Preto e Branco (que, no original, muito diferentemente, é Black or White) pisa em terreno minado, perigosíssimo. Fala de preconceito racial, de abismo entre classes sociais – e de disputa pela guarda de criança, uma questão sensibilíssima, difícil, espinhosa a não mais poder.
A história – criada e roteirizada pelo próprio diretor Mike Binder – parte de um ponto absolutamente aberto a todos os tipos de polêmica, num país que adora polêmicas em temas envolvendo questões comportamentais: dois avós disputam a guarda de uma garotinha de uns sete anos de idade.
O avô materno tem a pele branca, e, sócio de um gigantesco escritório de advocacia, é riquíssimo. A avó paterna tem a pele negra; não é pobre, de forma alguma – é classe média, uma batalhadora, empreendedora, dona de uma imobiliária e mais cinco pequenas empresas.
O avô é interpretado por Kevin Costner, esse senhor que durante algum tempo parecia que seria assim uma espécie de novo Gary Cooper. A avó é feita por Octavia Spencer, Oscar de atriz coadjuvante por seu desempenho fantástico em Histórias Cruzadas/The Help.
O autor e diretor Mike Binder caminha por entre uma quantidade absurda de minas ao longo de 121 minutos de narrativa – e consegue a proeza de não fazer explodir nenhuma delas. A história que ele criou não cai em armadilha alguma. Defende todos os valores corretos. É um belo filme, que demonstra com uma limpidez absurda que os perigos são muitos, mas sempre é possível optar pela sanidade, pelo bom senso. Mesmo que à custa de muito sofrimento.
No início, o espectador tem todo o direito de não compreender bem as relações
O iniciozinho da narrativa já demonstra de sobra que estamos diante de um drama sério, um filme para platéias adultas – algo raro hoje no cinemão americano. A câmara mostra Kevin Costner sentado em um corredor de hospital. Vemos vários planos em que ele aparece. Um dos primeiros é um close-up de seu rosto, a câmara o pegando de lado – e ficam bem nítidos os cabelos brancos na têmpora de Kevin Costner. Comentei como Mary: “Meu Deus, Kevin Costner já está começando a ter cabelos brancos – como estou velho!” (A rigor, Kevin Costner não é tão mais jovem assim que eu: é de 1955.)
Um homem chega para falar com ele. Veremos depois que é Rick (Bill Burr), advogado que trabalha com o personagem interpretado por Kevin Costner, Elliott Anderson.
No momento em que Rick chega, Elliott está ligando para seu irmão, dizendo que vai para casa e pedindo a ele um favor. Para Rick, Elliott diz que ela morreu. “Os médicos disseram que fizeram tudo o que podia”, resume.
Rick se oferece para ajudar. Elliott agradece, vai para casa. Chega em casa e enche a cara.
Na manhã seguinte, numa ressaca absurda, de uísque e da perda da mulher, é despertado por batidas na porta e uma vozinha de criança que chama “Vovó, vovô”.
Zonzo, Elliott diz para ela entrar, e o espectador vê pela primeira vez Eloise (Jillian Estell, uma garotinha linda, fascinante, pequenina atriz em seu terceiro papel).
Eloise pergunta onde está a vovó, e Elliott, zonzo, ainda meio bêbado, de ressaca e dor de matar, inventa uma mentira.
Eloise diz que então ele terá que levá-la para a escola.
A mãe da garotinha morreu no parto, e o pai sempre foi ausente
Mike Binder escreveu o roteiro de tal maneira que as informações sobre tudo o que aconteceu antes do dia da morte de Carol, a mulher de Elliott, vão sendo apresentadas pouco a pouco. O espectador tem todo o direito (a rigor, o dever) de não compreender direito, neste início de filme, quem é quem na história de Elliott Anderson e a pequena, graciosa, deliciosa, fascinante garotinha Eloise, cuja pele tem cor diferente da dele.
