A Renegada / Woman They Almost Lynched

3.0 out of 5.0 stars

Woman They Almost Lynched, no Brasil A Renegada, é um filme impressionantemente à frente de seu tempo – e impressionantemente pouco conhecido, reconhecido, respeitado. Lançado em 1953, é um western, esse gênero machista por definição, em que as mulheres são em geral meras coadjuvantes.

Claro, claro: houve, naquela mesma época, um western em que as mulheres eram protagonistas. Todo mundo que gosta de western ou de cinema americano de maneira ampla já ouviu falar de e/ou já viu Johnny Guitar (1954) o grande clássico de Nicholas Ray com Joan Crawford, Mercedes McCambridge, Sterling Hayden, Ward Bond, Ernest Borgnine, John Carradine.

Apesar de ter sido alvo de duras críticas na época de seu lançamento, Johnny Guitar virou uma unanimidade entre os críticos, um cult.

Já este A Renegada/Woman They Almost Lynched – embora lançado um ano antes do filme de Nicholas Ray – não é nada badalado, comentado. Muito ao contrário. O magnífico livro Great Hollywood Westerns nem sequer o cita. Os guias de Leonard Maltin, os mais vendidos do mundo, na época em que se vendiam guias de filme, dão a ele 2 estrelas em 4 e apenas duas linhazinhas. O Guide des Films de Jean Tulard igualmente faz sua apreciação sobre ele em apenas uma frase.

Uma outra comprovação: a página de Trivia (informações sobre a produção, curiosidades, fatos) do IMDb sobre A Renegada tem apenas 1 item, ante 26 itens na página sobre Johnny Guitar. Esse é um indicativo precioso: como o IMDb é um site que aceita colaborações de leitores, o número de itens na página de Trivia mostra perfeitamente os filmes aos quais os cinéfilos mundo afora estão dando importância – ou não.

Os dois filmes – isso é fascinante – foram produzidos pelo mesmo estúdio, o Republic, uma empresa pequena, que nunca foi páreo para uma MGM, uma Paramount, uma Warner Bros. Assim, não é uma questão de que um teve ampla campanha de marketing e o outro não.

Há motivos óbvios para que um filme tenha tanto reconhecimento e o outro – que veio antes! – ter praticamente nenhum. Nicholas Ray (1911-1979) sempre foi queridinho da crítica, desde que começou a carreira (com Amarga Esperança/They Live by Night, de 1948), Joan Crawford era uma das maiores estrelas do cinema americano e os nomes de Sterling Hayden, Ward Bond, Ernest Borgnine e John Carradine eram conhecidos e respeitados.

A Renegada não tem grande astro, uma grande estrela. Os principais atores homens – John Lund e Brian Donlevy – tinham boas e sólidas carreiras, mas em geral atuavam como coadjuvantes. E as duas atrizes que na verdade fazem os principais papéis – Joan Leslie (na foto abaixo) e Audrey Totter – nunca tiveram grande fama mesmo.

Embora seja uma figura fascinante, e tenha dirigido mais de 400 filmes em sua longa carreira, o realizador Allan Dwan (1895-1981) nunca foi queridinho da crítica, nunca virou cult.

Muitos aspectos em comum com Johnny Guitar

É fantástico como os dois filmes têm aspectos em comum – e relaciono alguns pontos logo abaixo. Mas antes disso é necessário destacar que a característica central dos dois, a coisa do protagonismo feminino, é muito mais acentuado em A Renegada do que em Johnny Guitar. No filme de Allan Dwan, o protagonismo feminino vai além das duas personagens principais, as interpretadas por Joan Leslie e Audrey Totter. É mulher a prefeita da cidade em que se passa a ação – e Delilah Courtney (o papel de Nina Varela, uma mulher grande, ampla, forte) não apenas é a prefeita todo-poderosa como é também a principal empresária do lugar, dona da mina de chumbo.

A prefeita Delilah anda sempre acompanhada por um séquito de senhoras, as mais ricas da cidade.

E as três cantoras-dançarinas do melhor saloon têm participação importante na trama.

As mulheres é que mandam em A Renegada. Mais ainda que em Johnny Guitar.

