Paulina / La Patota

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Nota: ★★½☆

Paulina (2015), do argentino Santiago Mitre, começa de maneira arrasadora, impressionante, soltando talento pelo ladrão: é um plano-sequência de pouquinho menos de 10 minutos, um diálogo de um homem e uma mulher, pai e filha. Quase 10 minutos de um diálogo intenso, uma discussão em muitos momentos acalorada. Dois atores excelentes, em uma única tomada sem corte.

É para qualquer cinéfilo aplaudir de pé como na ópera.

O pai se chama Fernando, e é interpretado por Oscar Martínez. A filha é a Paulina do título brasileiro, e é feita pela atriz Dolores Fonzi.

Paulina, mulher de uns 30 e poucos anos (a bela Dolores Fonzi é de 1978, e estava portanto com 37 anos na época do lançamento do filme), é uma advogada que trabalha em Buenos Aires e faz lá uma pós-graduação. O pai – veremos – é um juiz respeitado, importante, em Posadas, a capital da Província de Misiones.

Paulina está comunicando ao pai que decidiu largar tudo em Buenos Aires para voltar para Misiones, para trabalhar numa escola rural, dentro de um projeto de inclusão de população pobre.

Fernando está possesso – não consegue admitir que a filha abandone uma carreira promissora na capital.

Argumenta que ela é bem preparada demais para ser uma “professorinha de zona rural” – expressão que deixa a filha, por sua vez, também possessa.

O pai diz que, se ela quer mudar as coisas, que fique em Buenos Aires, que conclua sua pós, que entre para a magistratura, que suba na carreira. Aí sim, ela poderá fazer diferença no mundo.

A filha argumenta que não quer ser juíza. Quer trabalhar diretamente com as pessoas.

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Atuações espetaculares, com uma naturalidade incrível

A câmara de Santiago Mitre e seu diretor de fotografia Gustavo Biazzi (que foi também o camara man) não se movimenta muito, durante os 9 minutos e tanto da tomada única, sem cortes. Começa fixa no rosto belo de Dolores Fonzi. Fernando e Paulina é que se movimentam – estão na sala da casa do pai, uma casa boa, confortável.

Fernando se levanta para se servir de uma bebida, um destilado, muito provavelmente um scotch, que sorve com alguma sofreguidão. Lá pelas tantas Paulina também toma um gole.

Paulina ataca o pai – insinua, ou diz claramente, que ele está tendo posições reacionárias, conservadoras.

Ele se irrita. Fica absolutamente claro que Fernando sempre teve, a vida toda, posições de esquerda, progressistas.

Fernando pergunta se “ele” já sabe da decisão de Paulina. Paulina finge não saber a quem o pai se refere. Fica claro que é o namorado dela, Alberto (Esteban Lamothe).

Mais tarde, ficaremos sabendo que os dois, Paulina e Alberto, tinham ido juntos para Buenos Aires. Ele, no entanto, não tinha se dado bem na capital, na metrópole, e havia voltado para Posadas.

Com o desenrolar da história, veremos que Alberto é muito mais apaixonado por ela do que ela por ele.

Fernando estende a bandeira branca, convida a filha para saírem para comer.

Só aí, mais de 9 minutos depois da primeira imagem que vemos, há um corte. Começam os créditos iniciais.

Dei uma parada, voltei para ver de novo o extraordinário plano-sequência que abre o filme.

Mary comentou que parecia que aqueles dois, Fernando e Paulina, estavam tendo uma conversa, uma discussão, aqui em casa, na sala, ou na cozinha.

Atuações espetaculares, com uma naturalidade incrível. Pareciam pai e filha discutindo esse tema difícil mesmo, esses atores Oscar Martínez e Dolores Fonzi.

(E eu me pergunto mais uma vez como me pergunto tantas vezes: como esse povo do cinema argentino se forma? Que raios de escolas de arte dramática há ali que são capazes de formar tantos ótimos atores? Mas inveja é pecado, e então vamos em frente.)

