Pollock


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2002 e 2008: O filme, estréia na direção do ótimo ator Ed Harris, é muito bem feito. Tudo é muito correto – os atores, todos, estão muito bem, todos os aspectos técnicos são caprichados. O problema é o mesmo que acontece em muitas, muitas, mas muitas cinebiografias: a vida do biografado é chata, não tem brilho, não tem pegada, não dá uma boa história. Continue lendo “Pollock”

A Dama de Shangai / The Lady from Shanghai


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001: Não sei se já tinha visto ou não esse filme tão incensado. O começo é de uma chatice atroz, depois engrena um pouco. O fato é que, ao contrário de todo o mundo, não caí de quatro diante do filme; na verdade, achei que ele tem mais glória do que merece. É um imenso show de cabotinismo explícito. Welles possivelmente ganha de Hitchcock no quesito marketing de si próprio. Continue lendo “A Dama de Shangai / The Lady from Shanghai”

Um Amor em Cada Vida / Love Letters


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001: Este filme parte da mesma idéia do Cyrano de Bergerac – um homem sensível escreve as cartas para a mulher distante, em nome de um que é bruto -, e, talvez para fugir da comparação, busca tanta complicação na trama, envereda por tantos caminhos tortuosos, que fica distante, implausível, chato. Continue lendo “Um Amor em Cada Vida / Love Letters”

Perseguidor Implacável / Dirty Harry


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001, com complemento em 2008: Esse é outro filme famosão que eu nunca tinha visto na vida, e só vim ver quando ele já tinha 30 anos de idade. É extremamente bem feito, com extraordinária fotografia em San Francisco e arredores, boa música de Lalo Schifrin. E fascistão, fascistão, como os Duro de Morrer da vida. Continue lendo “Perseguidor Implacável / Dirty Harry”

A Morte Ronda o Cais / 99 River Street


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001: Esse diretor Phil Karlson fez vários filmes noir nos anos 50, em produções B. Este é um deles. A trama é muito confusa – envolvendo um motorista de táxi, ex-pugilista, cuja mulher tem um amante que rouba jóias e vai cometer um assassinato. Continue lendo “A Morte Ronda o Cais / 99 River Street”

A Luz Que Se Apaga / The Light That Failed


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001: Melodramão meio bobo, meio naïf, sobre pintor inglês que, muitos anos depois de ter sido ferido na têmpora no Sudão, em uma das guerras coloniais de Sua Majestade (afinal, o filme se baseia em história de Kipling), fica cego, exatamente por causa daquele ferimento. Continue lendo “A Luz Que Se Apaga / The Light That Failed”

Instinto Selvagem / Basic Instinct


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001: Enfim, vejo o filme que esnobei na época do lançamento, porque não queria saber dessa coisa de pornôzinho disfarçado. É um bom thriller, muito bom thriller, sem dúvida. A, digamos assim, licenciosidade da personagem de Sharon Stone serve para avançar sobre alguns tabus que restavam no cinemão americano. Continue lendo “Instinto Selvagem / Basic Instinct”

Gigi


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001: Eis aí um filme que, na minha opinião, foi supervalorizado na época. Maurice Chevalier é tão simpático e à vontade quanto o tal do Louis Jourdan é um horror – o pobre espectador fica com pena dele porque é claro demais que ele está pouco à vontade e simplesmente não sabe que gestos fazer, e faz os gestos que o coreógrafo manda sem nenhuma convicção. Continue lendo “Gigi”

O Estranho Sem Nome / High Plains Drifter


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2001, com complementação em 2008: Devo confessar: não entendi o filme. Afinal, quem é o pistoleiro solitário sem nome? Por que ele resolve ir parar na cidadezinha de Lago? Por que ele manda os habitantes do pobre lugar abandonado por Deus pintar todas as casas de vermelho e escrever “inferno”? Que vingança ele está procurando, contra quem? Continue lendo “O Estranho Sem Nome / High Plains Drifter”

Amar foi Minha Ruína / Leave her to Heaven


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2000: Esse John M. Stahl, 1888-1950, era tido como “mestre dos melodramas femininos”, e foi o autor das primeiras versões de Back Street, cuja refilmagem com Susan Hayward é do final dos 50-início dos 60, e também de Imitação da Vida, cuja refilmagem, do mestre do melodrama Douglas Sirk, é também do final dos 50. Continue lendo “Amar foi Minha Ruína / Leave her to Heaven”