Nota:
A série australiana Miss Fisher’s Murder Mysteries é um divertissement absolutamente delicioso. É visualmente caprichadíssimo – passa-se no final dos anos 20, em Melbourne, e a reconstituição de época, os figurinos, os carros, os objetos, cada pequeno detalhe, é tudo um luxo.
A heroína, a Miss Fisher do título, uma detetive particular numa época em que mulher alguma era detetive particular, interpretada por Essie Davis, é a perfeita a melindrosa que você poderia imaginar ao ler algumas das histórias de F. Scott Fitzgerald sobre os anos 20, os roaring twenties. Ela está sempre, absolutamente sempre vestida para a festa mais chique que há, em absolutamente todos os momentos – de manhã, de tarde, de noite, de madrugada – e em todas as ocasiões, seja numa festa de fato elegante, seja numa delegacia de polícia ou num presídio ou num hospital ou numa fábrica ou num bar paupérrimo de imigrantes.
A produção, os figurinistas, a equipe de maquilagem e cabelo, todos fizeram um tremendo esforço para transformar a atriz Essie Davis – uma gracinha, já vou dizendo – na coisa mais parecida com Louise Brooks que poderia haver (na foto abaixo).
Da caixa de Pandora de Miss Phryne Fisher sai tudo o que é possível imaginar. A moça sabe 20 línguas diferentes. Tem a argúcia de Sherlock Holmes, Miss Marple e Hercule Poirot, todos juntos e misturados. Tem o charme de Louise Brooks e de todas as mais belas atrizes que povoaram as telas de cinema nos anos 1920. Dá para qualquer homem interessante que aparece à sua frente, dá feito chuchu na cerca, com a alegria feroz e a despreocupação de uma hippie dos anos 1970, pós chegada da pílula e pré chegada da aids, É rica como a filha do primeiro Rockefeller, mas dedicada a ajudar os desvalidos como alguns dos netos e bisnetos dele. Embora vivendo quase um século antes da época em que foi feita a série, era tão apaixonada pelas diversidades – raciais, sociais, sexuais – e pelo politicamente correto quanto as mais avançadas feministas dos anos 1960 (e tremendamente distante da chatice atroz das feministas dos anos 2010).
Sua versatilidade é impressionante. Ao longo dos 34 episódios da série, que teve 3 temporadas, Pryne Fisher demonstra que é excelente para dirigir carros, inclusive de corrida, pilotar aviões, usar armas de fogo, dançar todas as danças de salão imagináveis, participar de shows de mágica, cantar, jogar tênis…
Ah, sim: e ela parece conhecer todo mundo em Melbourne, gente dos mais diferentes tipos de atividade. Parece conhecer todo mundo, e ser conhecida por todo mundo – mesmo tendo passado muitos anos fora do país-continente.
Phryne Fisher, em suma, não se parece com uma pessoa comum, de carne e osso, real. Tem pouquíssimas semelhanças com os seres humanos. Na verdade, mesmo, Phryne Fisher é uma personagem de ficção desenhada, construída para parecer uma personagem de ficção, jamais algo parecido com uma mulher da vida real. É uma Super-Mulher, uma entidade saída de histórias em quadrinhos, como a Mulher Maravilha ou a Mulher-Gata.
A série é uma deliciosa oportunidade de fugirmos da realidade
Esta é uma das várias qualidades da série Miss Fisher’s Murder Mysteries: ela não tenta enganar ninguém. Mostra-se de cara, e sempre, como ela é mesmo: uma história fantasiosa, fantástica, que tem pouquíssimo a ver com a realidade, a dura cruel realidade da vida.
Só em alguns poucos momentos aqueles personagens fictícios até demonstram que possuem alguma semelhança com os seres humanos. Alguma longínqua, bem longínqua semelhança.
Outra das grandes qualidades da série é o bom humor. Não se trata propriamente de uma comédia – mas tudo é contado com muito bom humor, na maior parte das vezes um humor fino, inteligente, muito distante das obviedades, do pastelão.
Em Miss Fisher’s Murder Mysteries mostram-se assassinatos – como bem indica o título da série – com bom humor. E bota assassinato nisso. Em cada episódio, há um assassinato, pelo menos – às vezes dois ou até mais.
A gente fica imaginando que em Melbourne, no final dos anos 1920, matavam-se mais pessoas que em Tombstone, ou Kansas City, ou qualquer outra cidade do Velho Oeste dos duelos diários nos saloons e nas ruas.
