O Hóspede Americano

4.0 out of 5.0 stars

O Hóspede Americano, de Bruno Barreto, é tudo o que uma boa série pode desejar ser – e muito mais.

É fantasticamente bem realizada. Uma produção cuidadíssima em cada um dos quesitos técnicos, da fotografia à direção de arte, da escolha dos atores – tanto os atores centrais quanto os coadjuvantes e extras – aos figurinos. Belas interpretações. Tomadas de beleza de babar. Um roteiro feito com talento e brilho, em cima de uma trama fascinante, com ação, suspense, emoção – e que faz pensar.

Uma história real, acontecida uns cem anos atrás: a expedição pela Amazônia do ex-presidente americano Theodore Roosevelt e um de seus filhos, acompanhados pelo então coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, em 1914, poucos meses antes do início da Primeira Guerra Mundial.

É um detalhe, mas é bom de ver: Aidan Quinn está a cara de Roosevelt, e Chico Diaz, como disse a Mary, parece ter encarnado Rondon.

Mas o mais fascinante é que, de fato, O Hóspede Americano é mais que uma excelente série.

É um documento de uma atualidade e uma importância impressionantes. Deveria ter ser exibido na conferência das Nações Unidas sobre o clima em Glasgow. Tem a mesma força dos melhores discursos pronunciados lá – somados.

É uma absoluta maravilha.

O protagonista é Roosevelt – mas a produção é brasileira

A aventura de Theodore Roosevelt nos confins de uma Amazônia ainda com trechos completamente inexplorados, com tribos de índios nunca antes contactadas, já havia sido falada antes da minissérie de Bruno Barreto, é claro. Apesar disso, eu tinha apenas informações ralas, ralíssimas sobre ela – e imagino que seja o caso de muita gente, aqui e também nos Estados Unidos.

Que beleza que a série foi feita, para tornar a história mais conhecida, porque, diacho, é uma bela história que merece ser contada. E que beleza que o resultado tenha sido tão extraordinário.

É preciso explicitar bem: a série – como indica o próprio título – é sobre Theodore Roosevelt. O protagonista é Theodore Roosevelt. A figura de Cândido Rondon é importantíssima, está presente nos principais momentos de todos os quatro episódios (de cerca de 50 minutos cada), mas o protagonista é o hóspede estrangeiro, o ex-presidente dos Estados Unidos que veio ao Brasil para participar de uma aventura na selva, depois de ser derrotado em sua tentativa de se reeleger pelo seu até então grande amigo e colaborador William Taft (Jeff Pope, ele também muitíssimo parecido com o personagem).

Os eventos principais da série são a expedição de Roosevelt e Rondon para pela primeira vez mapear o curso de um rio até então desconhecido, o Rio da Dúvida, e se passam em fevereiro e março de 1914 – mas volta e meia, ao longo de todos os quatro episódios, há flashbacks para mostrar fatos importantes da vida política (e também pessoal) de Roosevelt, antes, durante e depois de seu período como presidente dos Estados Unidos (1901-1909).

Os atores que interpretam os americanos são todos americanos.

Assim, mesmo tendo observado, nos créditos iniciais – belíssimos, aliás – , que os nomes da equipe são todos de brasileiros, fiquei com a certeza, enquanto via a série, de que era uma co-produção Brasil-EUA. O que seria absolutamente natural – Bruno Barreto teve sólida experiência em Hollywood, fez quatro filmes americanos entre 1990 e 1998; dirigiu diversos atores americanos, entre eles Robert Duvall, Andy Garcia, Kevin Spacey, Eric Stoltz, Jennifer Connelly, Dennis Hopper, William H. Macy.

Fiquei um tanto surpreso por saber, depois que terminamos de ver os quatro episódios, que a série não é uma co-produção, e sim uma produção exclusivamente brasileira. De gringos, tem o protagonista e diversos outros personagens, os atores e, at last but not at least, o roteirista.