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É a refilmagem de uma fita argentina de 1960

Paulina é uma co-produção Argentina-Brasil-França. Um dos vários produtores do filme é Walter Salles.

Foi o quarto longa-metragem dirigido por Santiago Mitre, um realizador e roteirista jovem, nascido em Buenos Aires em 1980. Como roteirista, já tem 12 títulos no currículo, inclusive Leonera (2008) e Abutres (2010), dois filmes muito bem falados, assim como O Estudante (2011), que ele escreveu e dirigiu.

O título deste Paulina na Argentina e demais países de língua castelhana é La Patota, e La Patota é a refilmagem de uma fita feita em 1960, dirigida por Daniel Tinayre e estrelada pela sua mulher, Mirtha Legrand. Fascinante: um dos produtores desta refilmagem, Nacho Viale, é neto do diretor e da estrela do filme original.

O diretor Santiago Mitre assina o roteiro desta nova versão, juntamente com Mariano Llinás. Os créditos especificam que a obra é baseada no roteiro original de Eduardo Borrás e Daniel Tinayre.

A primeira aula de Paulina é um absoluto fracasso: os alunos não estão nem aí

Depois daquele início estupendo, a jovem e bela Paulina vai lá para a tal região rural – um pequeno vilarejo em que há a escola que participa do programa de inclusão. É muitíssimo bem recebida pelos organizadores do programa, que, claramente, já a conheciam.

Vemos sua primeira aula, seu primeiro contato com um turma de adolescentes aí de 16, 17 anos. Ela tenta passar algumas noções básicas sobre política, cidadania. Os alunos não demonstram o menor, mas o menor interesse por nada daquilo.

Aqui eu gostaria de falar um parágrafo sobre localização, geografia. Missiones é uma província pobre, no extremo Nordeste da Argentina – uma faixa de terra não muito larga espremida entre o Paraguai a Oeste e o Brasil, trechos de Paraná e Santa Catarina, a Leste. A capital, Posadas, fica junto do Rio Paraná, um Paranazão imenso, que vemos em algumas sequências.

Não se esclarece a distância entre Posadas e a região rural em que fica a escola, mas ela certamente não é grande. Os personagens viajam da cidade para o vilarejo da escola a toda hora.

Não é um detalhe inútil essa questão da localização. Fala-se muito de Paraguai e paraguaios no filme; Alberto, o namorado de Paulina, se muda para uma cidade paraguaia, e Fernando vai visitá-lo numa viagem curta de carro. Fala-se também de Brasil, brasileiros. É uma região bem perto da Tríplice Fronteira Argentina-Paraguai-Brasil.

Na sala de aula, alguns alunos falam entre si numa língua que nem Paulina entende – o guarani.

Paulina fica amiga de outra professora da escola rural, Laura (Laura López Moyano), uma mulher um pouco mais velha que ela, natural dali mesmo, que evidentemente conhece muito bem aqueles garotos e garotas, ao contrário da advogada bem nascida, criada na capital da província e que vinha de um bom período trabalhando na capital federal.

Um dia, depois das aulas, Laura leva Paulina para sua casa, distante uma meia hora de caminhada do vilarejo. Vão numa pequena e velha moto de Laura. Lá, conversam bastante, tomando vinho. Vão ficando bebinhas, Laura bem mais do que Paulina.

Na hora de ir embora, fica óbvio que Laura não tem condições de pilotar a moto até o vilarejo. Combinam que Paulina irá com a moto; no dia seguinte, Laura fará o caminho a pé, e pegará a moto.

Estamos aqui com cerca de meia hora de filme. O que vai acontecer em seguida, aos 35 minutos, é o ponto central da trama. Todas as sinopses sobre o filme falam sobre isso – e vou falar também, porque não tem jeito, não dá para falar de Paulina sem referência a isso.

