A Megera Domada / The Taming of the Shrew

3.0 out of 5.0 stars

A Megera Domada/The Taming of the Shrew (1967), co-produção Itália-EUA, é um daqueles acertos absolutos. Não poderia haver alguém melhor nos anos 60 para dirigir a comédia de William Shakespeare do que Franco Zeffirelli. E não poderia haver casal mais apropriado – jamais, em época alguma da curta história do cinema, até hoje – para interpretar Petruchio e Catarina do que Richard Burton e Elizabeth Taylor.

Zeffirelli, nascido em 1923 em Florença, a cidade do esplendor das artes, da glória de Michelangelo Buonarroti, teve a sorte de começar no cinema como assistente dos grandes Vittorio De Sica e outro Michelangelo, o Antonioni. Mas, como bem resume o mestre Jean Tulard em seu Dicionário de Cinema – os Diretores, voltou-se mais para a ópera do que propriamente para os filmes. E, nos filmes, fez óperas: filmou La Traviatta de Verdi (1982), o Othelo de Shakespeare adaptado por Verdi (1986), com Plácido Domingo, e homenagens à ópera, como Il Giovane Toscanini (1988), a biografia do grande maestro quando jovem.

Fez da comédia de costumes de Shakespeare um espetáculo operístico, cheio de fausto, de exageros dos exageros dos exageros.

Não há, nunca, ao longo das 2 horas de filme, dois minutos seguidos de calma, de placidez, de sossego, de silêncio: é uma movimentação incessante, uma falação sem fim, uma barulheira, uma algaravia. Não há adagio, largo: é só allegro, allegro assai, presto.

Como também não há apelos à finesse, à elegância, no visual. É tudo espalhafatoso, escrachado, escancarado. Todos os atores estão over do over, algumas oitavas acima da normalidade

Toda a finesse, toda a elegância fica nas palavras – as palavras do bardo. O roteiro, assinado por Paul Dehn, Suso Cecchi D’Amico e Franco Zeffirelli, respeita em boa parte os diálogos originais da peça escrita por Shakespeare mais de 400 anos atrás – The Taming of the Shrew foi encenada pela primeira vez em 1593.

Nos créditos iniciais – que vemos enquanto se desenrolam atrás das letras primeiro uma belíssima missa e em seguida uma fantástica festa popular pelas ruas de Pádua –, após o nome dos três roteiristas, está escrito: “Com agradecimentos a William Shakespeare, sem o qual eles teriam ficado sem palavras”.

Franco Zeffirelli, tudo indica, adorou o resultado da sua versão para a peça de Shakespeare. Em sua autobiografia, escreveu que fazer The Taming of the Shrew foi a coisa mais divertida que fez na vida. Seu projeto seguinte foi voltar ao bardo – só que para realizar a adaptação de uma tragédia, talvez a mais conhecida de todas, a mais arrebatadamente romântica. Sua versão de Romeu & Julieta, de 1968, foi vista por virtualmente todas as pessoas que iam aos cinemas. Não há mulher alguma que tenha sido mocinha em 1968 e não tenha chorado pelo Romeu & Julieta de Zeffirelli e/ou ao som da trilha sonora composta por Nino Rotta.

Acho que dá para dizer, sem sombra de dúvida, que A Megera Domada e Romeu & Julieta foram duas das mais marcantes versões para o cinema de obras de Shakespeare feitas nos anos 1960.

Catarina e Petruchio foram feitos um para o outro – como Liz e Burton

Catarina é o que está definido no título original, no título brasileiro, no título usado em Portugal, A Fera Amansada: uma fera, uma megera. Shrew: a bad tempered woman, no dizer do dicionário da Longman – mulher de temperamento ruim. Parece mesmo uma fera, uma besta, um animal bestial: faz expressão de tigresa brava, de leoa ferida. Ela ruge mais do que fala.

Ela ataca, agride, espanca quem chegar perto – até mesmo, ou preferencialmente, a irmãzinha mais nova, a doce, suave, linda Bianca (no filme, interpretada por Natasha Pyne, uma lourinha com rostinho perfeito de Barbie).

