8 em Istambul / Bir Başkadır

3.5 out of 5.0 stars

De algumas coisas 8 em Istambul, série turca de 2020, jamais poderia ser acusada. De não ser absolutamente pretensiosa, metida, presumida, arrogante. De não ser toda cheia de formalismos, frescurinhas visuais. De muitas, mas muitas vezes, roçar no mais absoluto e chato papo-cabeça.

Também jamais poderia ser acusada de não ter sido feita com imenso talento.

É uma obra pretensiosa, metida, presumida, arrogante, cheia de formalismos, frescurinhas, quase chegada ao mais absoluto e chato papo-cabeça, que, com imenso talento, faz um mergulho na profunda, amazônica, jupiteriana distância que separa a Turquia metropolitana, moderna, educada, avançada, secular, da Turquia provinciana, antiquada, bronca, dominada pela religião repressora, castradora. E mostra como Istambul, até poucas décadas atrás uma cidade cosmopolita, aberta, moderna, tem sido cada vez mais invadida pelo conservadorismo.

É uma obra que muçulmanos radicais seguramente considerariam ofensiva, intolerável.

É belo, admirável cinema.

É cinema feito para platéias adultas, maduras, sérias, que se interessam por temas mais importantes que super-heróis, super-poderes, mundos alternativos fantásticos, serial killers e perseguições de carro.

Choque entre dois mundos distantes um do outro

No começo do primeiro dos oito episódios, estão frente a frente as duas Turquias, representadas por uma psiquiatra de cabelos presos, mas à vista, num consultório imaculadamente arrumado que poderia perfeitamente estar em Manhattan, Nova York, ou Chelsea, Londres, ou Marais, Paris, e sua paciente, coberta com véu e uma espécie de sobretudo fechado desde o pescoço até perto dos pés.

São duas das personagens mais importantes de uma série que tem uma dezena de personagens importantes. A psiquiatra, Peri (Defne Kayalar, nas fotos acima e abaixo), não vamos demorar a ver, é uma mulher de família rica, acostumada a viajar para Londres, Paris. A paciente, Meryem (Öykü Karayel), é uma moça criada em área rural, embora perto de bairro periférico de Istambul. Como ela mesma diz, teve só a educação básica. Trabalha como faxineira.

Meryem se refere várias vezes a seu Hodja – guia espiritual, conselheiro. Demonstra que obedece a ele cegamente, que só faz o que ele permite.

Algum tempo depois, a psiquiatra Peri está diante da sua própria psiquiatra, Gülbin (Tülin Özen) – mulher bonita como Peri, vestida, como Peri, em trajes elegantes, absolutamente iguais aos de qualquer mulher ocidental de bom gosto. Peri expõe para sua psiquiatra como havia ficado profundamente incomodada diante daquela moça toda religiosa, toda de um mundo antigo, repressor, sem liberdades.

– “Você precisava ver como ela estava assustada. Ela ficava observando, olhando para tudo, para as paredes, para a mobília, para mim. Não parava de olhar. Não disse uma palavra nos primeiros 20 minutos. Depois ela começou a falar aos poucos. Falou do cara. Ela vai à casa dele, vai lá limpar, e esse é o problema. Ela está apaixonada por ele. Conversão histriônica. Um caso típico. Ela desvia do assunto, evita qualquer pergunta sobre ele. E então ela me repreendeu e foi embora.”

Gülbin pergunta que ponto da sessão com a moça a deixou mais perturbada, e Peri responde que foi o Hodja – o fato de a paciente ter dito que iria perguntar ao Hodja se poderia ou não continuar consultando a psiquiatra.

No universo da psiquiatra Peri, não há espaço para uma mulher adulta que só faz o que seu conselheiro espiritual permite.

Choque cultural. Choque entre duas culturas absolutamente distantes uma da outra, convivendo no mesmo espaço – Istambul, aquela cidade de beleza impressionante, localizada num ponto especial do planeta, exatamente sobre a linha que divide a Europa da Ásia. Uma cidade dividida entre dois continentes – e entre duas culturas a dezenas de anos-luz uma da outra.

O choque entre a psiquiatra Peri e a moça humilde Gülbin é apenas um dos muitos choques entre dois mundos diferentes que a série vai nos mostrar, ao longo dos oito episódios.

