Brilho de filme. Um estudo de comportamento, uma visão apavorante sobre a competição doentia dentro de uma grande corporação, uma trama policial fascinante, riquíssima, com interpretações extraordinárias de Kristin Scott Thomas e, em especial, da garota Ludivine Sagnier.
Foi o último dos 21 filmes do diretor Alain Corneau; nascido em 1943, morreu em 2010, o mesmo ano de lançamento deste Crime de Amor, que o diretor também escreveu, juntamente com Nathalie Carter.
É um drama em dois atos bem distintos. O primeiro enfoca o trabalho na grande empresa multinacional; o segundo é um thriller, um policial – um polar, como dizem os franceses.
Os protagonistas são duas mulheres: Isabelle, o papel de Ludivine Sagnier, e Christine, o de Kristin Scott Thomas. As duas estão juntas na primeira sequência do filme, logo após os rápidos créditos iniciais.
Rápidos e limpos, os créditos: fundo preto, letras brancas. Nada de ação já acontecendo, misturando-se aos nomes dos atores, da equipe. Tudo clean: Scénario, adaptation et dialogues par Alain Corneau et Nathalie Carter. Os nomes dos principais atores – e o de Ludivine aparece antes do de Kristin. (Comentei alto com Mary: estranho o nome da garota jovem aparecer antes do de Kristin Scott Thomas – atriz de fama muito maior, uma filmografia longa e sólida que inclui produções na França, na sua Inglaterra natal, nos Estados Unidos.) Os nomes dos principais chefes de equipe – fotografia, montagem, música, direção.
E vem, bem rapidamente, a primeira seqüência. É tão brilhante, tão bem realizada, e introduz com tanta competência as personagens principais da trama, que não resisti: anotei o diálogo, e vou transcrevê-lo.
Mas, antes, é preciso registrar: Crime de Amor é um daqueles filmes em que não há um detalhe sobrando, gratuito, à toa. Tudo está lá por algum motivo – e haverá razão para o nome de Ludivine Sagnier aparecer primeiro nos créditos iniciais, antes do de Kristin Scott Thomas.
O rosto desta é o primeiro a aparecer. Está rindo; Christine-Kristin, a dona da casa, está trabalhando na ampla, rica sala de sua casa milionária com Isabelle-Ludivine, sua subalterna. Deram uma parada para lembrar de algum caso engraçado envolvendo um colega de trabalho delas.
Riem.
Christine: – “Você fica bonita quando ri. Parece uma garotinha.”
Isabelle reage meio sem jeito ao elogio, como se não estivesse esperando por ele. Usa óculos grandes sobre os belíssimos olhos claros, veste-se com a elegância fina e discreta das jovens executivas, advogadas, juízas. (O jeito de vestir lembra minha filha quando sai do Fórum; as duas têm mais ou menos a mesma idade.)
A jovem tem um laptop sobre as pernas. Christine pergunta se ela quer uma bebida.
Isabelle: – “Estamos parando agora?”
Christine: – “Uma pausa. Merecemos, não?”
Aproxima-se da moça, senta-se ao lado dela, no braço da poltrona, observa o que está na tela do laptop.
Christine: – “Está bom, isso. Só precisamos de uma boa idéia para fechar o negócio.”
Isabelle: – “Você só viaja amanhã. Ainda temos tempo.”
Christine: – “Se não conseguirmos pensar em uma, improvisarei. (E, depois de uma pausa, acrescenta: ) Você tem um cheiro gostoso. Qual o seu perfume?”
Isabelle: – “Não uso. Não sempre. Não hoje.”
Christine: – “Pois deveria. (E dá um rápido beijo no pescoço da moça. Depois pega nas costas dela.) Relaxe, Isa. Seus ombros estão tensos. Posso chamar você de Isa?”
Levanta-se, vai devagar rumo à cozinha pegar o vinho, enquanto diz: – “Não. Isabelle combina mais com você. Conheço um massagista que faz mágica. Vou te dar o número dele. Bordeaux?”
Isabelle (enquanto Christine desaparece do quadro): – “Sim. (E, depois de uma pausa: ) Eu corro na esteira, na academia. Correr apaga tudo. Eu esqueço de mim.”
