Três Anúncios para um Crime / Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

4.0 out of 5.0 stars

Duro. Violento. Pesado. Amargo. Brutal. Perturbador. Esses e muitos, muitos outros adjetivos cabem muito bem para definir Três Anúncios Para um Crime – e eles podem e devem ser reforçados com expressões como demais, imensamente, terrivelmente.

Fiquei pensando, no entanto, que os adjetivos mais perfeitos para este Three Billboards Outside Ebbing, Missouri, sejam intenso e sério. Intenso, loucamente intenso: acentuado, excessivo, vigoroso – em todos os detalhes, em cada característica. E sério: trata do sentimento da raiva, da vontade de obter vingança, do apego à Lei do Talião, do olho por olho, dente por dente, com a seriedade, a profundidade de um Robert Guédiguian, o marselhês-armênio especialista no tema.

É também um filme feito com muito, imenso, terrível talento – e é preciso guardar o nome do seu autor e diretor, Martin McDonagh, um londrino nascido em 1970 que antes havia realizado apenas dois longa-metragens.

E é de se perguntar como pode um londrino, um inglês, ter escrito e dirigido um filme tão profundamente americano, retratando realidade americana, com personagens absolutamente americanos.

Eu não sabia de nada disso quando vi o filme, mas esse Martin McDonagh é, ao que tudo indica, um geninho, um daqueles talentos especiais, diferenciados. Por exemplo: tinha apenas 27 anos quando quatro peças de teatro de sua autoria estavam em cartaz no West End de Londres – um recorde que ninguém antes havia alcançado, nos últimos séculos todos.

Seus dois filmes anteriores também tratavam de crimes e violência, mas eram uma mistura de drama e comédia. Na Mira do Chefe/In Bruges (2008), com Colin Farrell, Brendan Gleeson e Ralph Fiennes, mostra um matador de aluguel que se sente culpado após um trabalho que não deu certo. E em Sete Psicopatas e um Shih Tzu/Seven Psycopaths (2012) um roteirista de cinema se envolve com o submundo do crime de Los Angeles quando amigos seus raptam o cachorro de estimação de um gângster.

Mildred Hayes, a protagonita, é feia como o ódio que a consome

Talvez por isso, pelo fato de seus dois filmes anteriores terem toques cômicos, talvez porque este Three Billboards tenha elementos que fazem lembrar os trabalhos dos irmãos Coen, especialistas em humor negro, houve quem classificasse o filme como comédia e drama. Acho uma absoluta loucura. Não há graça alguma nessa história barra pesadíssima.

Houve quem dissesse que Mildred Hayes, a protagonista da história, seja o melhor papel da excelente Frances McDormand desde Fargo (1996), o belo filme de seu marido Joel e seu cunhado Ethan Coen – e aí não tem como concordar. Ela está gloriosa, esplêndida, como aquela mulher absolutamente endurecida, embrutecida pela perda da filha adolescente Angela (Kathryn Newton).

Frances McDormand não é uma mulher de grande beleza. Para compor essa Mildred Hayes que não sorri jamais, que está sempre, sempre, absolutamente tomada pelo ódio, pela raiva, pelo desejo insano de vingança a qualquer custo, parece que trabalhou, com a ajuda do povo da maquilagem, para ficar o mais feia possível.

Mildred Hayes é feia como o ódio que a consome.

Mora a alguns poucos quilômetros da cidadezinha do título, Ebbing, no Missouri, junto de uma estrada que passara a ter pouquíssimo trânsito, apenas local, depois da construção de uma freeway mais adiante.

Naquela estradinha entre a casa de Mildred e Ebbing havia os três billboards do título original – três estruturas para outdoor, que não eram usadas fazia muitos anos, já que ninguém se interessaria em gastar dinheiro anunciando numa estrada em que – como diz alguém – ninguém passa, a não ser que esteja perdido ou seja retardado.

Quem diz isso, quem define a estrada dessa maneira – “a road no-one goes down unless they got lost or they’re retards” é Red Welby (Caleb Landry Jones), rapaz dono de uma pequena agência que administra os outdoors da região de Ebbing. Red diz a frase no primeiro diálogo do filme, quando Mildred entra no escritório dele dizendo que quer colocar anúncios ali.