O roteiro – uma maravilha, repito – é da autoria de Matthew Chapman, um inglês nascido em Cambridge, em 1950, mas radicado há décadas nos Estados Unidos. Chapman consegue ser ao mesmo tempo um escritor e jornalista e um roteirista e diretor de cinema. Escreveu dois livros de não-ficção e fez matérias para publicações como Harpers Magazine, Huffington Post e National Geographic, Assinou roteiros de 15 títulos, entre filmes e séries, entre eles Jogos de Adultos/Consenting Adults (1992), de Alan J. Pakula, e O Júri/Runaway Jury (2003), baseado no livro de John Grisham.

Chapman e Bruno Barreto são velhos conhecidos e parceiros: o inglês-quase americano foi co-autor do roteiro de Flores Raras, o filme do brasileiro de 2013 sobre a história de amor entre poeta americana Elizabeth Bishop e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. E, desde 1989, Chapman é casado com a brasileira Denise Dumont, aquela maravilha.

O dr. Cajazeiras salvou a vida de Roosevelt. Rondon também

A primeira sequência da série mostra o homem que havia sido o 26º presidente dos Estados Unidos da América tendo sua perna operada no meio da selva amazônica.

É uma abertura forte – uma abertura ao estilo narrativa-laço, aquele recurso de começar mostrando um evento de grande impacto para depois voltar atrás no tempo, para contar como a história começou.

Roosevelt havia ferido a perna gravemente em uma cachoeira, conforme é mostrado no terceiro dos quatro episódios. Ao final do terceiro episódio, o filho de Roosevelt, Kermit (Chris Mason), pede ao médico da expedição, o dr. Antonio Cajazeiras (Claudio Jaborandy), que faça, sim, a operação – apesar dos perigos.

O dr. Cajazeiras já havia explicado a Kermit e ao pai dele que uma operação ali no meio da selva era arriscada. Roosevelt havia deixado a decisão para o filho – e, então, no final do terceiro episódio, Kermit oficializa o pedido. Não tinha jeito: ou eles assumiam o risco, ou a infecção na perna poderia matar Roosevelt.

Os biógrafos dele falam com todas as letras: foi aquele médico brasileiro, Antonio Cajazeiras, que salvou a vida de Theodore Roosevelt.

Cândido Rondon também salvou a vida dele.

Em vários momentos, a vida de Roosevelt, assim como a de outros membros da expedição, correu perigo, diante do encontro com índios nada contentes com aquela invasão de homens brancos em suas terras até então intocadas. No primeiro desses encontros, Roosevelt se prepara para usar sua grande espingarda de caçador que já havia matado muitos animais selvagens na África – mas Rondon, firme, ordena que o hóspede americano baixe a arma, enquanto ele, Rondon, se aproximava dos índios para demonstrar boa vontade.

No final do primeiro episódio, a expedição ergue a bandeira brasileira em um ponto da floresta, ao som do Hino Nacional. Roosevelt e Kermit se distanciam um pouco do grupo de brasileiros. Rondon se aproxima deles – sabe que precisam conversar.

É uma bela tomada. Vemos Roosevelt e Kermit pelas costas. A câmara e eles, colocados num lugar alto, de onde se avista parte da imensidadão da floresta, estão olhando para a frente – e Rondon entra no quadro. Roosevelt começa: – “Acho que precisamos esclarecer algumas coisas. Nós dois somos co-comandantes desta expedição…”

– “Coronel Roosevelt”, retruca Rondon. Roosevelt tinha servido o Exército americano, chegara a coronel. – “É muito simples. Eu tenho um lema que sigo há 20 anos. Morrer se preciso for. Matar, nunca.”

Faz-se um momento de silêncio amazônico. Rondon prossegue: – “Se quiser ir embora, por favor me avise. Mas espero que possamos continuar esta viagem juntos, para a glória de ambos os nossos países.” E se afasta.