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O fato fundamental da trama acontece depois de 30 minutos. Atenção: spoiler

Tenho por norma não revelar o que rola na trama depois de uns 30 minutos de filme, a não ser com o aviso de que é spoiler. Então aí vai. Quem não viu o filme e tem interesse em ver não deveria ler a partir daqui.

O roteiro escrito por Mariano Llinás e Santiago Mitre faz uma bela, inteligente jogada.

Vemos Paulina, na moto, pegar a estradinha deserta, no meio do nada, entre a casa de Laura e o vilarejo.

Vemos Paulina na estrada.

Uma longa tomada da estrada sem que vejamos nada.

Corta, e a sequência seguinte não apenas é um flashback, não apenas voltou alguns dias atrás, como mudou de perspectiva. Nesse momento não estamos mais acompanhando os acontecimentos pelo ponto de vista de Paulina, seguindo as ações de Paulina. Estamos agora conhecendo um novo personagem, Ciro (Cristian Salguero, ao centro na foto acima), um rapaz bem jovem, com cara de morador daquele lugar interiorano, uns traços de índio, que trabalha como operário numa madeireira do vilarejo.

Ciro saiu algumas vezes com Vivi (Andrea Quattrocchi), uma jovem que é mãe solteira, amiga de Laura. Quer continuar o namoro, mas Vivi diz para ele que quer acabar – ela é festeira, gosta de sair, dançar, ele é quieto. Ele quer saber se ela está com alguém novo, e ela acaba confessando que está namorando um brasileiro.

Ciro é amigo de alguns rapazes pouco mais jovens que ele que estão na escola do projeto de inclusão.

Uma noite, depois de beberem bastante no vilarejo, Ciro vai com quatro amigos para um ponto mais elevado, um morro, de onde se avista a estradinha. Ouvem o ruído de uma moto, acham que é Vivi.

Descem, param a mulher da moto, tampam o rosto dela – Ciro a estupra. Os outros o ajudam a segurá-la, mas não a estupram.

A mulher, claro, é Paulina.

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Não dá para entender a protagonista, não dá para entender a quem vem o filme

Já foi o aviso de que haveria spoiler, e então me sinto autorizado a ir em frente e revelar os outros grandes fatos da trama, o que acaba sendo a questão crucial do filme.

E que acaba também, na minha opinião, tornando o filme absolutamente incompreensível, sem qualquer lógica, sem qualquer sentido.

Paulina fica grávida.

Ela faz a denúncia sobre o estupro. O pai a acompanha – ela faz a denúncia, passa por exame de corpo delito, é medicada.

E fica grávida.

Através de Vivi, a quem é apresentada por Laura, fica sabendo que seu estuprador é Ciro.

E então resolve ter o filho.

E resolve, além disso, ter uma conversa com Ciro – não para se vingar dele, não para denunciá-lo à polícia, mas para ouvir o que ele tem a dizer.

Que não quisesse denunciá-lo, vá lá, até seria admissível. É uma believer, uma idealista, quer mudar o mundo, ajudar os fracos, os humilhados e ofendidos, entende que o rapaz é vítima das circunstâncias, da pobreza, etc, etc, etc, e não quer que ele seja entregue à Justiça.

Mas ter o filho?

Dá-se então que, na minha opinião, e também na de Mary, este Paulina é um filme feito com muito talento. É todo muito bem realizado em todos os quesitos, menos em um: a trama.

Não dá para entender esse personagem, moça de classe média, estudada, esclarecida, não religiosa praticante, e que resolve ter o filho resultado de um estupro.

Se não dá para entender a protagonista, não dá para entender a que vem o filme.

Tudo bem: é um panfleto contra a injustiça social, a iniquidade, a existência de classes diferentes, e a forma com que os pobres são tratados pelos poderes do Estado – com os pobres, a polícia é brutal, a Justiça é sumária, diz o filme. Diz Paulina para o pai: “Quando os envolvidos são pessoas pobres o Judiciário não procura justiça, mas sim culpados.”