Agora, alguns pontos que os dois filmes têm em comum.

São duas histórias complexas, cheias de diferentes elementos, uma vasta teia de ligações entre os personagens. As duas têm um grande evento como pano de fundo da trama – a chegada de uma ferrovia e os interesses econômicos envolvidos aí em Johnny Guitar, e a Guerra Civil Americana neste A Renegada.

Em Johnny Guitar, a grande tensão existe entre duas mulheres: Vienna (o papel de Joan Crawford), a dona de um amplo saloon, mistura de bar, salão de jogos, cabaré e hotel, mulher de muito passado e muitos amores, e Emma (Mercedes McCambridge), a solteirona dona do banco da região.

Haverá um duelo entre as duas. Um duelo entre duas mulheres!

Aqui também a grande tensão, a grande rivalidade é entre duas mulheres, a morena Sally (o papel de Joan Leslie) e a loura Kate (Audrey Totter).

E também haverá um duelo entre elas. Um duelo, na rua principal da cidadezinha. Mas, antes, em plano saloon, há uma luta entre as duas mulheres, uma luta de socos, tapas – as duas se agarram, se agridem, rolam pelo chão do saloon, se levantam, se atracam de novo.

Mais tarde haverá o duelo. E depois, bem para o fim da narrativa, as duas se aproximam, passam a se respeitar, se ajudam.

Uma ficção que usa personagens reais

Sally, a de cabelos negros, é uma jovem respeitável, honrada, que chega do Leste desenvolvido àquela cidadezinha, Border City, após a morte dos pais, à procura de seu único irmão, Bitterroot Bill (Reed Hadley). Kate, a loura, era uma cantora de cabaré, que foi raptada pelo chefão de uma grande, poderosa quadrilha, Charles Quantrill (o papel de Brian Donlevy); casou-se com ele, virou bandida conhecida, de grande fama.

As coincidências de que são cheias a vida real e as boas histórias de ficção. Kate era uma das cantoras do saloon de Bill, em Border City – e os dois, o patrão e a cantora, se apaixonaram. Estavam para se casar, quando, dois anos antes do início da narrativa, o bandidão Charles Quantrill apareceu e raptou Kate. Como num caso de síndrome de Estocolmo muito antes de se criar o termo, a loura apaixonou-se pelo chefão da grande quadrilha e passou a ser Kate Quantrill.

Quando a ação começa, uma diligência vinda do Leste está se aproximando de Border City; a única passageira, naquele trecho da viagem, é a jovem Sally. Um pequeno destacamento do exército da União se aproxima da diligência e se dispõe a ir com ela até perto da cidade. Os soldados são então atacados e dispersados pelo bando de Quantrill, e o bando acompanha a diligência a partir daí até Border City. Um garotinho do bando estava ferido, e Quantrill faz questão de que, para descansar, ele viaje na diligência. Travam conhecimento, vão conversando ali a moça elegante vinda do Leste e o jovem bandido.

Só mais tarde ficaremos sabendo que ele é Jesse James, uma das figuras mais lendárias do Velho Oeste americano. (Ele é interpretado por Ben Cooper.)

Jesse James, Quantrill. Esses dois personagens reais, históricos, foram usados na história fictícia criada por Michael Fessier, e publicada na prestigiosa revista Saturday Evening Post, que foi adaptada para o cinema pelo roteirista Steve Fisher.

Já foram feitos diversos filmes sobre Jesse James – e ponha-se diversos nisso. O bandido já foi interpretado por Tyrone Power (em 1939), Robert Duvall (em 1972), Rob Lowe (em 1995), Colin Farrell (em 2001), Brad Pitt (em 2007), para citar só alguns. O cinema americano, assim como a música folk, parece ter uma atração fatal por bandidos, ladrões, foras-da-lei.