Bianca é desejada por todos os homens de Pádua, inclusive e principalmente os mais ricos, que dariam boa parte de sua fortuna para se casar com ela. O grande problema está exatamente aí: o pai das duas moças, a fera e a bela, Baptista (Michael Hordern), sujeito rico, gostaria demais de casar a doce Bianca com alguém igualmente rico – mas precisa antes casar a mais velha.

E ninguém no mundo parece interessado em casar com a megera.

Não exatamente ninguém. Para que possa acontecer a história, para a felicidade das platéias, nestes últimos 400 e tantos anos, surge Petruchio.

Petruchio vem de uma família que foi rica, mas perdeu todo o dinheiro. Quando ouve dizer que o dote para quem se aventurar a casar com Catarina é alto, topa com alegria.

É um sujeito ao mesmo tempo alegre, fanfarrão, beberrão – e bestial, tão bestial quanto a pior das feras, ou seja, quanto Catarina. O único sujeito do mundo que conseguiria domar a megera.

Mary deixou escapar a exclamação, quando estávamos lá pela metade do filme que cada um de nós havia visto muitos e muitos e muitos anos atrás: – “Só ele para casar com ela e só ela para casar com ele!”.

Verdade perfeita. Petruchio e Catarina, que se atacam como feras furiosas, que se atracam como titãs da luta-livre, foram feitos um para o outro.

E os dois foram feitos para serem interpretados por Liz Taylor e Richard Burton, o casal mais falado, mais mal falado, mais barulhento, mais briguento, mais espalhafatoso, mais exacerbado de todos os casais não apenas do cinema, mas do show business mundial naqueles loucos anos 60.

Uma estrela de história riquíssima, amada, odiada, amada de novo

Todo mundo sabe das histórias, mas não custa nada repetir alguns dos lances principais, até porque… que delícia são aquelas histórias.

Liz Taylor havia sido primeiro amada perdidamente e depois odiada loucamente pelas platéias de cinema nos Estados Unidos e mundo afora ao longo dos anos 50. Começara a carreira cedo demais, em 1942, quando tinha apenas 10 anos de idade (nasceu em 1932, em Londres). Em 1946, portanto aos 14 anos, já era a estrela principal, ao lado da personagem título, em A Coragem de Lassie. Em 1950, como filha do personagem de Spencer Tracy, foi uma das noivas mais belas da História, em O Papai da Noiva. Fez dramas bíblicos (Quo Vadis) e de época (Ivanhoé, o Vingador do Rei), romances tristes (A Última Vez que Vi Paris), comédias (O Melhor é Casar), épicos (A Árvore da Vida), grandes filmes, filmaços (Um Lugar ao Sol, Assim Caminha a Humanidade, Gata em Teto de Zinco Quente, De Repente, no Último Verão).

Era uma das maiores deusas do cinema mundial.

Aí roubou o marido da grande amiga Debbie Reynolds, o ator e cantor Eddie Fisher, pai da garotinha Carrie Fisher e do garotinho Todd Fisher – e as colunas sociais e as donas de casa passaram a falar mal dela.

Em seguida ficou doente, com pneumonia, quase morreu. Hollywood perdoou seu pecado e deu a ela seu primeiro Oscar, não por um de seus grandes filmes, mas por um menor, Butterfield 8, de 1960, em que interpretava uma call-girl e em que botou o marido para trabalhar.

Voltou a ser manchete dos jornais ao ser contratada para interpretar Cleópatra numa superprodução da 20th Century Fox, com o salário cavalar, monstruoso, absurdo, inédito, de US$ 1 milhão.

E, durante as filmagens, como até as pedras da rua sabem, apaixonou-se perdidamente pelo ator inglês de teatro e cinema que interpretava Marco Antônio, jogou fora o Eddie Fisher que havia jogado fora Debbie Reynolds – e voltou a ser mal falada.

Richard Burton e ela fizeram 11 filmes juntos – este aqui foi o quinto da lista. Em geral, brilhavam muito mais que os filmes.

Em dois deles brigaram feio como parece que brigavam na vida real: Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?, de 1966, e este aqui, que veio logo depois. Por seu papel como a Martha de Quem Tem Medo, levou seu segundo Oscar.

Liz Taylor se casou 8 vezes – casamento mesmo, de papel passado, diante do juiz, coisa e tal. Richard Burton foi o marido de número 5 e de número 6. É: casaram-se, separaram-se, casaram-se de novo.

