4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: O texto abaixo foi escrito quase um mês antes de eu ver o filme:
Milos Forman. Meu Deus, como eu admiro esse cara. Como ele é brilhante. Continue lendo “O Povo Contra Larry Flynt / People vs. Larry Flynt”
Por Sérgio Vaz
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: O texto abaixo foi escrito quase um mês antes de eu ver o filme:
Milos Forman. Meu Deus, como eu admiro esse cara. Como ele é brilhante. Continue lendo “O Povo Contra Larry Flynt / People vs. Larry Flynt”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um grande filme, pesadíssimo, duríssimo. Extremamente bem feito, com muito domínio técnico, grande respeito pela figura de Pier Paolo Pasolini e ódio pelos fascistas que, segundo a tese que defende, usaram mafiosos para assassinar e calar o cineasta e poeta, em 1975. Continue lendo “Pasolini – Um Delito Italiano / Pasolini: Un Delitto Italiano”
2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: O filme é tão cheio de boas intenções quanto o cemitério. A primeira proposta já é boa: um filme sobre relações afetivas, casamentos, relações dos casais, relações entre casais amigos de diferentes situações financeiras. Com alguma discussão sobre o que restou dos nossos sonhos da juventude agora que somos maduros e nossas vontades, menos fortes. Passando por alguma discussão sobre criação de filhos, e a convivência da segunda mulher com a filha do primeiro casamento do marido. Continue lendo “Particularidades do Casamento / Married to It”
1.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Total domínio técnico: fotografia excelente, de primeiríssimo mundo. Mas uma grande bobagem. Filme feito para agradar aos críticos e para ganhar prêmio em festivais. Chato a não mais poder, pernóstico, bobo. Continue lendo “A Ostra e o Vento”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um grande filme. Um filme corajoso, profundamente progressista, anti-establishment, antipreconceitos de todos os tipos. Não é um filme contra a Igreja Católica – embora seguramente 95% da hierarquia católica deva considerá-lo assim. Nem muito menos anticristão. É anti-hierarquia, anti o que a máquina da Igreja criou em torno dos preceitos básicos da religião. Continue lendo “O Padre / Priest”
0.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Ganhou Grande Prêmio do Júri e o Prêmio Jean Vigo em Cannes em 1995. Talvez eu esteja ficando velho e careta; talvez se eu visse, digamos, Easy Rider hoje pela primeira, e não aos 18 anos, tivesse detestado. Mas achei o filme pretensioso e chato. Muito pretensioso e muito chato. Nada transmite sinceridade, honestidade; tudo é artificial, gratuito. Continue lendo “Não Esqueça que Você Vai Morrer / N’Oublie pas que Tu Vas Mourir”
2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997, com complemento em 2008: Um filme tão extremamente bem feito (atores, música, fotografia, quase tudo perfeito) quanto profundamente esquisito, desagradável, doentio, improvável. Continue lendo “Morte Dupla / Two Deaths”
0.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Coisa ruim. E a culpa desta vez não é dos artistas e técnicos brasileiros. Os atores não estão bem, embora não estejam mal a ponto de prejudicar o filme; a fotografia é boa, a música é excelente, até mesmo a reconstituição de época é tecnicamente competente. O problema básico e imenso deste filme está mais embaixo, na fundação mesmo, no alicerce – a história, o roteiro. Continue lendo “O Monge e a Filha do Carrasco / The Monk and the Hangman’s Daughter”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: O filme é uma grata surpresa. Faz lembrar, por um ou outro motivo, uma série imensa de filmes: Continue lendo “Morte ao Vivo / Tesis”
2.5 out of 5.0 stars
Resenha para a Agência Estado, em 1997: Mistério na Neve tem dois pontos excelentes. O primeiro é a abertura do filme, a seqüência inicial. (Como diriam os jornalistas, o lead. O lead, o primeiro parágrafo de um texto, tem que ser atraente, fisgar o leitor, fazê-lo se interessar pelo assunto.) O lead do diretor Bille August é absolutamente brilhante. Continue lendo “Mistério na Neve / Smilla’s Sense of Snow”
2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: É um filme estranho, weird como a própria palavra weird. Tem um certo humor amargo que deve ser bem característica dos judeus americanos – e é interessante que, em seu primeiro-longa metragem como diretora, Diane Keaton, depois de anos de convivência com Woody Allen, tenha feito um filme tão profundamente, arraigadamente judeu. Continue lendo “Meus Tios Heróis / Unstrung Heroes”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Um espanto. Do mesmo nível de Em Nome do Pai, ou ainda melhor – e não é coincidência. Jim Sheridan, o diretor do outro, divide o roteiro com o diretor deste, Terry George (em estréia na direção) e é também um dos produtores. Continue lendo “Mães em Luta / Some Mother’s Son”
2.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Teve 7 indicações para o Oscar, e 5 para o Globo de Ouro. Geoffrey Rush levou o Oscar e o Globo de Ouro como melhor ator. Não acho que o filme seja pra tudo isso. Às vezes o diretor do filme dá a impressão de que não está espantado com aquilo que está mostrando – a música como objeto de concurso, de premiação, de campeonato, de disputa, de concorrência, como se fosse normal disputar quem toca melhor em estádio. Só faltam as cheer-leaders. Continue lendo “Shine – Brilhante / Shine”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Uma beleza grande, imensa, uma puta sensibilidade. Conta-se uma bela história de uma criança despertando emoções e generosidade insuspeitadas em um homem maduro de 55 anos; mas conta-se, com ela, junto com ela, atrás dela, ou sobretudo, a história política do subjugado diante do representante do imperialismo. Continue lendo “Kolya – Uma Lição de Amor / Kolja”
3.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1997: Delícia de filme. Uma variação sobre o igualmente delicioso Sorte no Amor/Bull Durham, da mesma dupla Ron Shelton-Kevin Costner. Lá era beisebol, aqui é golfe. Mas os princípios são exatamente os mesmos. Continue lendo “O Jogo da Paixão / Tin Cup”