espectador imaginar que seriam os policiais da corregedoria. Psiquiatras, naturalmente, são mais pacientes para fazer perguntas que policiais.

O que foi que Peeters fez – as coisas graves que ele fez, e que levaram a mortes de pessoas, como diz a psiquiatra já no primeiro episódio – naturalmente só será conhecido pelo espectador no final da série.

O que me impressionou muito foi a quantidade de dúvidas que os criadores da série espalham pela cabeça do espectador nos dois primeiros episódios. Claro, claro: a maior questão sem dúvida é saber quem matou Driss, e por quê. A segunda maior é o papel de Peeters na investigação, que tipo de besteira grave ele fez que levou a que pessoas morressem; por que, afinal, ele está sendo investigado.

Mas há diversas outras questões deixadas em aberto. Fiz uma relação, ao final do segundo dos 10 episódios:

* O que o garoto Kevin, o filho da prefeita, esconde? Qual era, na verdade, sua relação com Driss? Qual é a sua relação com Markus (Jean-Benoît Ugeux), o administrador do time que é um pedófilo?

* Quem é que faz as ameaças por telefone à prefeita, por causa de sua campanha pró-barragem?

* Quem foi o responsável pelo incêndio que acabou matando um dos fazendeiros da região que seria alagada com a construção da barragem?

* O comissário Rudy – ele é só relapso, incompetente, ou participa de algum esquema criminoso? Estaria mancomunado com o empreiteiro da barragem?

* O que têm a ver aquelas suásticas que vemos em alguns lugares, inclusive perto do lugar em que vive o louco da aldeia, o ermitão Jeff Lequais (Philippe Grand’Henry)?

* Qual é, afinal, a do ermitão do louco Jeff? O que ele sabe e não quer ou não consegue contar? Por que ele diz ter visto a Virgem na floresta na noite em que Driss foi morto?

* Qual é, afinal, a do rapaz Jeoffrey (Pierre Nisse Pierre), retardado, que foi abusado na fazenda do sado-masoquistas, e é protegido por Inès, a doce Inès, bela Inès (Anne Coesens), que tinha sido namorada de Peeters na juventude?

Um elenco homogeneamente muito bom

De fato, os autores do roteiro original, Stéphane Bergmans, Benjamin d’Aoust, Guy Goossens e Matthieu Donck – este último também o diretor de todos os 10 episódios – abrem um grande leque de questões nos dois primeiros episódios. Mas todas as questões são perfeitamente resolvidas até o final da série. Não há furo, nada fica devendo resposta.

Uma característica impressionante de La Trêve é a qualidade do elenco. Estão todos, homogeneamente, muito bem – todos. Firmes, e bem dirigidos. Yoann Blanc, que faz o personagem central, o inspetor Peeters, está ótimo. Jasmina Douieb, que faz a psiquiatra, impressiona: na sequência em que ela, grávida de uns 3 meses, segura a barriga, depois que seu paciente tem um acesso de fúria e quase a agride fisicamente, a atriz brilha.

Lara Hubinont e Tom Audenaert, como os dois policiais que a princípio parecem meio bobos, meio alheios aos deveres do ofício, estão ótimos também. E essa Catherine Salée, que faz a prefeita, é também uma maravilha. Há uma sequência em que ela, tomada de dor profunda, está absolutamente alheia ao que diz para ela um jovem que está ali para vender um produto, que é de se aplaudir de pé como na ópera.

Assim como as também recentes Safe (produção inglesa, 2018), La Forêt (francesa, 2017) e Retribution (escocesa, 2016), esta La Trêve é apresentada como “uma série original Netflix” – uma frase absolutamente questionável. Ao que se pode perceber, todas aquelas três séries citadas e mais esta aqui são realizações de produtoras independentes, não ligadas aos grandes estúdios, às quais a Netflix paga para distribuir mundialmente em seu sistema de streaming.

La Trêve é uma produção – mostra o IMDb – da Hélicotronc com a Radio Télévision Belge Francophone (RTBF). Foi exibida primeiro na televisão belga e na da vizinha Luxemburgo, a partir de 21 de fevereiro de 2016, e depois colocada para divulgação mundial pela Netflix a partir de 21 de agosto do mesmo ano.

Mas é fascinante notar como há pontos em comum entre todas essas séries que a Netflix coloca à disposição de seus milhões de assinantes no mundo todo. Quase dá para se dizer que está se formando um estilo Netflix de série de TV. Todas com de 6 a 10 episódios, cada um com cerca de 50 minutos cada. Todas elas histórias originais, escritas diretamente para as séries. Todas elas histórias policiais. Safe e La Forêt partem do desaparecimento de jovens, adolescentes. Retribution e este La Trêve partem de assassinato (s).

