O primeiro personagem que Woody Allen criou para ele mesmo interpretar, em seu filme de estréia como diretor (e co-autor do roteiro), de 1969, é, como perfeitamente define o título brasileiro, um assaltante bem trapalhão. Continue lendo “Um Assaltante Bem Trapalhão / Take the Money and Run”
El Dorado
El Dorado (1967) leva um bom tempo até começar a ficar parecido com seu irmão mais velho Rio Bravo, no Brasil Onde Começa o Inferno (1959). Continue lendo “El Dorado”
Os Pássaros / The Birds
Os Pássaros é um grande filme. Agora, lógica, sentido, razão, isso ele não tem. Continue lendo “Os Pássaros / The Birds”
A Primeira Vitória / In Harm’s Way
Apesar de ser uma produção caprichada, com a prestigiosa assinatura de Otto Preminger, e um elenco multi-estelar como o de poucos, A Primeira Vitória/In Harm’s Way (1965) não foi um sucesso de crítica na sua época. Bem ao contrário, na verdade. Continue lendo “A Primeira Vitória / In Harm’s Way”
Mickey One
Para um espectador mediano, comum, seguramente deve ter sido um absoluto choque. Para os críticos, e os cinéfilos apaixonados por filmes não convencionais, que alguns chamam “de arte”, gente apaixonada pelas obras de Fellini, Antonioni, Buñuel, Godard, Resnais, Kurosawa, Bergman, foi uma maravilha, um encanto. Continue lendo “Mickey One”
A Noite dos Mortos-Vivos / Night of the Living Dead
A Noite dos Mortos-Vivos é um daqueles grandes clássicos de que sempre ouvi falar mas nunca tinha visto – até agora. O filme é mesmo muito impressionante, fortíssimo, marcante, mas não resisto à tentação de brincar que o maior susto que ele me deu foi quando, bem depois que terminou e eu me preparava para escrever esta anotação, vi que ele é de 1968. Continue lendo “A Noite dos Mortos-Vivos / Night of the Living Dead”
Flor de Cacto / Cactus Flower
Ingrid Bergman, a mais bela mulher que já apareceu à frente de uma câmara de cinema, ficou exatos 20 anos sem filmar nos Estados Unidos, depois que ela e Hollywood se separaram de forma bastante litigiosa, em 1949. Flor de Cacto/Cactus Flower, de 1969, foi o primeiro filme após esse longo hiato. Continue lendo “Flor de Cacto / Cactus Flower”
Cortina Rasgada / Torn Curtain
Cortina Rasgada, o filme número 50 de Alfred Hitchcock, foi muitíssimo mal recebido pela crítica ao ser lançado em 1966. Depois de rever o filme agora, me ocorreu que pode haver diversas explicações para isso. Vários motivos, não excludentes – ao contrário. Continue lendo “Cortina Rasgada / Torn Curtain”
007 Contra Goldfinger / Goldfinger
Muita gente diz que Goldfinger é o melhor dos filmes de James Bond. Eu não saberia dizer: não pertenço à imensa legião de fãs de carteirinha de James Bond; devo ter visto só a metade dos 24 feitos até agora, se é que vi tantos. Continue lendo “007 Contra Goldfinger / Goldfinger”
Fahrenheit 451
Fahrenheit 451, o quinto longa-metragem de François Truffaut, o primeiro em cores e o único feito em país estrangeiro, a Inglaterra, tem uma das frases mais belas, mais fortes, mais marcantes, mais dramáticas destes cento e dez anos de cinema: – “Do you ever read the books you burn?” Continue lendo “Fahrenheit 451”
Casanova ’70
No curto período entre 1963 e 1965, os gigantes Mario Monicelli e Marcello Mastroianni fizeram dois dos mais comentados filmes do total de sete em que juntaram seus talentos. Monicelli sempre foi mais ligado à comédia; Mastroianni fazia de tudo, alternava as gargalhadas de Divórcio à Italiana (1962) com a dureza da incomunicabilidade de A Noite (1961) com o féerico, onírico de Oito e Meio (1963). Continue lendo “Casanova ’70”
Os Desajustados / The Misfits
Rever Os Desajustados/The Misfits, de John Huston, hoje, mais de meio século depois de seu lançamento em 1961, é uma experiência que tem impacto duplo. Um é pelo filme em si, que permanece forte, vigoroso, perturbador, inquietante. Outro é pelas circunstâncias em que ele foi feito, o contexto, as histórias todas que cercam as filmagens. Continue lendo “Os Desajustados / The Misfits”
Chamada para um Morto / The Deadly Affair
Em 1966, nove anos depois de sua estréia no cinema com 12 Homens e uma Sentença/12 Angry Men, o americaníssimo Sidney Lumet, nascido na Filadélfia e radicado em Nova York, foi a Londres fazer um filme absolutamente britânico, baseado na primeira novela publicada por John le Carré. Continue lendo “Chamada para um Morto / The Deadly Affair”
Blow-up
Uma das muitas coisas que me impressionaram, ao rever Blow-up agora, exatos 49 anos depois de ter visto duas vezes quase em seguida, com poucos dias de diferença, em 1967, foi: mas que antena fantástica tinham mestre Michelangelo Antonioni e seus colaboradores para escolher as pessoas nesta sua primeira aventura fora da Itália, em língua estrangeira. Continue lendo “Blow-up”
Ontem, Hoje e Amanhã/Ieri Oggi Domani
Antes de mais nada: Ontem, Hoje e Amanhã, no original Ieri Oggi Domani, tem uma sequência antológica, maravilhosa, belíssima, encantadora, deliciosa. Continue lendo “Ontem, Hoje e Amanhã/Ieri Oggi Domani”