Histórias Cruzadas / The Help

Nota: ★★★½

Certamente haverá quem diga que The Help, no Brasil Histórias Cruzadas, é piegas, sentimentalóide, ou talvez até maniqueísta. Para mim, é um filme extraordinário. Um dos mais poderosos, eloquentes, virulentos filmes já feitos sobre o regime de apartheid que, apesar de não ter esse nome, vigorou em diversos Estados sulistas americanos até 1964.

É um filme esplendorosamente bem realizado, perfeito em todos os quesitos técnicos. A direção de arte, por exemplo, é um estupor. Uma primorosa reconstituição de época – a ação se passa em Jackson, Mississippi, no início dos anos 1960 – nos menores detalhinhos, as roupas, os penteados, cada pequeno objeto.

A câmara faz magníficos movimentos, tanto em ambientes externos quanto internos. É de tirar o fôlego, por exemplo, um plano geral, bem no início da narrativa, com a câmara suspensa ou por uma gigantesca grua ou talvez até em um helicóptero, em que o carrão – uma daquelas imensas lanchas que bebiam um poço de petróleo a cada passeio – de Skeeter, a principal protagonista, interpretada por Emma Stone, levanta poeira numa pequena estrada em meio a uma plantação verdíssima.

E logo depois a câmara acompanha Skeeter subindo vários lances de escada, num pequeno plano sequência que dá vontade de rever uma, duas, três vezes.

A trilha sonora de Thomas Newman, esse compositor que honra a tradição do nome (é filho do gigante Alfred, sobrinho de Lionel e primo de Randy, todos Newman), é precisa, justa. Thomas Newman compõe para todo tipo de filme, mas tem se especializado em trilhas de histórias íntimas, dramas familiares, afetivos, como O Encantador de Cavalos, Beleza Americana, Pecados Íntimos, Foi Apenas um Sonho, Entre Quatro Paredes. Às vezes tem um estilo quase minimalista, que lembra Philip Glass. É o caso desta trilha aqui.

A escolha das músicas incidentais é outro brilho. Tudo bem que para se contar uma história passada no início dos 60 a quantidade de belas canções é imensa, e então temos Johnny Cash, uma cançãozinha com Frankie Valli. Na hora exata de uma questão de namoro, de relação afetiva que se desfaz, ouvimos o jovem Bob Dylan cantar “Don’t think twice, it’s all right”. E é ótima a sacada de botar Chubby Checker cantando “Let’s twist again” na sequência – outro plano geral com a câmara bem no alto – em que Hilly, bêbada e furiosa, o carro em zique-zague como se dançasse o twist, vai tentar tirar satisfação com Skeeter e leva um baita esculacho da mãe da moça, Charlotte.

Um século depois do fim da escravidão. Mas pouca coisa havia mudado

Mas acho que estou passando a carroça na frente dos bois. Ao comentar sobre filmes muito recente ou muito badalados – e este Histórias Cruzadas/The Help é as duas coisas –, tendo a dar de barato que a trama é por demais conhecida. Mas a verdade é que é necessário registrar uma sinopse, ainda que breve. (O problema é que não consigo fazer sinopses breves.)

Jackson, Mississippi, aí por volta de 1961. Teoricamente a escravidão havia terminado cerca de um século antes, por lei do então presidente Abraham Lincoln, à qual seguiu-se a Guerra da Secessão – os Estados do Sul, agrários, escravagistas, lutaram contra a União, basicamente para manter o status quo quebrado pela libertação dos escravos, e perderam.

Na mentalidade de muitos brancos do Sul profundo – e Jackson era um baluarte do que havia de pior no Sul profundo –, no entanto, pouco havia mudado, desde a libertação dos escravos e da derrota dos confederados na guerra. A única diferença era que agora os negros recebiam um dinheirinho para trabalhar feito camelos, quase feito escravos, para os brancos. Dinheirinho micho, merrequinha, uns poucos cents por dia.

