(Disponível na Franciellen Taynara do YouTube em 11/2024.)
Treze anos depois que o agente de seguros Walter Neff-Fred MacMurray encontrou a belíssima Phyllis Dietrichson-Barbara Stanwyck, e sua vida mudou inteiramente, o investigador de seguros Oliver Branwell-Jack Hawkins reencontrou a belíssima Sarah Moreton-Arlene Dahl, e sua vida mudou inteiramente.
Tanto Walter Neff quanto Oliver Branwell, até então homens corretos, honestos, passaram a conviver com fraude, violência, crime.
As duas histórias são de autoria de famosos escritores de romances policiais, respectivamente James M. Cain e Winston Graham. Não há nenhum tipo de plágio, aí, não – mas, diacho, achei delicioso esse detalhe de o sujeito que trabalha com seguros encontrar uma bela mulher e ter sua vida revirada pelo avesso estar presente tanto no noir americano Pacto de Sangue/Double Indemnity (1944) quanto neste noir britânico A Fortuna é Mulher/Fortune is a Woman (1957).
O diretor inglês Sidney Gilliat, também produtor e autor do roteiro, juntamente com Frank Launder, abre seu filme com uma bela sequência –
um terrível pesadelo. Vemos um metrônomo, a imagem se dissolve em um limpador de para-brisa e a câmara está em um carro que avança numa noite chuvosa, rumo a uma daquelas mansões isoladas do campo inglês. A trilha sonora – de William Alwyn, executada pela Royal Philharmonic Orchestra, regida por Muir Mathieson – é daquelas fantasmagóricas. Close-up de uma grande porta dupla que se abre. A câmara avança para a frente e mostra um quadro antigo numa moldura trabalhadíssima, uma paisagem, a visão de uma mansão do campo inglês. Zoom em direção ao quadro, à porta da mansão, o close-up de uma mão direita repousada no encosto de uma poltrona.
Corta, e o homem que estava tendo o pesadelo acorda assustado.
Close-up do rosto de Jack Hawkins – começam os créditos iniciais: “Jack Hawkins Arlene Dahl in
SHE PLAYED WITH FIRE”.
Epa! Como assim? O título original do filme não era Fortune is a Woman?
Leva um tempinho até o homem se sentar na cama, levantar, lavar o rosto, acender o primeiro dos muitos cigarros do dia – o tempo suficiente para irem rolando os créditos. E neles está lá: “From the novel Fortune is a Woman by Winston Graham”.
Falo sobre os diferentes títulos do filme mais adiante.
Um quadro assinado por pintor famoso é queimado, destruído
Assim que terminam os créditos, nosso protagonista, Oliver Branwell, abre as cortinas da janela de seu quarto, e começa a narrar sua história, com a voz em off de Jack Hawkins.
– “A mansão Lowis. Jamais esquecerei o dia em que ouvi falar daquela casa pela primeira vez. Foi na manhã da véspera de Natal, meu segundo Natal no mundo dos seguros.”
Corta, e estamos no escritório da empresa de seguros Abercrombie & Son. O sr. Abercrombie Pai (Malcolm Keen) chama Oliver, e diz que seu filho, Michael (Geoffrey Keen), está esperando por ele na Lloyds: – “Parece que surgiu alguma coisa.”
Oliver responde ao patrão com uma piadinha: – “Achei que na véspera do Natal tudo parasse ao meio-dia.”
Abercrombie Pai: – “Provavelmente algum arrombador não estava ciente da data”.
Na sequência seguinte, na Lloyds de Londres, a voz em off do narrador Oliver diz um texto que me deixou encantado com o filme antes que ele chegasse aos cinco dos seus 95 minutos de duração:
– “Sempre que eu ia à Lloyds, o maior mercado de seguros do mundo, eu me sentia como um garoto em uma escola muito antiga, tentando aprender aquilo tudo muito, muito tarde. Às vezes o lugar parecia o templo de uma estranha religião, como se um padre estivesse chamando os fiéis para a oração.”
