Dia Zero / Zero Day

3.5 out of 5.0 stars

(Disponível na Netflix em 3/2025.)

Dia Zero, minissérie com todo jeito de superprodução hollywoodiana, tem sequências apocalípticas, ataques terroristas que paralisam todo o país, momentos de ação de tropas à la SWAT invadindo e quebrando o que tem à frente, muitas cenas no centro do poder – a Casa Branca, a sede da CIA, o Capitólio. Mas duvido que possa agradar aos fãs de filmes de ação como Invasão a Casa Branca, Invasão a Londres, Invasão ao Serviço Secreto, O Ataque, Independence Day.

É uma série sobre política. Sobre democracia – essa coisa que, como dizia Winston Churchill, é a pior forma de governo, exceto todas as outras que já foram tentadas. Essa coisa que vem sendo atacada, bombardeada, torpedeada cada vez mais, ao redor de todo o planeta, como mostram estudos, livros (Como Morrem as Democracias, O Ódio à Democracia, Crises da Democracia, O Povo contra a Democracia: Por que Nossa Liberdade Corre Perigo e Como Salvá-la) e, pior ainda, os fatos do dia-a-dia que lemos nos jornais, ouvimos na televisão e no rádio.

Não é, de forma alguma, uma série de ação, de bombas explodindo, de perseguições de carro. É uma obra séria, densa, pesada.

Apavorante – exatamente como a realidade do planeta neste ano da (des)graça de 2025 em que foi lançada.

Um país dividido ao meio, e a democracia ameaçada

Atual, contemporânea. Dia Zero é uma série absolutamente uptodate.

Letreiros no início de cada nova grande sequência explicam para o espectador o onde. A casa do protagonista da história, o ex-presidente da República George Mullen (o papel de Robert De Niro), por exemplo, fica em “Hudson, NY”, conforme nos informa um primeiro letreiro, na abertura do primeiro episódio.

Letreiros indicam o quando – o “Dia Zero” é o dia do gigantesco ataque terrorista, e depois vão aparecendo letreiros indicando “Dia Zero _+ 1”, “Dia Zero + 2”, e assim sucessivamente. Não há, em momento algum, uma referência ao ano em que se passa a ação – mas a ficção política criada por Eric Newman, Noah Oppenheim & Michael S. Schmidt e roteirizada pelos dois primeiros mostra o mundo atual, o de 2025, embora não precisamente, exatamente este ano. Poderia ser o de 2020, muito provavelmente também o de 2030.

São os Estados Unidos de hoje em dia, um país – como tantos outros do Ocidente – radicalmente dividido entre conservadores e progressistas, direita e esquerda, e absolutamente influenciado e dominado pela tecnologia da informação, pelas redes sociais. Nem o governo nem a sociedade civil como um todo conseguem controlar o que se diz nas redes – e as redes são tomadas por radicalismo, histeria, exageros, falsidades, mentiras.

Pessoa política, com a política nas veias, Mary concluiu que os criadores de Dia Zero quiseram dizer com esta série que o mundo precisa de líderes que se insurjam contra a ditadura dos meios digitais – que, em última análise, ameaçam a democracia. E quiseram também lembrar que até mesmo os líderes mais aferrados à democracia e à liberdade cometem erros, às vezes gritantes – como esse admirável George Mullen feito por Robert De Niro lá pelas tantas comete, permitindo a tortura de um suspeito.

Política à parte, a série vai muito fundo nas relações pessoais, afetivas, familiares dos personagens centrais. Sempre fico muito contente quando um filme e/ou série faz isso – trata tanto do macro, o grande quadro, a coisa geral, ampla, quanto do pessoal, intransferível, E a trama que envolve a vida pessoal dos principais personagens é tão fascinante quanto a história do imenso, fantástico, fulminante ataque terrorista que acontece no que passa a ser conhecido como o Dia Zero.

Um minuto sem internet, telefonia, computadores: o caos

O ataque terrorista não usa bomba: o armamento é um conjunto de vírus de computador, malwares.

De repente, todos os sistemas informáticos caem, são derrubados, ficam inativos. Os que controlam os bancos, o sistema financeiro. Os que organizam o tráfego aéreo, o tráfego de trens e metrôs, os faróis de trânsito. O acesso à internet, através de qualquer meio, de qualquer tipo de telefone ou sistema operacional.

