The Good Wife – A Primeira Temporada

Nota: ★★★★

Anotação em 2011: The Good Wife supera tudo o que de melhor se poderia esperar de uma série feita para a TV. É um show de talento, inteligência, criatividade, sensibilidade. Se fosse um livro, poderia rivalizar com a Trilogia Millennium, do sueco Stieg Larsson, o Guerra e Paz da literatura de lazer.

É uma obra feita para adultos, e exige que seu espectador seja inteligente e bem informado. Não se pode dizer o mesmo para a imensa maior parte do que se produz para a TV, ou mesmo para o cinema. Trata com maturidade de uma imensa gama de assuntos – leis, justiça, erros da Justiça, da polícia, dos aparelhos do Estado, política no sentido mais amplo possível, política rasa, racismo, lealdade, fidelidade, casamento, família. Mas trata, sobretudo, da condição feminina, dos papéis da mulher na sociedade moderna e desenvolvida, pós tantas vitórias do feminismo e ainda assim tão longe da igualdade de direitos e deveres entre os gêneros.

Parece superlativo demais? Verdade, está bem superlativo. Mas é o que eu achei. A série prende a atenção do espectador de uma forma fora de jeito – não dá para parar de ver. É infernal – deliciosamente infernal. Mary e eu vimos os 23 episódios da primeira temporada, lançados em DVD, um total de 16 horas e 39 minutos, em apenas cinco dias. E, quando termina, dá crise de abstinência, cold turkey. Vai ser dureza esperar pelos DVDs da segunda temporada – seus episódios ainda estão sendo apresentados nos Estados Unidos, e também no Brasil (no Universal Channel), neste mês de março de 2011.

Começando por onde muita gente acaba

A história de The Good Wife começa onde acabam muitas carreiras de homens públicos nos países civilizados: no lixo. Um promotor público de Chicago dá uma declaração à imprensa, transmitida ao vivo pela TV e pelo rádio, admitindo que esteve envolvido em escândalo que inclui casos com prostitutas e acusações de corrupção; admite os casos sexuais, mas se proclama inocente quanto à ladroagem; pede desculpas à comunidade e à família, e informa que está renunciando ao cargo.

Ao lado dele, está a esposa, a protagonista da história, a Esposa Boa do título.

É um brilho de abertura de uma história que vai durar mais de 16 horas só na primeira temporada. A primeira tomada é um close-up de duas mãos dadas, a do promotor e de sua mulher; a câmara segue as mãos dadas por um longo corredor, até que uma porta é aberta e o casal está diante das câmaras, microfones, flashes das máquinas fotográficas, e daquela multidão de repórteres.

O promotor Peter Florrick (Chris Noth) faz um breve pronunciamento – alguns poucos minutos que para sua mulher, ali ao lado, terão durado séculos de uma dor que não se pode imaginar. “Quero deixar claro que nunca abusei do cargo. Nunca troquei penas mais brandas por favores financeiros ou sexuais. Ao mesmo tempo, preciso reparar meu fracasso pessoal com minha mulher, Alicia, e nossos dois filhos. O dinheiro usado nessas transações foi meu, só meu. Nenhum recurso público foi usado. Mas admito falta de bom senso ao me relacionar com essas mulheres.”

Imagine-se a situação da Esposa Boa, Alicia Florrick – uma belíssima interpretação de Julianna Margulies, uma atriz que parece ter nascido para esse papel. Imagine-se o tamanho de seu sofrimento. A TV e o rádio estão mostrando ao mundo seu marido confessando que transou com putas – sim, mas corrupto ele não é, garante. E as câmaras focalizam o rosto dela, os flashes pipocam sobre o rosto dela. Corrupto eu não sou, diz o marido, mas negar que transei com as putas, bem, isso não dá pra negar.

Num pequeno lampejo de talento, a câmara mostra em close-up um fio de tecido pregado na manga do belo paletó de Peter Florrick, enquanto ele admite seus crimes e pede perdão por eles – e Alicia, a Esposa Boa, ensaia fazer um gesto para tirar o fio de tecido.