Resta a Roosevelt perguntar para si mesmo, mais do que para o filho Kermit: – “Quem diabos ele pensa que ele é?”

Kermit já estava morando no Brasil havia anos, conhecia a fama de Rondon. Explica para o pai que ele é um pacifista, e segue o positivismo,   “uma espécie de religião sem Deus”. Conta para o pai que a imensa maioria da população brasileira é católica, mas a frase da bandeira nacional, “Ordem e Progresso”, veio do positivismo.

– “Um pacifista no Exército? Um positivista pacifista? Mas que ironia”, diz Roosevelt. Ao que o filho concorda: – “É um país irônico”.

Um político progressista, um ambientalista

A série dirigida por Bruno Barreto e escrita por Matthew Chapman trata Cândido Rondon e Theodore Roosevelt como grandes homens. Não pretende esconder, de forma alguma: os realizadores da série admiram profundamente aquelas duas figuras. Quem eventualmente conhece alguma coisa da vida de Rondon e/ou de Roosevelt e desgosta de um deles, faz objeções a suas ações, sua postura, ah, esse aí não vai gostar de O Hóspede Americano.

Nunca soube de nada nada que desabonasse a figura do marechal Rondon, mas, em algum momento da vida, certamente na juventude, li ou ouvi gente que falava mal de Theodore Roosevelt. O que teria todo sentido: o povo da área de História, Ciências Sociais, sempre foi tradicionalmente de esquerda e anti-americano, e certamente haveria quem condenasse Roosevelt pelo que ficou conhecido como a política do big stick, do porrete – que, naturalmente, é citada na série. A política de que quem quer ser respeitado e não agredido tem que ser forte e demonstrar sua força.

]O Roosevelt que a série mostra é um danado de um progressista, um liberal – que são os termos que os americanos usam para o que aqui entendemos como mais “à esquerda”. Ele era o cara que fazia a defesa vigorosa, virulenta mesmo, da necessidade da intervenção do Estado para a defesa dos mais pobres, dos desvalidos. O cara que era contra o poder das grandes empresas, dos conglomerados, contra monopólios, em defesa dos direitos dos cidadãos comuns, do povo. Nos flashbacks, a série mostra insistentemente como Roosevelt, na Presidência, enfrentava o super-banqueiro J.P. Morgan (o papel de Trevor Eve).

Mais ainda: o Theodore Roosevelt escrito por Matthew Chapman e interpretado por Aidan Quinn é um conservacionista, um ambientalista firme, corajoso. Uma espécie de Chico Mendes algumas décadas antes do líder seringueiro – o anti-moto-serra, o anti-Jair Bolsonaro, o anti-Ricardo Salles e tudo que eles representam.

Foi Roosevelt que criou parques nacionais em locais de florestas e de especial beleza natural, inclusive o Parque Nacional do Grand Canyon, no Colorado. Defendeu – diz a Wikipedia – “uma ambiciosa agenda política doméstica que prometia justiça para o cidadão comum, quebra dos grandes monopólios, regulamentação de ferrovias e alimentos e medicamentos puros e defesa da seguridade social. Ele priorizou conservação e estabeleceu parques, florestas e monumentos nacionais com o propósito de preservar os recursos naturais da nação.”

– “Ele nos tomou 400 mil hectares de árvores na Califórnia”, reclama, no terceiro dos quatro episódios da série, o braço-direito de J.P. Morgan, George Perkins (o papel de Nick Westrate).

– “Uma floresta não é apenas uma fábrica de madeira; é também um reservatório de água e uma geradora de oxigênio”, diz Roosevelt, pouco depois dessa queixa do homem de J.P. Morgan, então o mais rico e poderoso empresário dos Estados Unidos, no que é um dos grandes momentos da série. Ele está discursando na sede da National Geographic Society em Washington, e a câmara alterna tomadas de Aidan Quinn-Theodore Roosevelt e a platéia que o ouve, onde estão sua mulher, Edith, uma pessoa simpaticíssima (interpretada pela ótima Dana Delany) e seu grande amigo e aliado William Taft.

