Carlos Saura lançou Ana e os Lobos em 1973 e Mamãe Faz Cem Anos em 1979. São portanto apenas seis anos de diferença, e seis anos a rigor são um período muito curto de tempo. Em termos de História, é muitíssimo menos que a poeira do cocô do cavalo do bandido. No entanto, na História da Espanha, foram seis anos de muita mudança.
O generalíssimo Francisco Franco morreu em 1975. O rei Juan Carlos assumiu então a chefia de Estado, e, após três décadas e meia de ditadura, o país se redemocratizou; em 1978, foi aprovada a nova Constituição.
Ana e os Lobos, portanto, é da época da ditadura, da censura, das trevas profundas.
Mamãe Faz Cem Anos é do alvorecer da redemocratização, do umbral do novo tempo, da nova Espanha.
Os dois filmes são um retrato da sociedade espanhola, da própria Espanha, na visão de Carlos Saura. É verdade que estão tão longe do realismo quanto Deus do diabo. São obras alegóricas, fantásticas, oníricas, surrealistas. O tom é de farsa, tudo é simbólico.
Os dois filmes têm imensa importância, e foram unanimemente reverenciados de todas as formas possíveis, na época de seus lançamentos. Ana e os Lobos participou da mostra competitiva de Cannes, o que por si só já é um dos maiores troféus que um filme pode receber; é um dos pouquíssimos, entre os mais de 15 mil criticados no Guide des Films de Jean Tulard, a obter a cotação máxima de 4 estrelas.
Mamãe Faz Cem Anos foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, e teve três prêmios em festivais.
Os dois – juntamente com Cria Cuervos, de 1976 – ajudaram a firmar Saura como um dos grandes realizadores do cinema mundial.
Saura foi, durante os negros anos 1960, e nos anos 1970, de transição da ditadura horrenda para a democracia, disparado, o mais importante cineasta espanhol – praticamente o único a ter sua obra reconhecida e reverenciada em todo o mundo. Foi o guerreiro solitário, antes de surgirem, pós-redemocratização, diversos cineastas de prestígio: Pedro Almodóvar mais que todos, é claro, mas também Alejandro Amenábar, Fernando León de Aranoa, Ventura Pons, Icíar Bollaín, Vicente Aranda, Eduard Cortés, Agustí Villaronga, Álex de la Iglesia, Oskar Santos, Daniel Sánchez Arévalo…
(Luis Buñuel não conta aí, porque é um caso totalmente à parte. Mais do que espanhol, é um cineasta do mundo.)
“Um dos cumes da obra de Carlos Saura”
Então, é preciso ver ou rever seu díptico sobre uma família que espelha a nação espanhola com respeito.
Não tinha visto ainda Ana e os Lobos, e tinha visto mal Mamãe Faz Cem Anos. Vi os dois agora, imbecilmente na ordem inversa – primeiro o filme de 1979, e aí o 1973 logo em seguida, ao perceber que não tem qualquer sentido tentar entender a continuação sem ter visto o início da história.
Acho que vi com o respeito que os dois filmes merecem.
Mas – fazer o quê? – não gostei.
Provavelmente não entendi muito do simbolismo – ou simplesmente não entendi, e pronto e ponto.
Mas vou deixar minhas opiniões para depois, já que elas importam pouquíssimo. Começo então pelo Guide do mestre Tulard, sobre Ana e os Lobos. Vai sem aspas, para eu não ser obrigado a fazer uma tradução ipsis litteris. O que está em itálico é comentário meu.
Ana, jovem preceptora estrangeira (ela é inglesa, como o pai da atriz que a interpreta, Geraldine Chaplin, então casada com Saura), encontra um emprego como governanta de uma rica família espanhola. Ao chegar, conhece a família fantástica. Há a velha mãe obesa, semiparalisada; José, o filho primogênito, seco e autoritário; Juan, introvertido e obcecado por sexo; Fernando, de tendência mística. Ao redor de Ana vão se cristalizar os fantasmas e as obsessões dos três homens.