Como se fosse uma vergonha, mesmo no meio daquele momento horripilante, uma Esposa Boa se descuidar da aparência do marido, permitir que a manga de seu belo terno aparecesse em público manchada por um fio de tecido.

No exato instante em que ela vai tirar o fio de tecido do paletó, Peter está encerrando seu comunicado. Pega firme a mão da mulher e se afasta com ela da horda de repórteres famintos por sangue, enquanto a Esposa Boa que se retira ouve as perguntas berradas ao marido:

– “Ainda está envolvido com prostitutas?”

– “Quantas foram?”

A profissão abandonada, os melhores anos dedicados a servir marido e filhos

Qualquer espectador teria a certeza de que haveria pela frente longos flashbacks para explicar o que foi que aconteceu afinal de contas com o promotor Peter Florrick. Engano. Esta série não segue os padrões. Haverá flashbacks, sim, mas poucos, e bem rápidos. A história vai em frente, a partir da declaração que o agora ex-promotor faz à imprensa. No corredor para onde saem após a exibição de vergonha em público, marido e mulher param por um momento. Peter pergunta se ela está bem, Alicia dá-lhe um tapa no rosto.

Corta, e vemos o letreiro: “Seis meses mais tarde”.

Os autores da série preferiram lançar a narrativa para a frente, não para trás. O que aconteceu no passado irá sendo revelado aos poucos, nas conversas ao longo dos episódios que se seguirão.

Seis meses depois do vexame imenso, de ter sua dignidade, seu orgulho, ofendidos em rede nacional de televisão, Alicia Florrick está começando a trabalhar num grande escritório de advocacia, Stern, Lockhart & Gardner. De cara, vai cair sobre seu colo um caso de homicídio: uma jovem mãe está sendo acusada de matar seu ex-marido.

The Good Wife não fica enfatizando a toda hora essa questão, mas o espectador não consegue tirá-la da cabeça: ser mulher é duro. Mesmo hoje em dia, mesmo quando a mulher tem boa condição social e vive numa metrópole moderna como Chicago.

Alicia está casada com Peter há 15 anos – as informações vão vindo aos poucos, leva-se algum tempo para formar o quadro. Estudou Direito, e estudou bem, chegou a trabalhar, mas, como tantas outras mulheres, deixou a carreira de lado para cuidar do lar, do marido, dos filhos. O mais velho, Zach (Graham Phillips), é um garoto de 13 para 14 anos; a menina, Grace (Makenzie Vega), veio logo depois, tem de 12 para 13.

Ao longo de uns 13 anos, enquanto Alicia se dedicava ao papel de Esposa Boa, Peter subia na profissão e a família ascendia de status social. Depois de anos, Peter tinha sido então eleito chefe da promotoria do condado – nos Estados Unidos, o cargo de promotor é preenchido por eleições, assim como o de diversos tipos de juiz. Se mostrar bons resultados no combate à criminalidade, um promotor tem tudo para subir mais na carreira política, muitas vezes disputando eleições para prefeito ou governador.

Viviam ultimamente numa grande casa, num bairro de ricos. Até que vieram as denúncias de leniência em casos envolvendo grandes empresários, em troca de dinheiro.

E agora, seis meses depois da renúncia ao cargo, Peter está preso, enquanto aguarda o julgamento pelos crimes de que é acusado; Alicia se mudou da casa gigantesca para um apartamento (bom, é verdade, mas cinco vezes menor que a casa), e, para sustentar a família, tem que começar a trabalhar, após mais de uma década longe do Direito, dos tribunais.

Uma mulher madura tendo que competir com um garotinho

O escritório de advocacia Stern, Lockhart & Gardner é grande, atua em todas as áreas – Direito criminal, cível, de família. Tem uma vaga para o que chamam de associado júnior, e já trabalha lá um jovem candidado ao lugar, Cary (Matt Czuchry, na foto acima), o protótipo do yuppinho, cheio de energia, boa formação e imensa ambição. Mas um dos três sócios proprietários, Will Gardner (Josh Charles, na foto abaixo), havia sido colega de Alicia na faculdade. Mais ainda: na época, quase tinham tido um caso, gostavam-se muito – e então Will dá um emprego para Alicia. Ela e Cary trabalharão durante uns seis meses juntos – após essa espécie de período probatório, Will e sua sócia Diane Lockhart (Christine Baranski) decidirão quem fica como associado júnior.