Sim, a injustiça social, a brutalidade da polícia.

Porque é pobre, o estuprador pode e deve ficar solto, pensa Paulina – e portanto diz o filme. Tadinho. É uma vítima da injustiça social. Vamos conversar com ele, levar um lero, explicar para ele o que é democracia, cidadania. É o que pensa Paulina, e portanto é o que diz o filme.

Difícil engolir. Fernando, o pai, não engole. Alberto, o namorado, não engole. Vivi, a festeira, demonstra que não engole. Laura demonstra que não engole – embora logo em seguida peça desculpas a Paulina, por entender que é mais importante ser solidária a ela.

Dificílimo engolir essa visão de mundo.

Mas ter o filho?

Aí já não é mais possível.

Anotação em julho de 2016

Paulina/La Patota

De Santiago Mitre, Argentina-Brasil-França, 2015

Com Dolores Fonzi (Paulina), Oscar Martínez (Fernando)

e Esteban Lamothe (Alberto), Cristian Salguero (Ciro), Walter Casco (Mellizo), Thiny Karai Ramírez (Maxi), Amado González (Sandro), Marco Machuca (Walter), Laura López Moyano (Laura), Andrea Quattrocchi (Vivi)

Roteiro Mariano Llinás e Santiago Mitre

Baseado no roteiro original de Eduardo Borrás e Daniel Tinayre

Fotografia Gustavo Biazzi

Música Nicolás Varchausky

Montagem Delfina Castagnino

Na TV a cabo (Now). Produção La Unión de los Ríos, Lita Stantic Producciones, Telefe, VideoFilmes, Story Lab, Argentina Cine, Full House.

Cor, 103 min

**1/2

4 Comentários para “Paulina / La Patota”

  1. Realmente, não dá pra entender a protagonista e nem a trama. Acho que o filme presta um desserviço ao mostrar que Paulina não quer denunciar os caras para a polícia, sabendo quem são. Isso deve ser um tapa na cara dos milhares de mulheres que são violentadas todos os dias. Como o pai da personagem diz: “Es lo peor que le puede pasar a una persona.” É o maior medo de toda mulher desde que começa a se entender por gente, e o filme coloca uma protagonista que sente pena dos estupradores (a mim não interessa se foi “só” um, quem a segurou tem culpa também), só porque são pobres? Então, se fossem ricos, ela os denunciaria? Ora, faz favor! Não dá pra engolir! Isso é um insulto ao meu senso de justiça, que diga-se de passagem, é muito forte. Esse roteiro só podia ter sido escrito por homens.

    Quando confrontada pelo pai, Paulina diz que se fosse o namorado que a tivesse violentado bêbado, ela não levaria a gravidez adiante, mas resolve ter o filho do homem que a violentou? É uma das sequências mais dramáticas da história; o pai dela até grita, chuta um móvel e depois chora, e a gente sente vontade de gritar e de chorar também. Nenhum dos personagens entende Paulina, o espectador não entende, a mulher que parece ser uma psicóloga também não, e nem ela se entende. Tenta explicar o inexplicável, mas não consegue, e o pai a manda calar a boca. Se ela tivesse falado que teria tido o filho do namorado, mesmo através de violência, eu até tentaria entender, pois a questão podia ser a vida do feto. Mas pelo jeito não era isso, e ninguém sabe o que era.