Vidas entrelaçadas de uma forma fascinante

Muitas das séries que tenho visto – talvez a maioria – são obras coletivas, tanto na criação da história e do roteiro quanto na direção. Os roteiros costumam ser assinados por duas, três ou mais pessoas, e um diretor é responsável por apenas alguns dos episódios.

Este Bir Başkadır, diferentemente, é obra de uma única pessoa: Berkun Oya é o autor do roteiro original de todos os oito episódios, e é também o diretor de todos eles.

Berkun Oya é extremamente jovem – nasceu em 1977. Antes deste 8 em Istambul aqui, havia escrito o roteiro de um longa-metragem e de seis séries de TV. Como diretor, só havia feito um filme, em 2007, Iyi Seneler Londra.

Ele criou uma bela trama naquilo que os críticos definem como estrutura multiplot, ou mosaico: um grande número de personagens, cujas vidas se entrelaçam, à la Short Cuts, o filme de 1993 do grande Robert Altman.

A maneira com que as vidas desses dez ou mais personagens se entrelaçan é uma absoluta maravilha. Uma beleza de criação desse Berkun Oya.

O homem a quem a psiquiatria Peri se refere, o homem por quem ela crê que Maryem é apaixonada, se chama Sinan (Alican Yücesoy). O apartamento dele – que Maryem arruma e limpa alguns dias por semana – é muito amplo, confortável, em um belo prédio alto, moderno. Não há referência a qualquer tipo de atividade profissional que Sinan exerça – a imagem que fica é de que é um sujeito rico, que vive de uma fortuna herdada. O que é estranho, porque no sétimo e penúltimo episódio ficaremos conhecendo a mãe dele, uma senhora viúva (o papel de Nihal G. Koldas), e ela não é nada rica.

A origem do dinheiro de Sinan e o motivo pelo qual ele não precisa trabalhar são alguns dos mistérios da história elaborada por Berkun Oya: haverá outros. Mas o fato é que esse Sinan, sujeito aí de uns 30 anos, fortão, boa pinta, namora mais de uma mulher bonita, a danado.

Uma das namoradas dele é Gülbin, a bela psiquiatra da psiquiatra Peri, que por sua vez está tratando Meryem, que trabalha como faxineira na casa de Sinan.

Uma bela quadrilha à la Drummond.

O espectador fica sabendo disso – mas é claro que os próprios personagens não sabem dessas ligações. Gülbin não sabe que a moça que limpa o apartamento em que ela trepa com o rapagão é a mesma que está sendo atendida por sua colega e paciente Peri. Peri, claro, não faz a mínima idéia de que sua terapeuta trepa com o sujeito por quem ela crê que sua paciente Meryem está apaixonada. (Na foto abaixo, Öykü Karayel, que interpreta Meryem.)

Mulheres modernas = e mulheres escravizadas

A quadrilha do poema de Carlos Drummond de Andrade (“João amava Teresa que amava Raimundo / que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili / que não amava ninguém”) é bem mais simples que a criada por esse jovem diretor e roteirista turco.

O mesmo playboyzão Sinan que come a psiquiatra Gülbin vai comer também a bela Melisa (Nesrin Cavadzade), uma atriz de novelas de TV, que está em cartaz em uma novela ruim, vagabunda, de emissora desse tipo que faz porcaria por crer (ou saber) que boa parte do povo adora uma porcaria.

A jovem e bela atriz Melisa ficará conhecendo, numa academia de ginástica, a psiquiatra Peri. Ficarão bem amigas, frequentarão bares juntas.

Mulheres frequentando bares, sem usar véus – tão à vontade quanto se estivessem no Rio de Janeiro, Buenos Aires, Sidney, Helsinque, Copenhagen. Mulheres solteiras com vida sexual ativa. Istambul não é Teerã, não é Riad, não é Cabul – é uma cidade cosmopolita, européia, crepitante. As sombras do fanatismo religioso, do conservadorismo, estão atacando a Turquia, nos últimos anos, mas o país ainda não mergulhou no horror das patrulhas comportamentais do Irã dos aiatolás.

A série mostra isso com um absoluto brilhantismo.