A ação de Safe acontece em um condomínio fechado nos arredores de uma grande cidade – mas a dos outros três ocorre em ambiente rural, cidadezinhas pequeninas, longe dos grandes centros. La Forêt e este La Trêve aqui têm em comum – além do título curto, em francês, com apenas o artigo definido e um substantivo – a região em que se passam os fatos. Nos dois, o cenário é a região das Ardennes. Ardenas, em francês. Ardennes, explica a Wikipedia, é uma região de colinas montanhosas partilhada pela Bélgica, Luxemburgo e França, onde dá o nome ao departamento de Ardenas.

La Forêt se passa do lado francês da fronteira, e La Trêve, do lado belga.

La Forêt foi distribuída no Brasil pela Netflix com o título O Bosque – um título que não me parece apropriado, porque boa parte da história não se passa em um bosque, e sim em uma floresta. Já La Trêve a Netflix resolveu distribuir aqui no título original, sem tradução.

O título me pareceu igualmente inapropriado, já que trêve é trégua – e não há um momento sequer de trégua na história. No entanto, uma pessoa atenta, Lívia, esclareceu em comentário aí abaixo que trêve é também período de recesso escolar – e, portanto, o título da série se justifica plenamente.

La Trêve é uma bela série. Mary e eu gostamos bastante – mas, nos últimos momentos do décimo e último episódio, ela perde muitos pontos. Senti isso na hora, mas Mary percebeu com mais acuidade. De fato, na hora final, na hora de resolver a principal questão de todas as várias questões apresentadas, na hora de desvendar o whodunit, o afinal quem foi que matou, os quatro criadores optaram por algo surpreendente – e que ao mesmo tempo tira a força de toda a trama. Banaliza. Simplifica. Torna mais rasteiro.

Anotação em agosto de 2018

La Trêve

De Matthieu Donck, roteirista, produtor executivo, diretor, Bélgica, 2016

Direção Matthieu Donck

Com Yoann Blanc (inspetor Yoann Peeters)

e Guillaume Kerbush (inspetor Sébastian Drummer), Anne Coesens (Inès Buisson, a ex-namorada de Peeters), Jean-Henri Compère (comissário Rudy Geeraerts), Catherine Salée (Brigitte Fischer, a prefeita), Sophie Breyer (Camille Peeters, a filha de Peeters), Sophie Maréchal (Zoé Fischer, a filha da prefeita), Thomas Mustin (Kevin Fischer, o filho do prefeito), Jasmina Douieb (a psiquiatra), Jérémy Zagba (Driss Assani, a vítima), Lara Hubinont (Marjorie, a policial), Tom Audenaert (René Verselt, o policial), Vincent Grass (Lucien Rabet, o zelador), Jean-Benoît Ugeux (Markus, o pedófilo), Corentin Lobet (Ivo Vanhoutte, o mecânico), Pierre Nisse Pierre (Jeoffrey, o garoto abusado), Sam Louwyck (Ronald Vermeiren), Philippe Grand’Henry (Jeff Lequais, o ermitão), Alexia Depicker (Marie), Egon Di Mateo (Mickaël), Besnik Limani (Krojan), Philippe Résimont (inspetor De Baets), Serge Swysen (Jean Pera, o homem da empreiteira), Alexis Julemont (Thimotée), Fabrice Adde (Alain, o técnico da polícia), Edwige Baily (Ludmilla, a empregadinha da prefeita), vAylin Yay (Ghislaine Malausa, a fazendeira), Thierry Janssen (Robert Malausa, o irmão de Ghislaine), Luc Brugmagne (Willems, o fazendeiro), Alexis Julemont (Thimotée, o rapaz doidão)

Argumento e roteiro Stéphane Bergmans, Benjamin d’Aoust, Matthieu Donck, Guy Goossens

Fotografia Olivier Boonjing

Música Eloi Ragot

Montagem Christophe Evrard, Damien Keyeux, Julie Naas, Nicolas Rumpl, Matyas Veress

Casting Michaël Bier, Doriane Flamand

Produção Anthony Rey, Hélicotronc, Radio Télévision Belge Francophone (RTBF).

Cor, cerca de 500 min (8h20)

***

11 Comentários para “La Trêve”

  1. Série fascinante. Mas me parece que ficaram pontas soltas. Afinal, quem mandou o pequeno Steven escrever o bilhete do suicídio? Marcus e Kelvin, sem saberem que o corpo havia sido jogado no rio? A namorada de Peeters, como? O zelador, que não tinha contato com Steven? Será que perdi algo? Rss…

  2. Ih, rapaz… Sinto muito não poder ajudar você… Vi a série já faz algum tempo, e não me lembro de detalhes…

    Peço desculpas!

    Sérgio

  3. Amei a série! As duas temporadas. Quanto ao nome, “trêve” realmente significa trégua, mas, no enredo, se refere ao período de recesso que escolas fazem durante o inverno.

  4. Série interessante , muito inteligente ! Adorei a interpretação dos atores , em especial Yoann Blanc e Yasmina ( a psiquiatra )
    Recomendo

  5. Alguém poderia responder as perguntas lançadas na série, por favor? Essas citadas aí na resenha. Não terminei de assistir e gostaria de saber as respostas…

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