Quatro personagens principais – duas jovens brancas, duas negras maduras

O filme se concentra na relação entre as patroas brancas e ricas e suas empregadas negras. São quatro as personagens principais da trama – criada em uma novela da escritora Kathryn Stockett e adaptada para o cinema por Tate Taylor, que também dirigiu o filme:

. Aibileen (Viola Davis, na foto acima) é uma empregada veteraníssima; havia começado a trabalhar aos 14 anos de idade, e criara diversos filhos dos outros. O seu próprio filho, havia perdido quando ele estava com 24 anos; morreu num episódio que expunha todo o pouco caso com que os brancos em geral tratavam os negros. Aibileen é uma mulher amarga, sofrida, triste, mas faz um esforço imenso para segurar dentro de si sua revolta contra toda a injustiça que enfrenta na vida. Quando a narrativa começa, ela trabalha como empregada na casa de Elizabeth (Ahna O’Reilly), uma jovenzinha frágil em tudo, péssima mãe; a verdadeira mãe da filhinha de Elizabeth é Aibileen.

. Skeeter, que já citei acima, interpretada por Emma Stone, é da mesma geração de Elizabeth e de várias outras mulheres que na época da ação estão aí na faixa dos 25 a 30 anos. Skeeter, como suas amigas de geração, de escola, havia sido criada por empregadas da geração de Aibileen. Suas amigas todas já têm filhos; Skeeter é diferente delas em diversos aspectos. Em vez de ficar à espera de namorado, foi estudar, fez faculdade, quer ser jornalista ou escritora, ou ambas as coisas. Como é mais inteligente, mais ágil, menos acomodada que as amigas, não tem preconceito racial. Ao contrário: trata as empregadas, e os negros de maneira geral, de igual para igual – uma raridade ali.

. Hilly (Bryce Dallas Howard, na foto) é, em diversos pontos, o exato oposto de Skeeter. É nojentamente racista – não permite, por exemplo, que as empregadas usem os banheiros de sua casa, e incentiva as amigas, a fraca Elizabeth em especial, a fazer o mesmo. É líder do clube de mulheres da cidade, exerce liderança sobre as amigas. É fútil, vazia, idiota – e má. É uma pessoa má.

. Minny (Octavia Spencer) é diferente de sua amiga Aibileen. Enquanto Aibeleen se esforça para não demonstrar revolta, Minny é um vulcão prestes a explodir. As duas são competentíssimas, trabalham igualmente com tenacidade, força – empregadas perfeitas. Mas, enquanto a maior especialidade de Aibileen é cuidar das crianças, a de Minny é a cozinha.

Uma idéia absurdamente subversiva: relatar o dia-a-dia das empregadas

É de Skeeter a idéia – absolutamente subversiva, naquela sociedade em que o racismo, o segregacionismo era, exatamente como na África do Sul (é sempre bom realçar isso), legalizado, garantido por lei – de ouvir os depoimentos das empregadas, para que elas contassem como é sua vida, como são suas condições de trabalho. Eventualmente, Skeeter tentaria fazer publicar os relatos, em uma editora do Norte, de Nova York.

A princípio, apenas Aibeleen admite fazer o relato para a jovem branca, desde que seu nome não seja revelado. O temor de retaliação é imenso. Será difícil conseguir outras mulheres que se disponham a contar sua vida de humilhações – como, só para dar um exemplo, ter que segurar a vontade de ir ao banheiro.

Uma das tantas qualidades de Histórias Cruzadas/The Help são as atuações. Todo o elenco, que junta veteranos e novatos, está uniformemente brilhante. As interpretações excepcionais foram amplamente reconhecidas com diversos prêmios ao longo de 2011, o ano de lançamento do filme, e 2012. Três atrizes foram indicadas ao Oscar – algo que não é muito comum. Viola Davis, grande atriz, veterana, foi indicada ao prêmio de melhor atriz (perdeu para Meryl Streep em A Dama de Ferro). A jovem e ainda pouco conhecida Jessica Chastain e Octavia Spencer (à esquerda na foto, ao lado de Viola Davis), que faz o papel de Minny, foram indicadas ao prêmio de melhor atriz coadjuvante, e esta última – gordinha, feiosa, maravilhosa – levou a estatueta dourada.

Além do Oscar, Octavia Spencer levou também diversos outros prêmios. Volto a isso mais adiante.

Viola Davis e Jessica Chastain tiveram indicações ao Bafta e ao Globo de Ouro.

No total, o filme ganhou 43 prêmios, fora 63 outras indicações.

Jessica Chastain brilha como a branca ovelha negra; Bryce Dallas Howard cria uma personagem nojenta

No meio de tantas grandes interpretações, de fato sobressaem-se as de quatro atrizes, Viola Davis, Octavia Spencer, Bryce Dallas Howard e Jessica Chastain (na foto abaixo). Esta última faz o papel de Celia Foote, uma jovem branca mas que é uma espécie de ovelha negra na roda de jovens senhoras de Jackson. Celia havia se casado com um garoto bom partido, Johnny (Mike Vogel), que havia sido namorado da intragável Hilly.

Celia é uma figura de personalidade rica, complexa. Apesar de não ter amigas, de ser banida pelas iguais, é uma jovem alegre, feliz, estabanada, um tanto sonsa. Enfrenta uma barra pesada: naquela sociedade machista, em que esposa boa é esposa parideira, não consegue ter filhos. Sofre, come o pão que o diabo amassou, mas, como uma fênix, renasce sempre, sorridente, com seu imenso coração.

Brilha também esse poço de talento que é Bryce Dallas Howard, no papel da jovem branca que, ao contrário de Celia, só tem ódio no coração. A Hilly que a filha de Ron Howard criou é uma pessoa nojenta, abjeta, ignorante, desprezível. É preciso talento para criar um personagem tão odioso. E aqui faço, um tanto envergonhado, uma confissão: não reconheci Bryce Dallas Howard, uma atriz que admiro muito desde A Vila, de 2004, passando depois por A Dama na Água, de 2006, e Além da Vida, de 2010. Tá: isso pode demonstrar que não sou bom observador. Mas certamente demonstra a imensa capacidade dessa moça de transformar sua cara a cada novo filme, a cada novo papel. Ao longo do filme, eu me admirava com a interpretação da atriz que fazia Hilly, e achava estranho não tê-la visto antes!

E brilham também a veterana Sissy Spacek e essa garotinha Emma Stone

Brilham ainda, no elenco, uma veterana maravilhosa e uma jovem interessante.

Há duas veteranas bem conhecidas no elenco, além da grande Viola Davis: Mary Steenburgen e Sissy Spacek. A doce, sempre simpática Mary Steenburgen faz quase uma participação especial, como a editora de Nova York que dispensou Skeeter por considerá-la jovem, fresca demais, embora promissora – e então Skeeter passou a usar a carta de dispensa como se fosse de recomendação.

Sissy Spacek (na foto), magnífica, tem papel mais importante, como a mãe senil da pentelha Hilly. O esporro que ela dá na filha, já mais para  o final da narrativa, é uma absoluta delícia. Grande Sissy Spacek.

A novata é essa Emma Stone, que faz o papel mais central da história, o da corajosa garota Skeeter, a que resolve, como diz Leonard Cohen, tentar mudar o Sistema pelo lado de dentro. Tinha ouvido falar no nome dela, mas não a tinha visto em nenhum filme. Nascida em 1988, já acumula 23 títulos, segundo o IMDb – incluindo cinco que estão agora, em maio de 2012, em fase de pós-produção. Parece que chegou com tudo, a garota; tinha feito vários comedinhas românticas, teve bela oportunidade neste drama sério, e se deu bem.

O diretor, Tate Taylor, é amigo de infância da autora do livro, Kathryn Stockett

E esse Tate Taylor, diretor iniciante que consegue emplacar três indicações ao Oscar de atrizes dirigidas por ele, e, mais que isso, obtém tamanha perfeição de todo um grande elenco?

Talento. É a tal velha história do talento. Ele não é distribuído de maneira justa. Concentra-se em uns tantos, assim como a riqueza. Infelizmente, a vida não é justa, nem socialista – é, ao contrário, concentradora, tanto de riqueza quanto de talento.

Não sei a idade de Tate Taylor – nem o IMDb nem a Wikipedia trazem o dado. Dá para ver que é um rapaz, ainda; antes deste maravilhoso The Help, havia dirigido um único longa, Pretty Ugly People, uma comédia sobre gente gorda, na qual trabalha Octavia Spencer, agora mais uma das atrizes de pele negra oscarizadas.

Ainda bem que aumenta o número; tomara que em breve sejam tantas que nem seja mais necessário dizer, como se diz sobre ela no IMDb: “É uma das 6 atrizes afro-americanas a ganhar o Oscar em uma categoria competitiva”. Muito mais importante que isso é dizer que ela é uma das 9 atrizes (qualquer que seja a pigmentação de sua pele) a ganhar, no mesmo ano, o Critic’s Choice Award, o Globo de Ouro, o prêmio do Screen Actors Guild, o sindicato dos atores, o Bafta, e o Oscar.