Figuras.

Os créditos dizem que é a estréia de Michael York e Natasha Pryne

A Megera Domada foi um tremendo sucesso de público – e recebeu também elogios de parte da crítica. Teve duas merecidas indicações ao Oscar em dois dos aspectos em que excede: direção de arte e figurinos.

Um detalhinho: nos créditos iniciais, Natasha Pyne (na foto abaixo) e Michael York aparecem depois da palavrinha “introducing”. Eram carne nova no pedaço. Ela, lourinha de rostinho perfeitinho de Barbie, como já foi dito lá atrás, era uma atriz inglesa treinada nas melhores escolas de teatro do mundo. No cinema, no entanto, não teria carreira muito marcante.

Já Michael York teria melhor sorte. O próprio Zeffirelli daria a ele um papel em Romeu & Julieta, em 1968, e quatro anos depois teria a sorte e o privilégio de interpretar o jovem inglês Brian Roberts, que fica conhecendo a americana Sally Bowles na Berlim do final dos anos 20, quando os nazistas ainda eram tidos apenas como um pequeno bando de arruaceiros, em Cabaret, de Bob Fosse. Continuava na ativa, no início de 2018, com uma filmografia de mais de 150 títulos.

A peça de Shakespeare virou filme quatro vezes antes desta versão

O livro The Films of Elizabeth Taylor, de Jerry Vermily e Mark Ricci, lembra que The Taming of the Shrew chegou às telas pela primeira vez em 1908, em uma produção do pioneiro D.W. Griffith, e na década de 1910 houve duas novas adaptações da peça para o cinema. A quarta veio em 1929, dois anos depois que o cinema aprendeu a falar, e os papéis centrais couberam a um casal na vida real, dois dos maiores nomes do cinema da época, Mary Pickford e Douglas Fairbanks. The Taming of the Shrew 1929 no Brasil chamou-se A Mulher Domada, e foi dirigida por Sam Taylor, um sujeito que cometeu a seguinte imbecilidade nos créditos: “Com diálogos adicionais de Sam Taylor”. O fato de um diretor e roteirista ter criado diálogos adicionais para uma peçaa de William Shakespeare – e ainda escrito isso com todas as letras nos créditos – virou a marca do filme, segundo os autores do livro.

No período entre a versão interpretada pelo casal Pickford-Fairbanks e a versão do casal Taylor-Burton – um espaço de 38 anos –, o cinema americano filmou a história de Catarina e Petrucchio apenas através da versão musical criada para a Broadway, Kiss Me Kate, no Brasil Dá-me um Beijo (1953).

(Quero rever agora, logo depois de ter revisto a versão de 1967, o musical de George Sidney com Kathryn Grayson e Howard Keel, e as maravilhosas canções de Cole Porter.)

The Films of Elizabeth Taylor registra que o filme de Zeffirelli tomou diversas liberdades em relação ao texto original da peça, mas, na opinião de muita gente na época do lançamento, elas foram justificadas. “Mais ainda, elas trabalharam para dar vantagem ao diretor, já que esta Shrew filmada em Roma retém a alegria irreverente da história original juntamente com uma interpretação da Pádua do século XIV rica da vitalidade da Renascença italiana.”

The Taming of the Shrew seria o último grande sucesso popular e de crítica do casal durante um bom tempo, segundo o livro.

Não é um filme para os puristas. Mas Liz e Burton divertem os espectadores

O livro The Columbia Story diz que os Burtons, depois de tantas discussões conjugais em Quem Tem Medo de Virginia Woolf?, ofereceram poucas surpresas na produção luxuosa dirigida por Franco Zeffirelli. “A pergunta que todos faziam não era se Elizabeth Taylor era fisicamente correta para o papel (o que ela muito claramente era), mas se ela conseguiria lidar com a poesia do bardo. Nunca tendo interpretado Shakespeare antes, ela não tropeçou ao pronunciar as palavras, mas as disse de forma estridente e histérica – o que, embora justificado na primeira metade do filme, era menos convincente nos momentos mais ternos da peça. Mas a poesia e a linguagem não eram as principais preocupações de Zeffirelli. Mais preocupado com a aparência gloriosa de sua produção, ele confiava mais no carisma Taylor-Burton (e na indiscutível força do estrelato que eles tinham) para passar através da comédia de Shakespeare do que numa forma bem modulada de se dizer o texto. O resultado final definitivamente não era para puristas. Parecendo às vezes uma ópera sem música, o filme era, no fim das contas, uma grande, bela, divertida brincadeira em que os dois superastros se divertiam à beça.”