Michael Abercrombie, o patrão filho, explica para Oliver que é um trabalho de rotina. Ele precisaria ir à Mansão Lowis, em Slaydon, Sussex, onde tinha havido um incêndio, aparentemente pequeno. O proprietário, Tracey Moreton, tinha seguro. Oliver teria que checar o local, verificar os danos, fazer uma avaliação do que deveria ser pago.
– “Eu vi a Mansão Lowis pela primeira vez pouco antes das cinco horas”, narra a voz em off de Oliver, enquanto o vemos chegar à mesma mansão que já havíamos visto bem na abertura da narrativa. A trilha sonora executada pela Royal Philarmonic sobe alguns decibéis. Tracey Moreton (o papel de Dennis Price, ao centro na foto abaixo) recebe Oliver diante da porta principal da mansão.
– “Minha esposa e eu estávamos montando a decoração de Natal”, diz ele para o homem de seguros, enquanto entram na mansão, “e como estava infernalmente frio na galeria de quadros, liguei outro fogo elétrico. (…) Eu devo ter ido para a cama e esquecido de desligar a coisa. E então alguém deve ter aberto a janela, e o vento soprou tudo…”
Quando chegam perto do lugar onde tinha havido o fogo, Tracey apresenta a Oliver seu primo e vizinho, Clive Fisher (Ian Hunter), e um tal Egbert, que iria se encarregar de consertar os danos aos móveis e quadros.
O dono da mansão diz que, sim, poderia ter sido muito pior. Mas sua grande perda havia sido o Bonington. – “O quê?”, pergunta Oliver. E Tracey, apanhando o que restava de um grande quadro, apenas a trabalhadíssima moldura, explica: – “Isso foi encomendado pelo meu bisavô. É uma paisagem, que inclui esta casa. Foi pintado em 1822.”
Pouca coisa queimada, a rigor. Mas um quadro de 1822, um Bonnington, ficara inteiramente destruído. Tracey diz “Bonington” como se estivesse dizendo Rembrandt, Van Gogh, Renoir.
Richard Parkers Bonington (1802–1828), aprendo agora, “nascido de pais ingleses, passou boa parte de sua curta vida na França. Foi um dos mais importantes artistas do início do século XIX, vital para a compreensão da arte francesa e britânica do período romântico”, informa o site da National Gallery de Londres. “Seus trabalhos incluem pinturas históricas e temáticas, além de paisagens, obras e esboços altamente acabados, todos imbuídos de um brilho e segurança de toque muito admirados durante e após sua vida.”
O investigador e a mulher do ricaço se conheciam muito bem
Pinturas valiosíssimas são um tema fundamental da trama do filme. Mais fundamental ainda do que elas, no entanto, é Sarah, a mulher de Tracey Moreton, o papel de Arlene Dahl.
Depois de examinar cuidadosamente o local em que tinha havido o incêndio, e de ter um rápido diálogo com a mãe de Tracey (o papel de Violet Farebrother), uma mulher um tanto estranha, Oliver se preparava para ir embora, mas o dono da casa oferece a ele uma bebida, antes de enfrentar a estrada de volta a Londres.
(Coisas de filme de 1957, ou cuja ação se passava naquela época tão distante. Naqueles tempos de antigamente, as pessoas todas fumavam. E tomavam um uísque antes de pegar a estrada. “Make it one for my baby and one more for the road”, pede Frank Sinatra ao garçom, na bela canção,)
Na sala em que Oliver vai tomar uma dose, está a dona da casa. Tracey faz a apresentação – e fica absolutamente óbvio, pela expressão nos rostos do visitante e da dona da casa, que os dois se conheciam. E se conheciam muito bem, inclusive no sentido bíblico do termo.
O espectador percebe isso perfeitamente – mas, pelo jeito, Tracey, o marido, não nota. Convida o homem do seguro para ficar e jantar com a família. E logo acaba dando uma dica importante: comenta que sua mulher vai a Londres várias vezes por semana, porque é figurinista da loja de roupas tal e tal.