No dia seguinte ao da morte de Carol (Jennifer Ehle), enquanto Eloise está na aula, Rick conversa com Elliott e pergunta se não é o caso de ele ligar para We-We, e Elliott diz que absolutamente não é o caso.
We-We é o apelido de Rowena, a avó paterna da garotinha Eloise, o papel de Octavia Spencer.
Como o autor e diretor preferiu ir dando as informações ao longo da narrativa, vou relatar aqui só o mais básico.
O pai da garotinha Eloise – o filho de Rowena, a mulher empreendedora, pequena empresária – , é um pobre coitado. Chama-se Reggie (André Holland), e é um desacerto, um erro ambulante, a ovelha negra numa família de gente séria, boa, trabalhadora: é viciado em crack desde sempre, já esteve preso três vezes; diz que agora limpo, mas não está limpo coisa alguma. Jamais esteve presente na vida da filha – jamais, jamais.
A mãe de Eloise morreu no parto. Tinha 17 anos de idade. A garotinha foi criada desde bebê pelos avós maternos, Carol e Elliott. Mais diretamente pela avó, é claro – porque é assim o jeito com que a sociedade nos faz, é o comum, é o padrão.
Eloise ama a avó e ama o avô, e o avô ama Eloise – isso fica claro desde bem o iniciozinho do filme. Mas o avô saía de manhã para trabalhar e voltava só à noite, e então não entendia da coisa de, no comecinho do dia, mandar Eloise escovar os dentes, não entendia da coisa de passar escova nos cabelos lindissimamente pixaim. Sequer sabia o caminho exato até a escola caríssima, uma das melhores do país inteiro, que ele pagava para a netinha.
A ação se passa toda em Los Angeles. Até isso o filme demora um pouquinho para abrir, escancarar. Elliott, Carol e Eloise moram num bairro de gente riquíssima; Rowena, a avó paterna, mora (com uma família gigantesca, cheia de irmãos, sobrinhos, primos) num bairro classe média basicamente de negros, no lado oposto da cidade – e, se há uma metrópole espalhada, imensa em quilômetros quadrados, é Los Angeles.
A primeira sequência em que os dois avós – o riquíssimo e agora viúvo e solitário Elliott e a empreendora classe média de família gigantesca Rowena – se encontram é na reunião pós funeral de Carol.
Aos poucos, o filme mostrará que Carol e Rowena, as duas avós, tentaram, ao longo dos anos, pelo bem da neta comum, estabelecer uma relação afetiva, familiar. Elliott nunca foi contra isso – mas quem fazia a ligação entre os dois lados era Carol. Com Carol morta, surgia uma distância grande entre os dois lados dos ascendentes de Eloise.
E as crianças não têm culpa de nada, não são responsáveis por nenhuma das muitas asneiras que seus pais e avós fazem na vida.
Essa é uma das grandes verdades que o filme evidencia com imensa clareza.
Por que levar a questão da guarda da criança para o Estado resolver?
Brigar na Justiça pela guarda de uma criança é uma das mais dolorosas invenções da humanidade.
Claro, a humanidade inventou uma quantidade absurda de coisas dolorosas. As guerras, a miséria, o abismo entre classes sociais, a tortura, a fome, o racismo, a homofobia, o Estado Babá, a inadmissível proibição de as mulheres decidirem se querem ou não ter o filho que começou a ser gerado em seu ventre, a estúpida, desumana proibição de as pessoas poderem optar por uma morte digna. A lista poderia continuar ad nauseam.
Mas brigar na Justiça pela guarda de uma criança é uma das mais dolorosas invenções da humanidade.
Por que não resolver entre as partes, entre as pessoas, avó e avô, no caso aqui da história? Por que levar para que o Estado decida?
Mas Rowena leva o caso para o Estado decidir. O irmão dela, Jeremiah (Anthony Mackie), é – assim como Elliott – sócio de um grande e respeitado escritório de advocacia.
Jeremiah quer transformar a questão da guarda da sobrinha-neta em um tema de conflito racial: pretende argumentar que o avô branco é preconceituoso e não permite que a filha conviva com o lado negro da família. É mentira, mas fazer o quê? Advogados mentem.
