Entre o Amor e a Paixão / Take This Waltz

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3.5 out of 5.0 stars

Enquanto via Take This Waltz, que no Brasil ganhou o título de Entre o Amor e a Paixão, me lembrei de uma frase dita por um personagem de Cerimônia de Casamento/A Wedding, de Robert Altman: “A vida é uma experiência aterrorizante. O amor é pior ainda”.

Não que o filme da jovem canadense Sarah Polley – seu segundo longa-metragem como diretora, sendo que é também autora do argumento e do roteiro – tenha a ver com o filme que o grande Altman fez em 1978. São dois filmes completamente diferentes um do outro, histórias completamente díspares. Têm em comum apenas o fato de trazerem, como músicas incidentais, canções de Leonard Cohen, canadense como a garota Sarah Polley.

Mas a frase dita por um dos muitos personagens de A Wedding poderia perfeitamente ser uma definição do que Take This Waltz parece querer dizer.

E, depois que o filme terminou e começávamos a degluti-lo, Mary comentou que, para Margot, a protagonista de Take This Waltz, nada funciona, nada dá certo, nada satisfaz.

Verdade.

E fiquei pensando que Sarah Polley é jovem demais, bela demais, talentosa demais para ter uma visão tão pessimista sobre a vida o amor a morte.

A protagonista da história tem praticamente tudo para ser feliz – mas não é

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Nascida em Toronto (onde se passa a ação de Take This Waltz) em 1979, estava apenas com 32 anos em 2011, quando o filme foi lançado. Apenas 32 anos – mas já 34 prêmios e outras 41 indicações, inclusive ao Oscar de melhor roteiro por Longe Dela, seu primeiro longa-metragem, de 2006. A menina é daquele tipo geninho, como foi e é, por exemplo, Jodie Foster.

Longe Dela tem como protagonista Julie Christie, uma mulher que a superdotada Sarah Polley sempre disse admirar, tanto como atriz quando como mulher, por suas atitudes e posições políticas. A história é sobre uma mulher idosa que sofre de Alzheimer.

A protagonista de Take This Waltz, ao contrário, é jovem: Margot (uma interpretação soberba, impressionante da sempre ótima Michelle Williams) tem 28 anos e praticamente tudo para ser feliz. O marido Lou (Seth Rogen, na foto abaixo) e ela se amam, são brincalhões, bem humorados; gostam de brincar de fazer declarações de amor às avessas – “vou te espremer no moedor de carne”.

A vida é confortável em termos materiais; moram numa boa casa; Lou escreve livros de receitas, Margot é jornalista free-lancer.

Na primeira seqüência, Margot aparece um tanto fora de foco. Demora um tanto para a câmara do diretor de fotografia Luc Montpellier mostrar o rosto de Margot-Michelle Williams no foco – e Montpellier, ou a própria Sarah Polley, gosta de filmar contra a luz.

zztake3A fotografia do filme, diga-se logo, é brilhante.

Margot está preparando uma comida para colocar no forno. Não está feliz – muito ao contrário. Sua expressão é de muita tristeza.

Coloca a comida no forno, senta-se no chão, junto do forno aceso. Um homem passa por ela, aproxima-se de uma janela da cozinha. Ele está fora de foco.

O roteiro tem um pequeno truque que prega uma peça no espectador

Corta, e estamos em Louisbourg, na Nova Scotia, extremo Leste do Canadá. Em Louisbourg há uma fortaleza edificada pelos militares franceses em 1712, e um farol também histórico. No local que parece um museu ao ar livre, um grupo de pessoas, vestidas como os soldados franceses do século XVIII, encenam o açoitamento de um preso.

Veremos, bem en passant, que Margot está ali a trabalho, convidada por um órgão turístico do governo canadense para sugerir modificações no script das peças que os funcionários encenam ao ar livre como atração cultural e turística.

Um dos funcionários-atores pede que Margot use o açoite contra o preso. Ela não gosta daquilo, mas se vê obrigada a obedecer. Enquanto joga o açoite sem qualquer força contra o funcionário-ator que representa o preso, um homem da platéia – um grupo de gente que se reúne para ver a encenação – grita alguma coisa para Margot.