Põe o laptop de lado, levanta-se, olha a sala, elogia a casa, diz que é tudo bonito. Passa um dedo sobre a ampla mesa de centro, como se para checar se tem poeira.
Christine (voltando, trazendo na mão duas taças de Bordeaux): – “Um pouco obsessiva?”
Isabelle: – “Um pouco.”
Christine: – “Conscenciosa, inteligente, precisa. Adorável. Formamos uma boa equipe. Estou satisfeita.”
Isabelle: – “Obrigada. Eu também. (Pausa.) Sua echarpe é linda.
Christine: – “É sua.”
Retira a echarpe que usava, coloca-a em volta do pescoço da moça.
A echarpe terá papel muito importante na história.
Parece uma insinuação de que a chefe passa um cantada. Não é
Houve aí, nestes três primeiros minutos de filme, uma leve insinuação de que Christine, a chefe, a mais velha, poderia estar dando uma cantada na sua subordinada? Alguns espectadores poderão achar que não, de forma alguma; outros poderão não perceber. Para mim, e para Mary, pareceu que houve, sim, uma insinuação de cantada. Mas muito rapidamente, nesta mesma sequência, a idéia de que Christine seja gay será destruída. De dentro da amplíssima casa dela, sai um homem, que surge na sala, beija Christine, senta-se ao lado dela, e a acaricia.
É Philippe (Patrick Mille), um fornecedor da corporação em que as duas mulheres trabalham. Isabelle já o conhecia do trabalho, mas, por sua reação de um certo espanto com a intimidade que ele e Christine demonstram, dá para perceber que ela não tinha conhecimento de que havia um romance entre os dois.
Christine não estava sugerindo uma cantada. Estava exercendo seus talentos de manipuladora.
A jovem viaja a trabalho ao Cairo, com o namorado da chefe
Me alonguei na descrição destes primeiros minutos do filme – não à toa, e sim porque o diálogo e a situação revelam bastante sobre a personalidade das duas protagonistas. Mas agora dou uma acelerada, um toque na tecla de fast forward.
Naquela mesma noite, em sua casa, Isabelle tem a idéia que faltava para aquele trabalho sobre o qual conversavam as duas na casa de Christine. É uma boa idéia, a ser apresentada na reunião com executivos de uma empresa no Cairo.
No dia seguinte, Christine surpreende Isabelle dizendo que ela, a jovem, irá ao Cairo para a reunião, e não ela, a chefe. Isabelle, é claro, fica feliz com a oportunidade. A viagem é feita ao lado de Philippe – a empresa dele faz parte da negociação com os egípcios.
A negociação é um sucesso total. Isabelle quer voltar imediatamente a Paris, mas Philippe sugere que fiquem mais um dia, para que ela aproveite, curta o sucesso do negócio, conheça um pouco do Cairo.
Não é bem o Cairo que Isabelle fica conhecendo: ela e Philippe, o namorado da chefe, se atracam e se comem vorazmente.
Na volta a Paris, Isabelle entra na sala de Christine enquanto ela está conversando em teleconferência com seus chefes maiores, na sede da gigantesca corporação nos Estados Unidos. Christine está atribuindo a si mesma a idéia que Isabelle teve, e que foi o motivo para a negociação com os egípcios dar tão certo.
Uma é workaholic e honesta, a outra é workaholic e o mal em si
Estamos aí com exatos 13 minutos de filme, e Alain Corneau e Nathalie Carter, com precisão cirúrgica, já nos desenharam o perfil dessas duas mulheres.
Isabelle é jovem, competentíssima, bem preparadíssima – uma perfeita jovem executiva desta época de capitalismo moderno, globalizado. Não é dito explicitamente, não é necessário, mas o espectador sabe que ele fez boas escolas, diplomou-se com louvor, fez os MBAs e os pós necessários a uma carreira brilhante. Workaholic absoluta, obsessiva, maníaca, seu nome é trabalho, ascensão profissional. Vida pessoal, vida afetiva – zero. Zerrô.
Mas suas armas para vencer na vida profissional não incluem baixaria, filha-da-putagem. É uma moça honesta. Acreditava estar trabalhando em equipe – apesar dos toques constantes que recebe de um subalterno seu, Daniel (Guillaume Marquet), de que Christine não age com ética, que rouba as idéias dela, Isabelle, em proveito próprio.
