É sabido: com Lelouch, não tem meio termo. Ou se ama ou se odeia – profundamente. Eu sou do primeiro time, mas, mesmo assim, tenho que admitir: em Esses Amores, o cara exagerou.
Esses Amores é de 2011 – 50 anos, portanto, após Le Propre de l’Homme, seu primeiro filme, de 1961. Para comemorar 50 anos de filmes, Lelouch, que normalmente já é um exagerado, exagerou demais. No auto-endeusamento, na obsessão de fazer o Grande Afresco do Século e no emaranhado de histórias e personagens.
Desde que ganhou, consecutivamente, a Palma de Ouro de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por Um Homem, uma Mulher, de 1966, Lelouch passou a 1º) ser odiado por cada um dos 1.456.788 críticos de cinema do mundo, e 2º) citar a si próprio nos seus filmes.
Só para dar dois exemplos rápidos: em Robert e Robert, de 1978, em uma festa lá para o fim do filme, toca-se o tema principal de Um Homem, uma Mulher, de Francis Lai, e todo mundo canta junto; em A Dama e o Gângster/La Bonne Anné, de 1973, exibe-se um filme para os detentos, no fim do ano, no presídio onde está o protagonista, interpretado por Lino Ventura – e o filme exibido é Um Homem, Uma Mulher.
Os exemplos são muitos. A lista seria quase interminável.
Em Esses Amores, o realizador foi ainda mais longe na citação de seus próprios filmes. Incrustou na história e no filme diversas tomadas de uma outra obra sua, Toda uma Vida, de 1974. Incrustou também uma cena de outro filme, Retratos da Vida/Les Uns et Les Autres, de 1981, e, ao final da narrativa, colocou close-ups dos atores que atuaram em suas dezenas de filmes, em cenas daquelas obras todas.
Dentro de mais este Grande Afresco, trechos de dois outros Grandes Afrescos
Não por acaso, os dois filmes dos quais Lelouch tirou cenas para enfiar nesta comemoração de seu meio século de cinema são também tentativas de fazer o Grande Afresco do Século. Toda uma Vida começa na virada do século XIX para o XX, passa pela Primeira e pela Segunda Guerras Mundiais, para enfim acompanhar em paralelo as vidas de um homem e uma mulher, que só vão se conhecer na última sequência do filme.
A trama de Retratos da Vida também atravessa diversas décadas do século XX, mas nela, em vez de um homem de um lado e uma mulher de outro, temos diversas famílias, espalhadas por dois continentes: a ação se passa na União Soviética, na Alemanha, na França e nos Estados Unidos. Ao final, todos se reúnem para uma fantástica apresentação de balé, dirigida por Maurice Béjart, ao som do Bolero de Ravel, e encenada no Trocadero, diante da Torre Eiffel.
Lelouch ainda faria outro Grande Afresco, ao criar uma adaptação extremamente pessoal do gigantesco clássico Os Miseráveis, de Victor Hugo, em seu filme de 1995.
Para Lelouch, primeiro vieram as imagens, e só depois as histórias
Como em Retratos da Vida, em Esses Amores a trama se estende por várias décadas – desde o início do século XX até 2010 –, e reúne em um único emaranhado diversos personagens de vários países: franceses, alemães, americanos.
Quando escrevi para revista Afinal um texto sobre Um Homem, Uma Mulher 20 Anos Depois, de 1986, anotei que, naquele período de duas décadas que separavam um filme do outro, Lelouch passou de um fiapo de história para um emaranhado de histórias:
Vinte anos atrás era um fiapo de história. Um homem e uma mulher encontravam-se na vida; apaixonavam-se, desencontravam-se na hora da cama, separavam-se, encontravam-se de novo. Vinte anos depois são muitas histórias que se entrecruzam e se modificam. Há a história daquele mesmo homem, a história daquela mesma mulher, as histórias de cada um deles com seu atual amante, as histórias dos filhos de cada um deles, a história de um estuprador que foge de um hospital psiquiátrico. E há diversos filmes dentro do filme.