Esse homem vai se sentar exatamente na mesma fileira que ela, no avião que os levará para Montreal, onde os dois farão baldeação para Toronto. Chama-se Daniel (Luke Kirby, na foto abaixo) – e logo surge uma grande atração entre os dois.

No aeroporto de Toronto, resolvem dividir o táxi, fazendo duas paradas, primeiro na rua dela, depois na dele.

Quando o táxi pára diante da casa dela, há este diálogo:

Ela: – “Sou casada”.

Ele: – “Ah! Isso é ruim.”

E desce do táxi.

Ele: – “Isso é ruim, porque eu vivo logo ali” – e aponta para a casa bem em frente à dela.

Há um pequeno truque aí, nesse comecinho de filme, uma pequena sacanagem do roteiro, uma peça que o roteiro prega no espectador.

Fica parecendo que aquela primeira sequência, Margot na cozinha de sua casa, com expressão de tristeza, aconteceu antes de ela fazer a viagem à Nova Scotia. Só bem no final da narrativa se verá que era um truque, uma peça pregada no espectador.

Na vida de Margot, o pecado não mora ao lado, mas bem em frente

zztake5Como são vizinhos, Margot e Daniel vão inevitavelmente voltar a se ver.

São demais os perigos desta vida, e um dos mais perigosos de todos é este que Margot vai enfrentar: sendo casada, com um sujeito legal, amável, afável, amando o marido e sendo amada por ele, vai se apaixonar por outro homem.

E, na vida de Margot, o pecado não mora ao lado, mas bem em frente.

Fiz a frase acima, evidentemente, para brincar com o título brasileiro de The Seven Year Itch, a coceira do sétimo ano, a deliciosa comédia de Billy Wilder de 1955 com Marilyn Monroe.

Durante quase todos os 116 minutos de duração de Take This Waltz, não é propriamente o pecado que mora em frente de Margot, mas a tentação. A promessa de uma grande felicidade – mas uma felicidade proibida.

Com extrema sensibilidade, e com o auxílio da interpretação primorosa de Michelle Williams, o filme vai mostrando que, embora Margot ame Lou e seja amada por ele, embora os dois sejam carinhosos, afetuosos, brincalhões, embora sejam jovens e estejam casados há apenas cinco anos, já não há mais o fogo da paixão. Às vezes não há sequer assunto para conversarem, como mostra uma triste seqüência no aniversário de casamento, em que eles saem para ver um filme e depois vão jantar num restaurante.

(Detalhe mínimo: o filme que o casal vai ver no dia do aniversário de casamento é Mon Oncle Antoine, uma produção canadense de 1971, sobre o rito de passagem para a adolescência de um garotinho na área rural de Quebec, a província de fala francesa.)

Diante de Daniel, muito ao contrário, Margot se derrete de tentação.

Margot e Daniel tentam um ao outro, e prolongam ao máximo a tentação – como uma trepada em que a penetração é adiada por horas e horas de preliminares.

Com apenas 32 anos, a garota Sarah Polley conseguiu fazer um filme de intenso erotismo, forte sensualidade.

Em uma seqüência que já se tornou clássica, antológica, Meg Ryan simula um orgasmo no meio de uma lanchonete cheia de gente, em Harry e Sally – Feitos um para o Outro/When Harry Met Sally…, de Rob Reiner, de 1989.

Passa-se igualmente numa lanchonete uma seqüência impressionante de Take This Waltz, quando o filme está com exatos 44 minutos. Margot e Daniel estão sentados um diante do outro na lanchonete, e a câmara mostra ora um, ora outro, em planos um pouco mais fechados do que o americano, um pouco mais abertos que o close-up. Vemos os rostos, o pescoço e os ombros de cada um dos dois, com a parte de trás da cabeça do outro no canto da tela.

Lentamente, muito lentamente, Daniel vai descrevendo como começaria a acariciar Margot – se isso algum dia viesse a acontecer.

Meg Ryan finge um orgasmo barulhento, em When Harry Met Sally… Michelle Williams praticamente goza diante da câmara, silenciosamente, enquanto ouve a descrição que Daniel vai fazendo.

