2.5 out of 5.0 stars
Anotação em 2003: Ao contrário de tantos filmes que começam prometendo alguma coisa e aí desandam, este aqui começa mal e aí melhora. Começa parecendo uma patriotada das piores – tanques americanos em guerra santa contra os iraquianos de Saddam, na era Bush pai. Mas aí – epa, não é tão patriotada assim! – o coronel interpretado pelo belo Denzel Washington, o Gregory Peck negro, comete um erro e atira no tanque do melhor amigo.
Seu erro não vai à Corte Marcial; ao contrário, é escondido pelo seu superior, e fica remoendo apenas na sua própria consciência.
Em seguida, trabalhando no Pentágono sob as ordens do general seu amigo, ele recebe a incumbência de investigar como foi a última ação de uma oficial (interpretada em flashbacks por Meg Ryan, em um de seus primeiros papéis não mais como a Namoradinha da América) também na Primeira Guerra do Golfo.
O Congresso e a Casa Branca querem dar a ela uma medalha de honra, que seria a primeira a uma mulher oficial; a investigação mostra depoimentos contraditórios, o coronel fica em dúvida se ela merece a medalha.
Não é um filme extraordinário. Não enfatiza a imensa imbecilidade que é o fato de o Exército americano ser a polícia do mundo. Mas é interessante, bem contado, não é patrioteiro e questiona o que é bravura e o que é covardia no meio da batalha.
Coragem Sob Fogo/Courage Under Fire
De Edward Zwick, EUA, 1998.
Com Denzel Washington, Meg Ryan, Lou Diamond Philips, Matt Damon, Scott Glenn
Argumento e roteiro Patrick Sheane Duncan
Música James Horner
Cor, 116 min
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