Gostei muito dessa avaliação do livro sobre os filmes da Columbia Pictures. É bem isso aí mesmo.

Quando o filme terminou, comentei com a Mary que era tudo muito exagerado, e às vezes até um pouco cansativo – mas é tudo muito engraçado, muito gostoso. E ela complementou exatamente com essa coisa que o filme passa: – “Eles devem ter se divertido demais”.

Liz e Burton se divertiram – e divertem o espectador.

O que diriam as feministas do discurso final da megera enfim domada?

Agora, tão ou mais divertido do que o filme, com os exageros do belo casal, com todo o luxo dos cenários, com todo o colorido operístico de Zeffirelli, é pensar sobre a reação das feministas radicais diante do texto do bardo.

Se o povo (chatérrimo, para se dizer o óbvio de forma suave, educada) do politicamente correto quer crucificar Monteiro Lobato por causa da figura de Tia Nastácia, o que dizer do discurso final da megera enfim absolutamente domada?

Discurso, aliás, que, na minha opinião, é muitíssimo bem falado por Elizabeth Taylor.

E é impossível não transcrever alguns trechos.

Meu, que som, que música!

* “Thy husband is thy lord, thy life, thy keeper, thy head, thy sovereign; one that cares for thee! And for thy maintenance commits his body to painful labor both by sea and land, to watch the night in storms, the day in cold, while thou liest warm at home, secure and safe. He craves no other tribute at thy hands, but love, fair looks and true obedience. Too little payment for so great a debt.”

* “Such duty as the subject owes the prince, even such a woman oweth to her husband.”

* “When she is froward, peevish, sullen, sour, and not obedient to his honest will, what is she but a foul contending rebel and graceless traitor to her loving lord? I am ashamed that women are so simple to offer war when they should kneel for peace. Or, seek for rule, supremacy and sway, when they are bound to serve, love – and obey.”

* “Why are our bodies soft and weak and smooth, unapt to toil and trouble in the world, but that our soft conditions and our hearts should well agree with our external parts?”

* “Place your hands below your husband’s foot, in token of which duty, if he please. My hand is ready, may it do him ease.”

“Teu marido é teu senhor, teu guardião, tua vida, teu chefe e soberano”

Ou, na última flor do Lácio, inculta e bela, em tradução colocada na internet – sem o devido crédito aos tradutores – pela Editora Virtual Books Online M&M Editores Ltda:

“Desenruga essa fronte carrancuda e deixa de lançar esses olhares desdenhosos que vão bater em cheio em teu senhor, teu rei, teu soberano. Isso te mancha a formosura como no prado faz a geada, teu bom nome deixa abatido como a tempestade sacode os mais mimosos botôezinhos, sem nunca ser gracioso ou conveniente. A mulher irritada é como fonte remexida: limbosa, repulsiva, privada da beleza; e assim mantendo-se, não há ninguém, por mais que tenha sede, que se atreva a encostar os lábios nela, a sorver uma gota.