Em cada um dos outdoors, é colocada uma das seguintes frases, em gigantescas letras negras sobre fundo vermelho, em caixa alta, maiúsculas:

ESTUPRADA ENQUANTO MORRIA

E ATÉ AGORA NENHUMA PRISÃO

E AÍ, CHEFE WILLOUGHBY?

Todas as pessoas na cidadezinha condenam Mildred por colocar os cartazes

Naturalmente, os outdoors passam a ser o assunto da cidade, da região. A rede de TV da cidade grande mais próxima manda uma repórter e uma cinegrafista entrevistar Mildred ao lado da estrada, junto dos outdoors. Para a câmara que a mostrará em todo o Estado, ela declara: “Minha filha Angela foi assassinada sete meses atrás; me parece que a polícia está ocupada demais torturando gente preta e então não soluciona os crimes.”

A referência a tortura foi feita porque era um comentário generalizado em Ebbing que o policial Jason Dixon (uma interpretação extraordinária de Sam Rockwell) havia torturado um negro para que ele confessasse um crime. A tortura a negros será mencionada diversas vezes ao longo dos 115 minutos do filme.

A reação dos habitantes da pequenina cidade aos anúncios colocados por Mildred na estrada por onde só passa quem se perdeu ou quem é retardado é praticamente unânime. Todos condenam aquela atitude, como maior ou menor veemência – do reverendo da paróquia ao ex-marido dela, Charlie (John Hawkes) e ao outro filho, Robbie (Lucas Hedges), um rapaz aí de uns 15 anos que fica tão deprimido pelo assassinato da irmã quanto pelas reações de absoluto ódio de todo o mundo da mãe.

Apenas uma pessoa parece apoiar Mildred – sua amiga Denise (Amanda Warren). Aparentemente, sua única amiga.

Mildred Hayes não era mesmo uma mulher benquista na sua cidadezinha.

Mildred é uma mulher que não tem a simpatia de ninguém – nem dos filhos

E essa é uma das belas características da trama criada pelo diretor Martin McDonagh: Mildred Hayes, a protagonista da história, a mãe que sofre porque a filha adolescente foi cruelmente estuprada e assassinada, não é uma pessoa simpática. Muito ao contrário. Muitíssimo ao contrário.

As indicações que o filme vai passando são todas de que Mildred sempre foi uma pessoa mal resolvida, problemática, uma pessoa infeliz, de índole ruim. Um flashback mostra uma discussão violenta entre ela e Angela – a garota queria que a mãe emprestasse o carro, a mãe se recusa, Angela a xinga, Milxdred xinga de volta, uma baixaria horrorosa. Não é dito explicitamente, mas o flashback é feito com a intenção de mostrar que foi depois dessa discussão feia que Angela saiu de casa – e foi atacada, estuprada e morta.

Infelicidade atrai infelicidade. O casamento de Mildred com Charlie havia sido um horror, ao menos nos últimos tempos. Charlie batia na mulher. O normal seria a mulher ficar feliz por ter afinal se separado de um marido abusivo, mas Mildred demonstra morrer de ciúme de Penelope (Samara Weaving), a garotinha de 19 anos de idade que Charlie namorava. Quando Charlie vai à casa dela, reclamar dos outdoors – talvez para dar umas porradas na ex para que ela retirasse os cartazes -, há um diálogo patético:

Ele: – “Aqueles anúncios não vão trazê-la de volta.”

Ela: – “Nem trepar com uma garota de 19 anos.”

No meio da conversa, Charlie parte para cima da ex-mulher, e só não bate nela porque Robbie, o filho, coloca um facão junto da garganta do pai. Como não pode esmurrar a ex-mulher com as mãos, esmurra com as palavras: diz a ela que Angela tinha pedido para morar com ele, porque não aguentava mais a mãe.
Com o próprio Robbie, Mildred tem diálogos chocantes, apavorantes. Naquele momento da discussão com Angela, a mãe pergunta ao filho por que ele nunca fica do lado dela, e ele responde: – “Fico sempre do seu lado quando você não está sendo uma puta”.

A palavra que ele usa é “cunt” – uma forma bem mais grosseira de dizer “puta” do que o mais usual “bitch”; outra acepção do termo chulo é vagina.