Alguns dias depois, não dá outra: Oliver vai à loja tal e tal para se encontrar novamente com Sarah. O espectador rapidamente fica sabendo que haviam se conhecido uns cinco anos antes em Hong Kong, onde ela passara algum tempo antes de ir para a Inglaterra, conhecer Tracey e casar-se com ele, e onde Oliver tinha ido após o final da guerra da Coréia. E, obviamente, tinham tido um caso.
Tudo leva o espectador a achar que a bela ruiva é a culpada
Vão surgir na trama indícios cada vez mais claros de fraudes envolvendo obras de arte valiosas – e mais um incêndio na Mansão Lowis, obviamente provocado, em uma noite em que Sarah está fora – e no qual Tracey morre. Após algum tempo, Sarah recebe uma belíssima fortuna da companhia seguradora.
Duvido que haja um espectador que veja o filme e não suspeite – como eu suspeitei – da belíssima Sarah,.
Ora bolas, é uma longa, sólida tradição dos filmes noir: as mulheres belíssimas, quase sempre louras, são fatales. Phyllis Dietrichson-Barbara Stanwyck, a loura de Pacto de Sangue, queria a morte do marido e a indenização dupla do título original, Double Indemnity. Cora Smith-Lana Turner, a loura belíssima de O Destino Bate à Porta/The Postman Always Rings Twice (1946), outro filme baseado em livro de James M. Cain, queria o marido morto e o dinheiro vivo. Idem ibidem Matty Walker-Kathleen Turner, a loura mais que belíssima de Corpos Ardentes/Body Heat (1981).
De repente me lembrei do estribilho da canção de Sérgio Godinho: “Sempre foi assim, / dizem, / sempre foi assim, / sempre foi assim…”
Se o agente de seguros Walter Neff-Fred MacMurray, o andarilho sem destino Frank Chambers-John Garfield, o advogado Ned Racine-William Hurt, todos eles eram os patos, os suckers, que caíam nas teias da femme fatale, por que não teria o exato mesmo destino o investigador de seguros Oliver Branwell-Jack Hawkins?
Ora bolas (2): nos cartazes de Fortune is a Woman, a tagline, a frase promocional, escolhida pelo marketing da produtora, era “Were her lips an invitation to love… or murder?” Os lábios dela eram um convite ao amor… ou assassinato?
Ahnn… Há um erro factual na frase acima. Essa frase aí não está nos cartazes de Fortune is a Woman, e sim nos de She Played With Fire. Claro, é o mesmo filme – mas o que no Reino Unido foi Fortune is a Woman, exatamente o título do romance policial de Winston Graham, nos Estados Unidos foi lançado como She Played With Fire.
Ela brincava com fogo!
Ora bolas (3): se os exibidores do filme no maior mercado consumidor do mundo escolheram o título que significa Ela brincava com fogo, então, diacho, não há dúvida alguma: Sarah, a ruiva linda, é a Femme fatale!
Só que…
O diretor não ficou muito satisfeito com o filme
O IMDb informa, na página de Trivia sobre o filme, que o diretor e roteirista Sidney Gilliat e seu parceiro Frank Launder haviam pedido para comprar os direitos de filmagem do romance de Winston Graham alguns anos antes da época em que o filme finalmente foi realizado – mas depois de algum tempo desistiram, “por causa de problemas com a história”. O IMDb faz essa afirmação mas não diz quais são os problemas que os roteiristas encontraram na história.
Fortune is a Woman, o livro, é de 1952. O filme foi rodado em 1956 e lançado em 1957. Ainda segundo o IMDb, Gilliat e Launder foram convencidos a retomar o projeto após um acordo com a Columbia Pictures, “mas nunca ficaram muito satisfeitos com o resultado”. “Gilliat não gostava do título original, Fortune is a Woman, mas achava que o título americano, She Played with Fire, era pior.”
Eu não acho que Fortune is a Woman seja um título ruim, de forma alguma – ainda mais que fortune significa tanto fortuna quanto sorte, destino.
Os franceses deram ao filme o título de Le Manoir du Mystère, a mansão do mistério, o que não me parece um título ruim, de forma alguma. Mas, na minha opinião, o título escolhido pelos exibidores portugueses é o melhor deles. É fiel ao título original do romance, e no entanto até mais aberto, mais sedutor do que ele: A Mulher e a Fortuna.
Por falar em portugueses, é bom lembrar que o estribilho inteiro daquela canção de Sérgio Godinho é assim: “Sempre foi assim, / dizem, / sempre foi assim, / sempre foi assim / mas está a ser dif’rente”.
Cinco livros do autor viraram filmes, inclusive Marnie
Winston Graham (1908-2003), inglês de Manchester, foi um autor extremamente prolífico. Escreveu de tudo: romances históricos (uma dúzia, passados na Cornualha), romances de época, contos, peças, não-ficção, autobiografia e histórias policiais. É dele o romance Marnie, de 1961, filmado em 1964 por Alfred Hitchcock com Tippi Hedren e Sean Connery – na minha opinião, um dos melhores filmes do mestre. Outro dos cinco filmes baseados em suas obras é Carnival of Crime, no Brasil – onde foi filmado – Sócio de Alcova (1962), uma co-produção Brasil-Espanha-Argentina-EUA dirigida por George Cahan com um elenco internacional que incluía Jean-Pierre Aumont, Tônia Carrero, Norma Bengell, Norma Blum e Jardel Filho.
Jack Hawkins… Imagino que pouquíssimos cinéfilos de carteirinha com menos de, digamos, 40 anos se lembrem bem quem foi Jack Hawkins. Mas, para a minha geração, ele será sempre lembrado como o major Warden de A Ponte do Rio Kwai, o épico 7 Oscars que o mestre David Lean lançou em 1957, o mesmo ano deste A Mulher é a Fortuna aqui, e como Quintus Arrius, o nobre romano que o príncipe judeu condenado às galeras Ben-Hur salva em um naufrágio, e por isso torna-se um respeitável cidadão na capital do império, no épico 11 Oscars de outro mestre, William Wyler, de 1959.
Não tem, de forma alguma, um físico de galã de Hollywood esse senhor nascido em Londres em 1910 e morto em Londres em 1973. O rosto é duro, e, em 1956, ano das filmagens deste A Fortuna é Mulher, aos 46 anos de idade, parecia o que hoje são os sexagenários. É um tipo um tanto grandalhão, para todos os lados – 1 metro e 82, e um corpo assim de militar patolão.
As audiências britânicas, no entanto, aparentemente não tinham o mesmo padrão estético das americanas. Em 1954, Jack Hawkins foi eleito Estrela Número 1 em um concurso de British Box Office. E seu personagem neste filme aqui, além de ter tido um caso com a Sarah interpretada por Arlene Dahl que tinha 15 anos menos que ele, deixa doidinha uma outra mulher, uma tal Vere Litchen (o papel de Greta Gynt).
Vere Litchen é uma personagem secundária, mas tem grande importância na trama. É na casa dela que Oliver Branwell vê um quadro que retrata a Mansão Lowis – o que acende nele a suspeita de que estava havendo ali uma fraude com obras de arte. Em uma hora lá, essa Vere Litchen diz para Oliver Branwell-Jack Hawkins: – “Me diga. Todos os investigadores de seguro são como você? Grandes, cabelo bonito, olhos castanhos profundos…”
Arlene Dahl (1925-2021), descendente de norueguesesm nasceu em Minneapolis, Minnesota, aquela terra fria junto dos Grandes Lagos e do Canadá. Sua filmografia como atriz, iniciada em 1947, quando ela estava com 22 aninhos, chegou a ter 47 títulos, entre os quais muitas séries de TV. Segundo ela mesma definiu, seus anos em Hollywood foram apenas um ínterim – um período de sua vida longa e cheia de outras coisas além de atuar diante de câmaras e aparecer nas telas dos cinemas ao redor do mundo. Em 1959, dois anos, portanto, depois do lançamento deste A Fortuna é Mulher, e 12 anos depois de sua estréia, abandonou o cinema, e virou uma colunista sobre beleza e eventualmente escritora. Mais tarde, tornou-se figurista e fundou a Arlene Dahl Enterprises, especializada em marketing de lingerie e cosméticos.