Moderna, secular, rica, educada, Peri não vê as novelas vagabundas da TV turca. Quando fica conhecendo Melisa, não tem a menor idéia de que ela é uma pessoa adorada por milhares e milhares de fãs. É só depois de conhecê-la que a psiquiatra liga a TV para dar uma olhada na novela estrelada pela sua nova amiga. Num momento em que a TV está ligada, a mãe de Peri, uma senhora rica fina chique, repara que há em cena uma mulher com véu, e comenta: – “Agora é assim. Sempre estão colocando em cena uma pessoa com véu.”

O horror do conservadorismo, das trevas, ataca sempre, incansavelmente, ela quer dizer.

Mas voltemos à quadrilha drummondiana.

Meryem que limpa a casa de Sinan, que come Gülbin que é a terapeuta de Peri, que acha que Meryem é apaixonada por Sinan, que também come Melisa, que boa parte da Turquia vê na TV e que fica amiga de Peri.

Como a maior parte das pessoas pobres, humildes, pouco educadas, Meryem vê a novela vagabundas que Melisa estrela. Vemos em mais de um, mais de dois momentos Meryem vendo a novela na sala de sua casa, num bairro periférico de Istambul, no limite da metrópole imensa com o campo.

Meryem é a personagem central da quadrilha toda, das muitas histórias que se enroscam, se entrelaçam, ao longo dos oito episódios de Bir Başkadır – e a família dela tem importância fundamental na trama.

Ela mora com o irmão mais velho, a cunhada e os dois sobrinhos – e a vida ali na casa da família é um absoluto horror. O irmão, Yasin (Fatih Artman), machista, autoritário, forte, vive sob forte stress e parece estar sempre à beira de um ataque de nervos. Já havia sido um militar de patente importante, já havia sido um comerciante bem sucedido. O comércio havia falido, na época em que o pai morreu, dois anos antes da época da ação; cheio de dívidas, Yasin tinha sido obrigado a vender bens da família, inclusive um terreno da mulher, num vilarejo distante. Trabalhava agora num emprego temporário.

A mulher dele, Ruhiye (Funda Eryigit), havia mergulhado numa depressão profunda. O filho mais novo, Ismail (Göktug Yildirim), garoto aí de uns 5, 6 anos, havia parado de falar. Meryem, que, além de trabalhar fora, como faxineira, fazia todo o serviço da casa, já que Ruhiye passava boa parte dos dias na cama, passara a ter desmaios – e esse havia sido o motivo pelo qual recomendaram que ela procurasse uma psiquiatra.

A única pessoa aparentemente saudável da família era a filha mais velha, Esma (Cemre Zisan Sagbir), garota aí de uns 8 anos.

Yasin, da mesma maneira que a irmã Meryem, consulta sempre o Hodja. Ali Sadi (Settar Tanriögen, na foto abaixo), o Hodja, o líder espiritual daquela comunidade, é um bom homem, que age com as melhores intenções possíveis, e de fato procura ajudar as pessoas no seu dia a dia.

Ele tem uma espécie de assistente, ajudante, Hilmi (Gokhan Yikilkan), ele também uma boa alma, uma figura interessante, que lê muito, procura se informar sobre todos os assuntos. Hilmi vai ficar apaixonadinho por Meryem.

Um pé no mundo de hoje, outro pé na Idade Média

Já falei de uma porção de personagens, mas ainda tem mais.

De repente, estamos numa boate, nightclub, lugar de dança. Alguém reclama para um segurança que no banheiro há duas mulheres em atitudes estranhas.

O segurança é Yasin.

Ele vai ao banheiro das mulheres. Uma das casinhas está trancada, e dentro dela estão duas mulheres. Elas estão dançando – não estão propriamente trepando.

O segurança dá ordem para que elas abram a porta, elas não abrem. O segurança arrebenta a porta, as duas mulheres entram em luta física contra ele.

Muitíssimo tempo depois, passados dois episódios, no mínimo, o espectador será surpreendido por ver que uma das moças era a…

Vixe, acho que revelar isso seria um spoiler.

Bem. Dá para dizer, sem apresentar spoiler, que uma das moças, em especial, terá grande importância na trama. Chama-se Hayrunnisa (o papel de Bige Önal), e é belíssima. A outra moça que estava com ela trancada no banheiro do nightclub também vai aparecer outras vezes, mas seu papel é menor; não gravei o nome dela.

Mulheres frequentando bares, sem usar véus. Mulheres frequentando nightclubs, lugares de dança – mulheres que gostam de mulheres.