Mas trata-se de assassinatos, mortes, cadáveres, com excelente bom humor.
Definitivamente, Miss Fisher’s Murder Mysteries tem pouquíssima coisa a ver com a vida real. É uma fantasia, uma brincadeirinha, para nos entreter, enquanto fugimos dos problemas da vida real e dos filmes que nos falam dos problemas da vida real.
Miss Fisher’s Murder Mysteries é uma bela maneira de escapar do horror que muitas vezes a vida real é.
A série é absolutamente feminista – e é um produto de mulheres
Feminista a não mais poder, insistindo sempre na tecla de que as mulheres têm que ter os mesmos direitos, liberdades e oportunidades que os homens, Miss Fisher’s Murder Mysteries é um produto de mentes femininas. Toda a série se baseia nos livros escritos por Kerry Isabelle Greenwood, uma advogada e escritora absolutamente prolífica australiana nascida em 1954.
Kerry Greenwood escreve novelas de mistério, ficção científica, ficção histórica, histórias infantis e peças de teatro. Só de histórias com
com a detetive particular Phryne Fisher, publicou 20 livros.
Duas mulheres são as criadores da série para a TV, Deborah Cox e Fiona Eagger. Elas apresentaram o projeto para a rede de TV Australian Broadcasting Corporation, e, em junho de 2011, receberam sinal verde para tocar.
Fiona Eagger definiu assim a heroína das histórias: “Phryne foi uma das primeiras feministas. Ela escolhe viver sozinha, ela escolhe não se casar. Tem muitos amantes. É um pouco uma heroína de ação tipo James Bond – só que muito mais bem vestida do que James Bond.”
Os figurinos criados para Miss Fisher são uma atração especial na série. Rica, muito rica, ela é daquele tipo que não repete uma roupa. Imagine-se uma mulher que não repete uma roupa e que os espectadores verão em 34 episódios de 55 minutos cada…
É um trabalho deslumbrante da figurinista Marion Boyce, uma apaixonada pelos anos 20 e 30 do século passado. “Foi um processo rápido e furioso”, ela contou numa entrevista. “A série incluía circos, nightclubs boêmios, as docas do porto. Cada episódio é bastante diferente dos demais.” A figurinista chefiou um grupo de quatro profissionais – gente “incrivelmente talentosa” –, e, juntos, criaram cerca de 120 trajes para a série.
A riqueza e variedade das roupas usadas por Miss Fisher são sensacionais – mas, ao mesmo tempo, o figurino foi um detalhe que me incomodou na série.
Pelos episódios de Miss Fisher passa todo tipo de gente – de milionários a gente muito pobre, de aristocratas a bandidos, passando por refugiados políticos, imigrantes vindos de todas as partes do planeta, operários, órfãos abandonados. E todos, todos, sem exceção, usam roupas impecáveis, novinhas em folha. Mesmo os pobres. Os pobres usam roupas de pobres – mas novinhas, recém saídas, é claro, da oficina chefiada pela figurinha Marion Boyce.
Não tiveram a esperteza, a sagacidade, de sujar um pouco as roupas recém-criadas.
Claro, é um pequeno detalhe – mas resulta numa sensação de falsidade, de irrealidade.
Bem, mas, como eu já havia acentuado mais acima, a série de fato não pretende mesmo ser realista.
Já no primeiro episódio o espectador conhece todos os principais personagens
Quando Fiona Eagger, uma das duas criadoras e produtoras executvas da série, afirmou que Phryne Fisher “escolhe viver sozinha”, estava se referindo muito especificamente ao fato de ela não querer se casar, não querer ser a mulher de um homem só. Porque Miss Fisher é um ser gregário, que gosta da companhia dos outros – e vai levando para viver na sua ampla casa pessoas que fica conhecendo ao longo de suas aventuras.
Todos os personagens que terão importância ao longo das três temporadas da série já são apresentados ao espectador de cara, no primeiro episódio da série, “Cocaine Blues”.
Antes mesmo conhecermos Miss Fisher, vemos uma morte – a primeira de dezenas que virão nos 34 episódios. Um sujeito riquíssimo, Andrews, cai no chão no banheiro de sua mansão num bairro elegante de Melbourne. Pouco demais, uma criada deixa a casa, chorando. Uma outra criada, Dorothy Williams, Dot (interpretada por Ashleigh Cummings), jovem, bonita, tenta consolar a colega – em vão.