A mãe: – “Não haverá mais “cunts” nesta casa.”

O filho: – “Por quê? Você vai se mudar?”

Em outra ocasião, o filho diz para a mãe: – “Você é uma velha puta”. You’re an old cunt. Ao que Mildred responde: – “Eu não sou velha, Robbie”.

Não há finesse na vida de Mildred Hayes. Só tristeza, amargura, raiva, ódio.

É o retrato de uma sociedade doente, podre. Há poucas pessoas boas

A protagonista da história, a mãe que sofre porque a filha adolescente foi cruelmente estuprada e assassinada, não é uma pessoa simpática. Nem um pouco simpática, nem boa, nem admirável.

Na verdade, não há muita gente simpática, boa, admirável, na Ebbing, Missouri, que o filme retrata. Aquilo ali é uma sociedade doente, feia, pavorosa, nojenta, desprezível.

Nesse ponto, o filme me fez lembrar Caçada Humana/The Chase, a obra-prima que Arthur Penn, o cineasta americano mais europeu da História. The Chase, de 1966, com roteiro da escritora comunista Lillian Hellman, é uma visão arrasadora da sociedade americana, em que quase, mas quase tudo é absolutamente podre, corrupto, sujo. É provavelmente o filme mais violentamente devastador sobre o American Way of Life. É tão radicalmente virulento em seu retrato da sociedade americana que não fez sucesso, apesar do elenco fenomenal – Marlon Brando, Jane Fonda, Robert Redford, Angie Dickinson, E.G. Marshall, Robert Duvall.

Este Three Billboards Outside Ebbing, Missouri, não fica muito atrás.

Assim como o mais normal seria a mãe sofredora, que reclama da injustiça do mundo, que perdeu a filhinha, ser uma pessoa boa, simpática, seria de se esperar que o chefe de polícia, o xerife Bill Willoughby que é frontalmente atacado nos outdoors, fosse um calhorda, um mau caráter, no mínimo um relapso, um preguiçoso.

E essa é outra característica maravilhosa da história. Não, o xerife Willoughby não é nada, nada daquilo.

A trama criada por Martin McDonagh foge dos estereótipos como o diabo da cruz.

O xerife Willoughby (uma interpretação sensacional de Woody Harrelson, mais uma) é competente, trabalhador. Mais: é um homem bom. Um bom caráter. E mais ainda: é um sábio.

(É outro ponto de contato do filme com The Chase: no filme de Arthur Penn, o xerife interpretado por Marlon Brando é de uma retidão admirável.)

O xerife não fez corpo mole; ao contrário, investigou, fez todo o possível

Willoughby tem a sorte de estar casado com uma jovem mulher lindíssima, Anne (Abbie Cornish), e ter duas filhas que são gracinhas de crianças. Vivem bem, são felizes, marido e mulher, pais e filhas – exatamente ao contrário da família de Mildred.

Não fez corpo mole diante do assassinato da garota Angela. Simplesmente não conseguiu solucionar o crime – que pode ter sido cometido por alguém de passagem por ali, não por alguém da região. Ele dá longas explicações a Mildred sobre isso – e o diálogo entre os dois, quando o policial vai à casa da mulher que o xinga em letras garrafais em outdoors conversar com ela, é um brilho. É um tanto longo, mas vale a pena, vale demais a pena transcrever.

Ele: – “Eu faria tudo para pegar o cara que fez aquilo, Sra. Hayes, mas quando o DNA não bate com nenhuma pessoa que já esteve presa, e quando o DNA não bate com ninguém que já cometeu um crime no país inteiro, e não havia uma única testemunha que a tivesse visto desde que ela saiu de casa até a hora em que a encontramos, bem… Não há muito mais o que possamos fazer.”

Ela: – “Você poderia tirar o sangue de todos os homens e rapazes desta cidade acima dos 8 anos.”

Ele: – “Há leis pelos direitos civis para impedir isso, Sra. Hayes. E se ele estivesse apenas passando pela cidade?”

Ela: – “Tire o sangue de todos os homens do país.”

Ele: – “E se ele estivesse só passando pelo país?”