    Ao contrário de você, eu não aceito de jeito nenhum o fato de ela não querer fazer denúncia à polícia, tendo a faca e o queijo na mão. Isso me causa engulho. Para mim é inadmissível (entendo que a maioria das mulheres não tenha condições, e não faça a denúncia, por n motivos, muitas das vezes porque o violentador é da própria família; mas não era o caso da personagem). Só porque ela era uma believer, queria ser uma heroína, como diz o pai dela, e o cara era um “pobre coitado”? (Na visão dela, eu não acho isso). Nada justifica um estupro. Se a questão fosse o cara ser uma “vítima da pobreza”, ricos não seriam estupradores. Há algumas semanas passou num noticiário nacional o caso de um avô, delegado, que violentou a própria neta. E daí, qual a explicação? Fala sério! A personagem é uma “justiceira”, quer salvar o mundo, mas quando se trata de fazer justiça contra algo terrível que se passou com ela, que feriu sua dignidade, que a violou, ela diz “deixa pra lá, porque eles são uns coitadinhos, vítimas do mundo”???
    Quiseram mostrar que a polícia é violenta, mas escolheram logo um caso de estupro, um crime hediondo, que fere até o “código” dos próprios presos? Quiseram mostrar que existe injustiça social (que novidade!), e que as pessoas podem ser “vítimas das circunstâncias”, mas para isso colocaram quatro marmanjos cometendo um ato de pura crueldade e violência sexual, e para defendê-los (como se houvesse defesa para um estupro, não há!) o filme mostra a protagonista com peninha deles porque são uns “coitados”??? PeloamordeDeus! Como mulher, me senti ultrajada! Essa visão que eles tentam nos enfiar goela abaixo é esquizóide, distorcida, não faz nenhum sentido.
    A única coisa boa desse barco furado são as atuações dos protagonistas. Ambos ótimos, mas Oscar Martínez dá um show. Ele nos faz sentir a mesma indignação e agonia de seu personagem.

    PS: Acho que poderia haver uma tag aqui no site para violência contra a mulher ou violência sexual, já que nesse caso ele não se encaixa na tag “violência doméstica e abuso”.

    PS2: Pouco tempo depois de ver esse filme, que me deixou super indignada, revi “Thelma & Louise”, que completou 25 anos este ano. Inacreditável como voou! Quando soube dessa data “comemorativa”, resolvi revê-lo. Faz muitos anos que assisti, e já não me lembrava de quase nada, só do final, e do Brad Pitt bem jovem. Mas sabia que havia gostado. Talvez tenha começado aí minha admiração por Susan Sarandon. Sou muito fã dela.
    A questão é que a história também fala de violência contra a mulher, mas é o oposto desse “La Patota”.
    T&L em nenhum momento defende estupradores nem canalhas de nenhum tipo. Pelo contrário: mostra como nós mulheres ao colocarmos os pés pra fora de casa, podemos sofrer desde cantadas nojentas a atos de violência masculina, pelo simples fato de sermos do sexo feminino. O final não me agradou na primeira vez, e nem nessa revisão, mas desta vez, com mais maturidade, eu entendi, e me emocionei com a última cena. Hoje vejo que ele foi um filme à frente de seu tempo, avançado para os anos 1990 (E com uma direção super mão firme de Ridley Scott — salve!! — que acaba exagerando um pouquinho na ação, mas okay). Um filme que já virou um clássico, e que toda mulher a partir dos 18 anos deveria ver e rever algumas vezes na vida. Acho que serve até como alerta para moças muito jovens.

  2. Uma maravilha as suas ponderações, Jussara querida – bem, como sempre, né?
    Fico muito contente por não estar sozinho na minha opinião sobre o filme e sobre o comportamento dessa Paulina.
    Especialmente contente porque você, que concorda comigo, é uma pessoa jovem, esclarecida, bem informada.

    Só um esclarecimento: eu, pessoalmente, não aceito, não, de forma alguma, o fato de Paulina não querer fazer denúncia à polícia. O que eu quis dizer foi que dá para entender a decisão dela, já que o filme demonstra que ela tem essa visão condescendente com os crimes praticados por pobres pelo fato de eles serem pobres.
    Essa é a visão dela, que o filme mostra bem, e com a qual estamos tão acostumados – é a visão de vários ministros e ministras dos governos lulo-petistas, é a visão de quem apóia esse Freixo do PSOL.
    Não é a minha, não, Jussara, de forma alguma!
    Um abraço!
    Sérgio

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