William Clarke Quantrill (1837-1865) não tem tanta fama quanto Jesse James, mas também deixou seu nome na História. Diz sobre ele a Wikipedia: “Tendo tido uma infância tempestuosa antes de virar um professor primário, Quantrill se uniu a um grupo de bandidos que vagava pelos campos do Missouri e do Kansas recolhendo escravos fugidos. Mais tarde os membros do grupo se tornaram soldados confederados, e eram chamados de ‘piratas de Quantrill’. Esse grupo pró-confederados ficou conhecido por suas táticas de guerrilha muitas vezes brutais. O grupo de William incluiu o famoso Jesse James quando jovem e seu irmão mais velho Frank James. Quantrill é tido como uma figura que influenciou muitos bandidos, foras-da-lei e pistoleiros do Velho Oeste.”

Uma cidade neutra na guerra entre Sul e Norte

A imaginação do escritor Michael Fessier criou então a tal de Border City, cidade da fronteira, que ficava situada exatamente em cima da fronteira entre os Estados de Arkansas e Missouri – o primeiro um dos Estados confederados do Sul, o segundo um dos Estados do Norte, fiéis ao governo do presidente Abraham Lincoln durante a Guerra Civil Americana (1861-1865).

E o roteiro de Steve Fisher abre o filme com a voz em off de um narrador explicando para os espectadores o contexto em que se passa essa história fictícia que usa personagens reais, enquanto vemos cenas de batalhas entre os exércitos da União e dos confederados, e depois de bandidos invadindo cidades: – “Foi na primavera de 1865. Uma grande guerra era travada no país, perto de seu clímax. (…) No meio desses acontecimentos surgiu uma nova linhagem de homens: Quantrill, Frank e Jesse James, os irmãos Younger, e muitos mais. Renegados e invasores, matando, saqueando, roubando cidades, abrindo caminho à força, em uma das páginas mais sombrias da nossa História. No despertar dessa luta feroz, a lei e a ordem desapareceram, e a lei do linchamento tomou seu lugar. As cidades que tinham o azar de estarem na fronteira, espremidas entre o Norte e o Sul, foram as que mais sofreram. Border City era diferente, tinha sua própria lei. No alto das montanhas Ozarks, na fronteira entre o Missouri e Arkansas, ela se declarou neutra, tornando-se um santuário para desertores, assassinos, foras-da-lei, o que há de pior na humanidade.”

E é então a essa cidade que chega a jovem e bela Sally, na mesma diligência em que vinha também o jovem Jesse James, escoltada por dezenas de bandidos da quadrilha de Quantrill.

Momentos depois que Sally reencontra seu irmão Bill no saloon-hotel dele, e é levada para o melhor quarto do lugar pelo faz-tudo John Pablo (Nacho Galindo), adentra o estabelecimento a antiga funcionária, ex-noiva do proprietário, agora Kate Quantrill, a mulher do chefe da quadrilha. E ela não apenas reaparece na frente do homem que ainda a amava perdidamente como faz todo o possível para provocar a dor dele – inclusive pondo-se no centro do salão principal para cantar, toda insinuante, uma música romântica (“All My Life”, música de Sam H. Stept, letra de Sidney D. Mitchell).

Até o marido, o bandidão Quantrill, acha que a mulher está exagerando na maldade.

Estamos nesse momento com 28 minutos de filme. Bitterroot Bill Maris leva um tiro no peito e cai morto no chão do grande saloon.

A dona do saloon e a mulher do grande bandido

A pobre Sally agora já não tem mais sequer um parente próximo. Tem, por direito, a propriedade do maior saloon-cabaré-casa de jogos-hotel de Border City – mas não tem experiência alguma na administração de um negócio.

É um dos muitos pontos estranhos deste filme – estranhos, mas ao mesmo tempo interessantes, fascinantes mesmo. Sally é, como já foi dito, respeitável, honrada. Moça de boa família, de bons costumes. Nada a ver com o tipo de mulher que canta em cabarés. São dois tipos completamente diferentes de mulheres, segundo reza a tradição do western.

Mas Sally não tem um dólar sequer. Se assumir o negócio do irmão morto, terá condições de ganhar a vida.

E então ela assume – com o apoio decisivo das três cantoras que perderiam o emprego caso o saloon fosse fechado. São três mulheres vistosas, bonitas, com aquelas roupas chamativas, coloridas (visivelmente coloridas, embora o filme seja em maravilhoso preto-e-branco). Chamam-se Glenda, Jenny e Rose, interpretadas por Ann Savage, Virginia Christine e Marilyn Lindsey. (Esta última fez apenas 7 filmes, mas a primeira, Ann Savage, tem mais de 40 títulos na filmografia, e a segunda nada menos que 169!)