A cada episódio, Alicia estará, juntamente com Cary ou algum outro advogado do escritório, envolvida em um caso judicial importante.

Serão, todos eles, casos interessantes, fascinantes mesmo, envolvendo as mais diversas questões morais, sociais, políticas. Em vários deles, vai se falar daquele tema sempre presente na literatura e no cinema americanos, a luta de Davi contra Golias, o ser humano contra as grandes corporações: a moça grávida com feto que precisa de caríssima operação intra-uterina, e o seguro de saúde se recusa a pagar; os ferroviários que morreram em acidente e a poderosa e rica empresa quer dar indenização mínima às famílias alegando que a culpa foi deles, trabalhadores; o ex-atleta que se tornou paraplégico por causa de um medicamento errado.

Alguns temas, como os citados acima, fazem lembrar outros filmes, livros e séries – têm de fato muito a ver com os livros de John Grisham, por exemplo.

Um episódio apresentará um juiz suspeito de racismo. Um trará a suspeita de que um dos jurados foi comprado. Um mostrará que o trabalho sério, compenetrado, honesto de um grupo de 12 jurados é deixado de lado porque acusação e defesa fazem um acordo antes que seja proferida a decisão – a decisão seria justa, e o acordo é injusto. Aqui e ali haverá demonstrações de falhas de juízes.

E, paralelamente aos casos judiciais em que Alicia se envolve, vai se desenrolando a história de como Peter, o marido preso, luta com seu advogado para comprovar que é inocente das acusações de corrupção – embora seja impossível negar seus casos com as prostitutas.

E ainda há as muitas questões internas do escritório de advocacia, a disputa surda entre o garoto ambicioso Cary e Alicia, as diferenças entre os dois sócios proprietários que tocam o barco, Will Gardner e Diana Lockhart. E mais os problemas da economia global – a ação começa em 2009, um ano após o estouro da bolha imobiliária que levou à maior crise econômica dos EUA desde a Grande Depressão dos Anos 30 – afetando o escritório, a perda de clientes, a necessidade de cortar custos, demitir.

E tem mais ainda. Há diversas referências a questões políticas, democratas x republicanos, a meteórica notoriedade de Sarah Palin, a ascensão de Barack Obama.

Aliás, a série não deixa muita dúvida a respeito de suas preferências políticas. É claramente pró-democratas, pró-Obama, anti-republicanos, anti-Sarah Palin.

Por diversas vezes os casos defendidos pelo escritório levam os sócios Will e Diana, e também os empregados, Alicia em especial, a questionar a validade moral de seus atos, suas escolhas.

Mil subtramas. Mas o tema central é a vida pessoal de Alicia

Mas o fantástico, o melhor de tudo, é que a série nunca se afasta de seu tema principal: a vida pessoal de Alicia. Há crimes, há as estratégias dos advogados, há muitas seqüências de julgamento, de tribunal – excelentes, fascinantes seqüências de tribunal. E há todas as outras questões, a política, a econômica, a moral. Mas o que mais importa é a vida pessoal de Alicia, sua convivência com os filhos adolescentes e com a sogra, Jackie (Mary Beth Peil), que Alicia tem que suportar dentro de sua casa porque trabalha fora às vezes mais de 12 horas por dia. E seu relacionamento com o marido preso, o marido que a traiu (na foto), e que talvez possa voltar para casa para continuar sua defesa em liberdade vigiada.

É impressionante como os roteiristas conseguiram criar tantas tramas e subtramas paralelas, abordar tantas questões importantes, misturar tudo, e fazer 23 episódios que nunca são chatos, áridos, difíceis. Muito ao contrário, são interessantes, inteligentes, muitas vezes emocionantes.