Naquele dia exato, Miss Fisher está chegando de volta à Austrália, depois de anos na Europa – e ela desembarca do belo transatlântico Orient no agitado, movimentado cais de Melbourne como se estivesse chegando para uma cocktail party, de luvas e echarpe imaculadamente brancos, elegante vestido azul marinho, chapeuzinho com uma grande pena de pavão balançando ao vento.
É recebida, ainda no cais, por sua grande amiga Mac, dra. Mac, (Tammy Macintosh), uma competente médica que, ao longo de toda a série, será vista em trajes bem masculinos.
Mal Miss Fisher se hospeda num maravilhoso hotel, e já recebe o convite para um almoço – exatamente na casa do recém-falecido Andrews. O convite havia sido enviado com antecedência pela senhora Andrews, Lydia (interpretada, em participação especial, por Miranda Otto, uma das atrizes australianas mais presentes no cinema internacional nos últimos anos).
Miss Fisher vai até a mansão dos Andrews – e é informada por Dot, logo à entrada, de que o almoço havia sido cancelado devido a uma tragédia. Como é amiga de Lydia, curiosíssima, atrevida e bisbilhoteira, Phryne, evidentemente, entra na casa. Lydia estava acompanhada por uma das senhoras mais ricas de Melbourne, Prudence (Miriam Margolyes), que vem a ser tia de Phryne.
Estão ali conversando as três quando a criada Dot vem anunciar que aquele detetive está de novo na casa – e está pedindo que as visitas saiam, para que ele possa inquirir todos os serviçais.
O policial é o detetive-inspetor Jack Robinson (Nathan Page), que está acompanhado por seu braço direito, o policial Hugh Collins (Hugo Johnstone-Burt, os dois na foto abaixo).
Nada e ninguém segura Miss Fisher: ela dribla a vigilância de Hugh e consegue entrar no banheiro, a cena do crime, e o examina cuidadosamente, antes que o detetive-inspetor bata à porta e exija que ela saia dali.
Ela sai, mas antes faz uma série de observações – pertinentes – sobre a posição em que o corpo foi encontrado, o horário aproximado da morte.
Cada episódio traz um caso específico de assassinato
O caso específico da morte de Andrews será resolvido no primeiro episódio da série – e é um bom caso, complexo, enrolado, que envolve cocaína, como o título indica, casa de banhos turcos, prostituição, infidelidade conjugal, gravidez indesejada, aborto. Lydia Andrews-Miranda Otto não voltará a aparecer mais – mas o detetive-inspetor Jack Robinson, o policial Hugh Collins e Dot estarão presentes, e muito presentes, em todos os episódios. A doutora Mac e a tia Prudence também vão aparecer bastante ao longo da série.
Miss Fisher’s Muder Mysteries segue aquilo que já é um tanto padrão em diversas séries, de The Good Wife a Dexter: cada episódio tem um caso específico, uma trama específica. Aqui, são sempre casos de assassinatos – e cada um é apresentado de cara, no intróito, antes mesmo dos créditos iniciais. Aquele caso específico será resolvido até o final de cada episódio pelo trabalho conjunto dos dois policiais e de Miss Fisher.
Ao longo da primeira temporada, perpassando os 13 episódios, há uma história por trás do caso de cada um deles. O personagem sinistro dessa história está preso – é um assassino que foi condenado pela morte de uma criança, anos atrás. Chama-se Murdoch Foyle (Nicholas Bell), e está para ser solto, após cumprir sua pena.
Esse sujeito – Miss Fisher tem certeza absoluta – matou Janey, a irmãzinha de Phryne, quando as duas eram crianças. Miss Fisher tentará de tudo para impedir que ele seja solto. Até porque sabe que, se for solto, ele vai tentar matá-la.
Miss Fisher vai levando gente para viver com ela em sua grande casa
Phryne Fisher, como já disse, é uma pessoa gregária. Quando a bela e tímida Dot, ainda no primeiro episódio, fica sem o emprego na mansão dos Andrews, Miss Fisher a convida para trabalhar para ela. Bem rapidamente, Dot vai se tornar muito mais que uma criada – será uma assistente cada vez mais dedicada e competente. E fará parte do grupo investigador de crimes, junto com a patroa e os dois policiais.