Três moças de roupas chamativas, coloridas – em oposição às senhoras do séquito da prefeita Delilah, sempre com vestidos extremamente comportados, em geral pretos, e camisa fechada até o botão bem próximo à garganta.

Vai acontecer de Sally se aproximar de um sujeito chamado Lance Horton – o papel do galã John Lund, o ator mais famoso do elenco, cujo nome aparece em primeiro lugar nos cartazes e nos créditos iniciais. (A ordem dos nomes – que segue muito mais a fama dos atores e não sua importância no filme – é John Lund, depois Brian Donlevy, depois Audrey Tottter, e só depois Joan Leslie, que é a personagem mais importante, que fica a maior parte do tempo em cena.)

Esse Lance Horton era grande amigo de Bill, o irmão da moça. É o capataz da prefeita Delilah – mas, na verdade, conforme vai se revelar já na segunda metade do filme, é um capitão confederado infiltrado em Border Town, para fornecer chumbo para as tropas sulistas.

Isso é parte importante da trama muito bem engendrada por Michael Fessier e roteirizada por Steve Fisher. Mas o que é mais interessante no filme é sem dúvida alguma a importância das mulheres, e a relação que se desenvolve entre Sally-Joan Leslie e Kate-Audrey Totter.

A morena “respeitável, honrada”, que a vida transforma em dona de saloon, e a loura cantora de cabaré que a vida transforma em esposa do chefe de poderosa quadrilha.

E é fascinante: a mulher do título original, Woman They Almost Lynch, e também do título em francês, La Femme Qui Faillit Être Lynchée, a mulher que eles quase lincharam, a mulher que quase foi linchada, é a morena Sally. A Renegada do título escolhido pelos distribuidores brasileiros é a loura Sally.

Duas atrizes de alguma importância, mas menos conhecidas

 A gente jamais deve achar que conhece muito de um determinado assunto.

Se é algo que eu conheço razoavelmente bem é cinema. Vejo filmes há bem mais de 50 anos, vejo muitos filmes, e sempre vi muitos filmes americanos da época de ouro de Hollywood, dos anos 30 aos 60. E no entanto não conhecia Joan Leslie, e nem me lembrava de Audrey Totter – que vi em janeiro de 2019, ou seja, 12 meses antes de ver este western aqui, no noir Tensão (1949).

Não são atrizes de imensa fama ou prestígio. Não estão, por exemplo, no livro The International Dictionary of Films and Filmakers – Actors & Actresses, um catatau que traz ótimos verbetes sobre uns 750 atores & atrizes. Mas são ambas bem interessantes.

Joan Leslie nasceu em Detroit em 1925, passou parte da infância e adolescência no Canadá, e morreu em Los Angeles em 2015, aos 90 anos. Sua filmografia tem 69 títulos; ficou na ativa até 1991, mas seus últimos trabalhos foram em filmes e séries para a TV. Tinha apenas 15 anos quando foi lançado Seu Último Refúgio/High Sierra (1941), em que fazia uma garotinha que fica conhecendo o gângster protagonista da história, interpretado por Humphrey Bogart. Foi o papel que, segundo ela mesma, a colocou no mapa.

No mesmo ano de 1941, interpretou a namoradinha de Gary Cooper em Sargento York, e em 1942 dançou com James Cagney em A Canção da Vitória. Nessa época, a revista Life a descreveu como uma moça que “tem cada polegada parecida com a estudante que é”, e afirmou que sua principal característica era “uma maneira de projetar inocência doce sem parecer açucarada demais”.

Se a jovem Joan Leslie tinha uma imagem de a garota vizinha, cheia de inocência, a imagem de Audrey Totter era exatamente o oposto: a atriz ficou conhecida por seus papéis de bad girl.

É difícil pensar em outra verdadeira moça má tão intimamente identificável com o filme noir a não ser Audrey Totter, escreveu na biografia da atriz um leitor-colaborador do IMDb chamado Gary Brumburgh. O texto dele é apaixonado: “Embora tenha permanecido uma atriz B na maior parte de sua carreira, era uma atriz de qualidade A, e uma das mulheres mais intrigantes do cinema.”