Os criadores da história, da trama, e da série, são um casal, Michelle e Robert King. Têm a aparência (pelo que se pode ver em suas entrevistas nos especiais dos DVDs) de um casal comum de meia-idade qualquer. Nenhuma pose, nenhum estrelismo: poderia ser o casal de vizinhos ali do lado. Mas são geniais – não menos do que isso. Claro, tiveram a ajuda de diversos outros roteiristas para criar todas as situações a partir da história básica criada por eles. Foi em belíssimo trabalho de equipe.

E a realização, a transformação dos roteiros em filmes, é irrepreensível. Fotografia, direção de arte, atuações – é tudo perfeito.

De babar.

Um vulcão de emoções represadas que está sempre se segurando

Julianna Margulies não é uma atriz de muitos filmes – nem de grandes filmes. Dou uma olhada em sua filmografia no IMDb (36 filmes e/ou séries de TV), e não acho nada feito para o cinema que pareça importante. Ah, tem uma participação em Um Canto de Esperança/Paradise Road, de Bruce Beresford, de 1997, sobre a história real de americanas num campo de prisioneiros dos japoneses durante a Segunda Guerra, bom filme, em que também estão Glenn Close, Frances McDormand e Cate Blanchett. Não muito mais que isso.

Fez muitos filmes e séries para a TV. Participou da Família Soprano e fez uma das enfermeiras de Plantão Médico/ER. E aí alguém se lembrou dela para fazer Alicia Florrick. Sorte grande da atriz, sorte grande da série.

A maior parte do tempo o rosto de Julianna Margulies-Alicia Florrick está fechado, tenso. São raríssimos os momentos em que ela altera o tom de voz, que permite que seu ódio se exponha, e raríssimos os momentos em que ela ri. A Alicia que a atriz compõe é um gigantesco vulcão de emoções represadas. Está sempre prestes a entrar em erupção, mas se segura.

Uma beleza de atuação. Por ela, Julianna ganhou o Globo de Ouro de 2010 como melhor atriz em drama feito para a TV, além de uma indicação para o Emmy, o Oscar da TV americana. Ao longo da carreira, iniciada em 1991 (ela nasceu em 1966, perto de Nova York), já teve 12 prêmios e outras 28 indicações.

The Good Wife, por sua vez, teve quatro prêmios e 25 indicações.

Entre os prêmios da série está o Emmy de melhor atriz coadjuvante em série dramática para Archie Panjabi.

Archie Panjabi, atriz marcante para uma personagem sensacional

Archie Panjabi, em vários momentos, consegue roubar a cena.

Essa atriz bela, gostosa e talentosa já está em cinco filmes neste site – eu mesmo me assustei ao ver isso. Em 2009, quando vi O Traidor, beleza de filme sobre o mundo após o 11 de setembro, anotei: “Archie Panjabi é belíssima, de uma beleza forte, marcante; nasceu na Inglaterra em 1972, seguramente filha de indianos, e passou parte da infância em Bombaim, hoje Mumbai. Trabalhou, em geral em pequenos papéis, em diversos filmes: O Jardineiro Fiel/The Constant Gardner, de Fernando Meirelles, Um Bom Ano/A Good Year, de Ridley Scott, Nunca é Tarde para Amar/I Could Never Be Your Woman, O Preço da Coragem/The Mighty Heart, de Michael Winterbottom. Por causa de seu rosto moreno de indiana, acaba só tendo oportunidades quando há papéis para indianas ou muçulmanas. Foi a protagonista em Yasmin, Uma Mulher, Duas Vidas/Yasmin, um belo filme inglês também sobre as feridas deixadas pelo 11 de setembro.”

Archie Panjabi é um brilho – assim como sua personagem em The Good Wife, Kalinda Sharma, figura fascinante, tão fascinante que nos fez lembrar de Lisbeth Salander, a hacker punk superdotada e superdoida da Trilogia Millennium.