A juíza a quem cabe decidir essa triste questão familiar que os familiares não conseguiram resolver acontece de ter a pele bem morena, quase negra. É descendente de pessoas de pele branca e de pessoas de pele negra, exatamente como Eloise.
Quando a imensa firma de advogacia de que Elliott é sócio faz uma primeira avaliação das chances da disputa pela guarda da pequena Eloise, alguém diz: a juíza é negra; juízas mulheres sempre dão razão às mulheres; juíza negra, então, julgando um caso que envolve uma mulher negra, é claro que dará razão à avó negra.
A juíza Cummins (interpretada por Paula Newsome, uma belíssima mulata – mulata, uma das maiores invenções de Deus, ou da evolução, whatever) foge do estereótipo como o diabo foge da cruz. Ela não parece simpatizar nada com o pedido de Rowena pela guarda da menina, já que não há elementos que deponham contra o avô materno.
A juíza poderia perfeitamente ouvir a opinião da criança – mas não faz isso
Mesmo sendo, pelo jeito, uma juíza competente, a doutora Cummins não pensa na possibilidade de perguntar à pessoa em questão, que está sendo disputada pelos dois lados da família, o que ela quer. Isso é muito estranho: afinal, estamos na Califórnia, um dos Estados mais ricos e desenvolvidos do país mais rico e desenvolvido do mundo. A garotinha Eloise já tem mais de 7 anos. A juíza Cummins poderia perguntar a ela com quem ela preferia viver.
Mas não faz isso. Exige que psicólogos do Estado façam uma avaliação da menina. A série de entrevistas com psicólogos é que vai abalar psicologicamente a bela Eloise, até então uma garota perfeitamente feliz e tranquila.
Em The Children Act, no Brasil A Balada de Adam Henry, o romance de Ian McEwan de 2014, a juíza Fiona Maye sai de seu fórum em Londres e vai até o hospital em que está o garoto de 17 anos que é o sujeito da ação que ela está para julgar. Toda a ação é a respeito do rapaz, Adam Henry, filho de testemunhas de Jeová que precisa, segundo os médicos, fazer uma transfusão de sangue – algo que a religião dos pais dele proíbe. A juíza, ajuizadissimamente, vai ouvir a opinião dele.
(Ao ler A Balada de Adam Henry, fiquei pensando que a juíza Fiona Maye é séria, competente, extremamente preparada como a juíza Fernanda Rossanez Vaz da Silva.)
O espectador ouve Eloise dizer com quem ela quer morar. Ela diz, com todas as letras, após a perda da avó Carol, que quer continuar morando com o avô Elliott.
Mas a Justiça do grande Estado da Califórnia não parece interessada em saber a coisa mais básica, mais óbvia: a opinião da criança que está sendo disputada pelo avô e pela avó. O avô que perdeu a mulher e o rumo e o prumo, e a avó que tem uma família grande e alegre, mas um filho que não está preparado para assumir o papel de pai, e sabe disso.
O filme não faz a defesa de um dos lados. Apenas apresenta os fatos
Não há como não lembrar, ao ver esse ótimo filme, de um outro que tratou de questão bem semelhante, O Destino de uma Vida/Losing Isaiah (1995), dirigido por Stephen Gyllenhaal, o pai dos atores Jake e Maggie.
Em Losing Isaiah, uma mulher de pele escura, interpretada por Halle Berry, miserável, lumpen, viciada em crack, abandona o bebê recém-nascido. Encontrado, levado para um hospital, o bebê sobrevive, e é adotado por uma assistente social de pele clara (o papel de Jessica Lange). Vários anos depois, quando o pequeno Isaiah já está aí com uns sete anos, a mãe, que venceu o vício, está limpa, vai à Justiça pedindo a guarda do filho.