Entre uma profissão e outra, achou tempo para se casar, assim de papel passado, seis vezes. Entre os seis sortudos estavam os atores Lex Barker e Fernando Lamas.
Que figura!
“Honesto filme noir à inglesa”, diz Jean Tulard
Leonard Maltin deu ao filme 2 estrelas em 4 e dedicou a ele uma única frase, em que faz uma afirmação sobre a personagem de Arlene Dahl que não é verdadeira. Aparentemente, nem Pauline Kael nem Roger Ebert comentaram sobre o filme em seus guias.
O Guide des Films de Jean Tulard faz um registro bem pequeno também – mas sem erros – sobre Le Manoir du Mystère: “Um agente de seguros, investigando sobre um incêndio, descobre um morto. Seus problemas começam. Honesto filme noir à inglesa, estilo Gilliat-Launder.”
Ah, mas sem dúvida é um noir à inglesa, e é estilo Gilliat-Launder. É verdade que os problemas do protagonista, esse simpático Oliver Branwell, não propriamente começam quando ele descobre um morto – eles já haviam começado antes, quando ele reencontra a ruiva linda. Mas tudo bem.
Gostei bastante de ver o filme. É bem verdade que a trama se enrosca bastante no final, para que, no frigir dos ovos, o que sempre foi assim aconteça de ser diferente. Mas é um filme bom de se ver.
Anotação em 12/2024
A Fortuna é Mulher/Fortune is a Woman
De Sidney Gilliat, Reino Unido-EUA, 1957
Com Jack Hawkins (Oliver Branwell),
Arlene Dahl (Sarah Moreton),
e Dennis Price (Tracey Moreton, o marido de Sarah), Violet Farebrother (Mrs. Moreton, a mãe de Tracey), Ian Hunter (Clive Fisher, primo e vizinho de Tracey), Malcolm Keen (Abercrombie Pai), Geoffrey Keen (Michael Abercrombie), Patrick Holt (Fred Connor, investigador de seguros), John Robinson (Berkeley Reckitt), Michael Goodliffe (sargento Barnes, da Scotland Yard), Martin Lane (detetive Watson), Bernard Miles (Mr. Jerome), Christopher Lee (Charles Highbury, o cantor), Greta Gynt (Vere Litchen, a senhora muito dada), John Phillips (Willis Croft, o noivo de Vere), Patricia Marmont (Ambrosine, a jovem dos quadros)
Roteiro Sidney Gilliat & Frank Launder
Baseado no romance de Winston Graham
Adaptação Val Valentine
Fotografia Gerald Gibbs
Música William Alwyn
Montagem Geoffrey Foot
Casting Paul Sheridan
Direção de arte Wilfred Shingleton
Produção Sidney Gilliat, Frank Launders, John Harvel Productionsm, Columbia Picvtures.
P&B, 95 min (1h35)
***
Título nos EUA: “She Played With Fire”. Na França: ‘Le Manoir du Mystère”. Em Portugal: “A Mulher e a Fortuna”.
Ainda não vi o filme mas tenciono ver. Tenho uma certa obsessão por Arlene Dahl apesar de a achar snob e não muito boa atriz. Atenção, ela é ruiva. A preto e branco parece loira mas é ruiva. Uma das rainhas do technicolor
Tem razão, Miguel. Obrigado pelo alerta. Já consertei.