Assim como Lisbeth Salander, Kalinda é uma investigadora de competência extrema, que consegue descobrir o que ninguém mais consegue. Também como Lisbeth, Kalinda é uma mulher misteriosa, fechada em copas. Jamais fala uma palavra sobre si mesma, sobre sua vida pessoal. No jeito de vestir, é uma Lisbeth mais light – não tem mil piercings e tatuagens como a sueca, mas está sempre de botas, meias negras, saia acima do joelho, blusão de couro negro e maquiagem escura no belo rosto moreno. Lisbeth é abertamente bissexual; Kalinda a gente nunca sabe bem o que é, mas é capaz de, se necessário para suas investigações, seduzir tanto homens quanto mulheres.

Embora jovem, Kalinda tem experiência, quilometragem de sobra. Conhece gente em todos os lugares, tem fontes inesgotáveis. Já trabalhou, no passado, com Peter Florrick, quando ele era o poderoso chefe da promotoria; agora, trabalha como investigadora para o escritório Stern, Lockhart & Gardner. E aqui há até uma pequenina falha no roteiro brilhante, porque o escritório tem um monte de advogados, mas sua única investigadora é Kalinda – e Kalinda dá conta de 30 casos ao mesmo tempo.

Kalinda tem faro para tudo; não suporta Cary, o yuppinho, e torna-se amiga de Alicia. As duas, Kalinda, filha de imigrantes pobres, e Alicia, wasp educada, boas oportunidades na vida, são extremamente diferentes uma da outra. Mas têm em comum um ponto importante, fundamental: possuem princípios morais rígidos, e nenhuma disposição de abrir mão deles. Qualidade extremamente rara na selva da competição a toda prova.

Duas belas personagens, duas belas atrizes.

Cold turkey

Diabo: hoje não tem mais The Good Wife pra ver. Crise de abstinência. Cold turkey.

The Good Wife – A Primeira Temporada

De Michelle King e Robert King, criadores e produtores executivos, EUA, 2009-2010

Com Julianna Margulies (Alicia Florrick)

No escritório: Archie Panjabi (Kalinda Sharma), Josh Charles (Will Gardner), Christine Baranski (Diane Lockhart), Matt Czuchry (Cary Agos)

Na família: Chris Noth (Peter Florrick), Makenzie Vega (Grace Florrick), Graham Phillips (Zach Florrick), Mary Beth Peil (Jackie Florrick)

E mais: Alan Cumming (Eli Gold), Joe Morton (Daniel Golden), Titus Welliver (Glenn Childs), Chris Butler (Matan Brody), David Paymer (juiz Richard Cuesta), Kim Shaw (Amber Madison), Dreama Walker (Becca), Gary Cole (Kurt McVeigh),

Direção de Charles McDougall, James Whitmore Jr., Félix Enríquez Alcalá e outros

Argumento Michelle King e Robert King

Roteiro Michelle King e Robert King, Corinne Brinkerhoff e outros

Fotografia Fred Murphy

Música Danny Lux e David Buckley

Produtores executivos Michelle King, Robert King, David W. Zucker,

Ridley Scott, Tony Scott e outros

No DVD. Produção Scott Free Productions, King Size Productions, Small Wishes, CBS Television Studios. DVD Paramount

Cor, 999 min

****

8 Comentários para “The Good Wife – A Primeira Temporada”

  1. Que (boa) surpresa. Não me lembro de ter lido sobre outra série por aqui. Eu sou fã de The Good Wife, acompanho no Universal. E admiro demais o trabalho de Julianna, mesmo no (péssimo, na minha opinião) As Brumas de Avalon.

  2. É a melhor série da tv atualmente. Consegue prender pela trama inteligente e atuações ótimas. Nunca havia feito uma ligação entre Kalinda e Lizbeth Salander, e vejo que tem tudo a ver ! :). Acompanho os capítulos pela Internet, porque não tenho mais paciencia para intervalos insuportáveis da Tv a cabo (Universal)

  3. Começou a passar no Netflix há uns dias e vi uns 6 episódios a algum custo; acho, ao contrário do Sérgio e de muitas outras pessoas, que os argumentos são muito pobres, banais, triviais, não despertam qualquer emoção – alegria, tristeza, raiva, compaixão, angústia, etc., etc.. Tudo é previsível desde os primeiros minutos. Fiquei desapontado e não creio que continue a ver a série.

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