Grandes interpretações de todo o elenco, com um show de Michelle Williams

Michelle Williams, uma atriz fantástica, das melhores de sua geração (que inclui a própria Sarah Polley, Alison Lohan, Christina Ricci, Natalie Portman, Bryce Dallas Howard, Anne Hathaway), já nos deu diversas belas interpretações. Esta aqui é especialmente extraordinária.

Seth Rogen como Lou, o marido, e Luke Kirby como Daniel, a tentação, também estão soberbos.

A trama se concentra nesses três personagens, que formam o triângulo amoroso do filme. Mas todos os atores coadjuvantes estão muito bem. É um absurdo, mas aos 32 anos Sarah Polley dirige atores com uma segurança de veterana calejada.

zztake8Uma outra bela interpretação é a Sarah Silverman, que faz Geraldine, a irmã de Lou – e, ao compor a personagem, a Sarah Polley autora-roteirista dá mais uma demonstração de maturidade, seriedade. Geraldine é alcoólatra. Quando aparece pela primeira vez, está em fase limpa, contando os dias que passou longe da droga.

Se, ao abordar com seriedade o tema importante que é o alcoolismo, Sarah Polley se mostra madura, reincide, no entanto, na visão pessimista do mundo, das relações. Geraldine tem um marido, James (Graham Abbey), que é bom sujeito, pessoa do bem. Na verdade, nenhum dos personagens criados pela autora-diretora é ruim, pernicioso, sacana, safado. Apesar disso, no entanto, Geraldine já questiona o casamento, que, para ela, em poucos anos, já perdeu o viço, a força, a graça do início da paixão.

“Um filme sobre uma mulher que procura o êxtase e que extasia a audiência”

Vejo no AllMovie, o elegante site que considero o melhor sobre cinema, junto com o IMDb, um belo texto assinado por Perry Seibert.

“Vamos falar sobre a idéia de êxtase, não no sentido bíblico, mas no mundo secular. As definições da palavra revelam que ele pode significar tanto o estado de arrebatamento ou o conceito de estar sendo carregado para longe daquilo que cerca a pessoa. Boa parte do tempo os espectadores de filmes estão procurando exatamente por essa sensação, embora nós em geral usemos o termo escapismo. O segundo filme da autora-diretora Sarah Polley, Take This Waltz, é um estudo de personalidade penetrante e absorvente sobre uma mulher que procura ser extasiada que ao mesmo tempo extasia sua audiência.”

Depois ele afirma: “Se havia ainda alguma dúvida de que Michelle Williams era a melhor atriz americana de sua geração, Take This Waltz termina com o debate.”

E encerra seu longo texto assim:

zztake9“Esta é uma obra-prima ricamente humanista, que permite que Sarah Polley entre nas fileiras dos grandes realizadores do mundo. Sua impressionante estréia, Away From Her, mostrava uma profundidade além de sua idade, mas este aqui é um trabalho ainda mais profundo e ambicioso – enquanto você o vê, você experimente a imensa alegria de ver um artista descobrindo sua voz. Take This Waltz fará você se sentir como se estivesse apaixonado novamente, e fará você pensar sobre o que isso realmente significa.”

A canção de Leonard Cohen que dá título ao filme

Quem conhece Leonard Cohen sabe bem que “Take This Waltz”, que dá o título ao filme, é uma canção do compositor genial, lançada em seu disco I’m Your Man, de 1988 – aquele em que Cohen aparece na foto da capa segurando uma banana. (Por uma dessas pequenas coincidências de que é feita a vida, comprei I’m Your Man, ainda em LP, em Toronto, no final daquele ano de 1988, numa viagem a trabalho pela Agência Estado, ao lado de Fátima Belchior, então na Gazeta Mercantil.)

“Take This Waltz”, que na época do LP era a primeira música do lado 2 de I’m Your Man, na verdade já havia saído em disco dois anos anos. Era a música que abria um extraordinário (e hoje pouco conhecido) disco da Columbia-CBS, Poets in New York. Foi um projeto extraordinário, esse disco, que trazia na contracapa, ou no encarte, o aviso: “Todas as faixas foram gravadas em 1986, ano comemorativo do 50º aniversário da morte de Federico Garcia Lorca”.