“Teu marido é teu senhor, teu guardião, tua vida, teu chefe e soberano. É ele que cuida de ti; para manter-te, arrisca a vida, com trabalho penoso em mar e em terra; nas noites borrascosas, acordado; de dia, suportando o frio, enquanto dormes em casa no teu leito quente, tranqüila e bem segura. Não te pede outro tributo além de teu afeto, mui sincera obediência e rosto alegre, paga mesquinha de tão grande dívida. A submissão que o servo deve ao príncipe é a que a mulher ao seu marido deve. E se ela se mostrar teimosa, indócil, intratável, azeda, rebelada contra as suas razoáveis exigências, que mais será senão por isso abjeta traidora, sim, traidora do seu próprio devotado senhor? Tenho vergonha de ver que são tão simples as mulheres, para fazerem guerra onde deveram de joelhos pedir paz ou pretenderem dominar, dirigir, mandar em tudo quando servir lhes cumpre tão-somente, obedecer e amar? Por que motivo temos o corpo delicado e fraco, pouco afeito aos trabalhos e experiências do mundo, se não for apenas para que nossas qualidades delicadas e nossos corações de acordo fiquem como nosso hábito externo? Deixai disso, vermezinhos teimosos e impotentes! O caráter já tive assim tão duro, o coração tão grande quanto o vosso, e mais razões, talvez, para palavra revidar com palavra, picardia com picardia. Mas agora vejo que nossas lanças são de palha, apenas. Nossa força é fraqueza; somos criança que muito ambicionando logo cansa. Abatendo o furor nos exaltamos. Ponde a mão sob os pés de vossos amos. Caso o meu queira, a minha já está pronta; para mim não consiste nisso afronta.”

É só uma comédia, uma sátira, uma grande piada

É preciso mesmo dizer que não consiste em tudo isso afronta alguma às mulheres?

Bem, como há muita gente que tem terrível dificuldade em compreender as coisas, acho que é preciso, mesmo, chover no molhado.

Cara feminista que porventura tenha caído de pára-quedas aqui neste texto. Antes que você saia por aí xingando William Shakespeare de porco-chauvista reacionário nojento fascista, é o seguinte: é só brincadeira.

É uma comédia, uma sátira, uma grande piada.

Ou, como diriam aqueles outros ingleses que vieram um pouco depois dele: It’s only rock’n’roll, and I like it.

É só teatro, brincadeira, faz de conta, comédia. É só pra gente rir.

E que venha Kiss Me Kate!

Anotação em março de 2018

A Megera Domada/The Taming of the Shrew

De Franco Zeffirelli, Itália-EUA, 1967

Com Elizabeth Taylor (Katherina), Richard Burton (Petruchio)

e Cyril Cusack (Grumio, o pajem de Petruchio), Michael Hordern (Baptista, o pai de Katharina e Bianca), Natasha Pyne (Bianca), Michael York (Lucentio), Alfred Lynch (Tranio, o pajem de Lucentio), Alan Webb (Gremio), Giancarlo Cobelli (o padre), Vernon Dobtcheff (o pedante), Ken Parry (o costureiro), Anthony Gardner (o armarinho), Victor Spinetti (Hortensio), Roy Holder (Biondello), Mark Dignam (Vincentio), Bice Valori (a viúva)

Roteiro Paul Deh, Suso Cecchi D’Amico e Franco Zeffirelli

Baseado na peça de William Shakespeare

Fotografia Oswald Morris

Música Nino Rota

Montagem Peter Taylor

Produção Burton-Zeffirelli, Columbia Pictures, Royal Films International, F.A.I. DVD Sony.

Cor, 122 min (2h02)

R, ***

9 Comentários para “A Megera Domada / The Taming of the Shrew”

  1. Feministas, sendo tachadas de megeras desde milquinhentosebolinha, hehehe.
    Gosto de todas as Catarinas e adoro todas as versões, embora em “Kiss me Kate” a mais legal seja a Bianca.

    PS: Nenhuma mulher rouba marido, e Catarina com certeza concordaria 🙂

  2. Mas, Senhorita, “roubar marido”, “roubar mulher” – isso é só uma expressão, um jeito de falar… Não leve tão a ferro e fogo…
    Um abraço!
    Sérgio

  3. Por incrivel que pareça eu já testemunhei uma noiva usando este discurso como voto de casamento! de forma irônica com um tom sarcástico é claro, mas adorei a cara do público que presenciou isso. Aliás este discurso devia ser mais usados em casamentos principalmente para contrariar estas verdadeiras megeras que existem hoje em dia. e para concluir, Beijos, Cata!

  4. Também recomendo o filme Dez coisas que eu odeio em você. Uma das melhores adaptações modernas da megera domada com o saudoso Heacht Ledger como Patrick/Petruchio e uma adaptação deste monólogo final da Catharina simplesmente perfeito. Transmitiu sua mensagem e respeitou a essência da peça. E claro não podemos esquecer da formidável novela o cravo e a rosa, a melhor adaptação brasileira desta história feita por Walcir Carrrasco.

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *