Assim Era a Atlântida


2.5 out of 5.0 stars

Anotação em 2009: É absolutamente incompreensível o que Carlos Manga, com toda sua imensa experiência, fez neste Assim Era a Atlântida – ou melhor, o que ele deixou de fazer. Ao juntar trechos de 27 filmes produzidos pela Atlântida (vários deles dirigidos por ele mesmo) e adicionar depoimentos de nove artistas que trabalharam no estúdio, ele simplesmente não teve o cuidado mínimo de colocar legendas para informar qual é o filme que está sendo mostrado e quem é o entrevistado! Continue lendo “Assim Era a Atlântida”

Como Fazer um Filme de Amor


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2009: Uma bela idéia básica – simples, simpática e inteligente -, bem desenvolvida, com poucos recursos e bastante talento. Eis aí uma muito bem-vinda prova de que o cinema brasileiro pós-retomada sabe, sim, fazer filmes gostosos, porque, graças aos bons deuses, a vida não se resume a carandirus e cidades de Deus. Continue lendo “Como Fazer um Filme de Amor”

O Banheiro do Papa / El Baño del Papa


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2008: Este filme, uma co-produção do Uruguai com Brasil e França, trata de gente muito pobre, no limite da miséria, e acontecimentos tristes, dolorosos, com uma imensa simpatia por seus personagens e com uma dose de manso humor. É sensível, delicado – apesar de momentos bem duros – e muito bem feito. Um pequeno grande filme. Continue lendo “O Banheiro do Papa / El Baño del Papa”

Cidade Baixa


2.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2006, com complemento em 2008: Dois amigos disputam e dividem o amor de uma mulher na miséria festiva da Cidade Baixa de São Salvador, Bahia. Muito sexo, muita miséria, muita violência, muita falta de perspectiva. Continue lendo “Cidade Baixa”

O Homem Que Copiava


3.0 out of 5.0 stars

Anotação em 2003: Um filme extremamente bem feito, com narrativa inteligente, bela surpresa no final. Os atores estão muito bem, o que é uma proeza no cinema brasileiro dos últimos tempos. O povo ao Sul de São Paulo tem mostrado que sabe fazer cinema. E esse Jorge Furtado, especialmente, demonstra que é muito, mas muito bom de serviço – desde o documentário Ilha das Flores, de 1989. É um dos melhores diretores brasileiros em atuação, sem dúvida alguma. Continue lendo “O Homem Que Copiava”

Elas São do Baralho

0.5 out of 5.0 stars

Anotação em 2000, com complemento em 2008: Bola preta, é claro. Mas foi fascinante ver um pedação desta pérola de trash, dirigido pelo Sílvio de Abreu e escrita por ele e pelo Rubens Ewald Filho, entre outros, seguramente por pura diversão, na época áurea da pornochanchada. Continue lendo “Elas São do Baralho”

Amores e Bossa Nova


[Rating:3]
Resenha na coluna O Melhor do DVD, no site estadao.com.br, em2000: Amores e Bossa Nova. Eis aí dois bons filmes que vale a pena ver e/ou rever. Têm um monte de traços em comum – e, claro, outro monte de dessemelhanças, de especificidades, gostosas de se comparar. São, antes de mais nada, dois filmes cariocas, feitos por diretores cariocas, os dois com um jeito leve, gostoso, carioca de ver a vida, o amor, o encontro e o desencontro. Continue lendo “Amores e Bossa Nova”

Ação entre Amigos


2.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1999: Esse menino Beto Brant tem talento. Seu Os Matadores é um belo filme. Este aqui também é bom; ele domina a narrativa, sabe contar bem uma história. No caso, é uma história bem mais simples e direta que a do filme anterior – embora ele use passado e presente mesclados, mas de uma forma muito simples, muito clara. Continue lendo “Ação entre Amigos”

Orfeu


0.5 out of 5.0 stars

Anotação em 1999: Não conseguimos ver tudo; vimos uma meia hora, 40 minutos, e já foi demais. É tudo fake demais. Orfeu, o sambista, do morro, trabalha num belo computador e usa celular Startac último modelo. Eurídice vem do Acre de avião. Mira, a namorada gostosa da qual Orfeu está cansado, saiu na capa da Playboy. O  barracão de Orfeu na favela é decorado como se estivesse seguindo a última edição da Casa & Jardim. Continue lendo “Orfeu”