Assim como Joan Leslie, Audrey Totter teve vida longa: nasceu no interior de Illionois em 1917 e morreu em Los Angeles em 2013, poucos dias ante de completar 96 anos. Tem 91 títulos na filmografia.

Neste filme aqui, pareceu, a mim e a Mary, uma mulher sem beleza e sem talento.

Um detalhinho: além da já citada “All My Life”, Audrey Totter canta também, em um determinado momento lá do filme, uma outra canção, ”How Strange” – uma pérola, uma parceria do grande Victor Young, autor da música, com a musa Peggy Lee, autora da letra.

Nem Maltin nem Tulard deram importância ao filme

Eis o que Leonard Maltin fala de Woman They Almost Lynched, ao qual deu 2 estrelas em 4: “Filme de época, passado no período da Guerra Civil, sobre a jovem refinada Leslie que vai para uma cidade do Oeste e aprende como usar uma arma; o título conta o resto.”

Estava de mau humor o autor dos guias de cinema mais vendidos do mundo. E um tanto irresponsável. Não é na cidade do Oeste que Sally, a personagem de Joan Leslie, aprende a usar o revólver. O filme não explica como e por que, mas mostra que ela já era uma atiradora muitíssimo bem treinada quando desce da diligência em Border City.

Eis o que diz o Guide des Films de Jean Tulard sobre La Femme qui Faillit Être Lynchée: “Agradável western nos limites da paródia em que aparecem os irmãos James, Cole Younger e outros pitorescos personagens do Oeste.”

Ou seja: não levou o filme a sério. Não viu nada da coisa fantástica que é um western de 1953 ter mulheres como as protagonistas. Um ano antes de Johnny Guitar!

Dureza.

Já no bem cuidado, elegante site AllMovie, Hal Erickson escreveu o seguinte: “Todo o suspense em The Woman They Almost Lynched seria dissipado pelo título, mas o diretor Allan Dwan mantém os espectadores encantados durante todo o tempo. Parte da tensão deriva do fato de que há duas personagens centrais femininas: Kate Quantrill (Audrey Totter), mulher do infame quadrilheiro confederado Quantrill (Brian Donlevy), e Sally Maris (Joan Leslie), virginal irmã do ex-amante de Kate, o dono de saloon Bitteroot Bill (Reed Hadley). A própria Sally se apaixona por Lance Horton (John Lund), ostensivamente um capataz, mas na verdade um espião do Sul. Fique certo o leitor de que uma das duas mulheres terá um laço de corda ao redor de seu pescoço para ter ‘más’ companhias – e a outra vai de alguma forma vir em seu socorro.”

Eis aí uma boa sinopse. Ainda bem que há alguém que reconhece o valor do filme, além de mim – e da Versátil Home Vídeo, que lançou o filme na caixa de DVDs Cinema Faroeste Vol. 5.

Anotação em dezembro de 2019

A Renegada/Woman They Almost Lynched

De Allan Dwan, EUA, 1953.

Com Joan Leslie (Sally Maris), Audrey Totter (Kate Quantrill), John Lund (Lance Horton), Brian Donlevy (Charles Quantrill), Ben Cooper (Jesse James), Nina Varela (Delilah Courtney, a prefeita), Jim Davis (Cole Younger), Reed Hadley (Bitterroot Bill Maris, o irmão de Sally), Ann Savage (Glenda), Virginia Christine (Jenny), Marilyn Lindsey (Rose), Nacho Galindo (John Pablo), Ellen Corby (cidadã), Minerva Urecal (Mrs. Stuart), Dick Simmons (capitão do exército)

Roteiro Steve Fisher

Baseado em história de Michael Fessier, publicada na revista Saturday Evening Post.

Fotografia Reggie Lanning

Música Stanley Wilson

Montagem Fred Allen

Produção Allan Dwan, Republic Pictures. DVD Versátil.

P&B, 90 min (1h30).

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Título na França: La Femme Qui Faillit Être Lynchée.

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