Christine, por sua vez, é o mal em si. É também competente e bem preparada para a competitiva vida dentro de uma grande empresa, e é também workaholic – mas não tem qualquer moral. É manipuladora, egocêntrica até as raias da loucura. É do tipo que sobe na carreira pisando nos calos de qualquer um que estiver à sua frente. É uma pessoa repulsiva, nojenta, asquerosa – mas se dá bem em seus propósitos.
Todo mundo que já trabalhou em grandes empresas conhece tipos assim. Conheci alguns, infelizmente; o eventual leitor certamente também.
O filme mostra como a Paris Nova é parecida com Manhattan
O golpe de vender para a sede da corporação nos Estados Unidos que foi dela a idéia de Isabelle para a negociação com os egípcios, em si abjeta, torpe, absurda, é fichinha perto do que Christine fará a seguir com sua jovem subalterna. O que virá depois é um conjunto de sujeiras inomináveis.
Esse primeiro ato do drama em dois atos criado por Corneau e Nathalie Carter levou Mary a observar que é interessante ver essa descrição da competição em uma grande corporação num filme francês. É bem verdade: não há muitos exemplos disso, dessa forma, no cinema francês. É um tema mais comum em filmes americanos, como, por exemplo, Uma Secretária de Futuro, de Mike Nichols, em que Sigourney Weaver interpreta uma executiva que faz lembrar essa Christine de Crime de Amor.
É fascinante ver que a Paris Nova, com aqueles prédios modernos, gigantescos, é tão parecida com Manhattan.
A competição entre pessoas – como se fossem animais selvagens numa savana africana, como se fossem gladiadores no Coliseu de Roma – me fez lembrar de O Que Você Faria?/El Método, que o argentino Marcelo Piñero realizou na Espanha, um filme extraordinário, um dos retratos mais crus e cruéis da vida no capitalismo moderno das grandes corporações globalizadas.
“O mais clássico dos cineastas de sua geração”
Quando estamos com exatos 57 minutos de filme, faltando 49 para o final, encerra-se o primeiro ato, começa o segundo. No segundo ato, Crime de Amor é um thriller policial, um polar da maior competência.
A trama que Carneau e Nathalie Carter criaram é um absoluto brilho.
Um pouquinho sobre Alain Corneau.
“O mais clássico dos cineastas de sua geração”, definiu Jean Tulard. Como nasceu em 1943, veio depois da geração de Godard (1930), Truffaut (1932), Malle (1932), Rappeneau (1932), Costa-Gavras (1933).
De sua geração são Blier (1939), Tavernier (1941), Techiné (1943).
E que ele é um cineasta clássico, disso não há dúvida. Seus filmes são límpidos, claros, sem criativóis, fogos de artifício. Belas histórias bem contadas. Ele é tão absolutamente clássico que, em alguns flashbacks que mostra no segundo ato deste Crime de Amor, faz questão de botá-los em preto-e-branco, para não deixar qualquer dúvida.
Corneau é o contrário da tendência que chamo de Podendo-Complicar-a-Narrativa,-Por-que-Simplificar? Com ele a regra é: podendo simplificar, por que não?
Mestre Jean Tulard diz que, no início de sua carreira, Corneau foi o sucesso de Jean-Pierre Melville como especialista em film noir. Crime de Amor demonstra que o diretor tem absoluto domínio da narrativa policial, e seu clima é de fato noir. Mas ele passeou por diversos gêneros. Fez épico gigantesco, à la Hollywood antiga, em Fort Saganne (1984), drama que mistura exotismo e encantamento em Noturno Indiano (1989), drama de época em Todas as Manhãs do Mundo (1991).
Este filme aqui, seu canto do cisne, prova que ele domina tanto o drama psicológico quanto o mais puro thriller policial. E que, embora clássico, não dispensa uma ironia. O título deste seu último filme é uma fina ironia.
Uma jovem atriz de talento, sorte e muitas caras
Ludivine Sagnier é uma das mais talentosas atrizes das novas gerações do cinema francês. Nascida em 1979, começou a carreira muito cedo, aos dez anos de idade, e, além de ter talento, revelou ter sorte para receber bons papéis, em filmes importantes, de diretores idem: François Ozon, Claude Chabrol. Sua filmografia já é um espanto.
Mas acho que dá para dizer, sem dúvida, que sua interpretação em Crime de Amor é a mais extraordinária de sua carreira, até agora. A moça dá um show. É um tour de force, o tempo todo; seu rosto exprime uma formidavelmente ampla gama de sentimentos, sensações, estados de espírito.
Ajuda-a o fato de que ela consegue ter várias caras diferentes, ao longo dos 106 minutos de duração do filme. Assim como Barbara Stanwyck, Jennifer Jason Leigh, Bridget Fonda – para citar apenas as primeiras que me vêem à cabeça –, Ludivine Sagnier é uma atriz de mil caras. Com o cabelo preso é uma persona, com o cabelo solto é outra. Com os óculos é uma, sem eles é completamente diferente.
Ela vai da calma, da segurança absoluta à mais total expressão de fragilidade, e até de loucura.
Ludivine Sagnier é um brilho. Crime de Amor é um filme brilhante.
Os americanos e sua louca mania de refazer belos filmes
Mas puta que o pariu! Vejo agora, depois de fazer a anotação acima, que a história está sendo refilmada pelos americanos! O nome é Passion, o diretor é Brian De Palma, Christine é Rachel McAdams, Isabelle é a sueca Noomi Rapace, a Lisbeth Salander da trilogia original sueca Millennium. Nada contra, evidentemente, De Palma, Rachel McAdams e Noomi Rapace (fora o fato de que as duas são praticamente da mesma idade, o que foge totalmente da história original), mas será que eles não tinham nada melhor a fazer do que refilmar uma história que acabou de ser contada num filme brilhante?
Mas aí vale aquela tal lei: o que não foi feito dentro das fronteiras do Império, falado em inglês, para eles não existe, então fazem de novo. Ridículo. Mais um filme que vou me recusar a ver, esse tal Passion – assim como me recuso a ver a refilmagem americana da trilogia Millennium, ou 72 Horas/The Next Three Days, refilmagem americana de Tudo Por Amor/Pour Elle.
Anotação em abril de 2012
Crime de Amor/Crime d’Amour
De Alain Corneau, França, 2010
Com Ludivine Sagnier (Isabelle), Kristin Scott Thomas (Christine),
Patrick Mille (Philippe), Guillaume Marquet (Daniel), Gérald Laroche (Gérard), Julien Rochefort (o advogado), Olivier Rabourdin (o juiz), Marie Guillard (Claudine, a irmã de Isabelle)
Argumento e roteiro Alain Corneau e Nathalie Carter
Fotografia Yves Angelo
Música Pharoah Sanders
Produção SBS Films, France 2 Cinéma, Divali Films, Sofica UGC 1, Canal+ . DVD Califórnia Filmes.
Cor, 106 min
***1/2
Não vi este ainda. Depois de ler os seus cometários fiquei louca para ver o filme. Concordo com você em relação as refilmagens de filmes novos feitas ultimamente pelos americanos. Acho um absurdo e até uma falta de respeitos com os produtores do filme original! Também me neguei assistir as refilmagens de Millennium e Tudo por ela. Nossos amigos estadunidenses devem estar sem muita criatividade ultimamente! Abraços
olá, Sérgio! Achei este filme sensacional! Concordo plenamente com a bobagem da refilmagem, desnecessária, pra dizer o mínimo… e concordo também com o fato de não haver nada sobrando ou faltando, enfim, pedida certeira. Queria comentar sobre o quarto da Isabelle: que lugarzinho mais impessoal, não? Até os quartos de hotéis tem ao menos um quadro na parede; o dela, nem isso, nadinha e até os lençóis são brancos. Adorei esses detalhes!
abraço
Vi o filme domingo passado, com um pé atrás, após conhecer a sinopse da executiva manipuladora e sua funcionária. Há muitos filmes assim. São maniqueítas, passam a ideia errada de que há um romance entre as duas mulheres.Bem proposital. Mas, como já estou calejada com histórias do tipo, não liguei, preferi apreciar a narrativa bem feita, o trabalho das duas atrizes, que admiro. Christine, mesmo manipuladora, não precisava ser 100% MÁ. Tem uma cena em que ela diz à Isabelle que um dia, quis ser amada – do mesmo modo que Isabelle – e que, agora só quer ser admirada. Oras, Christine não precisava descer tão baixo pra ser admirada! Isabelle, eu penso, não oferecia perigo.”Se ela ganha, eu também ganho”, disse a moça ao colega, que vivia a alertar Isabelle sobre a chefa. Gostei do filme, mas sempre me incomoda quando o cinema mostra mulheres bem-sucedidas na profissão, frustradas enquanto dona de casa, mãe, esposa (Isabelle deixa isso claro, na visita à irmã). Como se uma mulher NÃO pudesse ser feliz, sendo APENAS uma executiva, dar-se muito bem numa profissão. Por isso, talvez, Christine tenha esse papel de vilã. Ela também não é casada, não tem filhos, marido. Então, vai pagar caro, fazer maldades, ser odiada e, finalmente, punida.
Concordo com o Sérgio, q aliás vive falando nisso, com a Janaína e a Patrícia quanto a essa loucura q assola o “Império Americano” de fazer refilmagens de filmes não americanos q acabaram de sair do forno. O Sérgio tem uma matéria em q fala só sobre isso,já dei uma olhada, mas não estou achando, se puder fazer a gentileza de me dizer aonde está gostaria de imprimi-la para ler com mais calma e mostrar a alguns amigos q insistem em ver essas refilmagens, apesar de disporem dos filmes em sua produção original.Minha opinião a respeito é q existem duas explicações:
1- Os americanos, a galera em geral, é claro, deve ter pouca escolaridade, então não consegue acompanhar as legendas em inglês dos filmes e prefere que eles sejam falados, ou seja, em inglês. Observo isso aqui no Rio mesmo, em q pessoas com menos instrução vêm DVDs dublados e não legendados. Será que peguei pesado?
2- Os americanos são tão etnocêntricos que acham q só o que é feito nos EUA é bom, merece ser visto, porisso assim q um filme interessante é feito em outro país e faz sucesso, dá-lhe refilmagem!
Quanto a Crimes de Amor, deveria se chamar crime de ódio, daí a ironia. A Isabelle foi duplamente enganada e manipulada, tanto no âmbito profissional como pessoal, ao ser seduzida pelo “namorado” da Christine e acho q o assassinato q cometeu foi plenamente justificado. Só não entendi porque ela mesma se incriminou, quando a cena do crime dava a impressão de que um assaltante tinha entrado e matado a Christine. Se alguém q assistir ou assistiu ao filme souber a explicação, gostaria que me passasse.
Guenia Bunchaft
http://www.sospesquisaerorschach.com.br
Também gostei muito deste filme, Sergio.
Incrível que pareça, teve gente que desceu o pau nele.
O filme é maravilhoso,instigante,envolvente.
Não se pode tentar adivinhar o que virá à seguir porque qualquer coisa pode acontecer.
Falar da atuação da Kristin, nem é preciso, é “chover no molhado”.
Maravilhosa a atuação da Ludivine.
Como bem disseste, as diversas “caras” que ela tem durante o filme. Mas,isso não bastou para muita gente descer a ripa na moça.
Sobretudo falando do excesso de botox (?) na sua sobrancelha esquerda. Foram arrumar um defeito na sobrancelha da môça… tem gente prá tudo.
Incrível como eu acho a Kristin parecida com o ator Daniel Day-Lews. Poderíam ser gêmeos.
Será que era preciso a Isabelle querer ficar idêntica a Christine ?
Acho que ela mesma ter se incriminado fazia parte de seu plano, tanto que quando chega o momento “X”, ela começa a argumentar que confessou, pela pressão, cansaço e o uso dos calmentes que tomava. Repare quando o Daniel descobre a verdade sôbre os mesmos.
Opinião minha, foi só por esse detalhe que não ficou caracterizado o “crime perfeito”.
Havia uma pessôa que sabia de tôda a verdade.
E que ela de fato, era a culpada.
Li e concordei, que sería interessante uma continuação para quem sabe, vermos como ela se livraría dessa pessôa que sabe tôda a verdade.
Um abraço, Sergio !!
Relendo meu comentário vi que no final do mesmo fiz um spoiler. Peço desculpas, aos que vierem a ler meu comentário, não tive essa intenção. Foi falta de atenção.
Desculpem.