Mas é interessante, fascinante registrar que o garotão Tate Taylor é amigo de infância de Kathryn Stockett, a moça que escreveu a novela The Help. Os dois cresceram em Jackson, Mississippi. Kathryn Stockett passou para o amigo os direitos do livro para o cinema antes mesmo que seu texto fosse publicado, o que aconteceu em 2009.

Aparentemente, muito da protagonista Skeeter (na foto abaixo) tem a ver com a própria autora. O que é absolutamente natural, ainda mais no primeiro romance.

Mas, como devem estar hoje aí na faixa dos 40 anos, Tate Taylor e Kathryn Stockett não tiveram a infelicidade de viver sob o regime do apartheid que esteve em vigência em vários Estados do Sul profundo até 1964. Chegaram ao mundo pouco depois que a lei federal promulgada pelo então presidente Lyndon Johnson acabou com todo tipo de segregação racial no país. Ouviram histórias, seguramente, daqueles tempos grotescos, nojentos, mas, felizmente, vieram depois. Bertold Brecht não sabia, mas seu poema “Aos que vierem depois de nós” se aplica com perfeição a esses dois jovens sulistas anti-racismo.

Sim, o filme apela para os sentimentos das pessoas. E daí? Qual é o problema?

E aí gostaria de voltar ao início deste comentário: certamente haverá quem diga que The Help é piegas, sentimentalóide, ou talvez até maniqueísta.

Maniqueísta, definitivamente o filme não é. Há brancas racistas, nojentas, e há ao menos uma branca anti-racismo. E não se traça um retrato uniforme das mulheres negras: nem todas são absolutamente boas, perfeitas.

Agora, quer saber? A rigor, a rigor, se for para olhar com lupa, procurando defeito, tentando achar chifre em cabeça de bode, pode-se até admitir que, sim, há uma ou outra sequência em que o filme apela mesmo para os sentimentos das pessoas. Há momentos em que a gente trava, fica com um aperto no coração, uma coisa entalada na garganta. A injustiça, a ignomínia é tanta, que às vezes o espectador pode, sim, ser tomado pela emoção. E daí? Quem é que determinou que tudo tem que ser frio, asséptico, com distanciamento brechtiano, já que se falou nele, que ele perdõe por tomar seu nome em vão?

The Help faz pensar. E também emociona, sim. Por que não? Depois de ver o filme, me lembrei de quando levei minha filha para ver Um Grito de Liberdade/Cry Freedom, o belo filme contra o apartheid sul-africano, no grande, maravilhoso Cine Comodoro da Avenida São João. Tinha 13 anos, ela, gracinha, e já um sentimento forte contra os racismos e as injustiças. Chorou feito uma criança ao ver Um Grito de Liberdade.

Não há mal algum em chorar de tristeza e revolta diante do racismo, da injustiça. Muito ao contrário.

Anotação em maio de 2012

Histórias Cruzadas/The Help

De Tate Taylor, EUA, 2011

Com Emma Stone (Skeeter Phelan), Viola Davis (Aibileen Clark), Bryce Dallas Howard (Hilly Holbrook), Octavia Spencer (Minny Jackson), Jessica Chastain (Celia Foote), Ahna O’Reilly (Elizabeth Leefolt), Allison Janney (Charlotte Phelan), Anna Camp (Jolene French), Cicely Tyson (Constantine), Chris Lowell (Stuart), Sissy Spacek (Mrs. Walters), Mary Steenburgen (Elain Stein)

Roteiro Tate Taylor

Baseado na novela de Kathryn Stockett

Fotografia Stephen Goldblatt

Música Thomas Newman

Produção DreamWorks SKG, Reliance Entertainment, Participant Media, Imagenation Abu Dhabi FZ. Blu-ray e DVD DreamWorks.

Cor, 146 min

***1/2

23 Comentários para “Histórias Cruzadas / The Help”

  1. Puxa, tb não tinha reconhecido a Bryce Dallas Howard (assisti a todos os filmes q vc mencionou em q ela atuou)!!!!!! quanto ao filme, no mínimo pode-se dizer que é original. Gostei bastante…

  2. Não gostei muito do filme; não que ele seja ruim, mas acho que sou do time que o considera piegas. E filmes assim, feitos com o propósito de fazer chorar, não me fazem chorar, por incrível que pareça. E olha que eu choro super fácil. Me lembrei de outro nesse estilo, o “A Vida Secreta das Abelhas”. São filmes que seguem um determinado padrão, meio professoral.
    Concordo com as qualidades que você falou que ele tem, e claro que falar sobre o racismo é sempre bom.
    Fiquei pensando que, em tese, o racismo acabou, mas o que a classe média e a alta fazem com as empregadas no Brasil, não é muito diferente do que o filme mostra, claro que com exceções e algumas diferenças e “evoluções”. Não é racismo mas é preconceito.