– “Uma nação sem árvores está condenada. J.P. Morgan me chama de ladrão. Bem, eu sou um ladrão. Roubei seis milhões de hectares de árvores americanas para que os americanos possam respirar ar puro e beber água limpa. Se eu sou um ladrão, o que são J.P. Morgan e seus amigos madeireiros? Vou lhes dizer: são vândalos pelo dinheiro. Eles cortariam todas as árvores e deixariam só os tocos e a poeira levada pelo vento onde antes era terra fértil. Eu não vou permitir a destruição do que é belo na natureza e essencial à nossa nação.”

Um belíssimo diálogo sobre o futuro da Amazônia

Um pouco mais adiante, já no quarto e último episódio da série, há um sensacional, fantástico diálogo entre os dois grandes homens que se estranharam, se desentenderam um tanto, mas acabaram respeitando profundamente um ao outro. Roosevelt e Rondon falam sobre o futuro da Amazônia – um século antes de Jair Bolsonaro e Ricardo Salles passarem a boiada em cima da legislação de proteção do meio-ambiente e darem todo o apoio a garimpeiros e madeireiros ilegais para que avançassem na destruição da maior floresta tropical do planeta.,

– “Você mapeia o rio com tanta precisão… O que você imagina? – pergunta o hóspede americano.

– “O que eu imagino? Em que sentido, coronel?”

Roosevelt faz um gesto largo; – “Para esta região. No futuro.”

Rondon responde: – “Vejo ela se oferecendo para o Brasil. Desejo trazer a civilização, educação, saúde, rodovias e a indústria para esta parte do meu país.”

– “Boas intenções, todas elas”, diz Roosevelt. “Mas, na minha experiência, se você der uma arma a um homem, e o colocar num lugar com três pássaros, ele não vai matar apenas um, e deixar os outros dois para procriar. Ele vai matar todos. Dê um machado a um homem, e ele não vai cortar apenas algumas árvores. Ele vai cortar todas, e não vai deixar nada para trás a não ser poeira. Eu gostaria que não fosse assim, mas é assim. Quando a civilização chegar, haverá fazendeiros e mineradores violentando a terra e matando os nativos, mesmo que o Estado tente educá-los. A não ser que haja leis fortes para proteger tudo isto aqui, eu temo que…”

Aí ele se interrompe, e diz: – “Vejam só. Estou aqui pregando como se estivesse num pedestal. Talvez eu esteja falando do meu próprio país. Me perdõe a arrogância.”

– “Não há nada que precise ser perdoado, coronel”, diz Rondon, com sua fala mansa. “Você é um grande homem, e nos honra com seus pensamentos. Só espero que você esteja errado.”

É uma beleza, uma maravilha de série.

Talentos dos ancestrais índios – e senso de marketing

O Rio das Dúvidas tinha esse nome exatamente porque, até aquela expedição comandada por Rondon e Roosevelt, não se sabia qual era seu curso e onde ele desaguava. Numa expedição anterior, Rondon havia chegado até a nascente do rio. Com aquela aventura iniciada em 2 de fevereiro de 1914 e concluída após pouco mais de dois meses, o rio foi devidamente mapeado, cartografado – e passou a se chamar Rio Roosevelt.

A expedição reconstituída nesta série de Bruno Barreto foi também o tema de um documentário, Expedição Roosevelt-Rondon, exibido no canal Curta! em novembro de 2021, poucas semanas depois da estréia da série no HBO-Max em 26 de setembro. O documentário foi dirigido por Igor Miguel e Juliana Baraúna.

Antes do documentário e desta série aqui, dois livros já haviam abordado a aventura amazônica de Theodore Roosevelt: O Rio da Dúvida, de Candice Millard, lançado em 2007, e Expedição Científica Roosevelt-Rondon, de Sérgio Luiz Augusto de Andrade de Almeida.