Quando vi Losing Isaiah, fiquei muito impressionado com o seguinte: o filme não toma partido nem da mãe de fato, nem da mãe biológica. Apresenta argumentos – racionais e emocionais – em defesa de cada um dos dois lados.
Neste Black or White, também não há defesa de um dos lados. Os fatos vão sendo apresentados – e cada um dos lados tem suas razões. Contra Elliott pesa o fato de que ele bebe demais – e passa a exagerar mais ainda após a perda da mulher –, e o fato de que ele vive sozinho, só com a empregada, Rosita (Bertha Bindewald). A favor dele há o fato de que a pequena Eloise tem um padrão de vida altíssimo – e mais a clareza de que a própria garota quer continuar vivendo com ele. A favor de Rowena há o fato de que a família é grande, e Eloise conviveria com vários primos mais ou menos de sua idade. Mas contra Rowena há o fato de que Reggie nunca havia sido pai da garota, e tem consciência de que não está prepararado para ser pai.
Uma das coisas extraordinárias da história criada por Mike Binder é que não há racismo na vida de Eloise. Os avós maternos não têm preconceito algum, e de fato não se importam absolutamente nada com o fato de que a pele da garotinha linda é escura. E, como a escola dela é de gente muito rica, o que supõe que sejam pessoas esclarecidas, estudadas, também lá não há sinal algum de racismo.
Quem traz para a história a questão racial, a diferença da cor da pele dos envolvidos, é o tio-avó da garota, o grande advogado Jeremiah.
Infelizmente, o filme não teve grande receptividade nas bilheterias
Um detalhinho: como é bela essa Jennifer Ehle, que faz Carol, a mulher de Elliott. Ela tem praticamente uma participação especial: aparece em umas três sequências, apenas, em visões, sonhos, de Elliott – sequências belas como a própria atriz.
Este aqui é o segundo filme escrito e dirigido por Mike Binder em que Kevin Costner interpreta um personagem que bebe demais. Em A Outra Face da Raiva/The Upside of Anger (2004), Costner interpreta um ex-campeão de beisebol que bebe demais e acaba se envolvendo com uma vizinha (interpretada pela ótima Joan Allen) quando o marido dela desaparece – e ela acredita que ele tenha fugido com a amante. A Outra Face da Raiva é um bom filme, sensível – mas o tom é de comédia.
Aqui, não. Black or White é um filme sério. Seriíssimo.
Nos créditos finais, o filme é dedicado à memória de J.J. Harris, que foi o primeiro agente de Kevin Costner e um de seus amigos mais chegados. Harris morreu um ano antes do lançamento do filme, em 2014.
Segundo o IMDb, o filme foi financiado pelo próprio Kevin Costner, que gostou do roteiro, do tema, da forma com que o tema é tratado.
Não foi um filme de orçamento alto: custou US$ 9 milhões, o que, para o cinema americano, é uma mixaria. Infelizmente, não teve grande receptividade nas bilheterias. Segundo o Box Office Mojo, o filme rendeu apenas US$ 21 milhões no mercado americano.
Uma pena. Uma grande pena. É um filme muito bom, e muito bem intencionado. Vale repetir: é um filme que só defende os valores corretos.
Anotação em julho de 2015
Preto e Branco/Black or White
De Mike Binder, EUA, 2014.
Com Kevin Costner (Elliot Anderson), Octavia Spencer (Rowena Jeffers), Jillian Estell (Eloise Anderson)
e Bill Burr (Rick Reynolds), Mpho Koaho (Duvan Araga), Anthony Mackie (Jeremiah Jeffers), André Holland (Reggie Davis), Gillian Jacobs (Fay), Jennifer Ehle (Carol), Paula Newsome (juíza Cummins). Bertha Bindewald (Rosita),
Argumento e roteiro Mike Binder
Fotografia Russ T. Alsobrook
Música Terence Blanchard
Montagem Roger Nygard
Casting Sharon Bialy
Produção Sunlight Productions, Treehouse Films, Venture Forth.