“Eu acho que meus filmes têm ficado mais literários”, ele disse, numa entrevista para divulgação de 20 Anos Depois, numa sala do Maksoud Plaza, em São Paulo, para mim e um dos 47 críticos de cinema da Folha de S. Paulo. (O rapaz estava lá a contragosto, por obrigação; detestava Lelouch, como todos os críticos de cinema do mundo, e sairia dali para escrever um texto metendo o pau no realizador e em seu novo filme. Eu, na época editor de Cultura da revista Afinal, estava ali mezzo como jornalista mezzo como tiete.)
O Sérgio Vaz de 36 anos – eu mês, como diria minha filha, só que numa encadernação bem mais jovem – escreveu então na Afinal:
Claude Lelouch entende que o cinema tem sido um escravo da literatura. Chega a dizer que o cinema evoluiu pouco, desde que, em 1927, aprendeu a falar; acha que o essencial da linguagem cinematográfica foi criado antes. “A partir de 1929 (a França atrasou-se um pouco na adoção dos filmes falados), o cinema está mais a serviço da literatura do que a seu próprio serviço.” A maior parte dos cineastas, avalia, descobriu a literatura antes do cinema, como é o caso, por exemplo – cita ele – dos diretores da nouvelle vague. “O meu caminho é completamente inverso. Eu venho do cinema para a literatura.”
De fato, para Lelouch primeiro veio a câmara, depois vieram as histórias. A paixão pelo cinema que herdou do pai – industrial judeu do ramo têxtil nascido na Argélia que emigrou para a França antes da Segunda Guerra Mundial, fanático filmador de cenas familiares -, Lelouch passou a exercitar no seu trabalho como cameraman. Durante três anos fez cinejornalismo, filmando cenas reais em diversos países, inclusive o de seu pai, durante a guerra da Argélia. Era o final dos anos 50, início dos anos 60, a época em que Jean-Luc Godard decretava que “a fotografia é a verdade, o cinema é a verdade 24 quadros por segundo”. Hoje Claude Lelouch entende que está muito mais perto da verdade contando as histórias de seus personagens do que quando filmava cenas reais.”
No filme que abre com palavras antes da imagem, um imenso emaranhado de histórias
De 1986 até 2011, Lelouch continuou criando ele mesmo suas histórias, cada vez mais complexas, emaranhadas – em geral com a colaboração de um amigo fiel, Pierre Uytterhoeven. Ao comemorar 50 anos de filmes, de fato ele exagerou no seu jeito Lelouch de ser. Exagerou, repito, no auto-endeusamento, na obsessão de fazer o Grande Afresco do Século e no emaranhado de histórias e personagens.
Abre seu filme – ele, o cineasta que começou com as imagens – com palavras. Um letreiro diz:
“Há 50 anos eu tento compartilhar com vocês meu amor pelo cinema. Para este aniversário em forma de 43º filme, eu proponho Ces Amours-là, onde toda semelhança com personagens existentes ou que já existiram não é fortuita. Permitam que eu dedique a vocês esses fragmentos de verdade, bem como a meus sete filhos. C.L.”
Sete filhos! Ô louco.
A primeira tomada é uma imagem um tanto impressionista – não dá para ver muito bem o que é. São pessoas do lado de fora de um estúdio de gravação, vistas através do vidro que impede a passagem do som. O vidro espelha um pouco da orquestra, o regente.
Surge o nome do filme – Ces Amours-là.
E surgem tomadas em preto-e-branco, como de um filme mudo. Uma praça parisiense, um homem com uma câmara, filmando. Uma mulher se aproxima dele. O diálogo se dá como num filme mudo, com legendas entre uma tomada e outra:
Ela: – “O que é isso?”
Ele: – “Uma máquina que reinventa a vida.”
Ela: – “Como se chama?”
Ele: – “O cinematógrafo Lumière.”