O blecaute geral, total, dura apenas um minuto – mas os terroristas avisam que vai acontecer novamente.

Esse único minuto de blecaute total provoca a morte de 3.400 pessoas em todo o país, vítimas de acidentes dos mais diversos tipos.

(Fiz uma rápida consulta: os ataques terroristas do 11 de setembro de 2001 deixaram 2.977 mortos.)

Dia Zero usa o que chamo de narrativa-laço, aquele recurso de começar mostrando um evento de grande impacto para só então voltar atrás no tempo e contar como a história começou.

A primeira sequência mostra o personagem de Robert De Niro trancado no que obviamente é o escritório de sua casa, nervoso, tenso, aflito, tentando abrir um cofre, mas sem sucesso – aparentemente, ele se esqueceu da combinação. A luz vai e vem, e alguém lá fora bate sem parar na porta do escritório – bate e tenta forçar a fechadura. O homem idoso parece querer abrir o cofre antes que entrem no aposento, e fica cada vez mais nervoso.

Tudo isso com um excesso de close-ups, tomadas curtas, montagem acelerada.

A porta se abre – quem estava lá fora conseguiu forçar a entrada.

Corta, a tela fica toda negra, e surge o letreiro: “Três dias antes”.

Três dias antes, aquele homem estava sendo acordado em sua cama king size pelo despertador. Vemos o primeiro letreiro dos vários com os onde: “Hudson, NY”.

Uma sequência mostra os primeiros movimentos do homem que, veremos logo em seguida, é o ex-presidente da República George Mullen. Ele se levanta, vai ao banheiro, abre o pequeno armário diante da pia, toma alguns remédios. Em seguida, nada na bela piscina de sua esplêndida propriedade às margens do Rio Hudson.

Depois de nadar, corre por alguns quilômetros, numa paisagem exuberante, junto ao rio que dá o nome àquele município, situado ao Norte da cidade de Nova York – onde o Hudson deságua no mar após formar com o East River a ilha de Manhattan, o umbigo do mundo capitalista.

George Mullen é um homem idoso – Robert De Niro estava com 81 anos quando a série foi lançada, em fevereiro de 2025 –, mas de boa saúde física, que se exercita diariamente. É o que mostra a série, nestes seus primeiros minutos. Já a saúde mental…

Aos 8 minutos, uma sequência magnífica: o ato terrorista

Naquele mesmo dia em que o vemos em sua rotina matinal que inclui nadar e correr, Mullen recebe a visita de Anna Sindler (Hannah Gross, na foto acima), a jovem profissional encarregada de editar as memórias que ele ficou de escrever – e pelas quais até já recebeu dinheiro antecipado da editora.

No diálogo com Anna Sindler, o espectador fica sabendo de alguns fatos importantes sobre Mullen. Como ela diz, ele foi “o último presidente da era contemporânea capaz de consistentemente obter apoio bipartidário” – algo cada vez mais raro na política norte-americana, como se sabe, e o primeiro dos vários indicadores que o espectador terá de que Mullen foi um presidente com alta aprovação.

Apesar disso, ele decidiu, na última hora, não concorrer à reeleição – outra coisa raríssima na política norte-americana. Ao longo da série, através de informações que chegam pouco a pouco, o espectador ficará sabendo que, na reta da campanha eleitoral em que Mullen deveria ser candidato à reeleição, o filho dele, Nick (Jackson Eick), jovem, mal saindo da adolescência, morreu – de overdose, segundo o próprio pai, ou por suicídio, segundo a outra filha, Alex (Lizzy Caplan, na foto abaixo).

A escritora Anna Sindler-Hanna Gross aparece bem pouco tempo na tela, mas seu personagem tem grande importância na trama.

No carro que a conduz de volta da propriedade de Mullen em Hudson até Nova York, Anna liga para seu chefe na editora. A sequência, que rola quando estamos com apenas 8 minutos do primeiro episódio, é fundamental para a trama toda – e foi brilhantemente escrita, e maravilhosamente encenada. Senti isso enquanto víamos, mas, depois, ao rever, detidamente, enquanto escrevia aqui, fiquei ainda mais impressionado.

São muitos detalhes, rápidos, impossíveis de serem perfeitamente percebidos pelo espectador comum, normal, na primeira visão.

