1.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2008: Comedinha romântica bem bestinha, sobre bela mulher na faixa dos 40 (Michelle Pfeiffer, sempre deslumbrante), produtora de TV em Los Angeles, que se apaixona por ator bem talentoso e bem jovem (Paul Rudd).
A garotinha de nome difícil, Saoirse Ronan, que interpreta a filha de Michelle Pfeiffer, faria no mesmo ano o papel de Briony em Desejo e Reparação/Atonement. É uma grande revelação, um talento absurdo.
Este deve ser, seguramente, o filme mais descartável de toda a carreira de Michelle Pfeiffer. Ela poderia perfeitamente ter passado sem essa bobagem.
Ela tinha ficado cinco anos sem fazer filmes. Em 2002, tinha feito Deixe-me Viver/White Oleander; aí parou por um tempo. Diz ela que para cuidar dos filhos. Voltou em 2007 em três filmes: este aqui, mais Hairspray, mais Stardust – O Mistério da Estrela/Stardust.
Vejo no iMDB informações que podem ajudar a explicar por que o filme não funciona. O personagem de Michelle Pfeiffer tem 40 anos, embora a atriz estivesse com 47; o personagem do ator por quem ela se apaixona tem 29, mas Paul Rudd estava com 36. E Stacey Dash, que faz o papel de uma adolescente no show de TV produzido pela personagem principal, estava com 40 anos. Tudo falso como uma nota paraguaia de 3 guaranis.
Nunca é Tarde para Amar/I Could Never Be Your Woman
De Amy Heckerling, EUA, 2007.
Com Michelle Pfeiffer, Paul Rudd, Saoirse Ronan, Stacey Dash, Archie Panjabi
Argumento e roteiro Amy Heckerling
Produção Scott Rudin. Estreou em São Paulo 14/9/2007.
Cor, 97 min.
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