Ela: – “Se fosse eu, eu começaria uma base de dados, cada bebê macho que nascesse, e assim que ele tivesse feito uma coisa errada, cruzaria as informações até ter 100% de certeza que era aquele lá, e então o mataria.”

Ele: – “Bem, definitivamente, há leis pelos direitos civis que impedem isso.”

“O ódio nunca resolveu nada.” “A raiva só gera raiva maior.”

O único crime que poderia ser imputado ao xerife Willoughby seria o de falar palavrão diante de suas filhinhas.

O policial Dixon, o tal que teria torturado um negro para fazê-lo confessar um crime, é – mais ou menos como a própria Mildred – um poço de ódio ambulante.

Dixon bebe demais, e é violento demais. Vive com uma mãe autoritária, uma mulher absolutamente repugnante (uma bela interpretação de Sandy Martin), e quase ninguém da cidade o suporta – a não ser o xerife Willoughby, que tem um pouco de pena dele.

Dixon passa pelo tal trecho da estrada na noite em que estão sendo colocados os cartazes nas estruturas de outdoor – e exatamente na sequência em que o espectador vê pela primeira vez as frases que Mildred mandou pôr lá. Ele liga para a casa do superior – e então vemos pela primeira vez o xerife, jantando em casa com a bela mulher e as filhinhas:

– “Dixon, seu maldito idiota. Estou no meio da merda do meu jantar de Páscoa… Desculpem, crianças.”

Como é uma pessoa boa, generosa, o xerife consegue enxergar qualidades naquele sujeito violento, raivoso. Acha que, se conseguir controlar sua fúria, Dixon poderia vir a ser um bom detetive. Diz isso para ele – e seguramente o cineasta francês Robert Guédiguian gostaria que um de seus personagens dissesse o que Willloughby diz:

– “No fundo, bem no fundo, você é um homem decente. Mas você tem raiva demais. (…) Se você conseguir deixar de ter tanto ódio, talvez você possa vir a ser um bom detetive. Sei que você vai rir por eu dizer isso, mas para você se tornar um bom detetive você precisa de amor. Porque através do amor vem a calma, e através da calma vem o pensamento. E é preciso pensamento para detectar as coisas, Jason. É tudo de que você precisa. Não é necessário sequer uma arma. E definitivamente não é necessário o ódio. O ódio nunca resolveu nada, mas a calma, sim. E pensar, sim.”

“O ódio nunca resolveu nada.”

Meu, que frase!

Na minha opinião, duas frases ditas pelos personagens definem este belo filme – e explicam por que ele é um belo, um grande filme. Esta aí, “O ódio nunca resolveu nada”, e uma frase que a bobinha Penelope, a moça de 19 anos que namora Charlie, leu em algum lugar, repete para Charlie, e Charlie diz para Mildred, a mulher que vive em função da raiva, do ódio, do olho por olho, dente por dente:

– “A raiva só gera raiva maior.”

Frances McDormand ganhou o prêmio do Sindicato dos Atores e o Oscar

O diretor escalou para trabalhar neste seu terceiro longa-metragem atores que ele já havia dirigido no filme anterior: Woody Harrelson, Sam Rockwell, Abbie Cornish e Zeljko Ivanek estiveram também no elenco de Sete Psicopatas e um Shih Tzu. É uma boa característica, esta, eu acho – escolher sempre os mesmos atores. Ingmar Bergman era assim. Robert Guédiguian é assim.

Martin McDonagh diz ter escrito o roteiro do filme pensando em Frances McDormand para o papel central. A grande atriz, no entanto, teve dúvidas. Ela contou em uma entrevista, com um jeito bem humorado, brincalhão: – “Quando li o roteiro, eu estava com 58 anos. Fiquei pensando que mulheres daquele estrato sócio-econômico não esperam até 38 anos para ter filhos. Ficamos debatendo sobre isso durante um tempo, até que meu marido (o diretor e roteirista Joel Coen) me disse: ‘Cale a boca e pegue o papel’.”

Frances ganhou o prêmio de melhor atriz do Screen Actors Guild, o sindicato dos atores. Foi a primeira atriz a receber duas vezes aquele prêmio. O primeiro tinha sido por seu papel como a policial Marge Gunderson em Fargo.