Casam-se, ele e ela. Ela dá à luz um filho. Ele recebe a notícia do nascimento de seu filho numa trincheira, na Primeira Guerra – e, logo após receber o telegrama que fala do nascimento do filho, morre.
São tomadas do início de Toda uma Vida. Para abrir seu 43º filme em 50 anos de atividade compulsiva, Lelouch roubou tomadas de seu filme de 1974.
Enquanto rolam as tomadas do início de Toda uma Vida, vão aparecendo os créditos iniciais de Ces Amours-là.
Terminam os créditos inicias, vemos o anúncio, em inglês, da chegada do cinema falado. O cinema aprendeu a falar!
Corta, e Hitler está discursando.
(Mary, a meu lado, deixou escapar: “Seria melhor o cinema não ter aprendido a falar”.)
Uma tomada do projecionista do cinema parisiense que exibe aquele cinejornal de Hitler discursando. Veremos depois que ele se chama Maurice Lemoine (interpretado por Dominique Pinon, presente em mais de um filme de Lelouch).
Tomada fixa de um revólver, uma pistola, ao lado de uma identificação – prova da acusação em um julgamento.
Tomada (a câmara torta) de um tribunal. O advogado de defesa (veremos depois que se chama Simon, interpretado por Laurent Couson, ao centro na foto abaixo) diz ao juiz e aos jurados que tem uma pergunta:
– “O que vão fazer? Sim, Ilva Lemoine matou um homem com uma pistola. (Tomada da ré, Ilva, interpretada por Audrey Dana, na foto acima, e também na foto maior, a última do post.) Mas voltemos no tempo. (Câmara volta no tempo, mostra um salão de dança, um casal dançando.) Entre 1920 e 1930, os chamados Anos Loucos, Sophie, a mãe da minha cliente, era uma prostituta. Atriz de filmes pornô, comunista e mãe solteira. Uma herança ingrata, hão de convir. Ela fugiu da Itália com a filha, Ilva, e desembarcou em Paris em 1936.”
Enquanto o advogado fala no tribunal que julga Ilva por assassinato, vemos a mãe de Ilva dançando com um homem – se o espectador reparar bem, em meio a tanta informação, é o projecionista que havia aparecido antes, Maurice Lemoine.
O advogado continua a falar, a voz em off, enquanto vamos vendo as cenas em que aparecem os personagens de que ele fala. São muitos, esses personagens. Vemos um alemão dançando com uma mulher num cabaré em Berlim – Horst (Samuel Labarthe). Em seguida vemos um boxeador em New York, comemorando após uma luta contra aquele que viria a ser um campeão do mundo, Rocky Graziano – esse boxeador é Bob (Jacky Ido). Vemos em seguida um outro novo personagem, Jim Singer (Gilles Lemaire, na foto abaixo, durante a guerra), um milionário americano. E logo depois vemos um pianista em sua casa na Paris de 1942. O pianista é Simon, o advogado, bem mais jovem do que quando estaria no tribunal defendendo Ilva da acusação de ter matado um homem.
Lelouchista de primeira hora, confesso que tive preguiça de tanto lelouchismo
Estamos com uns 15 minutos de filme, e está tudo muito, muito confuso. Eu, lelouchista de primeira hora, me senti bastante perdido. Tive preguiça de tanto lelouchismo.
E estávamos falando de 1942. E aí vem a Ocupação, e depois os campos de concentração, o pós-guerra…
E, no meio dessa zorra toda, a personagem central, Ilva, interpretada por Audrey Dana, ainda viverá um ménage à trois, como a personagem de Jeanne Moreau que se divide entre Jules et Jim no filme de Truffaut de 1962. Isso é que é querer cutucar todas as onças com vara curta!
No IMDb, me deparei com um comentário de um leitor que me fascinou. A internet é uma maravilha. Os seres humanos podem dar suas opiniões sobre o que vêem, o que ouvem, o que lêem. A internet, de alguma maneira, nos livra, a nós, seres humanos, dos críticos.