Um dos cumes da obra de Carlos Saura. Aqui se encontram seus temas prediletos: os tabus sociais paralisantes (os três filhos simbolizam religião, sexo e as forças armadas), a família esclerosada, os seres frustrados e defasados que a compõem. O tom de Ana e os Lobos resume com perfeição aquele de seu autor: alegórico, fantástico, onírico e gerador de mal-estar, mas atravessado por momentos de ternura latente, de jorros de humor sulfuroso, de comicidade insólita. O conjunto é dirigido com perfeição pelo autor e Geraldine Chaplin, no apogeu de seu talento, cria uma Ana que se move até o delírio.
“Como em todas as obras de Saura, a inquietação está presente, perversa”
Agora, o que diz o Guide de Tulard sobre Mamãe Faz Cem Anos, que merece três estrelas, algo também muito raro na obra do grande crítico francês:
Para festejar os cem anos de “mamá”, filhos, netas e a antiga governanta Ana se reúnem na antiga mansão familiar. Os ausentes também têm seu lugar, porque, na mesa, há uma foto do filho que morreu. Depois das primeiras manifestações de alegria pelos reencontros, a vida se organiza. (Hum… Não é bem assim. Mas vamos continuar com o que diz o Guide do mestre Tulard.) Cada um revela então sua face oculta, os desejos mais escondidos voltam à superfície. Da ordem inicial, não resta mais que as aparências…
Reencontra-se em Mamãe Faz Cem Anos a maior parte dos personagens de Ana e os Lobos (….). Sete anos depois (ahnn… são seis. 1979 menos 1973, seis, e não mas isso é detalhinho), é bom reconhecer que a família espanhola não está melhor: dos três filhos, dois estão completamente à deriva e o terceiro se matou ao limpar uma arma de fogo (a explicação que se dá é de que José teve um ataque cardíaco fulminante enquanto cuidava de seu museu de uniformes e armas militares), as garotas de que Ana tomava conta cresceram, mas não em simpatia, enquanto todo o conjunto prepara um complô contra a venerável anciã que todos oficialmente veneram. A caricatura é truculenta, acre, feroz. Como em todas as obras de Saura, a inquietação está presente, perversa. Pobre família espanhola!
Geraldine Chaplin e Carlos Saura viveram juntos por 12 anos e nove filmes
Carlos Saura é de 1932 – estava com 4 anos, portanto, quando estourou a Guerra Civil Espanhola, em 1936, que terminaria, em 1939, com a vitória dos fascistas liderados por Franco. A Espanha que ele retrata em seus primeiros filmes, e também em Ana e os Lobos e Mamãe Faz Cem Anos, é a Espanha dominada pelo fascismo, pela censura, pela Igreja conservadora e pela repressão a todas as liberdades.
Tinha 35 anos em 1967 quando conheceu Geraldine Chaplin. Nessa época, aos 23 aninhos, ela carregava o peso do sobrenome (ninguém pode ser filho de Charlie Chaplin impunemente), tinha tido uma passagem pela Royal Ballet Academy de Londres e brilhava, linda, em Doutor Jivago, que o mestre David Lean havia realizado em 1965. Poderia, certamente, ter tido uma belíssima carreira em Hollywood. Em vez disso, dedicou os 12 anos seguintes a uma parceira afetiva e profissional com o diretor espanhol, que rendeu um filho e nove filmes.
Ana e os Lobos foi o quinto filme do casal. Mamãe Faz Cem Anos, o nono e último.
Geraldine Chaplin é uma das melhores coisas dos dois filmes, na minha opinião.
Uma família absolutamente insensata, insana
A família para a qual Ana vai trabalhar vive numa propriedade gigantesca, cercada por um bosque, não muito longe de Madri. A mansão da família – um gigantesco sobrado quadrado – se localiza na parte mais alta da propriedade, e dela se avista, bem no horizonte, a capital, Madri. Não está longe da cidade – mas ao mesmo tempo está bastante isolada de tudo. É como se estivesse no meio do campo, longe deste insensato mundo. Mas insensatez é que de maneira alguma falta à família.