Istambul, a cidade que tem uma parte européia, uma parte asiática, uma parte no século XXI, outra parte que insistem em se carregar de volta para a Idade Média, é o centro de um terrível choque de culturas.

È necessário registrar: a série mostra tudo isso, mas nunca de uma forma, digamos, didática, professoral.

Até ao contrário. Quem não tiver lido nos jornais noticiário sobre a Turquia, nos últimos anos, quem não tiver visto algumas obras do cinema turco, poderá não acompanhar tudo o que está sendo mostrado nesta série.

A jovem diretora Deniz Gamze Ergüven abriu seu belíssimo filme Cinco Graças, no original Mustang, de 2015, com a seguinte frase, dita em off pela voz de uma adolescente: “É como se tudo tivesse mudado em um piscar de olhos. Uma hora, estávamos bem. Depois, tudo ficou uma merda”.

Vou transcrever aqui o que escrevi sobre Cinco Graças, porque tem tudo a ver com esta bela série 8 em Istambul:

“A frase – Uma hora, estávamos bem. Depois, tudo ficou uma merda – sintetiza com perfeição a história que veremos a seguir, sobre cinco jovens mulheres, irmãs, órfãs, que tinham uma vida agradável, num vilarejo qualquer da Turquia, a mil quilômetros de Istambul, junto ao mar – e de repente, num piscar de olhos, passam a sofrer mais e mais e mais os rigores de uma disciplina rígida, rigorosa, conservadora, retrógada, castradora.

“A frase sintetiza também com perfeição o que parece infelizmente estar acontecendo com a Turquia como um todo, ao longo dos últimos anos: até uns dez, 15 anos atrás, era um país laico, de amplas liberdades políticas e comportamentais, em processo de modernização, aggiornamento, cada vez mais próximo da Europa Ocidental – e que, num movimento que parece ter começado de repente, está se afundando cada vez mais num ambiente de rigor religioso, em que as liberdades são reprimidas em nome da fé muçulmana.”

Bis Başkadır significa “é diferente de tudo o mais”

Acho necessário fazer um registro sobre o título da série.

O título original Bir Başkadır quer dizer, segundo um texto na internet, “é uma outra coisa”, “é algo diferente”. Outra fonte dá a seguinte explicação para a expressão Bir Başkadır: “é diferente de tudo o mais; é geralmente usado de forma positiva. Por exemplo, se você diz ‘a sopa da minha mãe é bir başkadır’, sigfnifica que ela é melhor do que qualquer outra sopa”.

Se algum bondoso leitor compreender como isso se aplica à história da série, eu pediria que me explicasse, pelamordeDeus.

Em inglês, a série se chamou Ethos –a palavra grega que, segundo meu Dicionário Unesp do Português Contemporâneo, significa “aquilo que caracteriza o comportamento de um povo, grupo ou comunidade”. OK. Aí faz sentido.

Já o título brasileiro, 8 em Istambul…

Oito pessoas? Mas não são oito os personagens centrais. Há uns 10, 12, sei lá. Cheguei à conclusão de o número se refere à quantidade de episódios. Só pode…

Uns tiquezinhos de realizador jovem

Tenho tido a oportunidade de ver bons filmes turcos, como esse Cinco Graças, que é extraordinário. Sour Apples (não teve tradução para o Português), de 2016, também é bastante interessante. Um Doce Olhar, de 2010, foi muito bem recebido pela crítica, ganhou o Urso de Ouro e o Prêmio Ecumênico no Festival de Berlim.

Um dos mais incensados diretores do cinema turco é Nuri Bilge Ceylan, 92 prêmios, fora outras 76 indicações. Vi dois filmes dele, Climas (2006) e Três Macacos (2008), e achei os dois de uma chatice atroz. Faz aquele cinema típico para agradar a júris de festivais e platéias que dizem só gostar de “filme de arte”.

Há alguns momentos desta bela série em que o criador, roteirista e diretor Berkun Oya parece querer dar uma de Nuri Bilge Ceylan. Parece focado nos maneirismos que agradam aos júris de festival. Exagera, por exemplo, em alongar tomadas, em deixar a câmara mostrando uma paisagem loooongamente. Looongas tomadas em que absolutamente nada acontece.

