4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1992: Vi hoje uma obra-prima, um belíssimo filme: Unforgiven/Os Imperdoáveis, de Clint Eastwood. Continue lendo “Os Imperdoáveis / Unforgiven”
Por Sérgio Vaz
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1992: Vi hoje uma obra-prima, um belíssimo filme: Unforgiven/Os Imperdoáveis, de Clint Eastwood. Continue lendo “Os Imperdoáveis / Unforgiven”
3.5 out of 5.0 stars
Anotação em 1989, com complemento em 2008: No seu maniqueísmo sentimental e bem intencionado, Frank Capra mostra – me pareceu, vendo pela primeira vez este filme, em 1989 – que, mais do que entre bons e maus, o mundo pode ser dividido entre crentes e cínicos. Continue lendo “Sua Esposa e o Mundo / State of the Union”
4.0 out of 5.0 stars
Texto publicado na revista Afinal de 19 de janeiro de 1988: O recruta Joker é o único dos membros de sua turma que ousa tentar reagir à enxurrada de ordens e impropérios com que o sargento instrutor se apresenta, logo no início dos treinamentos – mas, até por isso mesmo, é promovido a líder do grupo e, na prática, entrega-se à lavagem cerebral imposta a todos os futuros fuzileiros navais. Mais tarde, no Vietnã, é capaz de manter um aguçado espírito crítico e uma boa dose de humanidade – mas, ao mesmo tempo, se diz entediado quando passa um dia sem ver sangue. Continue lendo “Nascido para Matar / Full Metal Jacket”
3.5 out of 5.0 stars
Texto publicado na revista Afinal de 29 de março de 1988: No próximo mês de maio (de 1988), o mago Steven Spielberg começa a tirar de sua fantástica cartola de Rei Midas, de onde saíram sete dos 20 filmes de maior bilheteria do cinema, a terceira aventura do super-herói Indiana Jones. Continue lendo “Império do Sol / Empire of the Sun”
3.5 out of 5.0 stars
Texto para a revista Afinal de 20 de outubro de 1987: Quando Indiana Jones se encontra com Sergei Mikhailovitch Eisenstein, em uma das seqüências mais brilhantes, mais bem realizadas deste quase um século de cinema, a platéia aplaude, grita, assobia – como nos velhos seriados, nos velhos filmes de bangue-bangue. Continue lendo “Os Intocáveis / The Untouchables”
3.5 out of 5.0 stars
Texto publicado na revista Afinal de 24 de março de 1987: Poderia perfeitamente passar na TV às 6 da tarde, o horário das novelas ingênuas e adocicadas para velhinhas e crianças. As senhoras de Santana e a afiada tesoura da velhíssima censura não teriam nada a opor. É tudo absolutamente recatado, dentro dos mais rígidos padrões da moral e dos bons costumes. Continue lendo “Uma Janela para o Amor / A Room With a View”
Texto publicado na revista Afinal de 12 de agosto de 1986: O mago desta vez veio sem sua cartola. Steven Spielberg, o maior fenômeno de bilheteria de toda a história do cinema mundial, o garoto prodígio de Hollywood, responsável por quatro dos oito filmes de maior renda já feitos até hoje, o Walt Disney da era dos computadores e dos videogames, que aos 25 anos era comparado a Orson Welles, abandonou a fantasia, a imaginação, a aventura, os efeitos especiais, os heróis, os monstrinhos, as naves espaciais – toda a sua marca registrada, a sua fórmula perfeita de fazer lotar as salas escuras de cinema ao redor do mundo de multidões ávidas de sonho. Continue lendo “A Cor Púrpura / The Color Purple”
4.0 out of 5.0 stars
Texto para a revista Afinal de 14 de outubro de 1986: Vinte anos atrás era um fiapo de história. Um homem e uma mulher encontravam-se na vida; apaixonavam-se, desencontravam-se na hora da cama, separavam-se, encontravam-se de novo. Vinte anos depois são muitas histórias que se entrecruzam e se modificam. Continue lendo “Um Homem, Uma Mulher Vinte Anos Depois / Un Homme et Une Femme Vingt Ans Déjà”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 2008, com complemento em 2010, 2018: É impressionante como o cinema cita o filme A Primeira Noite de um Homem/The Graduate, de 1967. Prova clara, nítida de que foi um dos filmes mais marcantes dos anos 1960. Continue lendo “A Primeira Noite de um Homem / The Graduate”
4.0 out of 5.0 stars
Anotação em 1983: E a crítica que não toque na poesia, disse Caetano Veloso, o ídolo mais incensado pela crítica deste país. E a crítica que não toque na poesia. Prepotente, dono da verdade, o pavão não quer que ninguém diga que ele tem os pés feios. Ele adora o seu umbigo, os seus pés; que ninguém toque neles. Quem diria. Caetano, o que dizia que é proibido proibir, o que queria derrubar as prateleiras, as estantes, louças, livros, sim. Agora ele diz não a quem diz não a ele. Continue lendo “Retratos da Vida / Les Uns et les Autres”