Um detalhe interessante que a série mostra é que Rondon, descendente de portugueses, espanhóis e índios das tribos guaná, terena e bororo, nascido no norte do Mato Grosso em 1865 (ele morreria em 1958, aos 92 anos de idade), era um arguto marqueteiro de si próprio. Tinha talentos que herdara dos ancestrais índios – como a série mostra na interessante sequência em que Rondon caça um gigantesco peixe que depois de cozido fará a festa de toda a expedição. (Sim, ele caça o peixe mesmo. Não pesca, não. Caça.)

Ao lado desses talentos de filho de índios, havia a propensão para o marketing. Em suas expedições, havia sempre um cinegrafista filmando os momentos especiais. E muitos dos filmes iam parar nos cinejornais que eram exibidos nos cinemas antes do filme. Com isso, todas as pessoas que iam a cinema nas grandes cidades brasileiras ficavam sabendo das ações de Rondon nos confins da Amazônia.

A grande, trágica ironia é que muitos dos filmes originais feitos pelos cinegrafistas que acompanhavam o marechal Cândido Rondon eram guardados na Cinemateca Brasileira = e boa parte deles se perdeu nos incêndios da Cinemateca. (O incêndio que consumiu parte do acervo num galpão da Vila Leopoldina, São Paulo, em julho de 2017 foi o quinto que atingiu a instituição.)

E não havia cópias digitalizadas daqueles filmes – pedaços importantes da História brasileira.

O Brasil não é fácil.

Anotação em novembro de 2021

O Hóspede Americano

De Bruno Barreto, Brasil, 2021

Com Aidan Quinn (Theodore Roosevelt),

Chico Diaz (coronel Cândido Rondon),

Chris Mason (Kermit Roosevelt), Dana Delany (Edith Roosevelt), Gene Jones (padre Zahm),

e (nos EUA) Trevor Eve (J.P. Morgan), Nick Westrate (George Perkins, o braço direito de Morgan), Jeff Pope (William Taft), David Herman (Farrel Nash, o naturalista), Maya Kazan (Alice Roosevelt, a filha mais velha), Constanze Von Dertzen (a secretária da Casa Branca),

(no Brasil) João Côrtes   (Thomaz Reis), Dr. Cajazeiras (Claudio Jaborandy), Theodoro Cochrane (Paixão, o cinegrafista), Arilson Lucas (Simplício), Luísa Rosa (Maria Rondon)

Roteiro Matthew Chapman

Fotografia Rodrigo Monte

Música Alexandre Guearra

Montagem Letícia Giffoni

Casting Marcela Altberg, Raphaela Barcalla, Sig De Miguel, Stephen Vincent

Direção de arte Juliana Overmeer

Figurinos Mary Jane Marcasiano, Cristina Camargo      

Produção Patrick Siaretta, Teleimage, Brasil Distribuiton LLC

Cor, cerca de 200 min (3h20)

Disponível no HBO Max em novembro de 2021.

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5 Comentários para “O Hóspede Americano”

  1. Meu tempo livre não é proporcional à quantidade de séries e filmes que quero assistir. Mas esta já coloquei na lista!

  2. Tomara que você goste, Stella…
    Se depois você se lembrar, me conte o que achou…
    Um abraço.
    Sérgio

  3. Nossa, não fazia ideia de que Roosevelt esteve no Brasil, ainda mais numa expedição com o grande Marechal Rondon. Já assisti duas séries brasileiras originais da HBO (Psi e Santos Dumont) e gostei muito, espero gostar bastante dessa também.
    Obrigada pela indicação 🙂

  4. Boa tarde!
    Sou o autor do livro Expedição Científica Roosevelt-Rondon, citado por você na matéria. Parabéns por divulgar a série sobre esse momento épico da nossa História.
    Vou passar a matéria para a Candice Millard. Ela vai ficar feliz em saber.
    Abraço.
    Sergio Luiz Augusto de Andrade de Almeida.

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