Tomada de Anna falando ao telefone com seu chefe, sentada no banco de trás do carro. Tomada em plano geral do carro na estrada, visto por trás; vemos um farol de trânsito na estrada – e a luz do farol apaga. Tomada dentro do carro, a câmara colocada atrás do motorista – nós vemos sua nuca e a parte de trás da cabeça no canto esquerdo da tela, e, bem no centro dela, um celular no Waze ou no Google Maps. Tomada em close-up de Anna ao celular. Nova tomada com o celular do motorista visível – o celular perde contato. Tomada em close-up de Anna – o celular dela perdeu o contato. O motorista comenta que aquela deve ser uma área morta, sem sinal. Close-up do celular de Anna, na mão dela – surge na tela o aviso “Isto vai acontecer de novo”. Uma buzina alta – uma tomada do carro sendo atirado longe e capotando várias vezes pelo choque com um trem de ferro, que o motorista, distraído tentando fazer o celular voltar a ter contato, não viu.

Uma tomada feita com a câmara em um drone, virada para baixo, um plongée total – o trem passa velozmente, o carro de Anna, com as rodas para cima, pega fogo.

Alguns dias depois, durante uma entrevista coletiva, George Mullen vai ter a certeza de que viu Anna Sindler no meio dos jornalistas.

Uma trama bem elaboprada, que fisga o espectador

Ufa! Me entusiasmei e relatei com detalhes demais essa sequência – mas acho que valeu a pena, porque ela é de fato muito importante, e belíssima. É a sequência que mostra o acidente com o carro em que estava Anna Sindler – e é a primeira que mostra exatamente o momento do atentado terrorista sem bombas, o atentado cometido por hackers, terroristas do computador

Bem. Depois desse relato tão detalhado, aperto a tecla de avanço rápido.

Diante daquele ataque monstruoso, a presidente dos United States of America, Evelyn Mitchell (o papel de Angela Bassett), decide criar uma comissão para investigar quem foram os terroristas – a Comissão Dia Zero, com amplos, gigantescos poderes, juntando gente do FBI, da CIA, da NSA, a agência nacional de segurança, do Ministério da Justiça, o escambau. E convida para presidir a comissão o ex-presidente da República que deixou o cargo com ampla aprovação, e com simpatia de gente dos dois partidos.

Alex, a filha (o papel de Lizzy Caplan, como já foi dito), diz que ele não deveria de forma alguma aceitar o convite.

A mulher dele, Sheila (o papel da grande Joan Allen, na foto abaixo), diz que ele deve aceitar, sim. Porque de fato a comissão teria poderes demais, e, em mãos erradas, poderia cometer todo tipo de ato ou procedimento antidemocrático, ditatorial.

George Mullen aceita assumir a presidência da supercomissão.

Ele começa a trabalhar tendo como braço direito o jovem Roger Carlson (o papel de Jesse Plemons), que, aparentemente, já havia trabalhado como seu secretário particular, de quem gosta quase como se fosse um filho.

O que virá a partir daí na trama central – as investigações da comissão, a procura pelos responsáveis pelo ataque terrorista – é muito bem elaborado, fisga o espectador, o deixa sempre ansioso para ver o que virá a seguir. Sei de pessoa que radicalizou na coisa de maratonar e viu os seis episódios de cerca de 50 minutos cada em um único dia. (Mary e eu vimos civilizadamente em três noites consecutivas, dois episódios por noite.)

Creio não ser necessário avançar no relato da trama central – mas gostaria de registrar que os primeiros suspeitos são os russos. E também apresentar alguns personagens importantes da trama básica, central.

* Richard Dreyer é o presidente da House of Representatives, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Ele não é apresentado ao espectador como uma figura simpática, um político muito interessado no bem estar da população – ao contrário, parece um desses tantos nossos congressistas que só pensam em seu interesse próprio. Dreyer indica Alex Mullen (sim, a filha do ex-presidente é uma deputada) para chefiar uma comissão da House que vai supervisionar as atividades da Comissão Dia Zero. A filha vai verificar se o pai está fazendo tudo direitinho.

Richard Dreyer é interpretado por Matthew Modine, na foto abaixo – e, diacho, eu não reconheci Matthew Modine. Sabia que conhecia aquele ator, mas não reconheci Matthew Modine, cacete. Bem… Faz 38 anos que eu o vi como o rapaz recrutado para ir lutar no Vietnã em Nascido para Matar/Full Metal Jacket, o filmaço de Stanley Kubrick de 1987.