Não se fala hora alguma, no primeiro dos dois filmes, sobre a origem do patrimônio da família. Ninguém trabalha, ninguém tem qualquer atividade produtiva; não se fala que se cultive sequer um pé de couve na imensa propriedade.
Em Ana e os Lobos, a matriarca, a Mamá sem nome (interpretada por uma fantástica Rafaela Aparicio, na foto acima), já está semiparalisada; vive sentada em uma grande cadeira, que os empregados e às vezes os próprios filhos carregam para lá e para cá. Xinga os empregados, às vezes fala coisas sem nexo, às vezes se mostra lúcida.
O filho José (José María Prada) não é militar, ao contrário do que dizem algumas sinopses. Apenas ama os militares, gostaria de ter sido militar. Seu hobby é colecionar armas e uniformes militares. Imagina-se o homem, o chefe da família, o responsável pela ordem, pela disciplina.
Fernando (Fernando Fernán Gómez) é quase abertamente louco, insano, alienado. Desenvolverá uma fixação por Ana, mas reprimirá essa paixão alucinada através de um misticismo exacerbado.
Juan (José Vivó) é, dos três filhos de Mamá, o único casado. Sua mulher, Luchi (Charo Soriano), deu à família três filhas, Natalia, Carlota e Victoria, no primeiro filme interpretadas respectivamente por Nuria Lage, María José Puerta e Sara Gil. As três teriam aí algo entre dez e sete anos, talvez. Juan é um tarado, um comedor compulsivo. (Os três filhos aparecem nas fotos acima, na ordem em que o texto os apresenta.)
Juan tenta chegar perto de Ana, mas ela é firme em dissuadi-lo de botar suas mãos nela. E então Juan começa a escrever para Ana cartas eróticas, sacanas, safadas. Não assina – mas José revela para Ana que o irmão é o autor das cartas.
Não tem sentido procurar alguma lógica no meio de uma narrativa alegórica, fantástica
Confesso que uma das coisas que me impediram de gostar de Ana e os Lobos foi um imbecil apego à lógica. Tentando enxergar alguma lógica naquilo, me peguei pensando coisas do tipo: mas por que Ana, no meio desse covil de lobos raivosos, insiste em usar vestidinhos bem curtos? Por que Ana ao mesmo tempo repele as tentativas de avanço de Fernando e o excita na gruta? Por que Ana ao mesmo tempo se enfurece ao saber que José abre as cartas endereçadas a ela (“it’s a criminal offence”, ela reage, a raiva a fazendo se expressar na língua mãe em vez de em espanhol), e se deixa docilmente dominar por ele, cuidando de sua coleção de uniformes militares?
Mais adiante, me perguntava: mas por que raios Ana simplesmente não pega sua mala e some desse hospício?
Tudo bem: a família é o retrato da Espanha aprisionada pela ditadura franquista – mas Ana é estrangeira, é inglesa. Poderia perfeitamente cascar fora daquele inferno.
Pois é. Não tem qualquer sentido sair à cata de alguma lógica no meio de uma narrativa alegórica, fantástica, onírica, farsesca, simbólica, surrealista. O problema não é do filme – é meu.
Ana ressuscita e volta feliz da vida à casa onde viveu um inferno
Mas, diabo, é difícil simplesmente jogar toda a lógica na lata do lixo.
Que Ana tenha ressuscitado em 1979 para o segundo filme, paciência. Mas por que raios Ana teria querido voltar àquele hospício infernal, levando ainda a tiracolo o marido, Antonio (Norman Briski), para participar da festa dos cem anos de Mamá? Por que chega à mansão tão feliz por rever tudo aquilo, como se tivesse passado ali os melhores anos de sua vida?
Ora, porque Mamãe Faz Cem Anos, assim como Ana e os Lobos, não tem nada a ver com realismo, pô. Estamos diante de uma narrativa alegórica, fantástica, onírica, farsesca, simbólica, surrealista.
Tá bom, tá bom, então tá.
Quando Ana chega com Antonio à mansão-hospício, José está morto. Certo: Franco havia morrido em 1975. Então José está morto – mas está sempre presente. Mamá sente tremendamente a falta dele, visita sempre seu túmulo. E, às refeições, José está lá, firme e forte, com seu lugar ocupado por uma foto dele em uniforme militar.
Juan, o taradão, também não está. Fugiu faz uns anos com uma das empregadas da casa. (Vai reaparecer quando a narrativa está lá pelo meio.) Mamá, que alterna, como no primeiro filme, momentos de lucidez com outros de absoluta distância da realidade, diz a Ana que Juan fez bem em deixar a mulher; Juan é um homem que gosta de prazer, e Luchi é frígida como o gelo – frígida e gananciosa, só pensa em dinheiro.
Dos três irmãos, o único que está lá, quando Ana e Antonio chegam, é Fernando. A paixão pelo misticismo, pelo estoicismo, foi milagrosamente substituída pela mania de voar. Comprou uma espécie de asa-delta e passa os dias tentando voar – em vão.
A grande novidade da casa, às vésperas do centésimo aniversário de Mamá, são as três filhas de Juan e Luchi. Cresceram e apareceram.
A mais nova, Victoria (agora interpretada por Elisa Nandi, à esquerda na foto acima), tem aí uns 13, 14 anos, e, como todos na casa, é doidinha de pedra. Auto-flagela-se – com alguma suavidade, mas auto-flagela-se.
Carlotta, a do meio (agora interpretada por Ángeles Torres, à direita na foto acima) não chega propriamente a ser doida – é apenas, como tanta gente neste mundo de Deus e do diabo, doidinha por dinheiro, plata, bufunfa.
E aí tem Natalia, a primogênita. Natalia virou uma jovem de beleza acachapante, enlouquecedora.
A beleza da atriz que interpreta Natalia me deixou chocado, embasbacado.
De madrugada, Antonio não consegue dormir, e então põe um roupão e caminha pelos corredores da casa. A porta do quarto de Natalia está aberta. Ela também veste um roupão – um grande roupão preto. Após dois minutos de conversa, pergunta a Antonio se ele quer comê-la.
Ela diz: – “Não?” – com o roupão fechado.
E em seguida diz: – “Sim?” – e abre o roupão, e se mostra peladinha, peladinha, seios e pêlos púbicos à mostra para Antonio e o espectador.
Amparo Muñoz – assim como Silvana Mangano e Stefania Sandrelli – foi miss antes de virar atriz
As ditaduras todas se parecem, e durante a ditadura fascista de Franco a censura rígida impedia não só que se tratasse de temas políticos como também que se mostrassem cenas de sexo nos filmes. Igualinho que nem no Brasil dos milicos, que proibiu a exibição de filmes políticos como Sacco e Vanzetti com o mesmo rigor com que proibiu O Último Tango em Paris de Bernardo Bertolucci por causa das trepadas com manteiga e Sopro no Coração de Louis Malle pelo tema de incesto.
Exatamente como no Brasil pós-relaxamento da censura mais rígida dos militares surgiu a pornochanchada, o cinema espanhol viveu nos anos 1970 o fenômeno do El Destape – destape, a ação de destapar, descobrir o que está tapado.
Está na Wikipedia: “El destape es el nombre que recibió el fenómeno cinematográfico de la Transición Española, a partir de la desaparición de la censura franquista, cuando empezaron a aparecer desnudos integrales (pechos, pubis y nalgas) de mujeres y, en menor medida, de hombres, junto a los actores cómicos típicos como Andrés Pajares, Fernando Esteso, Juanito Navarro, Paco Martínez Soria, Antonio Ozores o Alfredo Landa con su película No desearás al vecino del quinto.”
O verbete da Wikipedia em espanhol traz uns 30 nomes de atores e atrizes identificados com El Destape. Amparo Muñoz não está entre eles.
Amparo Muñoz é o nome da deusa que interpreta a Natalia taradinha de Mamãe Faz Cem Anos. Não me lembrava dela da época em que vi o filme pela primeira vez, não conhecia o nome, não tinha informação alguma. Só fiquei embasbacado com a beleza da moça desde a primeira seqüência em que ela aparece, na varanda do casarão, aproximando-se de Antonio enquanto Ana ainda está dentro do quarto.