Como não é possível a vida – e as novelas, os contos, os filmes, as séries de TV – sem amor, o policial Hugh Collins vai se engraçar por Dot, e ela por ele. Mas, como também não é possível que as coisas se resolvam logo, já que há muitos episódios ainda pela frente, o namoro virá, mas bem aos poucos. Com problemas, porque também sem problemas não há boa história. Hugh é, como a imensa maioria ali naquela civilização descendente de britânicos, protestante, de mãe super rígida, rigorosa. E Dot é católica, super rígida, rigorosa.
As diferenças entre protestantes e católicos será bem explorada pelas criadoras da série e os roteiristas envolvidos no projeto.
(E são vários os roteiristas. Contei 19 na ficha técnica do IMDb. Diretores, são 12 diferentes. É espantoso como tanta gente consegue fazer uma série coesa, homogênea, sem disparidades.)
Não é apenas Dot que Miss Fisher leva para casa. Ela vai ter a sorte de descobrir o mordomo mais absolutamente perfeito com que alguém poderia sonhar. É uma figura sensacional esse Mr. Butler, mordomo até mesmo no nome, muito bem interpretado por Richard Bligh.
E dois grandes amigos, motoristas de táxi, homens simples, do povo, working class, um deles comunista ferrenho, vão também se tornar amigos de Miss Fisher e sua gente, e vai auxiliá-la na maioria dos casos que ela investiga. Eles são Bert (Travis McMahon) e Cec (Anthony J. Sharpe), duas figuras bastante simpáticas. O duro é vê-los o tempo todo com roupinhas novinhas, novinhas, que jamais haviam sido sequer lavadas pela primeira vez.
Essie Davis, que faz Miss Fisher, foi premiada em três continentes
Todos os atores estão muito bem. Apesar de haver tantos diretores diferentes ao longo dos 34 episódios, eles conseguiram um trabalho homogêneo do elenco.
Mas, naturalmente, o grande show é de Essie Davis, a atriz que as criadoras tiveram a sagacidade de escolher para o papel central.
Essie Davis é ótima. Parece estar super à vontade na pele dessa melindrosa riquíssima, preocupada com as roupas que veste mas ao mesmo tempo feminista até a medula, inteligente, esperta, liberadíssima, muito à frente de seu tempo.
Nasceu na Tasmânia, a ilha bem ao Sul do território de Victoria, em que fica Melbourne, em 1970, e formou-se aos 22 anos pelo National Institute of Dramatic Art da Austrália. Não desperdiçou, de forma alguma, os ensinamentos: colecionou uma série de prêmios como atriz de teatro, como, por exemplo, o prêmio Laurence Olivier de atriz coadjuvante por Um Bonde Chamado Desejo no Royal National Theatre da Inglaterra em 2004, interpretando Stella Kowalski ao lado de Glenn Close e Iann Glenn,
Premiada em Londres, foi indicada em Nova York ao Tony de Melhor Atriz em 2003 na peça Jumpers, de Tom Stoppard. E teve indicações a prêmios também na Austrália.
Talento reconhecido em três continentes, Essie Davis foi vista como Miss Fisher em 120 países, segundo a Wikipedia.
A Austrália mostrada na série é rica, diversificada – e bela, muito bela
Por simples coincidência, aconteceu de vermos as três temporadas de Miss Fisher’s Murder Mysteries pouco tempo depois que revi Sob o Signo de Capricórnio/Under Capricorn, o filme horroroso que Alfred Hitchcock fez em 1949 na Califórnia em que toda a ação se passa na Austrália – e a Austrália que o velhinho inglês mostra é o horror dos horrores. Uma coisa muito típica de quem nasceu e foi criado em país que é e sabe que é o centro do mundo, e olha para todo o resto com desprezo, ou abertamente nojo – embora, é claro, não conheça direito nada daquilo. A Austrália de Hitchcock é aquela coisa esquemática, simplista, clichê: o país muito distante para onde foram enviados dezenas, centenas, milhares de condenados pela Justiça das Ilhas Britânicas.