* Monica Kidder (o papel de Gaby Hoffmann) é uma multimilionária da área de informática, dona de uma empresa poderosa do Vale do Silício, que responde a uma investigação federal antitruste. Usa seu poder e sua influência para falar mal de George Mullen e da Comissão Dia Zero.

* Evan Green é uma daquelas típicas celebridades destes dias de redes sociais. É um influencer, um comentarista político que tem milhões de seguidores – e se torna, mais ainda que Monica Kidder, um crítico feroz, implacável, tanto de Mullen quanto da comissão que ele preside.

Esse sujeito é muito parecido com os políticos e/ou influencers de extrema direita que, sob o pretexto de defender a “liberdade de opinião”, na verdade ataca qualquer tipo de regulamentação dentro do território selvagem das redes sociais, qualquer tipo de ação contra o radicalismo de direita, as mentiras, as fake News.

Ele é interpretado por Dan Stevens, o ator inglês que fez Matthew Crawley na série Downton Abbey – e, numa decisão maluca, decidiu cascar fora, obrigando os autores a matarem o personagem, então o marido de Lady Mary-Michelle Dockery, ainda na terceira temporada.

* Natan (Mark Ivanir) é uma figura bem misteriosa. É um informante de Mullen – conhecem-se desde sempre, confiam um no outro. Lá pelo meio da série, ele diz a Roger, o braço direito de Mullen, que não vai mais poder entrar em contato com o velho amigo, que os dois não podem se ver, se façar., que está tudo perigoso, tudo perdido. Não se diz abertamente, mas dá para inferir que ele foi ou é agente do Mossad, o serviço secreto israelense.

* Robert Lyndon (Clark Gregg) é outra figura misteriosa. De vez em quando surge cobrando que Roger faça alguma coisa desonesta para ele – caso o rapaz recuse, ele, Lyndon, vai revelar podres do passado de Roger. Não é dito muito explicitamente, mas esse Lyndon é um bilionário da área de finanças, com conexões com figuras políticas de grande importância.

A mulher chama a ex-amante para assessorar o marido

Insisto, repito: tão fascinante quanto a trama central – a caça aos terroristas, o emaranhado político, o papel da imprensa e dos influencers nas redes sociais – são as relações pessoais no entorno de George Mullen.

Sheila, a mulher dele, tem vida própria. Nos dias em que se passa a ação, ela está aguardando sua indicação para juíza de uma corte de apelações. Vamos vendo, pouco a pouco, que Sheila e o marido se respeitam, se admiram, se amam, vivem na mesma casa – mas há uma distância entre eles. Cada um tem seu quarto; nunca fazem qualquer tipo de carinho físico.

No terceiro episódio, Sheila chama para uma conversa a mulher que havia sido chefe de gabinete de Mullen na Presidência, Valerie Whitesell (o papel de Connie Britton, na foto abaixo). Pede a ela que volte a ser o braço direito de Mullen na chefia da Comissão Dia Zero – Roger, ela diz, é uma ótima pessoa, e pode perfeitamente continuar no time, mas o marido precisa da pessoa mais eficiente que pode haver.

A sequência da conversa das duas é fascinante. Não é dito com todas as letras – mas o espectador fica sabendo que Valerie havia sido amante de Mullen, nos tempos em que ele ocupou a Presidência. Mais ainda: Valerie tinha uma filha dele.

No meio da conversa, Sheila pergunta como vai a garota – “Ela está com 12 anos, não é?”

Fantástico! Sensacional.

Aí se entende por que o casal George e Sheila mantém aquela distância.

E veremos que Alex, a filha, não consegue esconder o ódio que sente pela mulher que estragou o casamento dos pais. Demonstra profunda irritação ao saber que a ex-amante do pai voltou a trabalhar com ele, como a executiva dele, sua chefe de gabinete – sem saber que foi a própria mãe que a chamou.

Alex é uma personagem bem complexa. É amante de Roger – embora não concorde com muitas das atitudes e opções dele na vida, inclusive ter batalhado para que Mullen aceitasse a presidência da Comissão Dia Zero. E é uma pessoa de confiança de Richard Dreyer, o presidente da House of Representatives que não parece uma boa figura.