Ela ganhou também o Oscar por sua interpretação de Mildred Hayes. Sam Rockwell levou o Oscar de melhor ator coadjuvante. O filme teve ainda outras cinco indicações ao prêmio da Academia, nas categorias de melhor filme, melhor roteiro original, melhor ator coadjuvante para Woody Harrelson, melhor trilha sonora para Carter Burwell e melhor montagem para Jon Gregory.

Ao todo, Three Billboards ganhou 107 prêmios.

Algumas informações sobre o filme e sua produção, a grande maioria tirada da página de Trivia do IMDb, que tem mais de 50 itens:

* Não existe no Missouri uma cidade chamada Ebbing; é um nome fictício. As filmagens foram na pequena cidade de Sylva, na Carolina do Norte.

* O filme que Jason Dixon e sua mãe vêem na televisão, em casa, é Inverno de Sangue em Veneza (1973), de Nicolas Roeg. Não foi uma escolha aleatória: em Inverno de Sangue em Veneza, o protagonista, interpretado por Donald Sutherland, é tomado por tristeza e culpa por ter perdido uma filha – como Mildred Hayes.

* Não é a única alusão ao filme de Nicolas Roeg. O diretor McDonagh parece ser fã de Inverno de Sangue em Veneza. Como naquele, este Three Billboards tem entre os personagens um padre, um anão, policiais e crianças que brincam com água. Nos dois filmes, o vermelho é uma cor de grande importância.

Um filme que tem como moral a contestação do olho por olho dente por dente

Um fato real inspirou o diretor Martin McDonagh a escrever a história deste Três Anúncios para um Crime. Nos anos 90, em uma pequena cidade do Texas, uma família usou um outdoor para denunciar a falta de empenho da polícia em encontrar o assassino da filha.

Citei o autor e diretor francês Robert Guédiguian três vezes – e não foi à toa. Ele encerra seu filme de 2008, Lady Jane, com um provérbio da Armênia, a terra de seus antepassados, que vem, segundo ele indica, do século XI, mil anos atrás: “Aquele que busca se vingar é como a mosca que bate contra o vidro sem ver que a porta está escancarada”.

É a mesma moral deste belo filme aqui.

Anotação em junho de 2018

Três Anúncios para um Crime/Three Billboards Outside Ebbing, Missouri

De Martin McDonagh, Inglaterra-EUA, 2017

Com Frances McDormand (Mildred Hayes)

e Woody Harrelson (xerife Bill Willoughby), Sam Rockwell (Jason Dixon), Lucas Hedges (Robbie Hayes), Clarke Peters (Abercrombie), Abbie Cornish (Anne Willoughby), Peter Dinklage (James), Caleb Landry Jones (Red Welby), Zeljko Ivanek (sargento), Kerry Condon (Pamela, a funcionária de Red), John Hawkes (Charlie, o ex-marido), Samara Weaving (Penelope, a namorada do ex-marido), Amanda Warren (Denise, a amiga), Alejandro Barrios (Latino), Malaya Rivera Drew (Gabriella), Sandy Martin (Momma Dixon), Christopher Berry (Tony), Jerry Winsett (Geoffrey), Kathryn Newton (Angela Hayes),

Argumento e roteiro Martin McDonagh

Fotografia Ben Davis

Música Carter Burwell

Montagem Jon Gregory

Casting Sarah Finn

Produção Blueprint Pictures, Film 4, Fox Searchlight Pictures.

Cor, 115 min (1h55)

****

5 Comentários para “Três Anúncios para um Crime / Three Billboards Outside Ebbing, Missouri”

  1. Vi ontem este excelente filme.
    Mas tive que comprar o DVD, já não há onde alugar.
    (dinheiro bem gasto).
    Gostei imenso do filme e nem sei destacar nada, está tudo no sítio certo.
    O final deixou-me surpreso, não estava à espera.
    Frances McDormand não pareceu particularmente feia, ainda a vi numa mini-série muito boa no HBO com o título “Olive Kitteridge” que é o nome da personagem principal e não notei diferença.
    O DVD tem um extra, um filme de curta metragem do mesmo realizador que recebeu um Oscar e que eu ainda não vi.
    Enfim, um óptimo filme, para ver e rever.

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