A Austrália mostrada na série das produtoras executivas Deborah Cox e Fiona Eagger não tem absolutamente nada a ver com aquela pintada tão grosseiramente por Hitchcock. Melbourne e seu entorno são apresentados como uma Nova Inglaterra – não muito diferente daquela outra Nova Inglaterra que os ingleses estabeleceram junto de parte da Costa Leste da América do Norte. Há de tudo, na fauna humana ali, naquela segunda década do século XX, cerca de um século e meio depois que o capitão da Marinha Real Britânica James Cook andou por lá mapeando o que chamou de New South Wales, Nova Gales do Sul, uma reprodução da fauna existente nas Ilhas Britânicas: milionários, ricos, trabalhadores mediamente bem de vida, trabalhadores muito pobres, bandidos de vários tipos. Como em todo lugar do mundo.
Há belíssimas edificações, gloriosos prédios públicos, estátuas, belos bairros, bairros feios.
Hitchcock jamais passou perto daquilo ali. As produtores da série, a autora dos livros em que ela se baseia, os atores, os técnicos, todos os envolvidos na produção são australianos da gema.
E, como seus colonizadores, sabem fazer cinema.
Anotação em abril de 2018
Miss Fisher’s Murder Mysteries
De Deborah Cox e Fiona Eagger, criadoras, Austrália, 2012-2015
Direção Tony Tilse, Daina Reid, Peter Andrikidis, David Caesar, Kate Dennis, Emma Freeman, Clayton Jacobson, Ken Cameron, Sian Davies, Declan Eames, Catherine Millar, Mat King
Com Essie Davis (Phryne Fisher)
e Nathan Page (detetive-inspetor Jack Robinson), Hugo Johnstone-Burt (policial Hugh Collins), Ashleigh Cummings (Dorothy Williams, Dot, a assistente ), Richard Bligh (Mr. Butler, o mordomo), Travis McMahon (Bert, o assistente), Anthony J. Sharpe (Cec, o assistente), Tammy Macintosh (Dra. Mac, a amiga), Miriam Margolyes (tia Prudence), Ruby Rees (Jane, a garota adotada), e ainda Nicholas Bell (Murdoch Foyle, o assassino), Lucia Emmerichs (Phryne criança), Zoe Gousmett (Janey criança, a irmã assassinada), Pip Miller (barão Henry Fisher), Neil Melville (George Sanderson, o vice-comissário de polícia), Daniel Frederiksen (Sidney Fletcher, o noivo de Rosie), Dee Smart (Rosie Sanderson, a mulher de Jack), Miranda Otto (Lydia Andrews)
Roteiro John Banas, Shelley Birse, Tony Cavanaugh, Belinda Chayko, Elizabeth Coleman, Chris Corbett, Deborah Cox, Ysabelle Dean, Liz Doran, Kristen Dunphy, Kerry Greenwood, Jo Kasch, Kelly Lefever, Jo Martino, Michael Miller, Michelle Offen, Emma J. Steele, Mia Tolhurst, Kris Wyld
Baseado nas novelas de Kerry Greenwood
Fotografia Roger Lanser
Música Greg Walker
Montagem Stephen Evans, Geoff Hitchins, Anne Carter, Nathan Wild
Casting Alison Telford, Nathan Lloyd, Ann Robinson
Figurinos Marion Boyce
Na Netflix. Produção Every Cloud Productions, Australian Broadcasting Corporation.
Cor, 55 minutos cada episódio
***
Vi alguns episódios (poucos) e nunca mais me lembrei desta série. Nunca me entusiasmou, talvez pelo artificialismo constante. Nem a actriz Essie Davis, que me parece ter sido profundamente maquilhada de tal modo que só depois de ver vários episódios é que descobri que já a tinha visto no filme “Girl with a Pearl Earring” em que faz o papel de Catharina a esposa de Vermeer e aparece com muito pouco glamour.
Caríssimo José Luís,
Não me lembrava que a atriz Essie Davis estava no filme “Birl with a Pearl Earring”! Deu vontade de rever o filme, do qual tenho boa lembrança. Na época em que o viu, não escrevi sobre ele – e eu gostaria que ele estivesse aqui no 50 Anos de Textos.
Um abraço!
Sérgio
Adoro a actriz, já a vi em The White Princess, na série Game of Thrones, A rapariga com brinco de pérola, no filme Australia…e outros, …e gosto dela.
A série é MARAVILHOSA! O elenco é espetacular! O figurino é primoroso, juntamente com toda a reconstituição de época. Pena ter tido apenas 3 temporadas. Uma de minhas preferidas de todos os tempos.
To adorando a série… ainda falta 1 temporada pra assistir! Adoro o gênero e to encantada pela Phryne Fisher!!