E aqui me permito mais uma digressão, neste texto tão digressivo.
Acho que foi lá pelos anos 80 que Caetano Veloso fez um maravilhoso comentário a respeito de uma afirmação de Mick Jagger. Mick Jagger dizia que não havia nenhum sentido em existir crítica de música popular, já que a música popular tocava de graça no rádio, e portanto cada pessoa poderia ouvir e decidir se aquilo ali era bom ou não. Crítica de teatro, dizia Mick Jagger, faz algum sentido. Um lugar num teatro custa algumas dezenas de dólares, e então é bom que haja críticas, para que o cidadão decida se quer ver ou não determinada peça. Mas crítica de música – argumentava Mick Jagger, segundo Caetano – não serve para nada, porque ouvir música no rádio é grátis. Então, o cidadão pode perfeitamente fazer o seu próprio julgamento. Se ouvir uma faixa de que gosta, então vai à loja de disco e compra o disco.
Crítico de música popular – dizia Mick Jagger, segundo li num texto de Caetano – é algo absolutamente desnecessário.
A internet, ao permitir o download dos filmes, mas sobretudo ao permitir que as pessoas fiquem conhecendo a opinião dos outros a respeito dos filmes, vem tornando desnecessária a figura do crítico de cinema.
Se eu posso ler a opinião de outros seres humanos a respeito de um filme, por que, raios, eu perderia meu tempo lendo a opinião de um dos 432 críticos de cinema da Folha de S. Paulo? Ainda mais sabendo que todos eles, os 432 críticos de cinema da Folha de S. Paulo, têm um viés claro, determinado, segundo o qual qualquer produção do Chade, do Sudão, do Azerbaquistão, é necessariamente melhor do que qualquer filme feito nos Estados Unidos, ou na Inglaterra?
Um outro fã de Lelouch desanca com o filme
Eis o que diz no IMDb o ser humano que se assina Patrick Müller, escrevendo da Alemanha:
“Embora eu seja um grande fã de Lelouch, e tenha visto todos os seus filmes, esse aqui foi um grande desapontamento. Sim, eu sei, existem regras diferentes para quando você está vendo um Lelouch – você tem que ver o filme da forma ingênua das crianças. Ou como ele na época em que era criança e se escondia em um cinema para não ser descoberto pelos nazistas. Mas, desta vez, nada se encaixa. Ele queria criar um grande afresco, contar as histórias do século 20, sobre uma mulher moderna, sobre seu amor pelo cinema e seus 50 anos de filmes. Mas tudo é tão exagerado, horrorosamente não plausível, que fiquei tremendamente triste e com raiva. Por exemplo: ele usou muito material de seus filmes anteriores, mas muito disso é dispensável e tem pouco conexão com a trama. Todas as cenas no campo de concentração atingem um nível de pathos, kitsch e inacuidade histórica nunca antes visto, nem mesmo nos filmes dele. O ponto máximo é a cena em que o prisioneiro é teatralmente morto depois que cantar “Que reste-t-il de nos amours”, de Charles Trenet. Uma canção que ouvimos ad nauseam no filme, como “Lili Marleen” nos filmes de Fassbinder. Outro problema é que você não tem nenhum sentimento pelos personagens porque todos são um tipo de clichê e suas ações e relações são mal escritas ou parecem estar ali apenas para introduzir a grande tomada que virá a seguir. Mesmo os bons atores não podem mudar isso. Lelouch queria nos contar neste filme sobre todas as coisas que ele ama ou odeia, mas aqui ele não conseguiu fazer as partes se juntarem. A única coisa boa deste filme é o jeito com que Lelouch filma e dirige atores. Ele só precisa de duas pessoas num quarto ou num café para criar cenas maravilhosas, realistas. Mas, embora em goste de seus aforismos, ele certamente não é um bom roteirista. Na minha opinião pessoal, Lelouch sempre foi melhor quando tem menos dinheiro, como em seu último, pequeno e maravilhoso filme, Roman de Gare. Ele deveria se concentrar em filmes menores, em vez de tentar explicar o universo. Porque, afinal de contas, mesmo depois deste fracasso, eu gosto do ‘Lelouch touch’ e sua maneira engenhosa e fresca de filmar onde tudo pode acontecer.”