Cor, 121 min
***1/2
Não sou fã de KevinCostner, até demorei para ver este filme, mas resolvi assistir! Foi uma surpresa! Gostei de mais! Valeu!
Por causa do comentário que fiz há pouco no outro texto, me lembrei desse aqui (pela questão do cabelo), pois já tinha lido e visto o filme, mas não havia comentado.
A história só me pegou quando entrou na parte do tribunal, a metade que vem antes achei um pouco arrastada, muito pelas cenas de bebedeira ou ressaca do personagem de Costner; não tenho paciência com personagens alcoólatras. Apesar disso, torci para a menina ficar com ele: pelo amor que havia entre eles, por ter sido criada desde bebê, pela ótima vida que ela levava. Claro que a bebida era um problema sério, e por isso mesmo torci também para o personagem parar de beber e ouvir o amigo. (E que amigo! São raros os amigos que falam para o outro largar o vício, a maioria faz é criticar). O fato da avó materna passar a mão na cabeça do filho, pai da criança (alguém que nunca deu a mínima para a filha pode ser chamado de pai?) e forçar a barra pra ele ficar com a menina, também me fez torcer pelo avô; o cara era uma pessoa claramente despreparada e desequilibrada.
Ser criada sozinha sem outras crianças não vi como um problema, pelo contrário; quando ela foi para a casa da avó paterna me deu um pouco de nervoso aquele monte de gente junto; privacidade parecia algo inexistente na casa.
Algumas cenas no tribunal achei forçadas ou desnecessárias, com a avó se levantando e interrompendo as sessões (e a juíza permitindo e rindo). Talvez quiseram dar alívio cômico ao drama, assim como nas sequências do super professor com mil especializações, mas comigo não funcionou.
É realmente extraordinário que não haja racismo na vida de Eloise, e também inverossímil.
A pequena atriz é linda, fofa e atua naturalmente, tomara que tenha vida longa no cinema.
Se você achou Kevin Costner velho, imagina eu? Na minha adolescência ele era um dos galãs que estava no auge. Nunca foi um dos meus preferidos, mas o achava bonito e bom ator desde “Sem Saída”. Ele envelheceu e eu não acompanhei; até me assustei quando li a parte em que você o chama de senhor, mas é bem isso. De todo modo, ainda está bem. (É injusto ver como no geral os homens envelhecem melhor, apesar de se cuidarem menos, segundo as estatísticas médicas. Acredito que as inúmeras funções e preocupações que as mulheres acumulam, e mais a ação dos hormônios, que são instáveis e flutuantes, colaborem. A sociedade também aceita melhor o envelhecimento masculino que o feminino: fato. Esses dias fui a uma clínica que atende majoritariamente a idosos, e o tanto de senhoras com o rosto plastificado que vi não está no gibi).
Uma pena que Costner tenha tido uma ascensão meteórica, e depois de atuar em bons e ótimos filmes, feito escolhas ruins e caído no esquecimento. Não sei se foi o ego que lhe subiu à cabeça, afinal, ganhou Oscars importantes ainda jovem, ou se foi falta de um bom agente. (A propósito, não entendi a quase comparação com Gary Cooper, a não ser pelo fato de ambos terem sido bem bonitos na juventude; é que não sei muito da vida de Cooper).
Kevin Costner acertou a mão ao escolher e produzir este “Preto e Branco”, que é um bom filme. Falar sobre preconceito racial é preciso, e é uma grande pena mesmo que não tenha tido bilheteria.
P.S.: Esse vídeo não tem nada a ver com o filme, mas mostra Kevin Costner e Jillian Estell lendo um livro para crianças (dá para ver aqui também como ela sabe interpretar). A história é bonitinha, e conta sobre uma menina que gostava de jogar beisebol, e as dificuldades que teve que enfrentar para entrar no time e convencer o técnico e o pai a praticar um esporte “de meninos”.
Achei bem legal o que ele fala sobre sonhos e livros no final, a partir de 12:18.
https://www.youtube.com/watch?v=9kTVtML08CE