    Gostei muito da Aibileen, da Minny, da Skeeter e da Celia (ela e o marido são incríveis, dois seres evoluídos para a época; o rapaz é um gato, diga-se de passagem, pena que aparece pouco). Daria pra escrever uma página sobre a Celia, gostei muito dela mesmo.

    Achei o filme triste, quando terminou fiquei com uma sensação de tristeza. O final não é redentor nem dá esperanças; muita coisa mudou de lá pra cá, mas ao mesmo tempo pouca coisa mudou.

  3. Meu comentário anterior ficou bem meia-boca, dando a parecer que não gostei tanto do filme pq não me fez chorar e pq o considerei piegas. Mas não foi isso, foi o tipo de filme: essa coisa meio didática com algumas cenas previsíveis. Também não vejo problema no filme apelar para o sentimento, mas quando é assim intencional comigo não cola, eu pego birra, começo a achar a cena mal feita etc.

    Esqueci de falar que a personagem Aibileen lembra uma tia minha: uma pessoa de ótimo caráter, super honesta, que sempre trabalhou e se dedicou desde cedo a cuidar e criar os filhos dos outros, num regime de semi-escravidão. Reconhecimento da família e das pessoas para a qual ela dedicou a vida: zero. A diferença é que minha tia optou por não casar e não ter filhos. E cozinha como ninguém, nesse ponto já lembrando a espirituosa Minny.

    Só discordo de você sobre a Octavia Spencer ser feiosa. Acho que ela tem o rosto bem bonito, só está acima do peso (talvez neste filme esteja ainda mais acima que o normal, pois já vi umas fotos dela mais magra).

  4. Realmente,um filmaço,lindíssimo,que mostra essa coisa vil,repugnante,nojenta,asquerosa que é o racismo e o preconceito.
    Eu discordo da Jussara(no bom sentido,claro,
    até porque,a Jussara enxerga longe)mas, não gosto de falar sôbre o racismo porque isto me
    incomoda,basta lembrar de tôdas aquelas cenas
    Banheiros separados,copos,talheres,pratos,meu
    Deus,muito triste isso. E, ainda existe…
    Assim como a Jussara,tbm não acho a Octavia feiosa,ao contrário,achei uma negra muito bonita, que sería mais visível, se ela fôsse
    bem mais magra. A Viola Davis e a Octavia Spencer, essas duas negras MARAVILHOSAS deram
    um show de interpretação.E,eu,gostei ainda um pouquinho mais da Octavia.
    Como a Jussara diz,a Celia e o marido eram evoluídos para aquela época e, a Celia,que pessôa maravilhosa !!
    Outra atuação de GALA,foi a da Bryce Dallas;
    fêz com perfeição a madame metida a besta,
    nojenta, rancorosa,muito má,insuportável.
    A Emma Stone esteve muito bem,mas a Viola a Octavia a Bryce e a Jessica,estiveram muito
    bem demais, acima da conta.
    Um filmaço, onde eu guardei mais as imagens
    da Minny e da Celia.

  5. Piegas, maniqueista… Não importa! Para mim foi um dos melhores filmes que assisti. Parabéns novamente Sérgio pela dica.

  6. Realmente o filme é encantador, apaixonate,com a temática certa, muito bem feito
    Parabéns pelo seu site.
    abraço.

  7. Gostei do filme, não chorei mas fiquei às vezes com um aperto no peito.
    O filme está muito bem realizado e as interpretações fazem um conjunto excelente; dá gosto ver um grupo de actores e actrizes a trabalhar assim, é um prazer imenso.
    Desta vez topei a Bryce que me tinha escapado no Hereafter e que tem um grande desempenho aqui.
    Um prazer ver este filme sobre um tema tão desagradável.
    O “crítico” de serviço do jornal Público achou o fime medíocre!
    Confiram para acreditar:
    http://ipsilon.publico.pt/cinema/filme.aspx?id=289736

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