O disco é uma extraordinária homenagem ao poeta espanhol. Todas as letras são poemas dele, ou adaptações de poemas dele, musicados por compositores das mais diversas nacionalidades e cantados em diferentes línguas. Reunia alguns dos meus ídolos de sempre – Chico Buarque, Donovan, Georges Moustaki, Mikis Theodorakis –, alguns ídolos então mais recentes – o próprio Cohen, o catalão Lluis Llach, Paco de Lucia – e me apresentava a cantores que até então desconhecia, como o extraordinário espanhol Patxi Andión.

(No YouTube há um clipe oficial feito para o lançamento de Poets in New York, com cenas filmadas em Granada.)

Quando Take This Waltz, o filme, chega finalmente a “Take This Waltz”, a música, é como a chegada finalmente do êxtase longamente esperado por Margot.

Mas, na vida tal como transcrita para o cinema pela garota Sarah Polley, o êxtase, o esplendor, o gozo, a felicidade dura pouco.

Menina triste, esta canadense superdotada. Tão jovem, tão bela, tão talentosa – e tão triste.

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Anotação em abril de 2013

Entre o Amor e a Paixão/Take This Waltz

De Sarah Polley, Canadá, 2011.

Com Michelle Williams (Margot), Seth Rogen (Lou), Luke Kirby (Daniel),

e Sarah Silverman (Geraldine), Jennifer Podemski (Karen), Diane D’Aquila (Harriet), Vanessa Coelho (Tony), Graham Abbey (James)

Argumento e roteiro Sarah Polley

Fotografia Luc Montpellier

Montagem Christopher Donaldson

Produção Joe’s Daughter, Astral Media, The Harold Greenberg Fund. DVD Califórnia Filmes.

Cor, 116 min

***1/2

12 Comentários para “Entre o Amor e a Paixão / Take This Waltz”

  1. Faz tempo que vi este filme e não lembro-me de muita coisa mas , ainda que possa parecer meio esquisito, lembro que gostei.
    Como lembro também que foi a funcionária da locadora que me indicou.
    Vou revê-lo para poder dar uma opinião aqui.

    Assisti um filme muito interessante ontém.
    ” A Batalha de Seattle ” ou ” Batalha em Seattle “.
    É sôbre o que aconteceu no local durante o encontro da Organizão Mundial de Comércio.
    Fica esta sugestão à voce Sergio e aos amigos que vierem nesta página.
    Um abraço !!

  2. *SPOILER*
    Ah, menos, né, Sérgio! Aquelas cenas de suruba (pornografia mal disfarçada, usando o seu brilhante termo) filmada em 360 graus é bem brega e me deu uma vergonha alheia. Sim, ok, de resto o filme é bem interessante, mas incomparável ao Longe Dela.

    Bjos!!

  3. Filme super baixo astral. Lembrei do não menos triste “Namorados Para Sempre”, também protagonizado pela Michele Williams.
    Sobre a história, acho que a paixão aconteceu pq o casamento era bom (cômodo talvez?), eles se amavam etc e tal, mas a relação não estava aquela maravilha, já tinha entrado no automático. Nunca vi ninguém se apaixonar por outro (a), estando num relacionamento onde ainda há alguma chama. O de Margot e o marido estava morno. Não ter assunto pra conversar em pleno aniversário de casamento?
    Já o objeto da paixão (a tentação, como você disse) a mim sempre pareceu apenas uma atração sexual; também não havia muita conversa entre eles, coisa que sempre há quando as pessoas estão enamoradas, já que assunto é o que não falta. E o fato de ser algo proibido e do cara ser gato deve ter ajudado.
    Eu desconfiei desde o início que da parte do Daniel era apenas fogo de palha. E as últimas cenas não deixam dúvida.