Não chega a comprometer a série, não, de forma alguma. Mas faço questão de registrar essa característica.

A câmara de Berkun Oya raras vezes se movimenta, raras vezes faz um travelling.

Às vezes ela faz zooms – zooms profundos, como para demonstrar a qualidade da lente. Pega, por exemplo, num plano geral, uma grande paisagem de Istambul, e ai vai se aproximando especificamente de um dos prédios que estavam lá no fundo, até mostrar uma pessoa que está numa das janelas de um dos apartamentos.

Outro detalhinho formal: a câmara evita mostrar belas paisagens, os lugares turísticos mais famosos, mais presentes em outros filmes passados em Istambul. Que eu me lembre, há apenas uma tomada – magnífica – em que aparece o Bósforo, aquela maravilha de um azul profundo que une o Mar Negro ao Mar de Mármara e ao mesmo tempo separa a parte européia da parte asiática de Istambul.

Na imensa maioria do tempo, a câmara fica parada, estática, diante dos personagens. Nada contra essa característica que ele escolheu, não, de forma alguma. Isso não prejudica em nada. Na verdade, até permite que os atores demonstrem seu talento. E é impressionante como aquela grande quantidade de atores tem talento, como trabalha bem.

As sessões em que a psiquiatra Peri atende Maryem, por exemplo, são um absoluto brilho. São duas ótimas atrizes, tanto Defne Kayalar, que faz a psiquiatra, quanto Öykü Karayel, que faz Meryem, a personagem principal da história, a que mais tempo está presente na tela.

Essa moça Öykü Karayel, em especial, é muito impressionante. Em uma única sequência, sentada diante da psiquiatra, a câmara fixa nela, em plano americano, ela demonstra no rosto uma série de sentimentos, sensações, emoções. Vemos no rosto dela inocência, candura, medo, receio, espanto, insegurança, a satisfação de ter compreendido alguma coisa.

É impressionante.

Como também é impressionante a quantidade de atrizes bonitas que o diretor Berkun Oya conseguiu juntar. Não são apenas talentosas as atrizes que fazem os papéis de Meryem, da cunhada dela Ruhiye (na foto acima, a atriz Funda Eryigit), das psiquiatras Peri e Gülbin, da moça Hayrunnisa, da atriz de novelas Melisa. São todas elas muito belas.

Impressionante.

Anotação em fevereiro de 2021

8 em Istambul/ Bir Başkadır

De Berkun Oya, roteirista, diretor, Turquia, 2020.

Com Öykü Karayel (Meryem), Fatih Artman (Yasin, o irmão de Meryem), Funda Eryigit (Ruhiye, a mulher de Yasin), Defne Kayalar (Peri, a psiquiatra), Settar Tanriögen (Ali Sadi Hoca, o Hodja, o guia espiritual), Tülin Özen (Gülbin, a psiquiatra de Peri), Bige Önal (Hayrunnisa, a filha do Hodja), Göktug Yildirim (Ismail), Neil Vanides (Yasin), Gokhan Yikilkan (Hilmi, o assistente do Hodja), Alican Yücesoy (Sinan, o solteiro rico), Nesrin Cavadzade (Melisa, a atriz de TV), Cemre Zisan Sagbir (Esma, a filha de Yasin e Ruhiye), Derya Karadas (Gülan, a irmã de Gülbin), Esme Madra (Burcu), Aziz Çapkurt (Ramazan), Özge Özel (Canan), Öner Erkan (Rezan), Nazmi Kirik (Civan), Gulcin Kultur Sahin (Mesude, a mulher do Hodja), Nur Sürer (Feray), Nihal G. Koldas (a mãe de Sinan)

Argumento e roteiro Berkun Oya

Fotografia Yagiz Yavru

Música Cem Yilmazer   

Montagem Ali Aga        

Direção de arte Asli Dadak, Baris Yikilmaz,

Figurinos Seda Yilmaz  

Produção Nisan Ceren Gocen, Krek Film.

Cor, cerca de 400 min (6h40)

Disponível na Netflix em fevereiro de 2021.

***1/2

2 Comentários para “8 em Istambul / Bir Başkadır”

  1. Parabéns, muito boa análise da série. E sendo sincero, está é uma das 5 melhores de todas as séries que assisti nesses últimos anos. Simplesmente fantástica! Pena que não houve continuação.

Comentário

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