Os críticos não são necessários. Os filmes são imprescindíveis
Isso é que é. Lá em cima eu disse que Lelouch ou se ama ou de odeia. O texto acima mostra que há também os que odeiam amando, ou amam odiando.
Mas achei uma absoluta delícia o que o meu colega alemão (um ser humano que gosta de filmes, não um crítico de cinema) escreveu porque eu mesmo, enquanto via Esses Amores, me enrolava em dúvidas. Isso aqui é um filme de Lelouch, tudo bem, tudo certo – mas é bom? Ou ele de fato exagerou demais na dose, e fez um filme ruim?
Mary, que é muito mais sábia, comentaria depois que o filme acaba se explicando e se justificando. Segundo ela, as dúvidas todas que possam surgir durante o início da narrativa desaparecem na segunda metade.
Eu também achei isso – ao contrário do que achou meu colega alemão. Acho que o alemão exagerou também, ao meter tanto o pau. Não é tudo horrorosamente implausível, nem incompreensível – no final, tudo se encaixa e se justifica.
E naquele final, em que aparecem os atores dos 43 filmes do cara, praticamente todo o cinema francês dos últimos 50 anos – Catherine Deneuve, Fanny Ardant, Jean-Paul Belmondo, Jacques Brel, Jean-Claude Brialy, Patrick Bruel, Annie Girardot, André Dussollier, Jacques Dutronc, Francis Huster, Patricia Kaas, Marthe Keller, Fabrice Luchini, Michel Piccoli, Serge Reggiani, Jean-Louis Trintignant, Lino Ventura –, desisti de tentar raciocinar se Ces Amours-là é bom ou uma imensa porcaria.
É tudo exagerado, é Lelouch exageradamente Lelouch. Sim – e daí?
É belo. É emocionante, é emocionantemente belo.
Cacete: que os críticos metam o pau em tudo quanto é filme de Lelouch. Os críticos passam, os filmes ficam.
Os críticos não são necessários. Os filmes, sim, os filmes são imprescindíveis.
Anotação em junho de 2012
Esses Amores/Ces Amours-là…
De Claude Lelouch, França, 2011
Com Audrey Dana (Ilva Lemoine ), Laurent Couson (Simon, o pianista advogado), Dominique Pinon (Maurice Lemoine, o projecionista), Samuel Labarthe (Horst, o alemão), Raphaël (o primeiro amor de Ilva), Jacky Ido (Bob, le boxeur), Gilles Lemaire (Jim Singer), Judith Magre (a mãe de Simon), Liane Foly (a cantora da rua), Zinedine Soualem (o acordeonista), Massimo Ranieri (o cantor do campo de concentração), Anouk Aimée (Madame Blum), Salomé Lelouch (Salomé Blum), Sabaya Lelouch (Sabaya Blum),
Argumento Claude Lelouch
Roteiro Claude Lelouch e Pierre Uytterhoeven
Fotografia Gérard de Battista
Música Francis Lai e Laurent Couson
Produção Les Films 13, Les Films du Kiosque, Studio 37, France 3 Cinéma, Mediapro Studios. DVD Imovision.
Cor, 120 min
**1/2
Não obstante o filme ser de 2011,não achava em nenhuma locadora aqui do bairro e,só hoje encontrei em um canal de filmes online.
Quería muito ver este filme pois já tinha visto um resumo e,pelo que dizía,eu achei que só podería ser maravilhoso.Depois vi que tbm estava aqui no 50 anos de filmes.
Sergio,vi o filme sem ter lido teu texto e,antes mesmo de acabar,minha opinião já estava tôda formada.