    Achei os personagens infantilizados: nas brincadeiras (bobas e chatas), nas roupas (ela com um figurino para moças de 20 anos, no máximo, menininha demais para alguém com 28 anos), o Daniel eternamente com uma calça pescador ridícula e a onipresente camisa xadrez que todo “artista” usa.
    Os dois brincando de soprar não sei o quê ainda no táxi, quando não tinham a menor intimidade, também foi meio sem sentido.
    O personagem da Sarah Silverman acho que é o mais pé no chão, no fim das contas, embora eu não tenha a menorrr paciência com alcoólatras.
    Impossível vê-la e não me lembrar do vídeo “I’m F*@#ing Matt Damon (“on the bed, on the floor, on the towel, by the door…”). Desculpe, não pude evitar.

  4. Voltei para perguntar se você ou alguém que passar por aqui sabe se a versão da Feist para “Closing Time” foi lançada, se tem disponível para baixar/comprar (só encontrei uma que foi upada do filme, incompleta e com os diálogos no meio).
    Simplesmente adorei a versão dela; sem falar que para mim a sequência onde essa música é tocada é a melhor do filme, principalmente depois que o Daniel chega e começa a dançar com a Margot. Ela fica surpresa, mas depois se permite relaxar por uns segundos e se deixar levar por ele e pela música. Acho que é minha parte preferida. A música, a dança (a diretora mostra várias mulheres rodando em seus vestidos), o sorrisinho do Daniel, os dois dançando juntos, dançando separados, o olho no olho, e depois o desconcerto da Margot (ela parecia que nunca estava à vontade nas situações, nem sozinha com seus botões). A expressão facial deles é fantástica, mesmo sem a troca de palavras.

    Eu concordo com a Claudia sobre a sequência de sexo. A diretora deveria ter feito uma coisa mais plástica, mais sensual, e menos apelativa e kama sútrica.

  5. Quando escrevi “upada” eu quis dizer ripada; na hora em que digitei percebi que algo estava errado, mas meu cérebro já estava entrando no modo automático.
    A versão disponível na internet é curta, pois é somente o trecho que toca no filme. A gravação do Leonardo Cohen é meio country/folk, estilos que eu detesto com todas as minhas forças, o que só me faz desejar mais ainda a versão completa que a Feist fez.

  6. Jussara, querida, eu não sei se foi lançada a versão da Feist para “Closing time”. Dei até uma olhadinha no All Music, mas a canção não está nos discos da moça.

  7. pelo visto a paixão durou bem pouco, pois nas cenas finais ela descobriu que errou em deixar o marido por outro cara que so aproveitou os bons momentos da conquista e depois do sexo, entrando muito rápido no desgaste. Ela já no final pergunta se o ex marido tá namorando, talvez querendo uma volta, o que é descartado por ele ao responder que não quer voltar a falar de coisas que já não tenham falado. E a cena final já mostra ela no parque tentando ser feliz sozinha girando numa gangorra, pois não tá mais na companhia da grande paixão.

  8. Lembrei de mais uma cena final, depois que Geraldine é presa. Margot pede para Lou lhe chamar para ajuda-los, se acaso precisassem dela, após ela insistir, Lou concorda com o pedido e faz mais uma antiga brincadeira falando de um novo cortador de melão, ela responde “eu também” dando a entender que há esperança de uma futura volta entre os dois. Então ela sai chorando, lembrando o quanto fora feliz. A ficção imita a realidade, porisso, tanto homem quanto mulher devem cuidar bem de seus relacionametos verdadeiros, tentar entender e consertat algumas falhas que esteja atrapalhando o relacionamento do casal.

  9. Eu particularmente amei esse filme. A história toda combinada com os ótimos atores e a trilha sonora, entre outras coisas, deixou o filme bem interessante e principalmente realista. Achei que retratou bem uma coisa que infelizmente acontece no dia a dia, que são as escolhas erradas, porém necessárias que fazemos. =/

  10. – no começo do filme ela se levanta de frente do forno e abraça daniel por tras, em seguida mostra ela caminhando de vestido e com uma mala amarela, entra em um quarto e assenta em uma cama. (no meu entender, ela saiu de casa e foi para um hotel)
    – na conversa com lou, no dia que geraldine sumiu, ela disse “eu acho que” e o lu a cortou.
    – no fim do filme ela esta no parque só com o mesmo vestido citado anteriormente. (onde reforça minha tese que ela saiu de casa “de novo”)

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