E, além de tudo isso, ainda tem toda a questão da sanidade mental de Mullen. É uma subtrama importante, interessante, bem trabalhada, bem tratada. Era necessário fazer o registro – mas não vou relatar mais sobre ela. Até porque o texto já está grande.

Apenas 52% de aprovação no Rotten Tomatoes

Apesar do belo elenco, encabeçado por esse monstro-sagrado que é Robert De Niro, apesar de todas as qualidades, parece que Zero Day não obteve grande sucesso. No site agregador de opiniões Rotten Tomatoes, a série estava, no início de março de 2025, com 52% de aprovação tanto no Tomatometer quanto no Popcornmeter. (O primeiro mostra a média de aprovação entre os críticos de cinema; o segundo, a dos seres humanos.)

A sinopse do Rotten Tomatoes é a mesma do IMDb, o que indica que deve ter sido feita pela equipe de divulgação da série: “Dia Zero faz a pergunta que está na mente de todos – como encontrar a verdade em um mundo em crise, aparentemente sendo dilacerado por forças fora de nosso controle? E em uma era repleta de teorias da conspiração e subterfúgios, quantas dessas forças são produtos das nossas próprias ações, talvez até de nossa própria imaginação?”

Interessante: no IMDb, a série estava com nota 7 em 10, média das avaliações de 28 mil leitores do site enciclopédico. (Na foto, Angela Bassett como a presidente Evelyn Mitchell,)

No The Guardian de Londres, Lucy Mangan escreveu que a série trata de “um bom homem lutando para fazer a coisa certa em um mundo que oferece corrupção na pior das hipóteses e apenas transigência na melhor”.

The Hollywood Reporter fez uma crítica dura da série, que definiu como “a seção de opinião do New York Times trazida à vida em seu centrismo ligeiramente inclinado para a esquerda”.

Vixe!

Eu achei que que a diretora Lesli Linka Glatter – que, entre muitos outros feitos, realizou 25 dos 96 episódios da ótima série Homeland – abusa  dos close-ups… Mas não conseguiria achar outro defeito nesta beleza de trabalho.

Anotação em março de 2025

Dia Zero/Zero Day

De Eric Newman, Noah Oppenheim & Michael S. Schmidt, criadores, EUA, 2025

Direção Lesli Linka Glatter

Com Robert De Niro (George Mullen),

Jesse Plemons (Roger Carlson, secretário particular de George Mullen), Lizzy Caplan (deputada Alexandra Mullen, filha de George Mullen), Joan Allen (Sheila Mullen, a mulher de George Mullen), Connie Britton (Valerie Whitesell, chefe de gabinete de George Mullen), Matthew Modine (Richard Dreyer, o presidente da Câmara dos Deputados), Angela Bassett (Evelyn Mitchell, presidente da República), Bill Camp (Lasch, diretor da CIA), Dan Stevens (Evan Green, a celebridade da TV), McKinley Belcher III (Carl Otieno, promotor que assessora George Mullen na Comissão), Mozhan Navabi (Melissa Kornblau, a assessora de imprensa), Hannah Gross (Anna Sindler, a jovem escritora), Jay Klaitz (Tim Pennington), Cuyle Carvin (agente Tom McCarthy), TJ Lee (Doris), Johnath Davis (ajudante da Casa Branca), Eden Lee (Angela Kim), Mike McGowan (comandante de operações de campo), Alexis Cash        (Allison, auxiliar de George Mullen), Gaby Hoffmann (Monica Kidder, a empresária milionária), Mark Ivanir (Natan, o informante de George Mullen), Jackson Eick (Nick Mullen, o filho de George Mullen)

Roteiro Noah Oppenheim & Eric Newman; e Eli Attie, Dee Johnson, Roberto Patino (um episódio cada)

História de Eric Newman, Noah Oppenheim & Michael S. Schmidt

Fotografia John Conroy

Música Jeff Russo

Montagem Ben Lester, Hugo Diaz, Jon Otazua    

Casting Rachel Tenner  

Desenho de produção Anastasia White

Figurinos Kasia Walicka Maimone   

Produção Tim King, Grand Electric, Netflix, Panoramic Media Co, Prologue Entertainment.

Cor, cerca de 300 min (5h)

***1/2

Um comentário para “Dia Zero / Zero Day”

Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *