Anjo de Vidro / Noel


Nota: ★★½☆

 

Anotação em 2007, com complemento em 2008: Um filme sensível, suave e triste. A gente está acostumado a ver Chazz Palminteri como ou tough guy ou wise guy – bandido, mafioso, algumas vezes vezes um policial, sempre um brutamontes. Estranho ver que quando ele escreve (Desafio no Bronx/A Bronx Tale, de 1993) ou dirige, caso deste filme aqui, ele é tão sensível, delicado; aí não tem tiros, brigas de gangue – ele fala de seres humanos, relações, afetos. Continue lendo “Anjo de Vidro / Noel”

A Felicidade Não Se Compra / It’s a Wonderful Life


Nota: ★★★★

Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em 2000: Com pouco mais de dez minutos de filme, a imagem é congelada. O espectador passa a ver uma foto do jovem James Stewart, os braços abertos em um gesto largo, o rosto surpreendido numa fração de segundo em que faz uma careta. A voz em off de um personagem pergunta por que parou, e outra voz em off responde: “Quero que você preste atenção neste rosto”. E o espectador também, assim como o personagem da voz em off, é obrigado a prestar atenção ao rosto do personagem central do filme, que está sendo introduzido neste momento. Continue lendo “A Felicidade Não Se Compra / It’s a Wonderful Life”

O Mito das Digitais / The Myth of Fingerprints


Nota: ★★☆☆

Anotação em 1998, com complemento em 2008: Típica obra do cinema independente americano; primeiro filme do diretor, que é também o autor da história e do roteiro. O filme estreou no Sundance Film Festival de 1997. É sobre família, dificuldade de relacionamento, falta de comunicação, pequenos-grandes traumas que se criam quando os parentes não se falam, não se abrem, e viram estranhos uns para os outros. Continue lendo “O Mito das Digitais / The Myth of Fingerprints”

Feriados em Família / Home for the Holidays


Nota: ★★★☆

Anotação em 1997:  Segundo filme dirigido pelo geninho precoce Jodie Foster, e o primeiro em que ela não atua como atriz. (O anterior foi Mentes Que Brilham/Little Man Tate, de 1991, sobre garoto superdotado.) Tem talento inegável, a moça. Dirige bem os atores; tem ritmo; sabe compor personagens, tem jeito para a narrativa, tem facilidade em fazer graça. Continue lendo “Feriados em Família / Home for the Holidays”