Este meu comentário tbm fiz sem ter lido teu texto.So fiz isso depois que acabei.
Jurava que ías achar o mesmo que eu mas,teve uma pequena diferênça,bendita diferênça e, foi bom assim.Eu,na minha leiga opinião classifiquei este filme como uma obra de arte
uma obra-prima.Lindo demais,comovente demais,
brilhante demais,tocante demais.Eu daría as quatro estrelas.
Quizera eu,conhecer Lelouch como tu conheces.
Esta é a pequena diferênça que falei.Digo isto porque tbm gostaste do filme,só não o achaste uma obra de arte. Se eu conhecesse mais Lelouch,talvez tbm tivesse percebido os exagêros.Mas sinceramente,são exagêros lindos
Aquela cena da senhora judia fazendo o monólogo e sendo aplaudida pelas outras;a Ilva cantando com o pianista,aquela música é lindíssima,nesta cena,sem ser piegas,fiquei com os olhos marejados;antes,a cena do cantor
prisioneiro;melhor dizendo,os 15 minutos finais do fime fôram de uma beleza sem fim.
Trilha sonora lindíssima.Concordo com a Mary no que diz quanto as dúvidas do comêço.
Pouquíssimos filmes me tocaram como este. E,é como tu dizes no final do teu texto;é tudo exageradamente Lelouch,emocionantemente e belo, Lelouch.
Outra coisa que achei muito bonito, quando a Ilva se vira e diz:”espero que um dia vc faça fimes com atôres de verdade”.E,logo depois,ele diz:”E graças aquele beijo,passei oa 50 anos seguintes fazendo filmes contando histórias de amor”;e,logo depois aparecem todos aqueles “MONSTROS SAGRADOS” que atuaram
nos filmes dele (Lelouch,claro)lindo demais.
Lindíssimo !!! E,prá fechar,aquele final com os créditos subindo,a música linda,e as pessôas saindo do cinema, do “Eden Palace”, e no cinema passa o filme Esses Amôres e, vão se apagando as luzes.Caramba !!É lindo demais !!!
A prova do quanto gostei deste filme,é que assim que acabei de ver pela primeira vez,vi logo a seguir novamente.
Quando terminei de ver na segunda vez,minha mulher estava na cozinha e me perguntou para quem eu estava batendo palmas . . .
Vou ver mais Lelouch, sem dúvida nenhuma.
O bom em ser leiga é que o único compromisso é com a própria emoção. Só existe a intenção de emitir uma opinião que não representa nads além da própria verdade. Encantamento é pouco para o que senti com este filme.Um verdadeiro deleite,a esta altura, já poder desfrutar de um DVD e prolongar a experiência assistindo aos extras.Sim,o início é bem confuso,ser apresentado a tantos personagem ao mesmo tempo,mas conforme o roteiro assume o ritmo próprio da narrativa, nos envolvemos com os personagens, as histórias e a trilha sonora magnífica. Como não tinha assistido nenhum filme dele ainda, não captei essas referências a filmes anteriores, mas fiquei feliz por ter sido apresentada a Lelouch nesta obra. Com certeza vou procurar os outros.
Já assisti ao filme inúmeras vezes e, se permitem os autores dos comentários anteriores, endossar o que já foi comentado apenas acrescentando ser o mesmo fantástico; há vários dias tento obter o nome da música do prisioneiro e, finalmente, apareceu no post do Anotação 2012; parabéns ao autor do post; gravei a música no celular agora tento na marra assimilar a melodia do pianista prisioneiro…(executado após o término ); uma partitura ajudaria muito;difícil só no ouvidrômetro!!! O solo de (Pistão?) no início do filme também é uma beleza…Cifra e partitura existem? podem existir? Valeu!!!!!!
Olá, Rosivaldo!
Obrigado pelo comentário. Mas sinto muito não poder ajudá-lo quanto à cifra
e partitura da música. Não sei se existem, se estariam disponíveis.
Um abraço.
Sérgio