Como Silvana Mangano e Stefania Sandrelli, Amparo Muñoz havia sido miss. Foi Miss Espanha em 1973, aos 19 anos, e, em 1974, Miss Universo; até hoje, é a única espanhola a ter sido Miss Universo. Começou a carreira cinematográfica exatamente na época do auge do Destape – mas, em vez de cair nas pornochanchadas espanholas, encaminhou-se para filmes mais sérios. Fez 14 filmes antes de Mamãe Faz Cem Anos. Morreria em 2011, com apenas 56 anos.
“Existem na Espanha várias gerações perdidas, as que o franquismo esterilizou”
Como os principais atores de Mamãe Faz Cem Anos são os mesmos de Ana e os Lobos, Carlos Saura pôde se dar ao luxo de botar, no segundo filme, uma seqüência do primeiro, no lugar de um flashback. Alguém menciona como José cuidava com fervor de seu museu militar, e como a única pessoa que ele permitia que cuidasse dos uniformes era Ana – e então revemos no segundo filme a sequência do primeiro em que Ana o incita a vestir um dos uniformes.
O tom de Mamãe Faz Cem Anos é ainda mais fantástico, louco, desvairado, que o de Ana e os Lobos.
O que me pareceu estranho, já que, afinal, José, o “militar”, o que na casa exercia o ofício de ditador, já estava morto – assim como Franco e a ditadura franquista.
Em vez de olhar para o futuro, no entanto, aparentemente Saura quis mostrar que o mal que o franquismo havia feito a seu país ainda permanecia entranhado na sociedade espanhola.
O próprio Saura fez a seguinte definição, em 1979, ano do lançamento do segundo filme: “Em Mamãe Faz Cem Anos, somente os mais velhos e os mais jovens parecem ter uma força construtiva. As personagens de idade intermediária parecem perdidos, conspiradores, um pouco loucos. Existem na Espanha várias gerações perdidas, as que o franquismo esterilizou. Só escaparam os de antes e os de depois.”
E o crítico paulista Luciano Ramos escreveu na Folha de S. Paulo em 1982 uma bela definição: “Com a figura da Mãe, Saura compôs uma das mais belas e apaixonadas declarações de amor que um cineasta já fez a sua pátria, uma Espanha enferma de seu passado que, entretanto, renasce da própria decadência e tolera até os filhos mais indignos”.
Anotação em março de 2013
Ana e os Lobos/Ana y los Lobos e Mamãe Faz Cem Anos/Mamá Cumple Cien Años
De Carlos Saura, Espanha, 1973 e 1979
Com Geraldine Chaplin (Ana), Rafaela Aparicio (Mamá), José María Prada (José), Fernando Fernán Gómez (Fernando), José Vivó (Juan), Charo Soriano (Luchi)
Só em Ana e os Lobos:
Nuria Lage (Natalia), María José Puerta (Carlota), Sara Gil (Victoria),
Só em Mamãe Faz Cem Anos:
Norman Briski (Antonio), Amparo Muñoz (Natalia), Ángeles Torres (Carlota), Elisa Nandi (Victoria), Rita Maiden (Solange), Monique Ciron (Anny)
Roteiro Carlos Saura e Rafael Ascona
Baseado em idéia de Carlos Saura
Fotografia Luis Cuadrado (Ana e os Lobos), Teo Escamilla (Mamãe Faz Cem Anos)
Música Luís de Pablo
Montagem Pablo G. del Amo
Produção Elias Querejeta
Cor, 102 min (Ana e os Lobos), 100 min (Mamãe Faz Cem Anos).
***
Não vi nenhum dos dois. E, mais uma vez vai ser difícil encontrar nas locadoras por aqui.
Problema : a data.
Também não encontrei ainda, online.
E confesso que também gostaría muito de ver ao ” Cria Cuervos “. Este , não nego , pela presença da na época, menina, com o talento já desabrochando, Anna Torrent e, claro, da Geraldine sem dúvida.
Consegui encontrar e assistir com a Anna o maravilhoso “O Espírito da Colméia”.
Um abraço !!